terça-feira, 17 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/CONTEMOS COM OS AGIRES IMPENSÁVEIS DO SENHOR!

 CONTEMOS COM OS AGIRES IMPENSÁVEIS DO SENHOR!

A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas”; “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”. Salmos 77.19; I Coríntios 2.9,10.                       


Muitas têm sido as situações nas quais vemos o Senhor entrando em cena no final do segundo tempo, quando achávamos que tudo estava perdido, eis que Ele surge e nos aponta a saída. Saídas absolutamente impensáveis como caminhos no mar que deixam pegadas! Como o Senhor é zeloso para com o seu povo! Mesmo em situações que não compreendemos podemos tocar na graça cuidadosa e sustentadora de Deus. Ele fez, faz e fará maravilhas. O Espírito Santo é o agente da revelação dos agires de Deus aos nossos corações! Olhemos para os versículos citados e tiremos dali lições preciosas. Como entender a referencia a pegadas deixadas na água? Ninguém deixa pegadas na água. Ninguém faz caminho pela água. Pois é, humanamente falando isto é impossível. Mas somos convidados a andar no sobrenatural de Deus. Avancemos então, pelas veredas invisíveis de Deus. Aliás, fazer possibilidade das impossibilidades é apenas uma de suas infinitas possibilidades. O que temos a fazer, então? Correr para Ele. Adentrar com ousadia na Sala do Trono da Graça e o buscarmos de todo o nosso coração. Ele se deixará achar e mudará a nossa sorte. Tem faltado oração sincera. Oração é diálogo íntimo no qual rasgamos o nosso coração diante do Pai Eterno. Adoremos, agradeçamos e exponhamos o que nos aflige, sem, no entanto, tentar impedir que Deus seja Deus. Explico!

Muitas vezes tudo que queremos é sair do sufoco e não buscar a Deus em um relacionamento sincero de coração. Na ânsia de ver nossos problemas resolvidos, nas entrelinhas de nossas orações, ou mesmo de maneira explicita dizemos a Ele como deve responder, exigimos, determinamos. Tememos dizer: “faça-se segundo a tua vontade!”, pois, à semelhança do que foi feito com seu Filho Jesus Ele pode não afastar o cálice que tanto tememos! E em não afastar o cálice está a grande saída para que o propósito Dele se cumpra tanto em nossa vida, quanto na de outros. É necessário muita varonilidade para ver se cumprir os propósitos de Deus sem se deixar revoltar. Aquele caminho que não vemos ou aquela possibilidade que sequer cogitamos é exatamente a vereda no mar, o caminho nas águas no qual ninguém vê as pegadas, mas que de fato estão deixando marcas memoriais de que os atravessamos. Essas pegadas apontam para crescimento e maturidade.  Assim, ainda que os nossos olhos não enxerguem, nem nossos ouvidos possam ouvir, o Senhor está agindo nas situações que nos dizem respeito. Além das tribulações produzirem para nós eterno peso de glória acima de toda comparação, elas nos fazem crescer na graça e no conhecimento de Deus.  Creio que no meio das nossas dores mais atrozes podemos ver a manifestação do amor de Deus por nós, apesar de nós. Correr para Deus nessas horas nos dá a oportunidade de ver seu agir efetivo.

Quando tudo nos vai bem, tendemos a nos esquecer de Deus! É encantador ver Papai trabalhar para aqueles que Nele esperam! Nem sempre compreendemos completamente o propósito de Deus nas situações, mas invariavelmente àqueles que amam ao Senhor, Ele dá a conhecer a Sua excelsa vontade! Fico abismada com as saídas impensáveis das situações. Ele é o Deus das oportunidades múltiplas! E é através delas que Ele manifesta a sua misericórdia, porém quando o homem endurece a cerviz ensimesmada de maneira contumaz e anda na contramão da Sua vontade, então experimenta a disciplina do Senhor! Assim, no meio de uma grande demanda jamais percamos de vista os agires sobrenaturais de Deus. São ações por meio de diversos instrumentos para que a vontade Dele prevaleça. E ela prevalecerá! O que aprendemos aqui? Às vezes nesses caminhos precisamos perder para ganhar. Deixar morrer para que haja ressurreição. Nunca entenderemos completamente as maneiras de Deus agir. Tão somente confiemos! Tempo de buscar o Senhor. Há coisas que já conseguimos entender o propósito, outras ainda não, mas em tudo podemos ver a mão poderosa do nosso Deus estendida em nossa direção. O nosso Deus é verdadeiramente surpreendente! Louvado seja Seu Santo e Excelso Nome! Não sabemos como Ele fará, mas de modo assombrosamente maravilhoso Ele fará! Nadia Malta

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/APRENDAMOS A DIZER: BASTA, AOS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE!

 APRENDAMOS A DIZER: BASTA, AOS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE!

Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6.                                                                         


Segundo um relatório trazido por Timóteo, alguns irmãos na igreja em Tessalônica andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros. Paulo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros. O apóstolo não está ensinando segregação, acepção ou distinção entre uns e outros. Ele está falando de um tipo específico de pessoas que se infiltram nas comunidades com o fim de tirar a paz e minar a comunhão. Esses não querem o Cristo, mas apenas aquilo que podem aproveitar dos irmãos. Fiquemos atentos. As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas. Peçamos ao Senhor que sonde o nosso coração e onde houver caminhos maus, Ele com toda liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno.

Nos textos citados o apóstolo Paulo traz severas exortações tanto àqueles irmãos, quanto aos cristãos de todas as épocas. Destacamos pelo menos três: Primeira: Os textos pressupõem uma responsabilidade que devemos ter uns com os outros; Segunda: O apóstolo torna-se prático em suas exortações dizendo o que deve ser feito por nós; E Terceira: O apóstolo torna-se mais enfático ainda e mostra que infelizmente há aqueles que andam desordenadamente sem arrependimento ou mudança, dos quais devemos nos afastar. Entendemos que muitos agem como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé. O dever de cuidar não é só do pastor, mas todos nós somos cuidadores e num certo grau pastoreamos. Contudo vale a pena refletir até onde deve ir a nossa responsabilidade com o outro? A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Contudo, há os que não se deixam tratar e permanecem nas comunidades com o propósito de contaminar os outros com a sua amargura e malignidade disfarçada de vitimismo. A palavra aqui é: CUIDADO!

Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles. Precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles que se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! São arrogantes, acusadores e ingratos. São maledicentes, caluniadores, encrenqueiros e espalham contendas. São usurpadores e exploradores dos irmãos. São como o Mar Morto que só querem receber sem dar nada. Querem ser ajudados, mas não ajudam ninguém. Meu pai costumava dizer: “Um amigo bom ajuda o outro, mas tem gente que só quer ser o outro a vida toda!”. O que o texto nos ensina? Sejamos cuidadosos, cautelosos para não nos deixar usar pelos usurpadores sempre apostos! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro, FAVORECER OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE É PENALIZAR OS QUE ANDAM EM RETIDÃO.  Estejamos atentos e sempre que necessário digamos BASTA! E sem culpa!  Nadia Malta

domingo, 15 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE ESQUADRINHEMOS OS NOSSOS CAMINHOS E QUEBRANTADOS VOLTEMOS AO SENHOR!

 QUE ESQUADRINHEMOS OS NOSSOS CAMINHOS E QUEBRANTADOS VOLTEMOS AO SENHOR! 

https://youtu.be/M6Ul_V1nQzk

Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR”. Lamentações 3.39-40.                                                                   


O profeta Jeremias começa o contexto com uma pergunta: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados”. A partir dessa pergunta ele propõe que esquadrinhemos e provemos os nossos caminhos para, só então, voltarmos ao Senhor! Ele propõe um esquadrinhar, um examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente! O profeta Jeremias faz uma pergunta, dá uma resposta e propõe a solução em três ações! Vejamos: De que se queixa o homem vivente? Esquadrinhemos os nossos caminhos; Provemo-los; E Voltemos ao Senhor! Esquadrinhemos os nossos caminhos. Esquadrinhar, repito  pressupõe: “Examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente”. Façamos um autoexame de nossas próprias ações e suas consequências. Talvez assim encontremos explicações para aquilo que temos experimentado hoje! Gostaria de nos fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar, nem abandonar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos. Somos tão rápidos no julgamento das ações alheias e quanto às nossas?

Depois de examinar cuidadosamente nossos caminhos devemos provar a autenticidade das nossas intenções mais entranhadas. Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgarmos com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos outros. Esses, enxergamos com potentes lentes de aumento. E quanto aos nossos pecados, aqueles que escondemos à sete chaves nos porões de nossas almas carnais? Esquecemos que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia. Nada ficará oculto diante daquele que sonda mentes e corações. Hoje tendemos a extremos. Tende-se ao neofarisaismo ou ao liberalismo. Enquanto o primeiro enxerga pecado em tudo e em todos, o segundo diz que nada é pecado, tudo é permitido. Nem liberalismo, nem farisaísmo. Todo zelo cego é fanatismo, todo liberalismo é anárquico! Busquemos antes um andar equilibrado no Caminho que é Cristo!

Voltemos à pergunta inicial feita pelo profeta: Por que, pois, se queixa o homem vivente? Paremos de acusar os outros pelos reveses que sofremos. Queixemo-nos dos nossos próprios pecados! Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, esquadrinhemos os nossos próprios caminhos. Façamos esse exame dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o à sondagem do Espírito Santo. Voltemos então, para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a Ele o nosso pecado.  O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. O que aprendemos aqui?  Que o Senhor sonde o nosso coração enganoso e nos quebrante para que voltemos para Ele com o coração puro e as mãos limpas! Nadia Malta

sábado, 14 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM AS MENSAGENS INFERNAIS ENVIADAS PARA NOS TIRAR A PAZ!

 CUIDADO COM AS MENSAGENS INFERNAIS ENVIADAS PARA NOS TIRAR A PAZ!

Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR  e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo”. II Reis 19.14-16.                                         


Estendamos perante o Senhor aquilo que vem para nos assombrar! Confiemos em sua soberana providencia e não nos deixemos abater! O texto lido trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor!  Vejamos a atitude do rei Ezequias ante aquela afronta e a resposta de Deus! Atitude do rei: O Rei estende perante o Senhor a afronta recebida e ora; E a Resposta de Deus: O Senhor ouve, responde e entra com a providencia. Na verdade, quando um verdadeiro servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da Palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe.

Quantas mensagens do inferno nós temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: O inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. São ordens de despejo. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista é interminável. Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e atingir em cheio a nossa interioridade para nos tirar de combate. E no final das contas afrontar o Deus vivo.

O que fazer, então? Ir à sala do Trono do Juiz do Universo! Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para nos afrontar. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através dos vários instrumentos levantados para nos consolar.  Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos. Assim, o  que fazer diante das demandas da vida? Confiar no Senhor e apresentar diante dele as nossas demandas. Esperar e descansar No Senhor, pois a resposta vem! Nadia Malta

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS A VISÃO DE DEUS PARA NÃO SERMOS SOBRECARREGADOS!

 NÃO PERCAMOS A VISÃO DE DEUS PARA NÃO SERMOS SOBRECARREGADOS!

Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que nele se apliquem e não deem ouvidos a palavras mentirosas. Então, saíram os superintendentes do povo e seus capatazes e falaram ao povo: Assim diz Faraó: Não vos darei palha. Ide vós mesmos e ajuntai palha onde a puderdes achar; porque nada se diminuirá do vosso trabalho. Então, o povo se espalhou por toda a terra do Egito a ajuntar restolho em lugar de palha. Os superintendentes os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa do dia, como quando havia palha”. Êxodo 5.6-13.                               


O texto mostra o momento na história do povo de Deus, quando o Senhor levanta Moisés para libertá-lo do jugo egípcio! Sempre que algo grande da parte de Deus está vindo para o seu povo escolhido, o adversário entra em cena para tentar tirar o nosso olhar das bênçãos de Deus e colocá-lo nas cargas impostas por ele. O objetivo disso é nos fazer deixar de adorar e antes murmurar contra Deus! Estamos vivendo dias difíceis sobre a terra! O mundo inteiro está em convulsão e jaz no maligno! E o pior é que estamos distraídos e sobrecarregados com o acúmulo de cargas impostas pelo adversário, para que não adoremos ao Senhor. Há enfermidades e tribulações múltiplas. Há ocupações que nos deixam de fora das assembleias solenes. Tudo e nada tem sido motivo para não nos ajuntarmos para adorar ao Senhor. Enquanto isto na “sala da injustiça”, o adversário tem tramado projetos iníquos contra o povo do Senhor. Acordemos!

Gostaria de chamar atenção para alguns princípios do texto que nos servem de alerta! Primeiro Princípio: O adversário toma conhecimento dos planos de Deus para o seu povo e tenta boicotá-los; Segundo Princípio: O Adversário enfurecido começa a impor cargas e cargas ao povo escolhido, desafiando o Senhor; Terceiro Princípio: O Alvo do adversário é atingido quando o povo começa a se queixar do Senhor e deixa de adorar; E Quarto Princípio: Moisés intercede pelo povo e o Senhor promete livrá-lo. Tem faltado discernimento, oração e vigilância! E a vulnerabilidade do povo da cruz tem ganhado terreno fazendo o adversário alcançar larga vantagem sobre muitos!

O que aprendemos aqui? Sempre que grandes cargas nos são impostas, tem bênção grande vindo para nós! Cuidado para não nos deixar sobrecarregar com essas cargas impostas pelo adversário com o fim de tirar a nossa atenção da grande bênção que se avizinha. O alvo do adversário é atingido quando começamos a nos queixar de Deus e em nossas murmurações o acusamos. O Senhor sempre vem em nosso socorro, mas a murmuração movida pela incredulidade entristece o coração de Deus, adiando as bênçãos há tanto esperadas! Acordemos e voltemos a adorar! Nadia Malta

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE ANDEMOS E AJAMOS COMO FILHOS DA LUZ!

 QUE ANDEMOS E AJAMOS COMO FILHOS DA LUZ!

https://youtu.be/21LjslLjrsc

Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira”. Provérbios 24.17,18.                                           


O texto nos leva a algumas reflexões importantes acerca das nossas próprias posturas enquanto cristãos em relação aos nossos semelhantes! Vejamos: Sabemos que o Senhor é misericórdia e também justiça; Quantas vezes já não desejamos que descesse fogo do céu e consumisse os nossos adversários; Manifestamos o DNA de filhos do trovão ao proferir imprecações contra os nossos inimigos; O que realmente merecíamos era que descesse fogo do céu e nos consumisse. Aliás, as misericórdias do Senhor renovadas sobre nós, manhã após manhã são a causa de não sermos consumidos; O que temos feito com as ordens do Senhor: De andar a segunda milha? De dar também a túnica ao que nos tira a capa? De espalhar brasas vivas sobre a cabeça do inimigo saciando-lhe a fome e a sede? De oferecer a outra face? De sermos benignos e compassivos até com os ingratos e maus? De amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem? Por que oramos e não vemos respostas? Por causa da malignidade abrigada nos porões escuros da nossa carnalidade! Tenhamos cuidado para não sermos irremediavelmente desmascarados pelos nossos pecados!  

Bondade e severidade são lados da mesma moeda! Contudo, Ele não autorizou seus filhos a aplicarem a sua severidade. Antes fomos chamados para ser santos e misericordiosos como Ele é Santo e Misericordioso. A velha natureza é sempre evidenciada quando estamos em litígio com alguém. É nessas horas que emerge de nós o que temos de pior! João que antes era chamado de Filho do Trovão e quis pedir fogo do céu sobre Samaria, transformou-se em apóstolo do amor.  Temos visto com tristeza no meio dos que se dizem cristãos a prevalência da ação do DNA de “Filhos do Trovão”. Não precisamos sair dos guetos eclesiásticos para encontrá-los.  Esquecemos que as situações experimentadas por nós, dentro e fora dos nossos redutos; Dentro e fora dos nossos lares são oportunidades dadas por Deus para exercitarmos a graça e a misericórdia que recebemos apesar de nós! Aliás, as misericórdias do Senhor renovadas sobre nós, manhã após manhã são a causa de não sermos consumidos. O que temos visto? Maridos amaldiçoando esposas e vice versa, esquecendo-se que são herdeiros da mesma graça de vida, como também da mesma desgraça. Amaldiçoar o cônjuge é se amaldiçoar! Filhos desonrando e amaldiçoando pais e vice versa. Irmãos se digladiando.  O amor tem realmente esfriado dos corações! Vivemos à espreita, emboscando a queda dos que se opõem a nós para que festejemos.

Que cristianismo é este que achamos que praticamos? Coremos de vergonha! O que temos feito com as ordens do Senhor: De andar a segunda milha? De dar também a túnica ao que nos tira a capa? De espalhar brasas vivas sobre a cabeça do inimigo saciando-lhe a fome e a sede? De oferecer a outra face? De sermos benignos e compassivos até com os ingratos e maus? De amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem?  Confessemos diante de Deus as palavras malditas proferidas contra os nossos semelhantes! Palavras são bumerangues! Sempre voltam para nós! Tenhamos cuidado com as inclinações da nossa carne, elas dão para a morte! As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas, anulando nós os sofismas que nós mesmos proferimos! Por que oramos e não vemos respostas? Por causa da malignidade abrigada nos porões escuros dos nossos corações! O padrão de Cristo é altíssimo e a sua ordem é perdoar 70 x 7, detalhe, por dia! Ainda há tempo de mudar a rota e nos transformar em discípulos do amor! O que aprendemos aqui? Tenhamos cuidado para não sermos irremediavelmente desmascarados pelos nossos pecados!  Que a Graça nos assista e a  transformação comece em nós! Nadia Malta

 

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR ESTÁ VINDO VIGIEMOS E NOS PREPAREMOS!

 O SENHOR ESTÁ VINDO VIGIEMOS E NOS PREPAREMOS!

https://youtu.be/Il0Ho9TEpwU

Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;  porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.  Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios”. I Tessalonicenses 5.1-6. 


Este é mais um dos textos escatológicos do apóstolo Paulo que nos instrui quanto à necessidade de acordarmos para aquele dia glorioso da Vinda do Senhor.  O texto nos lembra de que relativo aos tempos e épocas, já fomos inteirados que este acontecimento tão esperado pelos cristãos de todas as épocas virá de repente. Aqueles que são de Cristo devem viver como se Ele viesse já. Aqui o apóstolo aponta a forma e um sinal que antecederá aquele dia glorioso: A Forma: É dito que o Senhor virá como ladrão à noite; E O Sinal: Quando estiverem falando de paz e segurança. Essa figura descrita aqui aponta tanto para algo repentino, sem aviso prévio, quanto para a falsa sensação de segurança apregoada. Façamos uma pausa nas nossas lutas diárias para olharmos para o horizonte sobrenatural e contemplarmos com os olhos da fé a Vinda do Senhor que é certa e repentina! O que estamos vivendo e vendo é o princípio das dores.

Aqui cabem algumas perguntas quanto à nossa própria vida espiritual: Como tem sido o nosso andar enquanto cristãos professos? Será que o nosso testemunho tem impactado os que estão à nossa volta? Se Cristo viesse hoje, onde estaríamos nós, dentre os que estão acordados e atentos ou entre os que dormem? Somos chamados como filhos da Luz a andar em vigilância e sobriedade. Temos andado assim? Que estejamos atentos, sobretudo, ao que deixamos de fazer. Invertemos prioridades. Machucamos com atitudes. Investimos no material em detrimento do que tem peso de eternidade. Corremos como malucos de um lado para o outro buscando bens e prazeres transitórios desta terra, enquanto o tesouro do céu continua em baixa, cada vez mais vazio!

Ausentamo-nos do Cristo e das pessoas amadas, filhos, pais, irmãos, cônjuges numa busca desenfreada pelo ter em detrimento do ser. A frase que mais ouvimos hoje é: “não tenho tempo!”. Tenhamos cuidado com as sementes plantadas, elas germinam, quer sejam boas ou más! E a colheita pode ser bem dolorosa! Aquele dia poderá ser de luz ou trevas, dependendo do lado em que estivermos! Que o Senhor nos fortaleça e prepare para aquele dia glorioso tão esperado. Nada daquilo que corremos tão avidamente para alcançar levaremos conosco, só o amor com que nos amarmos uns aos outros! Atentemos para isto! O que aprendemos aqui? O texto de Paulo nos chama ao despertamento, à prontidão, à santidade e à preparação!  Atentemos! Nadia Malta

 

terça-feira, 10 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/ É TEMPO DE REFLEXÃO: CUIDADO COM O CAMINHO DAS FACILIDADES!

 É TEMPO DE REFLEXÃO: CUIDADO COM O CAMINHO DAS FACILIDADES!

 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Mateus 7.13, 14. 


O Senhor em sua instrução no Sermão do Monte fala desses dois caminhos e dessas duas portas. São portas que levam à caminhos diametralmente contrários. Resta saber por qual porta entramos e que caminho, estamos de fato percorrendo!  Duas portas e dois caminhos. Figura ilustrativa do Caminho que leva a pátria celestial e do caminho que leva à perdição eterna. É tempo de reflexão! A perseguição ao povo da cruz tem se intensificado mundo a fora! Perdemos a capacidade de orar com sofreguidão pelos irmãos perseguidos. Se não orarmos e não nos indignarmos, não haverá quem ore por nós quando chegar a nossa vez de sermos perseguidos institucionalmente!  Esquecemos que a perseguição àqueles irmãos do oriente não nos exclui. Se somos membros do mesmo Corpo, quando um membro sofre, todos os demais devem sofrer com ele. Os algozes nos chamaram de a Nação da Cruz. Somos sim, com muita honra! Hajamos como cidadãos do Reino! O Senhor aponta duas portas e dois caminhos com destinos diferentes. Por qual deles estamos andando de fato? A Porta estreita e o Caminho apertado. Percorrido por poucos! A porta larga e o caminho espaçoso. Percorrido por muitos! Aquele que foi realmente alcançado pela Graça transformadora tem uma profunda convicção da sua cidadania celestial e sabe que tanto a Porta, quanto o Caminho apontam para a pessoa do Cristo. Por que é difícil adentrar essa Porta e percorrer esse Caminho? A estreiteza aqui não permite que adentremos por esta Porta e muito menos que percorramos o Caminho levando conosco as velhas bagagens da velha vida. Esse peregrino precisa ter os pés desembaraçados! É necessário que haja uma mudança na essência.

O nascer e criar-se num lar cristão não faz de nós cristãos de fato. A experiência de novo nascimento é individual. Os que verdadeiramente nasceram de novo superam os percalços do Caminho, porque entendem que Jesus é tanto a Porta de acesso ao Reino, quanto o Caminho, assim como o Destino. Esses são perseguidos, assolados, caluniados, em sua trajetória. São surpreendidos por vales áridos, por desertos abrasadores e gigantes de todos os tamanhos. Esses experimentam toda sorte de aflição e tribulação, mas têm bom ânimo porque sabem em quem creem.  Muitos em nosso tempo têm experimentado a estreiteza do Caminho literalmente, tendo a própria vida ceifada por amor ao Cristo! São os mártires do nosso tempo! Só os que pertencem à Nação da Cruz percebem isto! Cristianismo é entrega, é abnegação é altruísmo é adoração em espírito e em verdade. O Senhor continua procurando os verdadeiros adoradores para lhes conferir a cidadania celestial. Esses adentrarão perseverantemente pela Porta estreita e completarão a jornada pelo Caminho apertado, pois sabem quem os espera.

Quanto aos que buscam as facilidades da porta larga e do caminho espaçoso, embora, muitas vezes arrolados no rol da membresia da igreja visível, não possuem a cidadania celestial de fato. Esses barganham facilmente a sua adoração por bens materiais e os reinos do mundo conferidos por aquele que disse: “Tudo isto te darei se prostrado me adorares!”. Enquanto muitos estão ocupados em suas questões de só menos importância, tem se levantado uma grande perseguição sobre a terra contra a Nação da Cruz. O que aprendemos aqui?  Que o Senhor nos sustente, firme, ajude e fortaleça nessa travessia cada vez mais difícil! Que tenhamos restaurada em nós a capacidade de nos indignar e sofrer pelo irmão. Que sintamos uma compulsão pela santidade. Jesus está às portas! Que hajamos como a Nação da Cruz! Nadia Malta

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE OS NOSSOS OLHOS ESTEJAM POSTOS NO SENHOR!

 QUE OS NOSSOS OLHOS ESTEJAM POSTOS NO SENHOR!

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. Hebreus 12.1, 2.                                                                     


A grande pergunta retórica que trazemos aqui é: O que tem embaraçado os nossos passos e impedido uma corrida vitoriosa de fé? Saindo da galeria dos heróis da fé, o autor de Hebreus traz uma chamada oportuna a um andar desembaraçado. E quando imaginamos uma corrida sabemos que é impossível empreendê-la com algo amarrando ou embaraçando os nossos passos.  Muitos de nós temos vivido como se algo impedisse os nossos passos.  Temos a impressão que há cordas invisíveis nos amarrando as pernas ou mesmo pesos que nos dificultam o andar. O que tem acontecido conosco? Peçamos ao Santo Espírito que nos ajude a entender e resolver essa questão! O autor da epístola traz algumas verdades para nos encorajar nessa corrida a nós proposta. Vejamos: Ele aponta para a nuvem de testemunhas do passado; É preciso que nos desembaracemos dos pesos e do pecado que tenazmente nos assediam; E Façamos isto, perseverantemente focados em Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé. Todos aqueles heróis da fé do passado venceram a corrida e nos encorajam a vencer. Há muitos irmãos nossos do passado remoto e recente que empreenderam essa corrida com maestria antes de nós e formam a grande nuvem de testemunhas que nos encoraja a continuar. Aqueles irmãos conseguiram, nós conseguiremos. O corredor precisa ser bem treinado e disciplinado. Precisa também usar uma roupa adequada, calçados adequados. Tudo tem que ser feito com muita aplicação, perseverança e disciplina. O corredor também sabe a importância de andar desembaraçadamente, sem deixar que nada seja um peso que lhe impossibilite os passos.

O que nos faz pensar que com a corrida da fé é diferente, sobretudo, quando a pista de corrida é estreita, cheia de obstáculos, escorregadia e ladeira acima? O atleta bem treinado conhece os segredos da sua modalidade. Assim como conhece também as suas limitações. Precisamos, no entanto, de tenacidade, empenho para nos livrar de todos os pesos, que constitui tudo aquilo que impede o nosso caminhar. Precisamos dispensar uma atenção especial a pecaminosidade que ainda reside em nossa velha natureza. A vigilância e a oração devem estar sempre juntas, do contrário, seremos surpreendidos com aquilo que é providenciado pelo mundo e estimulado pelo diabo para atender aos apelos da nossa carne. E aí sim, vamos estar bem embaraçados. Há uma carreira da fé proposta pelo Senhor para nós, somos comparados a atletas num estádio. Os que correm nos estádios correm por uma coroa perecível. Nós corremos por uma coroa indestrutível, o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Contudo, a nossa corrida por esta terra não é fácil. Precisamos nos preparar para empreendê-la com sabedoria e perseverança! Paulo diz assim em Filipenses 3.13,14: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

Aqui vale outras perguntas: Temos identificado os pesos e os pecados que tenazmente tem nos assediado? Temos lutado para nos livrar deles? Jesus venceu para que vencêssemos. O segredo para alcançarmos a vitória é mirar no Senhor, Autor e Consumador da nossa fé. Jesus é o nosso foco sempre. Tirar o olhar do Cristo é sucumbir aos nossos apelos carnais mais entranhados. Oremos, vigiemos e nos desembaracemos dos pesos e pecados e assim conseguiremos vencer a corrida! O que aprendemos aqui? Não percamos de vista aqueles que venceram antes de nós! Somos encorajados por eles para seguir adiante. Eles conseguiram, nós conseguiremos. Identifiquemos os pesos e os pecados que nos embaraçam e nos livremos deles. Perseveremos na corrida, focados no Cristo, Aquele que venceu para que pudéssemos vencer. Nadia Malta

domingo, 8 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A ORDEM DO MESTRE E LANCEMOS AS REDES!

 ATENTEMOS PARA A ORDEM DO MESTRE E LANCEMOS AS REDES!

https://youtu.be/GsqHBlUwjhM

Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”. Lucas 5.4,5. 


O texto lido está no contexto da pesca maravilhosa, quando o Senhor usa aquela situação para preparar seus escolhidos para se tornarem pescadores de homens. Há muitas aplicações desse episódio, mas gostaria de chamar a atenção para o resultado da obediência ao Senhor! Que é sempre surpreendente! Quando o Senhor ordena algo, não cabe retrucações, mas apenas o CUMPRA-SE! Este é sem dúvidas um dos episódios bíblicos que toca meu coração de uma maneira toda especial. E tendo a me transportar para aquela ocasião e quase posso ver o semblante abatido e cansado de Pedro ao ter tentado pescar durante uma noite inteira sem nada conseguir. Duas coisas chamam a atenção aqui: Primeira: A estranha ordem dada pelo Senhor; E Segunda: A retrucação e a obediência de Pedro! Ao romper do dia quando Pedro já estava lavando e recolhendo suas redes, Jesus lhe requisita o barco para servir de púlpito. O Senhor pediu que o barco fosse afastado da praia e de lá ensinava às multidões. Ao acabar de falar ordenou a Pedro e aos demais que fossem para o local onde as águas eram mais fundas ou houvesse um espaço maior. Uma vez ali, deu a ordem mais estranha, sobretudo, para experientes pescadores conhecedores dos mistérios da pesca e já frustrados pela pesca infrutífera da noite anterior. O mestre ordena a Pedro e aos demais: “Lançai as vossas redes!”. Quantas vezes estamos assim, já cansados ao ponto de desistir de tudo e eis que Ele surge e nos requisita para fazer algo?

Como assim? Aquilo não fazia sentido! Pedro retruca, mas obedece e diz a razão da sua obediência: “Mas sob a tua palavra lançarei as redes!”.  É exatamente aqui que o relato chama a minha atenção. Quantas vezes recebemos uma ordem do Senhor para fazer algo, que para nós não tem sentido algum! Descobrimos aqui que nem sempre obedecer ao Senhor é algo lógico. Às vezes, a circunstância adversa que requer obediência nos obriga a andar no sobrenatural contrariando toda lógica humana. Coitados dos muitos racionais! Como experientes pescadores, depois de tentar pescar durante toda a noite em lugares propícios, sem conseguir nada, e já cansados com as suas redes lavadas, lançariam as redes em águas inadequadas?  Pedro descobriu o segredo da obediência: Agir sob a Palavra viva do Senhor! Assim como a fé é alicerçada sobre a Palavra (Rocha), a obediência é exercitada sob a Palavra. Meu marido costumava dizer: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo!”. Ele estava certíssimo!  Pedro obedeceu Àquele que tem toda autoridade para mandar, sem se importar com a falta de lógica da ordem recebida! Sob a ordem do Senhor as redes foram lançadas e a pesca foi surpreendente, a tal ponto das redes se romperem. Aqueles experientes pescadores lançaram as suas redes e o milagre aconteceu.

O que aprendemos aqui? Atentemos para as ordens do Mestre por mais absurdas que elas possam parecer às nossas racionalidades! Retruquemos, se preciso, mas obedeçamos. Quem sabe se não é isto que está faltando em nós, lançar as redes da obediência sob a Palavra do Senhor? Não permitamos que o “não faz sentido” atrapalhe a nossa pescaria! Se Ele nos mandou, simplesmente obedeçamos e lancemos as nossas redes, o mais Ele fará! A obediência ao Senhor sempre surpreende. O resultado podemos ver nos versículos 6 e 7: “Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixe que as redes começaram a rasgar-se. Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase começarem a afundar”. A obediência ao Senhor habilitou aqueles homens a se tornarem pescadores de homens. Nadia Malta

sábado, 7 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS DE SOCORRO DO CÉU!

 PRECISAMOS DE SOCORRO DO CÉU!

A ti, SENHOR, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio; não seja eu envergonhado, nem exultem sobre mim os meus inimigos. Com efeito dos que em ti esperam, ninguém será envergonhado; envergonhados serão os que, sem causa, procedem traiçoeiramente. Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia”. Salmos 25. 1-5                                                                                 


Nas suas muitas lutas nesta vida, contra inimigos de todos os lados, o salmista levanta um clamor por auxílio divino. E esta não é a primeira vez que ele recorre ao Senhor e nos ensina e encoraja a fazer o mesmo.  O livro dos salmos é chamado muito apropriadamente de grande Escola de Oração da Bíblia Sagrada. Ali, encontramos muitos dos salmistas elevando suas almas e derramando seus corações na presença do Pai celestial pelos mais diferentes motivos. Os cristãos têm experimentado grandes lutas nesses dias. Os inimigos se levantam por todos os lados, espreitam, assolam, perseguem, tentam de todos os modos nos fazer esmorecer. A razão para tanto ódio? Simplesmente porque servimos ao Cristo! Mas o nosso Deus reina soberanamente! Por pior que seja aquilo que nos ameaça, o Senhor não perde o controle da situação e estende as mãos para nos acolher como fez com Estevão na hora do seu martírio! Há muitos relatos tocantes de cristãos perseguidos e martirizados no oriente pelos radicais. E ao serem obrigados a negar a Jesus, eles preferem morrer a ter que negá-lo! E aqueles perseguidores mesmo enfurecidos são impactados com os testemunhos. Creio que o Senhor tem honrado esses mártires até o fim, os fortalecendo para testemunhar mesmo no martírio!

A oração do salmista nos encoraja: Primeiro: A Elevar a nossa alma ao Senhor e confiar nele; Segundo: A Conhecer os caminhos de Deus nas situações e ser ensinados em suas veredas; E Terceiro: A ser guiados na Verdade reconhecendo que Ele é o Deus na nossa salvação! O salmista Davi aqui nos encoraja a confiar no Senhor para que não sejamos envergonhados pelos que nos perseguem sem causa e procedem contra nós traiçoeiramente. Em sua petição ele também pede para conhecer os caminhos do Senhor e ser ensinado nas verdades de Deus. Aqui equivale a dizer o que foi dito por outro salmista: “Faz-me atinar com o caminho dos teus preceitos e meditarei nas tuas maravilhas!”. Busquemos conhecer os propósitos divinos para as situações enfrentadas por nós.  Nada do que experimentamos nesta terra como filhos de Deus é obra do acaso ou aleatório. Há sempre um propósito didático da parte de Deus. E este propósito passa sempre pela glorificação do nome do Senhor, quer na vida quer na morte! Peçamos que Ele nos instrua quanto a isto.

Cada experiência vivida deixa uma lição preciosa em relação aos agires de Deus, tanto para nós, quanto para os que nos cercam. O salmista reconhece que o Senhor é o Deus de sua salvação em quem ele espera todo o dia. O que aprendemos aqui? A HORA DO RECREIO ACABOU. Nossas lutas são reais e cada vez mais intensas. Elevemos ao Senhor as nossas almas, derramemos o nosso coração perante Ele. E confiemos Nele somente! Busquemos conhecer o propósito de Deus nas situações e sejamos ensináveis. Que nos deixemos ser guiados pelo Senhor que é o Deus da nossa salvação. Elevemos a Ele as nossas almas e aguardemos por suas respostas, já glorificando seu santo e excelso nome! Nadia Malta

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/O QUE TEM OCUPADO OS NOSSOS PENSAMENTOS? O QUE TEMOS NA CABEÇA?

 O QUE TEM OCUPADO OS NOSSOS PENSAMENTOS? O QUE TEMOS NA CABEÇA?

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Filipenses 4:8. 


O apóstolo Paulo já em suas palavras finais aos irmãos de Filipos, os exorta a mudar o padrão de pensamento por outro digno do novo modo de andar. As palavras de Paulo àqueles irmãos também se aplicam aos cristãos de todas as épocas. Quase posso ouvir a voz de minha mãe, em seu zelo materno fazendo as perguntas do início, quando me distraía e fazia algo contrário ao ordenado por ela. O que temos na cabeça invariavelmente define as nossas ações e inclinações. Jesus, diz isto de outra maneira: “A boca fala do que está cheio o coração!”. Parafraseando o Mestre, o que armazenamos em nossos coração ou pensamentos serve de força propulsora para nossos atos. Voltemos às perguntas que dão título a presente mensagem! O que tão avidamente temos armazenado em nossos porões? Com que temos alimentado os nossos pensamentos? O que temos deixado entrar pela janela dos nossos olhos que tem se acumulado em nossos pensamentos e requerido ações e reações?

Se há um lugar onde precisa de uma grande faxina contínua são os nossos porões com seus entulhos mal cheirosos armazenados por nós. Que tal começarmos por lá a mudança que buscamos fora? Amo fazer faxina, jogar fora entulhos, tranqueiras mofadas ou enferrujadas, coisas que só servem para refúgio de ratos e animais peçonhentos.  Gosto de abrir armários, de tirar gavetas dos lugares, levantar velhos tapetes, mudar móveis de lugar. Jogar fora o que não serve. Abrir janelas para que entre a luz. Paulo ordena uma substituição do velho padrão pelo novo!  O apóstolo PAULO propõe uma espécie de faxina em nossos porões. O que deve então ocupar o nosso pensamento, segundo o padrão paulino: Tudo que é verdadeiro; Tudo que é respeitável; Tudo que é justo; Tudo que é de boa fama; E Tudo que é virtuoso e louvável. Ele aqui propõe uma mudança radical no padrão, ele vai ao cerne da questão e nos apresenta um filtro para o pensamento. A lista é longa e ele começa pela substituição da mentira pela verdade. Acostumamo-nos tanto às pequenas e aparentemente inofensivas mentiras, que as usamos quase sem sentir. É o velho padrão imperando.

Aqui temos uma lista e tanto! Avaliemo-nos! O que tem ocupado os nossos pensamentos passa por este filtro bendito? Bem, se passa, continuemos o armazenamento! Do contrário, se não há nenhuma virtude e nada digno de louvor, rejeitemos e mudemos o padrão. Que Deus nos ajude a mudar radicalmente! O que aprendemos aqui? Se quisermos mudanças efetivas, este é um bom começo. Que Deus nos ajude a mudar radicalmente! Faxinemos o santuário! Nadia Malta

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE BUSCAR AS COISAS LÁ DO ALTO!

 TEMPO DE BUSCAR AS COISAS LÁ DO ALTO!

https://youtu.be/Tj_XrXICpVw

 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra!”. Colossenses 3:1-2.                                   


Devemos olhar para a terra da perspectiva do céu, não o contrário. As palavras do apóstolo Paulo aqui soam tão encorajadoras hoje, quanto nos dias em que foram escritas por ele. Fomos alcançados pelo Senhor para um andar em novidade de vida e isto abrange a esfera dos nossos pensamentos e aspirações. É certo, que uma das maiores dificuldades do cristão é sem dúvida se desarraigar desta terra, por causa da velha natureza carnal que ainda não foi transformada. Aliás, é bom que nos lembremos de que a nossa carne não se converte, precisa ser domada e levada dia após dia ao altar do sacrifício. Paulo chama essa entrega de culto racional. Somos exortados por ele a uma transformação mediante a renovação da nossa mente. Em outras palavras, ele nos manda focar no que eterno, em detrimento daquilo que é terreno e temporal. O que fazer diante do quadro desolador à nossa volta? O que Paulo ordena? Primeiro: Buscar as coisas lá do alto onde Cristo vive! E Segundo: Pensar nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra!

A ordem aqui é buscar um novo padrão, um novo paradigma, se é que verdadeiramente ressuscitamos com Cristo. A sobrenaturalidade tem sido obscurecida pelo que é natural e tangível. Vivemos em um mundo do ver para crer. Quando o Senhor ordena a crer para ver. Hoje, o certo é o torto e vice versa. Parece que a tortuosidade tem ocupado o lugar da retidão e isto para muitos é politicamente correto. Tentam relativizar até os absolutos de Deus! Se não quisermos enlouquecer ou sair do Caminho, precisamos aprender a mudar a nossa perspectiva de visão. Os cristãos carnais e os mal instruídos se debatem e se desesperam por causa dos anseios terrenos. Estamos no mundo, mas não pertencemos mais a ele. Somos cidadãos do céu.  Somos “seres espirituais vivendo uma experiência terrena”, como tão bem se expressou certo pensador cristão cujo nome já não me recordo. O afã pelos teres e haveres deste mundo tem roubado a visão da pátria celestial.

Somos desafiados aqui a manter o pensamento, que insiste em voar para longe, nas coisas do Alto, não nas terrenas. Com que temos alimentado os nossos pensamentos? Os pensamentos dão o tom das nossas ações. Vale salientar que os verbos do texto apontam ações imperativas. Paulo não está simplesmente sugerindo ou apresentando uma bela ideia teológica, ele está dando uma ordem! Aprendamos a matar a carne de fome no tocante aos seus apetites, sobretudo, àqueles que se sobrepõem às coisas espirituais. Que o Senhor nos capacite a aspirar pelo que é eterno! E por que devemos ansiar pelo que é eterno? Porque morremos com Cristo e a nossa verdadeira vida está oculta nEle! Nadia Malta

 

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/EXERCITEMOS A PRUDENCIA E A SOBRIEDADE!

 EXERCITEMOS A PRUDENCIA E A SOBRIEDADE!

 "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine”. 1 Coríntios 6:12.               


O versículo lido encabeça o texto que fala da necessidade de domar o corpo para que seus membros não sejam usados como instrumentos de iniquidade. É interessante ler todo o contexto. Aqui encontramos três razões para as instruções paulinas em relação aos nossos agires por meio do corpo: Primeira: Se verdadeiramente estamos unidos ao Senhor, somos um espírito com Ele; Segunda: Nosso corpo é santuário de Deus; E Terceira: Fomos comprados por preço de sangue. Um direito lícito torna-se pecado quando pode prejudicar a pessoa em questão e aos outros ou mesmo ferir ao Senhor que nos resgatou e uniu a Ele. Quando o apóstolo Paulo diz aos filipenses: “Tudo posso Naquele que me fortalece” ele falava num contexto de sofrimento e uma das primeiras expressões que sugere complemento à ação do texto é: “suportar”. Tudo posso suportar Naquele que me fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos apelos da carne, tudo podemos renunciar e assim por diante.  O que tem faltado à maioria dos cristãos contemporâneos? Presença soberana do Espírito no controle da casa espiritual. Se o Senhor é o nosso dono realmente, então, entreguemos a Ele as chaves do santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar o que nos convém ou não!

Tenho pensado muito na falsa ideia de liberdade que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa liberdade tem descambado para a libertinagem, para a licenciosidade que dá vazão às inclinações da carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se com todos, pratica-se de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o mundo? Para o mundo tudo é lícito, para nós, nem tudo convém. Cabe a nós não permitir que nada nos domine, a não ser o próprio Senhor! Recebemos tudo sem questionar. Esquecemos que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as nossas escolhas e sobre aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós.  O Santo Espírito que habita no verdadeiro Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. A questão é o quanto temos alimentado a nova e a velha teimosa natureza que insiste em permanecer. A mais bem alimentada será fortalecida e prevalecerá.

Não somos de nós mesmos, precisamos glorificar ao Senhor por meio do nosso corpo. Esquecemos que a moderação em tudo é boa. Tem faltado sobriedade e vigilância. Tudo por falta de uma doutrina sólida e alicerçada na Rocha que é o Cristo. É certo que Cristo nos libertou para experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos filhos de Deus não é de modo algum licença para fazer aquilo que entristece o Santo Espírito. Paulo ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a carne. A liberdade adquirida é, antes, na esfera espiritual, para que experimentemos livre acesso à presença do Pai.  Liberdade para servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da religiosidade exterior. Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. É certo que essa falsa ideia de liberdade tem encontrado amparo no mundanismo que tem adentrado a igreja, com suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Que o Senhor nos dê discernimento para os nossos agires e escolhas. Nadia Malta

 

 

 

terça-feira, 3 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE VIGIEMOS E NOS FORTALEÇAMOS EM DEUS!

 QUE VIGIEMOS E NOS FORTALEÇAMOS EM DEUS!

 Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor!”. I Co 16.13,14 


A vida cristã é feita de inúmeros recomeços! Os versículos citados trazem uma prática exortação àqueles que desejam andar em santidade e pureza moral de forma perseverante, tanto na Corinto dos dias de Paulo, quanto para a igreja de nossos dias. Muitos cristãos têm andado de forma trôpega, vacilante diante das muitas investidas dos que também se travestem de profetas em nosso meio para iludir os tolos. Será que não há nada que possamos fazer que nos assegure um andar firme e perseverante em Cristo a cada dia? O autor de Hebreus nos ordena: “Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes”.  Como? O que pode restabelecer a firmeza do nosso andar e agir? O apóstolo Paulo responde através do texto em apreço a essas questões. As ordenanças dadas por ele nos versículos já citados precisam gerar atitudes por parte dos que experimentam o Cristo que vivifica. Precisamos andar na “sobrenaturalidade”, da dependência do Espírito Santo de Deus!  O mundo enfrenta uma crise moral, política e ética sem precedentes! E isto tem de certa maneira afetado a vida de todos. Contudo, é imperioso que o povo de Deus faça a diferença no meio desse caos instaurado. Há sim, algo que podemos e devemos efetivamente fazer para mudar este cenário, pelo menos internamente. Como não podemos mudar o que está fora, mudemos o que está dentro. Dentro de nós! Eis a direção do céu para nós: “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”! Diz o apóstolo Paulo em  II Co 10.3-5

O apóstolo Paulo aponta cinco atitudes imperativas que asseguram um andar firme e perseverante em Cristo, mesmo em tempos difíceis! Vejamos: Primeira Atitude: Sejamos Vigilantes! Segunda Atitude: Permaneçamos Firmes na Fé! Terceira Atitude: Portemo-nos Varonilmente (como gente grande)! Quarta Atitude: Fortaleçamo-nos no Senhor! E Quinta Atitude: Sejamos benignos em amor uns pelos outros! A vigilância que precisa estar sempre associada à oração é uma questão de sobrevivência para todos os que servem a Deus. Somos espreitados incessantemente por ações e presenças demoníacas, que se colocam ao nosso derredor, para nos derrubar de nossa posição em Cristo.  E elas vêm das mais diferentes formas. Precisamos entender que não estamos de férias na terra, mas numa grande arena implacável de guerra. Quando a fé se instala, ela dá firmeza aos nossos passos. Mesmo que ela seja como um grão de mostarda, poderemos deslocar os montes que tentam  obstacular as nossas vitórias. Muitos cristãos que já deveriam ser mestres continuam necessitando de leite espiritual. Jesus está às portas, não temos muito tempo. É preciso amadurecer para ajudar os novos cristãos. Esses sim, são bebês na fé, precisam de leite e colo até que se fortaleçam e cresçam. A nossa força e suficiência vem de Deus. Sejamos canais dessa multiforme graça. Doemos graça, porque recebemos graça.

O que aprendemos aqui? Reaprendamos a vigiar e orar em todo tempo. Permaneçamos firmes na fé regando-a com a Palavra de Deus para que ela seja multiplicada. Levemos as nossas queixas à SALA DO TRONO! Aprendamos a nos portar varonilmente de forma madura e corajosa, para que possamos cuidar dos novos cristãos. Aprendamos a buscar o fortalecimento no Senhor e na força do seu poder, deixemos de procurar muletas espirituais por meio das fórmulas mágicas oferecidas pelos espertalhões à nossa volta. Sejamos canais dessa multiforme graça. Exercitemos incessantemente a graça de Deus, com todos. Que sejamos fortalecidos no Senhor para o novo andar! Nadia Malta

 

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