segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Meditação/Nadia Malta/BENDITO É TODO AQUELE QUE CONFIA VERDADEIRAMENTE NO SENHOR!

 BENDITO É TODO AQUELE QUE CONFIA VERDADEIRAMENTE NO SENHOR!

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta seu coração do Senhor! Porque será como um arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba nem deixa de dar frutos”. Jr. 17.5-8.                   


O livro do profeta Jeremias trata da situação espiritual do povo de Deus durante o cativeiro em Babilônia. O texto lido fala especificamente a nação de Judá, o reino do sul cuja capital era Jerusalém, a idolatria do povo ali feria o coração de Deus, o povo confiava mais nas habilidades humanas que no Senhor. A nação prestava culto a deuses estranhos nos lugares altos, através de postes-ídolos ou debaixo de árvores sagradas onde oferecia as suas oferendas em troca dos favores dos “deuses”. A opressão e a adversidade revelam a fidelidade ao Senhor ou a falta dela. Mesmo o profeta se dirigindo ao povo chamado pelo nome do Senhor, ele percebe que nem todos que faziam parte da nação visível poderiam ser contados entre os fiéis. Ele então estabelece um contraste de certa forma até contundente entre os fiéis e os infiéis. Com os olhos espirituais Jeremias descobre que mesmo em meio a tanta idolatria e infidelidade havia um remanescente fiel que continuava firme no Senhor mesmo apesar do cativeiro opressor. Isso acontecia no passado e acontece também hoje em nossos dias. Quantas vezes temos ferido o coração de Deus por não confiar inteiramente nele? No Sl.81.13-16 o Senhor suspira numa lamentação comovente, ele diz: “Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu, de pronto lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem ao Senhor se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha”.

Aprendemos que para a nossa fé gerar fidelidade precisa estar alicerçada sobre uma rocha. Não uma rocha qualquer, mas a ROCHA ETERNA, que se chama CRISTO JESUS, nosso Senhor e Salvador. Mesmo que muitas vezes as nossas emoções (coração enganoso) destruam o nosso corpo físico (homem exterior), o nosso homem interior (nosso espírito) se renova de dia em dia porque sabe em quem crê. O que anda em fidelidade (fé + obediência) enxerga Aquele que é invisível, mas real. Gostaria de chamar atenção aqui para certas teologias ufanistas que descartam a possibilidade da dor e dos estreitos pelos quais precisamos passar para alcançar nossas vitórias mais retumbantes. Muitos em nosso meio por causa dessas teologias, não compreendem o agir soberano de Deus nas situações à nossa volta em meio às dores mais atrozes. Mas de uma coisa temos absoluta certeza: Ainda que o caminho para nossas vitórias nos faça atravessar uma tormenta ou mesmo o vale da sombra da morte, “O Senhor estará conosco, sua vara e o seu cajado nos consolarão”.

O que aprendemos aqui? Há um contraste visível aos olhos do Senhor entre o ímpio e o justo. Não devemos nos deixar enganar por palavras bem articuladas ou piedade exterior. Deus sonda e esquadrinha mentes e corações e não se impressiona com a nossa mera aparência de piedade. O ímpio por mais piedoso que aparente ser, não confia verdadeiramente no Senhor e será sempre um arbusto solitário e infrutífero. Ele pode até ter dons, mas é facilmente desmascarado por não ter frutos. Os justos são chamados de benditos porque alem de confiar incondicionalmente no Senhor tem o coração inclinado à obediência, por isso é bem-aventurado no que realizar. Ele é frutífero até em lugares áridos porque as suas raízes espirituais procuram beber das águas profundas do Espírito Santo de Deus. Nadia Malta

domingo, 5 de janeiro de 2025

Meditação/Nadia Malta/FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA!

 FAÇAMOS  SOSSEGAR A NOSSA ALMA!

https://www.youtube.com/watch?v=zqFnVPJOaH0&t=2s

Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre”. Salmos 131:1-3.                                       


Este salmo é de autoria de Davi e trata de uma das inúmeras experiências do rei salmista, a de viver o descanso de Deus! Neste texto, seu autor diz que é possível sim, experimentar uma confiança absoluta no Deus Todo Poderoso, ao ponto de poder descansar em seus braços amorosos, mesmo em meio às dificuldades. Temos falado sobre isto inumeras vezes e sempre que trazemos uma ideia, doutrina ou princípio bíblico é prudente mostrá-lo na prática. Proponho que aprendamos com quem experimentou o descanso preparado por Deus para todos os que nele confiam verdadeiramente. A humanidade hoje vive em busca de uma fórmula mágica para se livrar de uma vez por todas da ansiedade, que tem sido a mãe das mais diversas patologias emocionais e físicas. Nos meios cristãos, essa tendência também tem dado lugar a um sem número de ministérios oportunistas, que caçam e aprisionam a alma do povo de Deus, ao invés de ensiná-lo a buscar refúgio no Senhor, confiar e descansar nele. E note que não estou falando aqui da necessidade lícita da busca de um profissional, quando se reconhece uma patologia.

Será que existe essa fórmula? A Bíblia afirma que sim. E ainda nos assegura que na verdade, essa não é uma fórmula, mas uma pessoa: JESUS CRISTO. O grande problema é que não conseguimos nos entregar a ele completamente. O recebemos como Salvador, mas não entregamos a ele o senhorio das diversas áreas de nossas vidas. Em Hb. 4. 10 diz: “Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas”.  Precisamos entender que quando Jesus é Senhor de nossas vidas, os problemas não vão deixar de existir por causa disso, mas ao entregar a ele nossos problemas e inquietações, conseguiremos  superá-los sem desespero ou desequilíbrio. Ele é aquele que tem o controle de tudo em suas mãos. Em Is. 26.12 diz: “Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras, tu as fazes por nós”.

O texto citado apresenta o testemunho do salmista com relação a esse Descano. Aqui ele nos diz o que é necessário para experimentá-lo! Vejamos: É preciso esvaziamento de si mesmo e o exercício de uma humildade verdadeira; É preciso disciplina para experimentar o Descanso de Deus; e É preciso falar disso como fez Davi. O que o texto ensina? Pratiquemos a humildade reconhecendo as nossas fraquezas, incoerências, inadequações e limitações. Rendamo-nos à vontade do Senhor. Tenhamos cuidado com a soberba, que é um agir independente da vontade de Deus! Disciplinemos a nossa alma exigente, procuremos domá-la para fazer a vontade de Deus, confiando nele incondicionalmente. Lembremo-nos que  o Descanso de Deus é uma pessoa chamada JESUS CRISTO e só nele podemos esperar. Compartilhemos com os que estão à nossa volta que o Senhor é Deus e o que ele tem feito em nossa vida. Isso influenciará positivamente os que estão à nossa volta. Atentemos! Nadia Malta

 

sábado, 4 de janeiro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ACODE-NOS, Ó SENHOR!

 ACODE-NOS, Ó SENHOR!

Ouve, ó Deus, a minha voz nas minhas perplexidades; preserva-me a vida do terror do inimigo. Esconde-me da conspiração dos malfeitores e do tumulto dos que praticam a iniquidade, os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas, para, às ocultas, atingirem o íntegro; contra ele disparam repentinamente e não temem. Teimam no mau propósito; falam em secretamente armar ciladas; dizem: Quem nos verá? Projetam iniquidade, inquirem tudo o que se pode excogitar; é um abismo o pensamento e o coração de cada um deles. Mas Deus desfere contra eles uma seta; de súbito, se acharão feridos. Dessarte, serão levados a tropeçar; a própria língua se voltará contra eles; todos os que os veem meneiam a cabeça. E todos os homens temerão, e anunciarão as obras de Deus, e entenderão o que ele faz. O justo se alegra no Senhor e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam”. Salmos 64:1-10.     


O salmo 64 é de autoria de Davi e foi escrito quando ele servia ainda no reinado de Saul, embora já houvesse sido ungido rei de Israel. Davi percebia a conspiração e o ódio no coração de Saul e também por parte de seus oficiais. É incrível o ódio que os ímpios sentem gratuitamente pelos servos do Senhor. Este salmo tem como idéia central a luta ininterrupta que enfrentamos contra as hostes espirituais do mal, que se levantam contra nós, muitas vezes usando os de nossa própria casa. Vivemos tempos em que  as lutas têm se intensificado de uma maneira tal, que o propósito é causar assombro, perplexidade como disse o salmista em seu cântico de guerra. Não estamos falando apenas da luta que a igreja tem enfrentado como um todo, mas das lutas individuais e das várias frentes de batalha que os amados de Deus têm experimentado. Como disse o apóstolo Paulo: “São lutas por fora e temores por dentro”. Contudo, o Senhor é aquele que não nos deixa órfãos, nem permite que o nosso barco fique à deriva.

Jesus é o grande timoneiro da nossa embarcação e com ele no barco tudo vai muito bem. Estamos vivendo um tempo de grandes assolações em todos os sentidos. A própria natureza tem gemido ansiando por redenção. Famílias têm se desintegrado; o injusto se levanta contra o justo; o bonito é o feio, o certo é o torto, o cheio de arestas e isso em todas as áreas, especialmente  nos comportamentos, há enfermidade, medo e clamor por toda a parte; a ética e a moral têm sido relegadas a ultimo plano. Todas essas coisas são sinais da Segunda vinda do Cristo. O Senhor em sua infinita misericórdia e soberania tem conclamado seus filhos ao combate de oração em unidade e santificação obediente, para que possamos prevalecer. Unidos somos indestrutíveis, por isso o inimigo faz tanto esforço para quebrar a unidade do corpo de Cristo. Há uma guerra espiritual a ser vencida e as armas dessa guerra são espirituais! O que fazer nas batalhas desta vida? Buscar a proteção do Senhor; Pedir sabedoria do Senhor quanto aos intentos do inimigo; Confiar no Senhor; e Dar glória a Deus!

Davi ora com fervor, pedindo que o Senhor ouça a sua queixa. Oração também pressupõe jejum, consagração ao Senhor em meio às grandes batalhas. Nesses momentos de consagração somos visitados com grandes revelações da parte de Deus. As situações que nos assolam, invariavelmente produzem terror, perplexidade. O salmista pede que o Senhor fortaleça o seu coração e o livre do medo. A nossa carne não agüenta tais lutas precisamos de um reforço do céu, do contrário pereceremos. O Senhor é aquele que nos dá discernimento quanto aos intentos malignos do inimigo. Davi sabia exatamente o que o inimigo estava planejando, fazendo e dizendo. Por depender do Senhor e obedecer às suas instruções, Davi estava certo de que Deus derrotaria seus inimigos. Tudo que temos, recebemos e somos vem do Senhor e a ele toda honra, toda glória e toda a adoração pelos séculos dos séculos, amém! O que aprendemos aqui com  o salmista? Em meio as nossas lutas precisamos: Buscar a proteção do Senhor. Pedir a sabedoria do Senhor quanto aos intentos do adversário. Confiar que Senhor nos dará a vitória. Dar glória a Deus em tudo, porque sem ele nada somos. Nadia Malta

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Meditação/Nadia Malta/OBRA COMPLETA! NADA A ACRESCENTAR!!

 OBRA COMPLETA! NADA A ACRESCENTAR!!

https://www.youtube.com/watch?v=ow_a1l0NGs8

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu  no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”. Efésios 1:3-14.                                               


O texto lido é considerado o maior período da Bíblia. E é fácil descobrir o porquê. Aqui nós temos a impressão de que o apóstolo Paulo em virtude da revelação da obra perfeita e completa de Cristo é tomado por um êxtase e perplexo, começa a falar sem parar nem para tomar fôlego. Ele quer contar logo o que descobrira, ou seja, o sacrifício do Calvário redunda em todas as bênçãos espirituais concedidas por Deus nas regiões celestiais em Cristo. Por isso que o Senhor ao render seu Espírito bradou: “Está consumado!”. Jo 19.30. É preocupante a tendência nos meios cristãos de uma maneira geral de anunciar bênçãos materiais como meio de arrebanhar seguidores. Ou ainda, a supervalorização dessas bênçãos em detrimento do próprio abençoador. A maior necessidade do homem é reconciliar-se com Deus e isso só é possível através do Cristo. Se houvesse outra maneira de fazer essa reconciliação, Jesus não precisaria ter ido ao Calvário e sacrificar-se numa morte tão degradante como a de cruz.

 Existe uma máxima teológica que diz: “O vazio no coração do homem é do tamanho de Deus”. Só Jesus é capaz de encher todos os espaços vazios no coração do homem. Em todas as épocas encontramos pessoas vazias, carentes, buscando algo que elas mesmas não sabem o que é, mas nada pode saciar essa sede, esse vazio, só Jesus Cristo. Nos dias de Paulo, bem como nos dias de Cristo na terra, as coisas não eram diferentes. As pessoas precisam enxergar que a sua maior necessidade não é de bênçãos materiais, mas do próprio abençoador. As multidões do passado já procuravam Jesus pelo pão que perece: Jo 6.26,27. O texto relaciona seis bênçãos que já recebemos por meio da obra completa do Cristo, bem como seus resultados. Vejamos: Primeira Bênção: A Eleição; A Segunda bênção: A Predestinação para ele como filhos; Terceira Bênção: A Redenção pelo sangue de Jesus; Quarta Bênção: A Remissão dos Pecados pela riqueza de sua Graça; Quinta Bênção: Somos feitos Heranças de Deus; e Sexta Bênção: Fomos Selados com o Espírito Santo da promessa. Obra consumada!

Quais os resultados dessa filiação?  Como filhos redimidos e perdoados temos os olhos desvendados para compreender o mistério da vontade de Deus, que faz todas as coisas convergirem em Cristo. Entendemos que tudo vem dele, é feito por meio dele e é para louvor de sua glória. Passamos a nos tornar um louvor vivo para a glória de Deus. Que revelações estão contidas aqui? Quando discernimos cada uma dessas bênçãos espirituais, podemos compreender e partilhar o entusiasmo de Paulo ao escrever essas palavras. Os que buscaram a Cristo recebendo-o como Senhor e Salvador passam a tomar posse daquilo que já receberam nele, ou seja, foram eleitos antes da fundação do mundo, predestinados para a adoção de filhos, redimidos, perdoados, feitos herança de Deus e ainda selados com o Espírito Santo da promessa. Experimentamos os resultados dessas bênçãos: Podemos discernir pelo Espírito Santo a vontade revelada de Deus de fazer todas as coisas convergirem em Cristo. “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas” Rm. 11.36 Somos recriados para ser um louvor vivo para a glória de Deus. Nadia Malta.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

MEDITAÇÃO/NADIA mALTA/CONVERTEI-VOS E VIVEI!

 CONVERTEI-VOS E VIVEI!

https://www.youtube.com/watch?v=11opRsdzTzk&t=28s

Tu, Senhor, reinas eternamente, o teu trono subsiste de geração em geração. Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo? Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes. Por que nos rejeitarias totalmente? Por que te enfurecerias sobremaneira contra nós outros”? Lamentações 5:19-22.                                        


O texto lido é o desfecho do livro das Lamentações e mostra o profeta Jeremias, em nome de Jerusalém, invocando a glória do Senhor sobre o seu povo assolado e arrependido. No capítulo três encontramos o profeta redescobrindo a esperança no meio da agonia de uma nação devastada. O profeta ali resolveu tirar os olhos da miséria ao seu redor e colocá-los nos atributos imutáveis e eternos de Deus como: misericórdia, fidelidade e bondade. É isso que precisamos aprender a fazer. O livro das Lamentações é formado de cinco poemas fúnebres escritos para o funeral da nação morta. Jeremias termina o poema clamando ao Senhor por sua misericórdia sobre seu povo. Na verdade, todo o capítulo cinco é um clamor por essa misericórdia. No meio do povo de Deus, especialmente em nossos dias, temos visto com assombro ministrações sincréticas que não têm encontrado respaldo na Santa Palavra de Deus. O povo tem sido enredado com invólucros feiticeiros (Ez. 13.20) que apenas têm a aparência de piedade. No intimo essas práticas têm sido um verdadeiro desserviço ao verdadeiro Evangelho, que “é poder de Deus para todo aquele que crê”, gerando toda uma geração de “crentes” emocionalmente doentes e dependentes de líderes despreparados.

John Piper diz que “cristãos fracos não resistirão aos dias que virão!”. A igreja contemporânea tem perdido o foco, se desviado, se profissionalizado e precisa urgente de uma nova reforma. A teologia do medo tem imperado em nossos dias. Existe uma fórmula simples e infalível para os que querem andar em novidade de vida: Obediência gera santificação; santificação gera autoridade e autoridade gera vida abundante. Aí está a verdadeira libertação. Contudo, é necessário: conversão genuína, encontro verdadeiro e transformador com Jesus Cristo, sem isso não há mudança de vida. Precisamos urgente voltar ao primeiro amor e nos converter ao Deus vivo de quem tanto temos nos afastado! O clamor de Jeremias ecoa em nossos dias. O texto apresenta uma afirmação, um pedido e quatro perguntas. Vejamos: A Afirmação: “Tu, Senhor, reinas eternamente, o teu trono subsiste de geração em geração”; O Pedido: “Converte-nos a ti, Senhor e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes”; 1ª Pergunta: “Por que te esquecerias de nós para sempre?”; 2ª Pergunta: “Por que nos desampararias por tanto tempo?”; 3ª Pergunta: “Por que nos rejeitarias totalmente?”; e 4ª Pergunta: “Por que te enfurecerias sobremaneira contra nós outros”?

Que revelações encontramos aqui? A metodologia de Deus quanto à libertação do seu povo continua a mesma de geração a geração: arrependimento, confissão, abandono de pecado e conversão verdadeira. Tudo isso na dependência absoluta de Deus, não de homens. A salvação é obra divina não humana. Precisamos resgatar a volta para a Palavra de Deus e reaprender a chorar diante de Deus pelos nossos pecados. Olhar para essa Palavra com um olhar investigativo e aplicar seus métodos infalíveis, porque não são métodos de homens, mas de Deus. Precisamos reconhecer o poder, a majestade e a soberania do Deus Todo Poderoso criador e sustentador de todas as coisas que está no controle soberano de absolutamente tudo. O Senhor jamais desiste do seu povo. Ele não nos desampara, nem nos rejeita para sempre. Ele exercita para conosco a sua longanimidade e espera pacientemente que nos voltemos para ele com o coração inteiro. Oremos ao Senhor para que sejamos convertidos de verdade e voltemos para ele de todo o nosso coração. Em Jr. 4.1 encontramos o clamor de Deus pelo seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o Senhor, volta para mim; se removeres as tuas abominações de diante de mim, não mais andarás vagueando”.  Voltemos ao Senhor! Nadia Malta

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