sábado, 30 de julho de 2011

Artigo/Pr. Ron Riffe/LIVRE ARBÍTRIO

Livre Arbítrio

Algumas considerações sobre um assunto que é um campo de batalha teológico há vários séculos. 

Agora que estou ficando mais velho freqüentemente vejo meu pai, que já faleceu há muito tempo, no espelho ao me barbear, e também algumas vezes quando faço uma pausa para refletir sobre minhas atitudes e ações, a "imagem" de meus pais é claramente discernível. Embora eu aprecie parte do DNA que eles transmitiram para mim, minha mulher pode confirmar que eu seria uma pessoa mais agradável se algumas dessas características genéticas estivessem ausentes! Mas independente do quanto eu tente me renovar, acho virtualmente impossível fazer alterações significativas em minha personalidade, e é somente por meio da vigilância constante que consigo suprimir algumas de minhas deficiências mais evidentes.

Portanto, minha pergunta é esta: Naqueles casos em que tentei mudar para melhor, foi minha vontade realmente livre no esforço? Embora ninguém tenha torcido meu braço para me forçar, foi a motivação totalmente interna e sem qualquer coerção? Ou tenho de admitir que as críticas e comentários negativos recebidos interferiram em minha zona de conforto, de modo que meu motivo para corrigir o problema foi egoísta? Em outras palavras, não fui virtualmente pressionado a fazer um esforço para me tornar mais aceitável aos outros?

Se vivêssemos em total isolamento, nossa vontade seria livre para fazer aquilo que vem naturalmente. O egoísmo e outras predisposições genéticas poderiam ser alegremente ignoradas porque a única pessoa que teríamos de agradar é a de número 1! Mas como o monasticismo é contrário à natureza humana, nós nos agrupamos em sociedade e as centelhas aparecem à medida que nossos egos entram em conflito! Os elementos internos que literalmente constituem quem somos e operam além do nosso controle movem-nos em padrões previsíveis tão involuntários quanto a respiração. Assim, a capacidade de alguém exercer sua vontade é claramente limitada e gera uma questão legítima sobre se a definição de "livre" pode tolerar limitações.

"De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." [Filipenses 2:12-13].

Por que precisaria minha vontade — minha "força" — ser ignorada e resistida? Porque sou um pecador por natureza e esse princípio foi confirmado pelo rei Davi quando declarou:

"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." [Salmos 51:5].

Meu amigo, não sou um pecador por que peco. O fato é que peco porque sou um pecador! Nasci pecador e enquanto permanecer neste corpo frágil criado do pó, o pecado terá um papel na definição que quem sou. Portanto, independente de quão poderosamente eu tente agir da forma contrária, todos esses esforços de minha parte não podem mudar minha natureza mais do que um leopardo pode mudar suas manchas ou um etíope mudar a cor de sua pele. (Jeremias 13:23) Somente Deus pode me fazer ser uma pessoa melhor.

Contrariamente ao que tem sido ensinado por alguns pregadores com mais zelo do que conhecimento, o novo nascimento não elimina nossa natureza pecaminosa e qualquer pessoa com um mínimo de bom senso deve ser capaz de discernir o fato que todos os cristãos continuam a pecar após serem salvos! Um estado "técnico" de perfeição sem pecado para o cristão é alcançado por meio da justificação por um Deus Santo — um decreto jurídico que nos declara perfeitos à vista de Deus — embora em termos práticos do dia a dia ainda permaneçamos pecadores merecedores do inferno enquanto estamos deste lado do céu! A razão por que muitos estão confusos com relação a esse assunto é por que eles realmente não compreendem a definição teológica de pecado — o que, falando em termos simples, envolve qualquer falha em atingir o padrão de perfeição de Deus!

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." [Romanos 3:23].

Se em alguma área de sua vida que você não é tão perfeito quanto o próprio Deus, você "errou o alvo" e isso é exatamente o que a palavra grega hamartia — traduzida como "pecado" em todo o Novo Testamento — realmente significa. Quando entendemos esse conceito, a compreensão de quão distantes estamos de alcançar o padrão de perfeição de Deus deve nos deixar envergonhados e nos fazer cair de joelhos. Portanto, embora seja impossível estar sem pecado, precisamos fazer todos os esforços para pecar menos. Então, somente com a ajuda do Espírito Santo podemos fazer qualquer avanço em direção a esse ideal.

Por esse motivo, o Espírito Santo dirigiu o apóstolo Paulo a escrever sobre sua própria luta contra o pecado após sua conversão:

"E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado." [Romanos 7:9-25].

Como declarei em artigos anteriores, existem somente dois tipos de pecadores: os perdidos e os salvos. Pela graça de Deus somente, tenho a felicidade incomparável de estar entre os últimos. Embora como um cristão eu não possa atingir a perfeição de não pecar mais, posso, todavia, agradar a Deus tendo a disposição de tentar evitar o pecado e viver a vida cristã em sua plenitude.

O que quero enfatizar neste ponto é que antes de ser salvo, eu não poderia agradar a Deus, por mais que eu tentasse, por que minha vontade era totalmente incapaz:

"Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus." [Romanos 8:8].

Se há alguma dúvida sobre o que Paulo quis dizer com "estar na carne ", isto é explicado no verso 9:

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele." [Romanos 8:9].

A expressão "estar na carne" refere-se às pessoas em quem o Espírito Santo não reside — as massas de pessoas perdidas e não-regeneradas. Enquanto elas permanecem nessa condição é impossível agradarem a Deus ou serem aceitas por Ele!

Então, para tornar as coisas muito piores, encontramos mais informações em 1 Coríntios com relação àqueles que estão perdidos:

"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." [1 Coríntios 2:14].

Essas passagens dizem claramente que os perdidos não podem agradar a Deus e nem compreender a mensagem do evangelho e, quando acrescentamos o princípio bíblico que eles estão espiritualmente mortos (Romanos 6:23; Efésios 2:1,5; Colossenses 2:13), o gorila de 350 Kg na sala é este: como eles podem mudar sua situação se não conseguem enxergar o fato que estão espiritualmente mortos e que suas almas estão correndo o risco de irem para o inferno?

"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." [2 Coríntios 4:4].

Com tudo isto em vista, não é uma total contradição propor que aqueles que são escravos do pecado e de Satanás tenham a liberdade de desejar qualquer coisa de uma natureza espiritual?

"Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado." [João 8:34].

"Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência." [Efésios 2:2].

Como nosso subtítulo sugere, mesmo após a passagem de vários séculos (quase dois mil anos), o princípio do livre arbítrio retém o potencial de produzir acalorados debates dentro da cristandade. A vasta maioria dos cristãos evangélicos hoje aprendeu que o homem não-regenerado tem livre arbítrio e, portanto, possui a capacidade de mudar sua mente a respeito de Cristo. Mas, ao encerrar, gostaria respeitosamente de pedir que você considere o seguinte: Uma vez que a Palavra de Deus diz que uma pessoa perdida não pode agradar a Deus, como poderia esse indivíduo mudar de idéia a respeito de Jesus Cristo, quando uma mudança genuína sem dúvida agradaria a Deus? E como é possível que essa vontade possa ter qualquer relevância devido ao fato que o indivíduo está espiritualmente morto?

Adão e Eva originalmente possuíam a capacidade de agradar ou desagradar a Deus (a definição teológica do termo "livre arbítrio") , mas acabaram perdendo a capacidade de agradá-Lo. Portanto, parece para mim que Deus é quem salva após o conselho de Sua vontade — não a vontade de um escravo do diabo, alguém que está espiritualmente morto e vivendo separado de Deus. (Efésios 4:17-19)

"Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade." [Efésios 1:4-5].

"Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade." [Efésios 1:7-11].

"Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece." [Romanos 9:16].

"Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas." [Tiago 1:18].

A enganação espiritual está ao nosso redor e, em minha opinião, o conceito do livre arbítrio continua a ter um papel relevante na pregação de uma "salvação fácil" que vemos hoje. Os pregadores estão usando métodos psicológicos calculados para fazer pressão sobre os perdidos por que estão convencidos que o único obstáculo para a salvação é a vontade obstinada que eles têm. Esses pregadores acreditam que a vontade possa ser revertida por meio da pregação (e da música) calculada para impactar as emoções e aumentar a probabilidade de que alguns perdidos mudem de idéia e aceitem a Jesus Cristo. Mas o problema com os pregadores que tentam fazer a obra do Espírito Santo é que a maioria das "decisões" acabam sendo feitas na cabeça e não no coração — um fato que o próprio homem que tornou essa teologia e esse tipo de pregação populares pouco mais de cem anos atrás — o evangelista Charles Grandison Finney, reconheceu e lamentou.

Se há uma coisa de que nossas igrejas certamente não precisam é de mais joio no meio do trigo!
Autor: Pastor Ron Riffe 


terça-feira, 26 de julho de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ XII ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudos na Epistola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

XII Estudo: O Senhorio de Cristo na Vida Prática – 1ª parte Cl 3.5-11

Introdução: No estudo anterior, Paulo mostra que, uma vez mortos com Cristo na cruz e pessoalmente, unidos simbolicamente com ele no batismo (2.13), podemos matar o “velho homem” na vida diária. A morte da velha natureza, que se manifesta através dos desejos ilícitos e pecados da língua (mentiras, maledicência, julgamentos, críticas, etc.), se realiza por abnegação “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz” e obediência “siga-me” Mc 8.34.
Como resultado de uma união com Cristo glorificado, os vícios devem ser abandonados.
  1. V. 5 – “Fazer morrer...” – a idéia aqui é: matar a carne de fome. Como podemos matar a carne de fome na vida diária? – confira o que diz a Palavra de Deus em: Mt 5.29,30; Rm 8.36; 13.14; II Co 4.10,11
  2. Todo o desejo pecaminoso, juntamente com a prática do pecado, exige do nosso corpo, que seus membros lhes sirvam para a realização. Cabe a nós nada dispor para a carne.
  3. Como devemos matar esses membros, ou tirar a sua vitalidade pecaminosa, para impedir as suas inclinações? Paulo responde em Rm 6.12-23
O que devemos fazer morrer ou quais as áreas da natureza terrena que devem ser colocadas no altar do sacrifício? Gl 5.19-21
  1. Prostituição – refere-se a relação sexual fora do casamento. Essa prática nega o amor que une no nível mais profundo as personalidades do marido e a da esposa. Jesus mostra em Mt 5.28, que essa inclinação não se restringe ao ato, mas realiza-se na mente e no coração.
  2. Impureza – no sentido físico, descrevia a sujeira de uma chaga infetada; espiritualmente, tem o sentido de contaminar-se com práticas religiosas contrárias à Palavra de Deus; moralmente, refere-se a toda forma de perversão sexual – II Tm 2.22.
  3. Paixão lasciva – ardor ilícito, incontrolável, desejo maligno – também ligada a área da sexualidade – Ver adultério e homicídio de Davi II Sm 11.1-25; 12.1-15 e o incesto de Amnom em II Sm 13.1-22. Sem corações controlados pelo Espírito Santo não há esperança alguma de vencer a tentação – I Ts 4.3-8.
  4. Avareza – comunica a idéia de tirar vantagem egoísta, prejudicando a vítima, não só financeiramente.
  5. Idolatria – serviço ou culto em favor de ídolos (imagens de falsos deuses). Jamais a criatura pode ser adorada em lugar do Criador. E essa sempre foi a abominação predileta da humanidade. Também é identificada como infidelidade ou adultério espiritual. Tudo que encoraja a impureza espiritual ou moral. Um autor judeu diz que “a idéia de fazer ídolos, foi o início da fornicação e a invenção de imagens, o começo da corrupção da vida”
Como Deus reage à essas práticas?
  1. vv 6,7 – fala da “ira” de Deus, que ela se manifesta sobre os filhos da desobediência. No v.7 Paulo lembra aos seus leitores que no passado eles andaram nessas práticas e elas os separavam de Deus.
  2. Como entender um Deus de Amor irado? Deus é amor, mas é justiça também e o pecado nos distancia de Deus – Rm 11.22. A ira de Deus manifesta-se através do distanciamento, da separação em conseqüência do pecado – Is 59.2; Rm.11.22
Atitudes e maneiras de falar que devem ser afastadas – Ef 4.20-24
Note bem: nos vv 8,9 - Paulo encoraja seus leitores a despojarem-se, despirem-se de:
  1. Ira e indignação Ef 4.31 – a falta de domínio próprio, que nos leva a desferir duros golpes contra os que estão à nossa volta.
  2. Maldade – toda atitude maquinada com o intento de prejudicar alguém.
  3. Maledicência – toda comunicação que visa prejudicar ou destruir a reputação do próximo. Ver Pv 18.21; 21.23; Tg 1.26; 3.1-12; 4.11.
  4. Linguagem Obscena – Ef 4.29 – chocarrices, zombaria pesada, palavrões.
  5. Mentira – falsificação de uma comunicação, omissão ou falta da verdade – Jo 8.44; Ap 21.8,27; 22.15
O Novo homem se refaz para o pleno conhecimento de Deus vv 10,11 – Passa por um lavar regenerador.

Textos para serem lidos durante a semana:

Seg. Ap 21; Ter. Ap 22; Qua. I Co 6; Qui. Tt 2.1-10; Sex. I Ts 4.1-12; Sáb. Cl 3.12-17.

Estudo Bíblico/Pra. Nadia malta/XI ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudo na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

XI Estudo: Conseqüências de estar em Cristo, o Senhor – 2ª parte Cl 3.1-4

Introdução: Neste estudo, Paulo vira a moeda e podemos ver do outro lado. A vida cristã, a vida de santidade, nada tem a ver com comidas, formas de vestir, abstinência de certas coisas ou observação rigorosa de dias “santos”. No texto em apreço, Paulo traça o caminho para a verdadeira santidade.
Como ressuscitados com Cristo, nossa prioridade é o Reino de Deus.
Note bem: a nossa condição de ressuscitados com Cristo nos torna habitação de Deus. Como tabernáculos (tendas) vivos, somos transporte da vida de Deus, onde quer que possamos ir. As coisas que faziam parte da velha vida perdem automaticamente a importância para nós, assim como um defunto que não se liga mais nos interesses deste mundo. O cristão verdadeiro morreu e ressuscitou com Cristo para andar em novidade de vida. Para ele as coisas velhas realmente passaram. A postura de ressurretos contrasta com as imposições dos falsos mestres em Cl 2.20-22.
Paulo traça aqui algumas diretrizes para os ressuscitados com Cristo, vejamos:
  1. V.1 – “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”Quais seriam “as coisas do Alto que eu deveria buscar”?
  2. Ver Mt 6.33; II Co 5.18. Tanto no contexto de Colossenses, como no de Mateus, podemos observar a verdadeira escala de valores para aquele que embora estando no mundo, não faz mais parte dele. De forma prática, como entenderemos aqueles que professando uma fé cristã se comportam como ímpios? Como compreender aqueles que deveriam ser sal, perfume e luz, agindo contrariamente ao propósito para o qual foram alcançados?
  3. Somos ordenados por Deus a fixar nosso anseio na busca de tudo que esteja relacionado com Cristo e sua exaltação; Moisés deixou de entrar na terra prometida por não santificar o Senhor no momento de falar à rocha, ferindo-a com sua ira – Nm 20.8-12
  4. As coisas terrenas são passageiras, enquanto as celestiais são eternas.
  5. Paulo não está sugerindo aos seus leitores que vivam uma vida contemplativa alienados das necessidades que os cercam, mas que priorizem Deus em suas vidas diárias.
  6. V.2 – Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” – Nossa aspiração agora é explorar as riquezas celestiais, para tal, a nossa mente precisa estar impregnada dos novos valores – Fp 3.20; 4.8
Depois desta dupla exortação, Paulo dá as razões pelas quais um peregrino deve ter suas ambições conscientemente vinculadas ao céu.

  1. V.3 – Porque morrestes...” – a morte inevitavelmente desliga o defunto dos interesses deste mundo. Na morte com Cristo, deve haver uma mudança de 180°  na ambição do convertido – Rm 6.4-13; II Co 5.14,15,17
  2. V.3b – e a vossa vida está oculta, juntamente com Cristo, em Deus”Assim como o cadáver fica oculto na terra, o cristão sepultado e ressuscitado com Cristo, fica oculto em Deus – Sl 91.1-10
  3. A vida dos santos é a vida de Cristo outorgada pelo Espírito Santo, que habita o seu corpo – I Co 12.13
  4. A vida em santidade pela fé não atrai a atenção dos pagãos, que se impressionam muito mais com manifestações de milagres e sinais – Jo 20.29
  5. O fruto do Espírito deve ser desejado e esperado mais que as manifestações espetaculares de sua operação.
Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Mt 6.25-34; Ter. Sl. 37; Qua. Sl 73; Qui. I Pe 5.5-14; Sex. Fp 4.4-7; Sáb. Cl 3. 5-11.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Oração/Pra. Nadia Malta

DEIXA EU ORAR POR VOCÊ! 


Senhor, nosso Deus e nosso Pai celestial, quero glorificar teu santo e excelso nome por tudo que o Senhor é e  por tudo que o Senhor tem sido na minha vida e de meus irmãos. Te agradeço pelos livramentos, pelas provisões, pelos nossos entes queridos e sobretudo, te agradeço pela salvação em Cristo Jesus.

Coloco-me neste instante como tapadora de brecha em favor de quantos necessitam de uma visitação sobrenatural do teu Espírito, que ele nos acolha e nos faça caminhar em triunfo em tua presença, glorificando o seu nome  em cada ato e em cada pensamento! Visita os abatidos, restaura as forças aos cansados e sobrecarregados em nosso meio. Aviva a tua obra e faze-a conhecida através dos tempos e dos vários instrumentos levantados por ti. Tem misericórdia Senhor, daqueles que pregam a tua palavra insinceramente e por torpe ganância, espoliando os que estão fragilizados em seus flagelos, toca-lhes os corações para conheçam a ti e se convertam sinceramente.

Pai querido há tantos lares que agora estão em litígio, marido e mulher que não se entendem, filhos em rebelião, envolvidos com drogas e prostituição. Abençoa esta pessoa que está recebendo esta oração. Que o teu amor e tua graça resplandeçam na vida desta pessoa. Afasta toda solidão, todo peso da culpa que a tem esmagado.
Clamo o sangue preciso de Jesus Cristo sobre cada área da vida desta pessoa que está recebendo esta oração. Que tudo que tem sido tramado no inferno contra esta pessoa seja desfeito em nome de Jesus Cristo nosso Salvador e Senhor.

Clamo pelos enfermos em nosso meio, pelos perseguidos por causa do teu nome em toda a terra; clamo pelos endividados, pelos solitários, pelos desanimados, pelos depressivos, pelos oprimidos, pelos encarcerados, pelos que estão de luto, pelos jovens, pelos anciãos, pelas mulheres, pelos homens, pelos pais e mães, Clamo por todos os ministros de DEus espalhados em toda a terra. Clamo pelos nossos governantes. Que o Senhor nos dê um novo dia pleno de sua graça e de sua presença e que sejamos bênçãos aonde quer que estejamos. Que o nome do Senhor seja sempre louvado. É em nome de Jesus o Cristo de Deus, que tudo peço e desde já agradeço. Amém!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ X ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

X Estudo: Conseqüências de Andar em Cristo, o Senhor – 1ª parte Cl 2.16-23

Introdução: Amados irmãos, toda escolha gera uma conseqüência, quer seja no mundo material ou espiritual. Quando escolhemos ouvir Jesus e acolher a sua Palavra em nós implantada, as conseqüências são primordialmente: liberdade, segurança e maturidade espiritual. No estudo anterior Paulo faz uma severa exortação aos cristãos de Colossos, por darem ouvidos aos falsos mestres da época, que fatalmente os levariam à conseqüências desastrosas. Neste estudo veremos a bênção de gozar da liberdade em Cristo.

O Cristão não vive debaixo da Lei Cerimonial – vv.16-19
V.16 – “Ninguém, pois vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados,”
  1. Todas as exigências da Velha Aliança relativas aos alimentos e dias sagrados não passavam de sombras das novas condições na era da igreja, ou seja, apontavam para a realidade que todo cristão goza no Corpo de Cristo. A Lei apontava para Cristo e serviu de aio ou tutor, que guiou aqueles, que lhes estavam sujeitos, até tomarem posse de sua herança – Gl 3.23-25
  2. V.17 – “porque tudo isto tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o Corpo é de Cristo.” -  A graça representa filiação completa, contrastada com a situação de dependência dos filhos menores e tutelados. No tempo da graça que vivemos hoje, através de Cristo, estamos libertos de toda observância levítica (da Lei) – Gl 4.1-11; 5.1-12
  3. Vv. 18,19 – “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo,suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.” – Aqueles árbitros (juízes) eram mestres gnósticos(seguidores do gnosticismo, ramo filosófico religioso que pregava a salvação pelo conhecimento), que não reconheciam a autoridade e superioridade de Cristo, dando a si mesmos uma superioridade própria. Mostravam-se exteriormente muito “humildes”, por meio de longos jejuns, disciplina rigorosa do corpo. Eles desqualificavam todos que não se submetiam às suas práticas religiosas – I Tm 1.3-7
  4. Esses líderes da falsa religião também adoravam aos anjos, atribuindo-lhes a posição de mediadores e ainda se orgulhavam de suas visões sobrenaturais. Vemos hoje aqueles que atribuem a Maria e aos “santos” a posição de mediadores – I Tm 2.5
  5. Do cabeça, Cristo, a igreja recebe o suprimento completo para alcançar a sua maturidade. Esse suprimento passa para o Corpo através das juntas e ligamentos, que são os ministros e servos de Deus, que edificam seus irmãos na doutrina e na sabedoria recebidas do Senhor – Ef 4.12,16;
  6. Em conseqüência de se manter firme em Cristo, “retendo a cabeça”, a igreja se desenvolve com o crescimento que só pode vir de Deus. I Co 3.6,7; Ef 4 15.
O Cristão não está sujeito à ordenanças humanas – vv.20-23
  1. Nos vv. 16-19, Paulo se opõe ao tipo de piedade dos colossenses, pois esta nega o senhorio de Cristo.
  2. Nos vv, 20-23, Paulo apela aos irmãos daquela igreja para largarem suas práticas religiosas inúteis, pois não correspondem à Nova Vida, assinalada pelo batismo.
  3. O cristão foi totalmente cortado da sujeição aos elementos ou poderes espirituais que anteriormente controlavam sua vida. Para muitos as práticas ascéticas (de autoflagelação), como prolongados jejuns ou a abstinência de determinados alimentos ou ainda o rigor com vestimentas os elevará a um status espiritual superior, mas isso em nada impressiona nosso Deus, que não vê exterioridades, ele vê o coração do homem. Essas práticas não têm em si mesmo nenhum valor para a santificação – Mt 15.7-20; I Tm 4.1-5; Gl 2.19; Is 29.13-15; Tt 1.10-16.

Textos para serem lidos durante a semana:

Seg. Gl 1;                                             Ter. Gl 2;                                               Qua.Gl 3;
Qui. Gl 4;                                             Sex. Gl5;                                                Sáb. Gl 6; Cl 3.1-4.


Estudo Bíblico/IPra. Nadia Malta/IX ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses.
IX Estudo: Andando em Cristo, o Senhor – Cl 2.8-15 – 2ª parte.

Introdução: Na primeira parte deste estudo sobre o andar contínuo do discípulo com Jesus, vemos Paulo falando da necessidade da firmeza na fé, ele usa as palavras radicados, edificados e confirmados para ilustrar essa verdade. Nesta 2ª parte, ele faz uma severa exortação quanto aos perigos espirituais que constantemente ameaçavam e ainda ameaçam o fundamento do “edifício” bem como podem afetar a saúde da “árvore” da fé cristã.
O perigo do ensino falso
Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” – v.8
  1. A primeira advertência do versículo é não se deixar enredar= envolver, persuadir, até ao ponto de ter a consciência ‘raptada”, ‘sequestrada”, por intermédio da filosofia, vãs sutilezas, tradição dos homens e rudimentos do mundo. Compare agora esta exortação com Gl 3.1-5. Os gálatas semelhantemente os de Colossos haviam se deixado fascinar, seduzir pelos falsos ensinos a cerca da salvação. Isto pode também ocorrer nos nossos dias.
  2. Esses falsos ensinos têm o propósito de arrefecer a fé tirando a centralidade de Cristo. Ap 1.8 diz que Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas. Esta verdade tem que estar bem firmada em nosso coração; Ex. Os que confiam em Maria para obter favores de Cristo raciocinam assim: “O que uma mãe pede ao filho que ele é capaz de negar?” Este é um raciocínio humano, usa-se uma vã sutileza para enredar os incautos. Note bem, nós estamos falando de coisas celestiais e o próprio Cristo disse em Jo 14.6 “ Eu sou o Caminho e a Verdade  e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”. A Sutileza é tamanha, que não percebem que Maria não possui os atributos divinos de onipresença, onipotência e onisciência; Outro exemplo interessante, são aqueles que confiam na interferência do ídolos, representações humanas dos astros, espíritos desencarnados de “familiares”, entidades ou forças cósmicas e ainda se inclinam para os advinhos, feiticeiros e necromantes;  veja o que a Bíblia diz a esse respeito em Lv 19.4; 26.1; Dt 4.15-19; 7.25,26; 18.9-14; Sl 115.1-9; Is 30.22; 44.9-20; 47.13; 57.13; I Jo 5.21
  3. “...e não segundo Cristo” – V.8b -  as palavras finais do v.8,  nos mostra a facilidade que os raciocínios humanos e demoníacos têm de desviar aqueles que não se deixaram  persuadir pelo raciocínio de Cristo, por não estarem andando NELE, radicados, edificados e confirmados na fé.
Cristo, a única fonte de vida, sabedoria, salvação e graça
Tudo procede dele, subsiste nele e é para ele, para o louvor da sua glória – vv. 9-15 – Para argumentar solidamente contra o fato dos colossenses estarem sendo atraídos por uma “salvação”mística, intelectual e especulativa e pela busca de contato “ benéfico” com poderes espirituais fora de Cristo, Paulo combateu de forma veemente, reafirmando as principais verdades do Evangelho, vejamos:
  1. Cristo é a manifestação visível do Deus invisível, nele habita toda a plenitude da divindade. Cristo é Deus e isso basta! V.9; Jo 1.14
  2. Ele é superior a todo poder real ou inventado  - v.10,15; Cl 1.16; I Pe 3.22
  3. A perfeição no sentido de maturidade e no sentido de glorificação só se alcança em união vital com ele – v. 10; Jo 15.4-7
  4. Por intermédio da fé e do enxerto em Cristo, simbolizado no batismo, todos os benefícios da morte e ressurreição do Senhor são compartilhados – vv. 11,12; Rm 6.4-8
  5. Não estando mais morto e alienado de Deus pelo pecado, o cristão vive totalmente liberto da culpa e em tranqüilidade diante de qualquer obrigação religiosa, por intermédio da vitória de Jesus na morte e ressurreição – vv. 13,14; Ef.2:1.

Aplicação prática
  1. O que chamou mais a sua atenção no estudo de hoje? Por quê?
  2. Qual a advertência de Paulo no v.8?
  3. Satanás como não cria, continua usando os mesmos métodos do passado, tentando afastar a atenção das pessoas do senhorio e supremacia de Cristo. O que o estudo lhe revelou neste sentido?
Textos para serem lidos durante a semana:

Seg. Sl 97;                                      Ter. Sl 135.15-21;                                    Qua. Ez 14.1-11;

Qui. Sl 115;                                    Sex. Cl 2.16-23;                                        Sáb. Cl 3.1-4.



Estudo Bíblico/IPra. Nadia Malta/X ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses.
IX Estudo: Andando em Cristo, o Senhor – Cl 2.8-15 – 2ª parte.

Introdução: Na primeira parte deste estudo sobre o andar contínuo do discípulo com Jesus, vemos Paulo falando da necessidade da firmeza na fé, ele usa as palavras radicados, edificados e confirmados para ilustrar essa verdade. Nesta 2ª parte, ele faz uma severa exortação quanto aos perigos espirituais que constantemente ameaçavam e ainda ameaçam o fundamento do “edifício” bem como podem afetar a saúde da “árvore” da fé cristã.
O perigo do ensino falso
Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” – v.8
  1. A primeira advertência do versículo é não se deixar enredar= envolver, persuadir, até ao ponto de ter a consciência ‘raptada”, ‘sequestrada”, por intermédio da filosofia, vãs sutilezas, tradição dos homens e rudimentos do mundo. Compare agora esta exortação com Gl 3.1-5. Os gálatas semelhantemente os de Colossos haviam se deixado fascinar, seduzir pelos falsos ensinos a cerca da salvação. Isto pode também ocorrer nos nossos dias.
  2. Esses falsos ensinos têm o propósito de arrefecer a fé tirando a centralidade de Cristo. Ap 1.8 diz que Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas. Esta verdade tem que estar bem firmada em nosso coração; Ex. Os que confiam em Maria para obter favores de Cristo raciocinam assim: “O que uma mãe pede ao filho que ele é capaz de negar?” Este é um raciocínio humano, usa-se uma vã sutileza para enredar os incautos. Note bem, nós estamos falando de coisas celestiais e o próprio Cristo disse em Jo 14.6 “ Eu sou o Caminho e a Verdade  e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”. A Sutileza é tamanha, que não percebem que Maria não possui os atributos divinos de onipresença, onipotência e onisciência; Outro exemplo interessante, são aqueles que confiam na interferência do ídolos, representações humanas dos astros, espíritos desencarnados de “familiares”, entidades ou forças cósmicas e ainda se inclinam para os advinhos, feiticeiros e necromantes;  veja o que a Bíblia diz a esse respeito em Lv 19.4; 26.1; Dt 4.15-19; 7.25,26; 18.9-14; Sl 115.1-9; Is 30.22; 44.9-20; 47.13; 57.13; I Jo 5.21
  3. “...e não segundo Cristo” – V.8b -  as palavras finais do v.8,  nos mostra a facilidade que os raciocínios humanos e demoníacos têm de desviar aqueles que não se deixaram  persuadir pelo raciocínio de Cristo, por não estarem andando NELE, radicados, edificados e confirmados na fé.
Cristo, a única fonte de vida, sabedoria, salvação e graça
Tudo procede dele, subsiste nele e é para ele, para o louvor da sua glória – vv. 9-15 – Para argumentar solidamente contra o fato dos colossenses estarem sendo atraídos por uma “salvação”mística, intelectual e especulativa e pela busca de contato “ benéfico” com poderes espirituais fora de Cristo, Paulo combateu de forma veemente, reafirmando as principais verdades do Evangelho, vejamos:
  1. Cristo é a manifestação visível do Deus invisível, nele habita toda a plenitude da divindade. Cristo é Deus e isso basta! V.9; Jo 1.14
  2. Ele é superior a todo poder real ou inventado  - v.10,15; Cl 1.16; I Pe 3.22
  3. A perfeição no sentido de maturidade e no sentido de glorificação só se alcança em união vital com ele – v. 10; Jo 15.4-7
  4. Por intermédio da fé e do enxerto em Cristo, simbolizado no batismo, todos os benefícios da morte e ressurreição do Senhor são compartilhados – vv. 11,12; Rm 6.4-8
  5. Não estando mais morto e alienado de Deus pelo pecado, o cristão vive totalmente liberto da culpa e em tranqüilidade diante de qualquer obrigação religiosa, por intermédio da vitória de Jesus na morte e ressurreição – vv. 13,14; Ef.2:1.

Aplicação prática
  1. O que chamou mais a sua atenção no estudo de hoje? Por quê?
  2. Qual a advertência de Paulo no v.8?
  3. Satanás como não cria, continua usando os mesmos métodos do passado, tentando afastar a atenção das pessoas do senhorio e supremacia de Cristo. O que o estudo lhe revelou neste sentido?
Textos para serem lidos durante a semana:

Seg. Sl 97;                                      Ter. Sl 135.15-21;                                    Qua. Ez 14.1-11;

Qui. Sl 115;                                    Sex. Cl 2.16-23;                                        Sáb. Cl 3.1-4.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estdo Bíblico/Pra. Nadia Malta/VIII ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

VIII Estudo: Andando em Cristo, o Senhor – 1ª Parte Cl 2.6,7

Introdução: Nos estudos anteriores vimos Paulo discorrendo sobre a soberania, o poder, a primazia e o senhorio de Cristo sobre a Criação de uma maneira geral; sobre a Nova Criação; sobre o ministério apostólico; sobre a Igreja e ainda Cristo é apresentado como o Reconciliador de todas as coisas. No entanto, até aqui, não encontramos qualquer exortação, imperativo ou mandamento explícito. A partir do V.6 do texto em apreço, notamos que o apóstolo muda a sua maneira de falar. Vejamos.

ANDAI, NELE! V.6 – Qual o grande imperativo do V.6? Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle
  1. Depois de levar seus leitores a ficarem impregnados com o reconhecimento da absoluta supremacia e senhorio de Cristo, Paulo agora, os chama à responsabilidade de ANDAREM nesse CAMINHO que é o próprio Cristo.
  2. Recebemos verdadeiramente a Cristo? Então, devemos ANDAR NELE – Jo 14.6
Esse ANDAR fala de algo dinâmico, contínuo e ininterrupto. ANDAR gera mudanças – O que significa para você a expressão imperativa “Andai Nele”? Gn 5.22; 17.1; Sl 119.1; 128.1; Is 30.21; Jo 12.35; Rm 13.13; Ef 4.1-3; 5.8; I Jo 2.6;
  1. Cristo deve ser Senhor de todos os nossos atos, planos e inclinações.
  2. O andarilho ou peregrino é também forasteiro. No nosso caso, somos cidadãos dos céus, somos “celestianos” – I Pe 1.17; 2.11.

NELE RADICADOS, EDIFICADOS E CONFIRMADOS – V.7 Quais as três palavras usadas por Paulo no V.7, que nos remetem à firmeza da fé na vida cristã? Nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças”
  1. Nele radicados – como a árvore, uma vez enraizada, fica mais firme à medida que o tempo passa e ela cresce, assim é o cristão que foi verdadeiramente plantado em Cristo. Pv 12.3b; Is 61.3
  2. Nele edificados – sugere a figura de um edifício em construção. Somos parte desse templo, não feito por mãos humanas, que é a igreja do Senhor, o Templo Vivo da Ressurreição. Somos as pedras lavradas por Deus e colocadas sobre o fundamento dos apóstolos, que por sua vez estão fundamentados sobre a Pedra Angular que é o Cristo Vivo – Ef 2.21,22; Lc 6.46-48; aqui, também há outra aplicação a ser feita, o fato de que cada situação, experiência ou fato permitido por Deus em nossas vidas, tem o propósito de nos edificar, nos construir em Cristo – Rm 8.28; I Co 14. 26
  3. Nele confirmados – fala de um processo através do qual se garante uma verdade, tornando-a imutável – Hb 3.14; I Ts 3.13
  4. Note bem: O andar em Cristo, a firmeza das raízes crescendo no evangelho, o processo doutrinário de edificação, tudo deve confirmar a convicção do crente na fé; ou seja, o cristão não pode esquecer que é um pequeno Cristo!

  1. Onde ou de que forma ocorrem as três palavras usadas por Paulo, que remetem à firmeza na fé? As três descrições da vida cristã, nos termos radicados, edificados e confirmados, ocorrem onde há instrução verdadeira e cuidadosa na doutrina dos apóstolos – At 2.42; Lc 6.40; Ef 4.20-22; Sl 25.12
  2. Junto com a instrução o que deve haver de forma crescente na vida do crente? Junto com a instrução deve haver crescente ações de graças, que indicam a importância da adoração verdadeira para a santificação – Sl 69.30; Fp 4.6; I Ts 5.18; I Tm 4.4,5.

Textos para serem lidos durante a semana

Seg. Sl 81;                                         Ter. Is 61.1-11;                                          Qua. Mt 5;
Qui. Mt.6;                                          Sex. Mt 7;                                                  Sáb. Cl. 2.8-15

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/VII ESTUDO EM COLOSSENSES

Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

VII Estudo: O Senhorio de Cristo na vida Ministerial do Apóstolo Paulo – 2ª Parte Cl 1:29-2:5.

Introdução: No estudo anterior vimos a força poderosa do senhorio de Cristo no ministério apostólico de Paulo, fazendo-o alegrar-se em meio ao sofrimento; entregar-se para o serviço e ministério pastoral, até de certa forma sacrificial, abdicando dos próprios interesses. Ou seja, ele não apenas sofre e desempenha sua mordomia, como despenseiro de Deus, mas ele também desempenha um ministério de trabalho.

Um Ministério de Trabalho Cl 1:29- 2:4.
Note Bem: para desempenhar com eficácia seu ministério de anunciar Cristo; advertir contra o erro doutrinário e moral; ensinar toda a vontade de Deus; bem como preparar todo homem para ser apresentado perante Deus, Paulo se esforçava num trabalho espiritual árduo.
1-      V.29 – “... para isto é que também me afadigo, esforçando-me o mais possível...” - Paulo estava preso, então se conclui que seu esforço, era na esfera espiritual. Ele estava falando do trabalho árduo e extenuante que muitas vezes exaure o guerreiro de oração e que ele mesmo desempenhava em favor daqueles irmãos; O que nos revela Ef 6.13 à respeito do lugar onde as verdadeiras batalhas são travadas
conhecia bem a dimensão espiritual, onde as verdadeiras batalhas são travadas, assim como as armas e estratégias a serem usadas nessas lutas – II Co 10.3-5; Ef 6.13; I Ts 5.8; Jr 1.10
2-      V 2.1 – Paulo queria que os cristãos de Colossos e Laodiceia soubessem que mesmo não os conhecendo pessoalmente, isto não impedia de travar por eles uma árdua batalha espiritual em oração.
3-      Essa luta de joelhos, na prisão de Roma, vencia as forças satânicas que avançavam contra os mal protegidos cristãos da Ásia. Combate idêntico ele já travara outrora em favor dos gálatas e coríntios, que também enfrentaram o perigo de serem enganados por um falso evangelho – Fp 1.30

Teor da Oração de Paulo pelos Colossenses
1-      V. 2 – Encorajamento para os seus corações – a palavra confortado= tem o sentido de exortar, encorajar, animar, renovar. Corações desanimados geram um pessimismo que contamina a igreja. Quando Paulo pede conforto para aqueles irmãos, na verdade ele não está falando de palavras humanas de encorajamento, mas da presença efetiva do Espírito Santo – Jo 14.16-18; 16.7,13.
2-      V.2 – “vinculados pelo amor”= Paulo enxerga a necessidade de haver uma ligação estreita entre os crentes daquela igreja. Relacionamento estreito produz unidade; unidade produz autoridade. Igreja, reino ou casa divididos resulta em fraqueza espiritual, bem como na abertura para a pulverização de heresias – Mt 12.24,25; Ef 4.3,13-16;  Fp 2.1-4; Gl 5.13-15
3-      VV. 2b e 3 – “eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento; para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos – Paulo retoma a idéia do mistério de Deus revelado aos seus santos (1.26). O mistério é Cristo morando em nós através do Espírito Santo. O V.3 traz uma grande revelação: em Cristo encontra-se a mina inesgotável de toda a sabedoria e conhecimento – Sl 119.98, 99, 100.
4-      V. 4 – Quando a sabedoria de Cristo é experimentada por nós, qual o grande benefício descrito no V.4? Paulo faz todo esse arrazoado para chamar a atenção de seus leitores, que se eles estiverem em Cristo verdadeiramente, não se deixarão enganar por raciocínios falazes – ver o que ele fala sobre os falsos mestres: Rm 16. 17,18; Co 2.8.

Um Ministério de União Fraternal – V.5
  1. Paulo traz aqui a idéia de união estreita com aqueles irmãos, embora não os conhecendo pessoalmente, havia uma unidade que não poderia deixar de ser considerada, pois o que os unia, tinha peso de eternidade; O que um relacionamento estreito produz?

  1. Pela unidade da igreja vale à pena sacrificarmos interesses pessoais como fez Paulo. Será que temos agido assim, ou somos aquela pedra de tropeço, que tem servido de rocha de escândalo e dado lugar a Satanás arremessar com fúria contra nossa comunidade? Fica a reflexão! O que é gerado pela unidade?

Textos para serem lidos durante a semana

Seg. Fp 3.1-11;                          Ter. Gl 1.6-9;                                    Qua. Ef 4.1-6;
Qui. Fp 1.27-30;                        Sex. Fp 2.1-11;                                  Sáb. Cl 2.6-15.


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