SÉRIE DE ESTUDOS SOBRE A EPÍSTOLA DO APÓSTOLO PAULO AOS COLOSSENSES
VI Estudo – O Senhorio de Cristo na vida ministerial do apóstolo Paulo – 1ª Parte – Cl 1.24-28
INTRODUÇÃO
Depois de discorrer a respeito da posição do Senhor Jesus Cristo sobre todo o universo e a Igreja, o apóstolo fala do senhorio de Cristo sobre o seu próprio ministério.
ANALISEMOS O MINISTÉRIO DE PAULO - Neste estudo, podemos ver a soberania e o senhorio de Cristo sobre a nossa própria vida e ministério.
1. Um ministério de alegre sofrimento (v. 24): Paulo achava-se preso. Nesta oportunidade, a prisão era domiciliar. Contudo, prisão é sempre prisão. Ali, em Roma, impossibilitado de locomover-se para outros lugares, ele declara: “Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós”.
1.1. Paulo estava sofrendo em lugar dos colossenses, não de forma expiatória como o sofrimento de Cristo, mas, de forma intercessora, penetrando o território do inimigo com o conhecimento da verdade e a intimidade e o discernimento do Espírito.
1.2. “Sofrimento é, portanto, a forma que o amor assume quando entra na luta contra o mal, para derrotá-lo”.
1.3. Em seguida, Paulo diz que esses sofrimentos “preenchem o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do Seu Corpo, que é a Igreja”. Essa expressão fala dos sofrimentos pelos quais passou Paulo, por seguir a Cristo. Não é expiatório, como vimos anteriormente, mas, passa pelas aflições produzidas pelas perseguições, pelas fadigas, pelas lutas de oração (intercessão) em favor do Corpo, que é a Igreja.
1.4. Existe um tipo de sofrimento que vem em decorrência do pecado. Mas, há um outro que vence o mal no próximo: são as aflições de Cristo (Rm 5.3-5; I Co 6.4-7,9,10; II Co 4.16-18; 11.23-28; Gl 6.17; Fp 2.17; I Pe 2.19-21).
2. Quais os três tipos de sofrimentos suportados por seguir a Cristo? Os três tipos de sofrimentos suportados por Paulo, em decorrência de servir a Cristo:
2.1. Aflições provocadas por inimigos de Cristo: perseguição dentro e fora da prisão; cadeias; restrição de ações; má alimentação; desconforto de toda espécie.
2.2. O cansaço físico extenuante, provocado pelos longos deslocamentos, muitas vezes a pé; de noites inteiras a ensinar e pregar.
2.3. As lutas em oração em favor do Corpo de Cristo. Lutas travadas no reino espiritual (Ef 6.10-13,18). As lutas espirituais nos deixam mais extenuados que as físicas (Rm 15.30; Cl 2.1).
3. Um ministério de serviço (diakonia) (vs. 25-27):
3.1. Paulo, como o seu Senhor, considerava-se um servo (Mc 10.45).
3.2. As exigências impostas ao servo são fidelidade e prudência (Lc 12.42; I Co 4.2).
3.3. No v. 25, encontramos a palavra dispensação, que fala da pessoa encarregada de administrar os bens do seu senhor. Paulo sentia profundamente a responsabilidade da dispensação que Deus lhe dera em favor dos colossenses. O despenseiro é o mordomo de Deus, que administra os bens do Reino a ele confiados (I Co 4.1; 9.17; I Pe 4.10).
3.4. Quais as atribuições de um despenseiro? Atribuições do despenseiro: administrar os bens do seu Senhor (no caso, a Palavra Viva) e suprir as necessidades dos conservos.
4. Um ministério pastoral: Quais as atribuições do ministério pastoral?
(v. 28):
4.1. Anunciar o senhorio de Cristo, o Salvador (II Co 4.5). Toda a glória é do Senhor, e não nossa.
4.2. Admoestar, advertir, e exortar aqueles que andam desordenadamente no Caminho (At 20.31; Rm 15.14; I Co 4.14; Cl 3.16; I Ts 5.12,14; II Ts 3.15; II Tm 4.2b).
4.3. Anunciar as Boas Novas, evangelizar, falar do plano de salvação (Mt 28.19,20; At 20.27; I Tm 4.13; II Tm 4.2a).
2ª Feira – Rm 5.1-11 5ª Feira – Lc 12.35-48
3ª Feira – I Co 4.1-5 6ª Feira – II Tm 4.1-5
4ª Feira – II Co 1.3-11 Sábado – Cl 1.29-2.5
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