Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses
X Estudo: Conseqüências de Andar em Cristo, o Senhor – 1ª parte Cl 2.16-23
Introdução: Amados irmãos, toda escolha gera uma conseqüência, quer seja no mundo material ou espiritual. Quando escolhemos ouvir Jesus e acolher a sua Palavra em nós implantada, as conseqüências são primordialmente: liberdade, segurança e maturidade espiritual. No estudo anterior Paulo faz uma severa exortação aos cristãos de Colossos, por darem ouvidos aos falsos mestres da época, que fatalmente os levariam à conseqüências desastrosas. Neste estudo veremos a bênção de gozar da liberdade em Cristo.
O Cristão não vive debaixo da Lei Cerimonial – vv.16-19
V.16 – “Ninguém, pois vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados,”
- Todas as exigências da Velha Aliança relativas aos alimentos e dias sagrados não passavam de sombras das novas condições na era da igreja, ou seja, apontavam para a realidade que todo cristão goza no Corpo de Cristo. A Lei apontava para Cristo e serviu de aio ou tutor, que guiou aqueles, que lhes estavam sujeitos, até tomarem posse de sua herança – Gl 3.23-25
- V.17 – “porque tudo isto tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o Corpo é de Cristo.” - A graça representa filiação completa, contrastada com a situação de dependência dos filhos menores e tutelados. No tempo da graça que vivemos hoje, através de Cristo, estamos libertos de toda observância levítica (da Lei) – Gl 4.1-11; 5.1-12
- Vv. 18,19 – “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo,suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.” – Aqueles árbitros (juízes) eram mestres gnósticos(seguidores do gnosticismo, ramo filosófico religioso que pregava a salvação pelo conhecimento), que não reconheciam a autoridade e superioridade de Cristo, dando a si mesmos uma superioridade própria. Mostravam-se exteriormente muito “humildes”, por meio de longos jejuns, disciplina rigorosa do corpo. Eles desqualificavam todos que não se submetiam às suas práticas religiosas – I Tm 1.3-7
- Esses líderes da falsa religião também adoravam aos anjos, atribuindo-lhes a posição de mediadores e ainda se orgulhavam de suas visões sobrenaturais. Vemos hoje aqueles que atribuem a Maria e aos “santos” a posição de mediadores – I Tm 2.5
- Do cabeça, Cristo, a igreja recebe o suprimento completo para alcançar a sua maturidade. Esse suprimento passa para o Corpo através das juntas e ligamentos, que são os ministros e servos de Deus, que edificam seus irmãos na doutrina e na sabedoria recebidas do Senhor – Ef 4.12,16;
- Em conseqüência de se manter firme em Cristo, “retendo a cabeça”, a igreja se desenvolve com o crescimento que só pode vir de Deus. I Co 3.6,7; Ef 4 15.
O Cristão não está sujeito à ordenanças humanas – vv.20-23
- Nos vv. 16-19, Paulo se opõe ao tipo de piedade dos colossenses, pois esta nega o senhorio de Cristo.
- Nos vv, 20-23, Paulo apela aos irmãos daquela igreja para largarem suas práticas religiosas inúteis, pois não correspondem à Nova Vida, assinalada pelo batismo.
- O cristão foi totalmente cortado da sujeição aos elementos ou poderes espirituais que anteriormente controlavam sua vida. Para muitos as práticas ascéticas (de autoflagelação), como prolongados jejuns ou a abstinência de determinados alimentos ou ainda o rigor com vestimentas os elevará a um status espiritual superior, mas isso em nada impressiona nosso Deus, que não vê exterioridades, ele vê o coração do homem. Essas práticas não têm em si mesmo nenhum valor para a santificação – Mt 15.7-20; I Tm 4.1-5; Gl 2.19; Is 29.13-15; Tt 1.10-16.
Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Gl 1; Ter. Gl 2; Qua.Gl 3;
Qui. Gl 4; Sex. Gl5; Sáb. Gl 6; Cl 3.1-4.
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