O CASTIGO QUE NOS TROUXE A PAZ ESTAVA SOBRE O CRISTO!
https://www.youtube.com/watch?v=AiKd3GDLz4s
“É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro )” Gálatas 3:6-13.
O Senhor Jesus já levou sobre Ele as nossas
maldições. O texto lido é dos mais ricos
da epístola, pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus
sofreu os rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos
experimentá-la. Ele se fez maldito em nosso lugar, para que nos tornássemos
benditos. O castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele. Por suas feridas
fomos já sarados. Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação nefasta dos
judaizantes haviam esquecido dessa verdade central do Evangelho de Cristo e
outra vez se deixavam atemorizar pelas exigências da Lei, há muito cumpridas em
Cristo. Olhar para o Cristo, crer no Cristo e recebe- Lo como Senhor e Salvador
pessoal é a maior, mais significativa e
estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Essa experiência
pessoal é redentora, resgatadora, perdoadora, e salvífica! Não se trata aqui de
uma religiosidade de aparência, mas algo que acontece na profundidade do
coração do homem alcançado-o pela obra salvífica da Cruz, vivificando seu
espírito morto em delitos e pecados. Só aqui, a partir dessa morte e
vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história.
Jesus vai além das expectativas humanas. Não
havia meios do homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão.
Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo
como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem
mácula, prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para
Ele. Não há mais maldição sobre os que estão e são de Cristo, pois Ele se fez
maldito por nós! Aleluia, que alívio! Cada vez que fazemos tolas orações
quebrando as maldições dos que são de Cristo, estamos anulando a Graça e
desdenhando do sacrifício vicário (substitutivo) de Cristo na cruz do Calvário.
Éramos malditos por que em Adão nos tornamos filhos da ira. O único meio de
anular tal maldição é receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal e
nascer outra vez da água e do Espírito. O castigo que nos traz a paz estava
sobre Ele e pelas suas pisaduras já fomos sarados. Isto não significa que não
teremos mais enfermidades físicas, mas fomos sarados da lepra, da cegueira, e
de todos os aleijões espirituais que nos impediam de viver em plenitude. E
ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ CONSUMADO! Ou seja, a obra está absolutamente completa,
nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer e confessar Jesus como nosso
Senhor e Salvador pessoal! Essa confissão quando feita em integridade de
coração nos fará andar em novidade de vida!
O
próprio Senhor pregou as Boas Novas para Abraão, tirando-o da idolatria e
transformando-o no pai da fé. E todos os que creem no Cristo são abençoados
como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o
Senhor nos faça enxergar essa verdade eterna e imutável! Chamo a atenção para
alguns pontos do texto que nos garantem uma vida debaixo da bênção do Senhor.
Vejamos: Primeiro ponto: O próprio Senhor toma a iniciativa e preanuncia o
Evangelho a Abraão; Segundo ponto: O pacto da fé diz que o “Justo viverá pela
fé” não pelas obras da Lei. Não a fé pela fé, mas a fé no Cristo; Terceiro
ponto: Cristo mesmo sendo inocente a si mesmo se deu para sofrer a penalidade
da Lei em nosso lugar. O que aprendemos aqui? A obra de Cristo está completa, está
CONSUMADO! Não somos mais malditos, mas benditos do Senhor! Creiamos nisso e
não nos deixemos enredar por quaisquer outro ensino que roube a centralidade da
obra do Cristo na Cruz do Calvário por nós. Que o Espírito da Graça aplique
esta porção da Palavra aos nossos corações em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta
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