segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ANUNCIEMOS O CRISTO, SE PRECISO COM PALAVRAS!

 ANUNCIEMOS O CRISTO, SE PRECISO COM PALAVRAS!

"Vocês são minhas testemunhas", declara o Senhor, "e meu servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”. Isaías 43.10; Marcos 16.15. 

                                                                                


As palavras do Senhor pelos lábios do profeta Isaías reverberam através dos lábios de Jesus muitos séculos depois. Somos testemunhas do Senhor. Chamados para mostrar as evidencias do que se operou em nós, PRIMEIRO COM A VIDA, DEPOIS COM PALAVRAS!  Evangelho é Boa Nova. É o anúncio da salvação por meio do Cristo e não podemos calar diante de tão grande maravilha. Dizem os estudiosos que o “ide” na verdade é o “indo” e pregando. É ato contínuo, se nos calarmos até as próprias pedras clamarão. O mundo perdido clama por um Salvador! Como diz a letra do velho hino: “Eis que os milhões que em trevas tão medonhas, jazem perdidos, sem o salvador! Oh! Quem irá as novas proclamando que Deus em Cristo salva o pecador?”. Sim, quem irá? O Senhor poderia fazer isto por meio de anjos, mas em sua soberania resolveu nos usar para tão gloriosa tarefa, mesmo apesar de nós! O texto nos traz duas verdades: Primeira:  Somos as testemunhas que o Senhor já levantou; e Segunda: Ele já deu a ordem: “Ide e pregai!”. Que ouçamos e obedeçamos!

Todos indistintamente foram chamados para testemunhar. Nenhum cristão está fora da esfera desse chamado. Assim, procrastinar esse comissionamento é atrair dor e sofrimento! Somos instados a anunciar em tempo e fora de tempo. Todos aqueles que se dispõem para Deus são capacitados por Ele quanto as estratégias a serem usadas em cada situação específica.  Os velhos modelos de evangelismo estão desacreditados e as pessoas correm desses formatos. O bater de porta em porta por exemplo. As abordagens agressivas e segregadoramente jactanciosas não funcionam. O amor é quem dá o tom. Evangelismo pressupõe comunhão. Isto não significa que devamos fazer o que os pecadores fazem para ganhá-los para Cristo. Jesus sentou e comeu com pecadores sem precisar transigir com suas práticas. A grande estratégia é esta, nos aproximar dos que estão perdidos e fazer a diferença. Pregar sim. Anunciar sim, se preciso com palavras. Nada é mais convincente que a nossa própria vida transformada. Na verdade discurso e prática precisam estar alinhados, do contrário seremos uma grande farsa. E uma farsa não atrai ninguém.

O mundo não ouve as nossas palavras, vê as nossas ações. Não estamos aqui falando de impecabilidade porque deste lado da eternidade todos estamos sujeitos a equívocos, quedas e tropeços. No entanto, convém lembrar que a nossa nova natureza recriada pelo Espírito de Deus clama por santidade, mesmo que tropecemos inúmeras vezes, o Senhor é poderoso para nos suster. É carne contra Espírito e Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado. E até mesmo esta confiança precisa ser compartilhada em humildade.  Ninguém está pronto, tudo é preparação deste lado de cá da eternidade. Não devemos ir aos pecadores ainda não alcançados “como inevitável total, melhor ir como parcela!”, como diria Dom Helder. O que aprendemos aqui? Somos todos pecadores uns já alcançados,  outros ainda não, e cabe a nós fazê-lo! “Somos mendigos dizendo a outros mendigos onde há pão!”. Cumpramos o nosso papel! Nadia Malta

domingo, 29 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/NOSSA ESPERANÇA É UMA PESSOA E SE CHAMA CRISTO!

 NOSSA ESPERANÇA É UMA PESSOA E SE CHAMA CRISTO!

https://www.youtube.com/watch?v=3YDTD3EQDMg

Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam.  Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. 1 Coríntios 15.12-19.

                                                                               


Que não nos esqueçamos: A nossa fé não é inútil! Jesus Vive e é a própria Esperança Viva! O apóstolo Paulo falando aos Coríntios traz uma dura reprimenda àqueles que negavam a ressurreição do Cristo, mesmo depois de terem ouvido pregações bem fundamentadas a esse respeito. A igreja de Corinto se deixava levar facilmente pelos modismos que nela adentravam. Eram conceitos, falácias e doutrinas que bombardeavam  àquela igreja. Parece que essa é uma tendencia ancestral! E hoje as coisas não são muito diferentes, muito pelo contrário, parece que as coisas até de certo modo se agravaram. Muitos têm sido facilmente ludibriados pelas palavras sedutoras dos espertalhões sempre apostos! No caso dos irmãos da igreja de Corinto, chegaram alguns ao absurdo de dar ouvidos a uma facção que negava a própria ressurreição de Cristo. Cerne do Cristianismo! Como entender algo assim? Fácil, parece que em todas as épocas são poucos os que gostam de estudar com afinco a Palavra de Deus. Esses preferem dar ouvidos aos que se acham mestres segundo seu próprio entendimento. E aí é onde  mora o perigo. Normalmente são agentes malignos que se infiltram nas igrejas para disseminar seus ensinos espúrios. É preciso cuidado, vigilância e conhecimento da Verdade. Só a Verdade pode combater o engano, especialmente quando travestido de novas revelações!

Acompanhemos a argumentação do Apóstolo Paulo em defesa da Ressurreição do Cristo: As pregações sobre a ressurreição eram corrente naqueles dias. Ninguém poderia alegar que jamais ouvira sobre o assunto; Se Cristo não ressuscitou seria  inútil a pregação e inútil a própria fé. E ainda os que pregam seriam tidos por falsas testemunhas; Além de inútil a fé que professamos seria também trágico, porque estaríamos irremediavelmente presos aos nossos pecados. E aqueles que morreram nessa esperança estariam irremediavelmente perdidos; e Se a esperança em Cristo se atem apenas a esta vida seríamos os mais infelizes de todos os mortais. Negar a ressurreição é negar a esperança do Cristianismo. Sem ressurreição a pregação se torna inútil e a fé sem eficácia. Jesus é a própria Ressurreição. Nesses dias em que muitos têm sido assolados pelos reveses da natureza, alem dos múltiplos conflitos mundiais, resultando em muitas mortes, é oportuno parar e considerar todas essas coisas. A ressurreição é a grande nota de esperança para os que crêem e confessam o Cristo, repito.

Cristo vive e é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição. Ele vive, nós viveremos eternamente. Ele é as primícias dos que dormem. Ou seja, ele ressuscitou, nós ressuscitaremos! Aleluia!  O nosso Senhor e Salvador não é o Cristo morto apresentado numa cruz derrotado pela morte. Ele venceu a morte! Sua Cruz está vazia. Seu túmulo está vazio. Ele ocupa Soberano o seu Trono nos mais altos céus! Havia naqueles dias provas incontestes de que Ele realmente havia ressurgido dos mortos e Paulo fala sobre os que o viram ressurreto inclusive ele próprio! Assim recobremos o ânimo, Cristo vive, há esperança! Podemos crer no amanhã! Nadia Malta

sábado, 28 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE O NOSSO ALICERCE ESPIRITUAL ESTEJA SOBRE O CRISTO, A ROCHA ETERNA!

 QUE O NOSSO ALICERCE ESPIRITUAL ESTEJA SOBRE O CRISTO,  A ROCHA ETERNA!

Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre. Como os montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre”. Salmos 125.1,2.            


Aqui o salmista compara a segurança dos que confiam no Senhor com a própria segurança da Cidade Santa ladeada de montes. O CRISTÃO fiel permanece firme no Senhor. A firmeza do fiel depende de seu alicerce. E este alicerce não é fundamentado em homens, mas numa Rocha Eterna chamada Cristo. As palavras de encorajamento do salmista aos seus leitores nos alcançam hoje.  Creio que em nenhuma outra época os filhos de Deus precisam tanto ter a segurança de um alicerce profundo, quanto em nosso tempo. Parece que tudo concorre para nos abalar, nos tirar do eixo, do prumo de Deus para nós! Tanto as adversidades concorrem para isto quanto muitos em nosso meio. São tantos os instrumentos do maligno que são usados para nos abater, misericordia!

O Salmista nos traz em todo o salmo, do qual lemos apenas os dois primeiros versículos, uma afirmação, duas promessas e uma oração. Vejamos: A afirmação: V. 1: “Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre”. Será que confiamos verdadeiramente? As duas promessas: Vs.2,3: “Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o SENHOR, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre. O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniquidade”. Será que cremos nesta verdade?; e A oração:  Vs.4,5: “Faze o bem, SENHOR, aos bons e aos retos de coração. Quanto aos que se desviam para sendas tortuosas, levá-los-á o SENHOR juntamente com os malfeitores. Paz sobre Israel!”. Que clamemos assim! Os dias são realmente maus como adverte o apóstolo Paulo. Ansiamos pela Vinda do Senhor mais que os guardas das antigas cidades fortificadas ansiavam pelo raiar da manhã. Para vencer os dias maus que estamos vivendo precisamos ter os nossos pés alicerçados sobre a Rocha Eterna que é o Cristo. Da nossa ligação visceral com Ele depende a nossa quietude diante das lutas enfrentadas.

O nosso coração humano pode entristecer com tudo que nos cerca, mas não somos abalados, tirados da presença do Senhor. Embora esse seja o intento do adversário. Em sua oração pelos efésios o apóstolo Paulo ora assim: “Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus”. Qual o objetivo desse alicerce? É nos fazer compreender o tamanho do amor de Cristo que excede todo o entendimento e possamos nos encher da plenitude de Deus. É disso que efetivamente precisamos.  Com os corações cheios de Deus não haverá espaço para o domínio das inquietações que nos cercam.  Estamos todos sendo tratados, treinados pelo Fiel Guarda de Israel. Ele não cochila nem dorme. Ele sempre protege o seu povo desde agora e para sempre. Tão somente confiemos e sigamos sem vacilar na força que só Ele supre! Nadia Malta

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ SÓ EM DEUS ENCONTRAMOS DIREÇÃO, ABRIGO, REFRIGÉRIO E FOLGA!

 SÓ EM DEUS ENCONTRAMOS DIREÇÃO, ABRIGO, REFRIGÉRIO E FOLGA!

Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer. Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro. De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança. Conduze-me, Senhor, na tua justiça, por causa dos meus inimigos; aplaina o teu caminho diante de mim”. Salmos 5.1-3, 8.                                                                        


O salmista Davi coloca em Deus a sua confiança. O Senhor é o seu escudo e fortaleza. Consolo bem presente nas tribulações. Aqui, mais uma vez ele pede proteção contra os inimigos que se levantavam contra ele de todos os lados. A situação histórica aqui não fica clara, mas sabemos que o rei salmista enfrentou muitas batalhas e em todas elas ele recorreu Àquele que o podia livrar, O Senhor. O salmista apresenta a sua oração pela manhã e aguarda com esperança o agir de Deus. A petição feita aqui é para que o Senhor o conduza em sua justiça por causa dos inimigos.  Ele deseja que o Caminho do Senhor seja aplainado diante dele. É tudo que o fiel precisa: Direção e condução do Senhor para o seu andar sobre esta terra. E só nessa condução e direção divina encontramos: Abrigo, refrigério e folga!

Quantas vezes nos sentimos assim, desnorteados pelos reveses da vida! Carentes que uma viva direção do céu se manifeste diante dos nossos olhos. E nessas ocasiões não basta a direção do Senhor, precisamos também de sua companhia para a jornada.  Por isso o salmista pede para ser conduzido, para que o caminho do Senhor seja aplanado diante dele. Os adversários humanos, agentes de satanás, que nos espreitam são muitos e não nos poupam em suas investidas. Sejamos sóbrios e vigilantes o diabo nosso adversário continua ao derredor rugindo como leão procurando alguém que possa tragar. Que sejamos conduzidos na justiça do Senhor como pede tão sofregamente o salmista. Busquemos o refúgio em Deus, mas não nos esqueçamos de onde viemos, de onde fomos tirados e usemos de graça e misericórdia para com os que tropeçam, os fracos, oprimidos e todos os que caem.

O grande mote do servo de Deus deve ser “Aquele que pensa estar em pé, veja que não caia!”. Qualquer um de nós está sujeito à queda! E quanto a isto não há novo ou velho na fé!  A palavra aqui é cuidado e dependência do Senhor! Atentemos para isto! Que Deus se compadeça de nós e nos conduza em triunfo, especialmente sobre a nossa carnalidade, que clama pelo pecado! Vigiemos e sejamos sóbrios! Nadia Malta

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE PERSEVERAR NO CAMINHO!

 TEMPO DE PERSEVERAR NO CAMINHO! 

https://www.youtube.com/watch?v=n3Ryt2Zb9gI

“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração”. Romanos 12.12.                                                                     


Que nos encoragemos mutuamente como povo de Deus a buscar o equilíbrio para vencer as demandas, na força do Senhor. É  tempo de perseverar na alegria, na esperança, na paciencia e na oração! Dentre as virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo nós encontramos os imperativos do versículo citado. A lista toda de virtudes deve nortear a vida do cristão em todas as épocas. Essas recomendações vão do versículo nove até o vinte e um. Claro que nenhum de nós está pronto no que diz respeito à observação de todas elas. Dia a dia vamos sendo treinados a um andar em novidade de vida. Acertamos uns. Erramos outros e assim seguimos até alcançarmos a estatura de varões perfeitos segundo o padrão estabelecido por Deus. O fato é que ninguém do lado de cá da eternidade está pronto. Cristão maduro, o Senhor colhe. A vida do cristão é uma sucessão de lutas, estamos todos em obras. Essas pelejas só cessarão do outro lado da eternidade. Não poucas vezes ouvimos os clamores dos servos de Deus em oração por intervenções poderosas em suas demandas pessoais. Especialmente no livro dos salmos encontramos uma infinidade dessas petições por socorro divino. O Texto nos chama a três ações imperativas a bem do nosso equilíbrio emocional e espiritual: Primeira ação: Somos instados a nos alegrar na Esperança; Segunda ação: O apóstolo nos ordena a ser pacientes em meio às nossas lutas.; e Terceira ação: Por último ele nos manda ser perseverantes nas nossas orações.

Temos falado muito acerca dessa Esperança viva chamada Cristo. Sem este olhar para Ele perderemos a perspectiva de nossas vitórias e sucumbiremos ante as aflições que nos assolam. Sem Esperança não há ânimo. Esmoreceremos! Por isso o nosso olhar precisa estar sempre sobre Ele, o Cristo, a Esperança Viva de Israel! Ele é a única razão da nossa real alegria. A tribulação tem prazo de validade. O apóstolo Paulo ainda nos diz que ela é leve e momentânea e produzirá para nós, eterno peso de glória acima de toda comparação! Cada ordem dada está intimamente ligada a seguinte. Quando a nossa Esperança é o Cristo suportaremos o calor da aflição sem esmorecer, porque sabemos em quem cremos. Ele não permite que sejamos provados alem do que podemos suportar. Junto com a prova Ele provê o livramento. A oração e a vigilância precisam estar associadas sempre com uma atitude de ações de graças. E isto independente da resposta que o Senhor trará. Nunca saberemos como Deus irá responder a nossa queixa. Assim, não negligenciemos esse tempo. É exatamente aqui que o adversário mais nos fustiga semeando seus dardos inflamados de dúvidas e incredulidade. Os imperativos deste versículo citado nos mantêm equilibrados até que a resposta chegue, seja ela qual for!

O que aprendemos aqui? Em meio às nossas lutas busquemos a alegria do Senhor que é a nossa força. Olhemos para a Esperança Viva chamada Cristo. Não dependamos das circunstancias. Quer vivamos, quer morramos Ele estará conosco. Busquemos a paciência sobrenatural em meio às lutas enfrentadas. Não há nada que possamos fazer em relação a elas, a não ser esperar e descansar em Deus. Confiemos tão somente na graça firmadora, sustentadora e fortalecedora do nosso Deus e Pai. Não negligenciemos as orações. Façamos isto em todo o tempo. Esse canal precisa permanecer aberto para o Trono da Graça é de lá que recebemos misericórdia em ocasião oportuna! Nadia Malta

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/NÃO TEMAMOS, O SENHOR PELEJA POR NÓS!

 NÃO TEMAMOS, O SENHOR PELEJA POR NÓS!

https://www.youtube.com/watch?v=OGhJqbysd1A

O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se". Disse então o Senhor a Moisés: "Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante”. Êxodo 14.14,15.

                                                                               


Um dos episódios vividos pelo povo de Deus mais dramáticos é sem dúvida, a travessia do Mar vermelho. O Senhor havia feito promessas de salvamento e libertação ao seu povo. Mas faraó continuava enfurecido em perseguição a toda aquela multidão. E o mais assustador, o coração do Faraó havia sido endurecido pelo próprio Deus! Como entender isso? Não havia saídas. Dos lados uma topografia íngreme, diante de Israel o mar e atrás Faraó! Fim da linha? Quando paramos para imaginar a fragilidade humana diante do imponderável daquela situação sentimos frio na alma. E quantas vezes não temos nos sentido assim: Perseguidos, assolados, envergonhados, entristecidos? O que fazer diante de tão dura prova? O que fazer quando tudo que temos é seguir o curso e seguir esse curso foge a toda lógica humana?  Os cristãos desde tempos ancestrais têm sido desafiados a crer e esperar em Deus mesmo contra a esperança. Maturidade depende da altas temperaturas dos desertos atravessados.

Cada luta vencida parece nos preparar para níveis mais complexos na difícil estrada da fé. Às vezes a cama é curta, o lençol estreito e o abrigo humano tá cheio de goteiras. O que fazer então? Acordar? Como, se não é um pesadelo, mas vida real? O que temos a fazer é uma só coisa: Correr para o Esconderijo do Altíssimo. Abrigar-nos à sombra do Onipotente até que passem as calamidades! Há sempre a possibilidade de um mar ser aberto diante de nós! Difícil? Não, impossível sem o sobrenatural de Deus! Numa medida ou noutra estamos todos enfrentando faraó e seus exércitos em seus múltiplos disfarces. São guerras internas e externas. São ações paralisantes que nos tiram o fôlego. As perguntas são muitas. Por quê? Para que? Qual o propósito? Por que comigo? Na verdade temos mais perguntas que respostas.

O que aprendemos aqui? Apesar das dores e lágrimas que invariavelmente temos derramado às ocultas todos somos desafiados a seguir o curso do que parece absurdo, na confiança de que o Senhor não perde o controle de absolutamente nada. Sigamos sim! E não nos assustemos com palavras ou circunstancias!  As travessias mais dramáticas invariavelmente nos levam ao centro da vontade de Deus. O Senhor ordena ao povo que marche. Ele manda que siga avante! Ordem de Deus por mais absurda que nos possa parecer, não se discute. Cumpre-se! Sigamos, pois e esperemos o que o Senhor fará! Nadia Malta

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CREIAMOS NAQUELE QUE POR DEUS FOI ENVIADO, JESUS!

 CREIAMOS NAQUELE QUE POR DEUS FOI ENVIADO, JESUS!  

Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”. João 6.28,29.                                                       


O capítulo todo é muito rico e daria uma infinidade de mensagens. Aqui Jesus multiplica poucos pães e peixes para  alimentar uma multidão. Anda por sobre o mar. Ele ministra sobre o fato de ser Ele o verdadeiro pão que desceu do céu. E ainda enfrenta a murmuração dos judeus e o abandono de alguns dos discípulos. Todos os acontecimentos do capítulo não fogem ao padrão didático de Jesus. Tudo para ele era motivo de ensino e edificação aos seus ouvintes. Tudo de maneira muito prática. O que nos faz crer que hoje deveria ser diferente? Estejamos atentos aos seus ensinos no meio dos acontecimentos, mesmo os mais corriqueiros, que nos cercam! Nada é aleatório na vida de um cristão, nem foge ao controle de Deus! Tudo obedece a um plano didático perfeito! Sejamos ensináveis!

Olhemos mais uma vez para a pergunta do texto citado, bem como para a sua resposta: O que podemos aprender aqui? As explicações de Jesus aos seus ouvintes eram de certo modo inquietantes. O homem natural não está preparado para ouvir coisas espirituais. Muitos se escandalizaram com suas explicações ao ponto de o abandonarem. Só quem tem ouvidos treinados conseguem discernir as coisas do Espírito Santo. Já reparou que Jesus nunca responde de maneira direta? Mas as suas respostas levam-nos a pensar! O Senhor não propõe uma religiosidade de fachada, mas algo relacional, visceral. O cristianismo é experiencial, experimental não um conjunto de regras meramente teórico a ser seguido.  Quando se pensa em realizar a obra de Deus imediatamente vem à nossa mente atos humanitários de caridade e até mesmo evangelismo. Contudo, pelo que acabamos de ouvir do Senhor estas coisas são consequências de um crer consciente e relacional Naquele que foi enviado pelo Senhor. Esse crer pressupõe uma entrega obediente leal e absoluta de todo o ser ao senhorio do Cristo. E esse crer gera resultados visíveis.

Essa entrega não acontece por simples iniciativa do homem. Os judeus religiosos daqueles dias o criticaram e Jesus responde dizendo: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia”. Somos escolhidos e vivificados para que o possamos receber. Jesus é o nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. O controle soberano de nossa vida está em suas excelsas mãos. Ele nos comprou com preço de sangue. Somos Dele, ovelhas do seu pastoreio. Ninguém poderá nos arrebatar de Suas mãos. Ele disse: “Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei”. Fomos chamados para fazer a obra de Deus. Assim testemunhar da fé no Cristo não é o que dizemos. É o que somos! Ninguém pode entender as verdades eternas,  senão pelo Espírito Santo. Muitos dos que eram discípulos o abandonaram. Jesus, então, se volta para os doze e pergunta se eles também não querem ir. Ao que Pedro responde: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna”. Assim, CREIAMOS NAQUELE QUE POR DEUS FOI ENVIADO, Jesus!  E a partir desse crer confiante testemunhemos, então! Testemunhar é mostrar as evidencias do que se operou em nós! Nadia Malta

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ O SENHOR É CONOSCO, NÃO O PERCAMOS DE VISTA!

 O SENHOR É CONOSCO, NÃO O PERCAMOS DE VISTA!

Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente. Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas”. Juízes 6.12,13.    


Há aqui uma santa convocação para que nos aquietemos quanto aos agires de Deus nas situações que nos afligem! O chamamento de Gideão para livrar Israel das mãos dos midianitas é algo que merece uma reflexão cuidadosa. Desde a forma como Deus lhe chama se referindo a ele como homem valente, coisa que ele não parecia ser,  até a própria dúvida que brota do coração dele: “Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto?”.  Nem gostaria de entrar no mérito dessa questão, ou na razão histórica do fato, mas naquilo que Gideão experimentou ao se deparar com aquela tribulação tão aterradora. Quantas vezes não nos sentimos assim como ele diante do imponderável. Não poucas vezes  nos sentimos incapazes de prosseguir e assim como Gideão são inevitáveis as muitas perguntas diante de tudo que não conseguimos compreender.

As perguntas inevitáveis nessas horas são: Por que ou para que vivemos determinadas situações? Será que Deus está mesmo no controle desta encrenca? Será que seremos livrados ou pereceremos? Qual o propósito de tudo isto? Na verdade, são mais perguntas que respostas! As poucas forças parecem que fogem de nós e nos sentimos à deriva! Claro que todas as coisas cooperam para o nosso bem e o bem maior é sermos conformados à imagem do Cristo. Contudo, o difícil é convencer a carne e as emoções  desta verdade. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. E foi Jesus quem proferiu estas palavras.  É quando o limite da força acaba que entra o poder da fé, como diz a letra de uma canção cristã! Quem disse que teremos todas as respostas? Pelo menos não deste lado da eternidade!

É tão difícil percorrer a estrada da confiança absoluta, especialmente quando a nossa humanidade grita de pavor! É imperioso olharmos para a Palavra de Deus nesses momentos e contemplarmos as saídas impensáveis de Deus nas vidas de tantos servos do passado. Precisamente para isto é que tantas situações foram registradas nas páginas das Sagradas Escrituras para nos dar alento e reedificar a nossa alma prestes a desmoronar. Às vezes precisamos ir a última fronteira do suportar para encontrar o Anjo do Senhor e ali edificarmos o nosso altar Àquele que é o Jeovah Shalom, a nossa verdadeira paz! Gostaria de terminar com um propósito: Que Façamos sossegar a nossa alma inquieta, Ele não está ausente de nossas dores e encrencas! Que o Senhor nos fortaleça e aquiete os nossos corações!   Nadia Malta

domingo, 22 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE NOS ENTREGUEMOS AO SENHOR DE FORMA PLENA!

 QUE NOS ENTREGUEMOS AO SENHOR DE FORMA PLENA!

https://www.youtube.com/watch?v=YltrAr_L_cc

Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha;  e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui!  Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar — O Senhor Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.". Gênesis 22.1-14.

                                                                              


O patriarca Abraão é chamado de Pai da fé. Com esse homem de Deus aprendemos que nunca somos velhos demais para enfrentar novos desafios, lutar novas batalhas e aprender novas revelações de Deus. Aqui aprendemos que Deus exige uma entrega plena de tudo que somos, temos e sabemos a ele. Abraão esperou toda a vida por uma promessa de Deus, quando ela finalmente chega, o Senhor requer o objeto dessa promessa, que é seu filho Isaac. É inevitável perguntar: “Por que o Senhor requereu Isaac do velho e sofrido Abraão?”. A resposta a essa pergunta também é a ideia central desse texto: Um dos estágios da Escola da Fé é a entrega absoluta tanto de nós mesmos, quanto de tudo que reputamos como imprescindível em nossas vidas: Família, bens, conhecimento e até mesmo a nossa própria vida. Foi assim com Abraão, é assim com cada um de nós! A Palavra de Deus está cheia de tesouros escondidos. À medida que caminhamos nela vamos descobrindo esses tesouros, que apesar de estarem lá o tempo todo, só os percebemos quando nossa visão espiritual vai se tornando amadurecida. Uma das grandes revelações de Deus para seus filhos, não é apenas com relação aos ídolos de pedra e madeira, mas o Senhor quer revelar que os grandes ídolos aos quais reverenciamos estão no interior dos nossos corações, disfarçados.

 Esses ídolos têm ocupado o lugar que pertence unicamente a Deus: São Familiares, bens, status, nomes de família e até mesmo líderes espirituais. Deus deseja nos libertar, mas para isso é preciso reconhecer os ídolos e entregá-los no altar do sacrifício. Que tal listá-los hoje e depois fazer uma entrega solene? Aqui encontramos quatro instruções para que sejamos libertos dos nossos apegos humanos. Vejamos: Primeira Instrução: Deus nos confronta com os nossos ídolos e requer aquilo que nos é mais caro; Segunda Instrução: Quando Deus requer de nós o que nos é caro, devemos nos concentrar nas promessas e não nas possíveis explicações; Terceira Instrução: Na hora da prova precisamos aprender a depender unicamente da provisão de Deus; E Quarta Instrução: Esperemos confiantemente e com uma expectativa positiva aquilo que Deus tem reservado para nós! Algumas das grandes lições que aprendemos com o velho Abraão:  Nada, nem ninguém pode ocupar o lugar de Deus em nosso coração. Deus nos confronta hoje em relação aos nossos ídolos, por mais escondidos e disfarçados que estejam.  Eles têm nome e precisam ser confessados. Quando Deus requer de nós aquilo que nos é caro, devemos olhar firmemente para as suas promessas e não tentar encontrar explicações. E finalmente, na hora da prova tenhamos certeza que o Senhor proverá, por isso dependamos dessa provisão!  Nadia Malta

 

sábado, 21 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NOS AGIRES IMPENSÁVEIS DO SENHOR!

 

CONFIEMOS NOS AGIRES IMPENSÁVEIS DO SENHOR!

 A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas”; “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”. Salmos 77.19;  I Coríntios 2.9,10.                     


Tanto o que fora dito pelo salmista quanto a verdade ratificada pelo apóstolo Paulo, tem repercutido pelos séculos dos séculos. E não quero falar das coisas surpreendentes que nos esperam na eternidade, o que já seria absolutamente suficiente, mas gostaria de me reportar às coisas cotidianas experimentadas por nós deste lado da eternidade vindas da parte de Deus! São tantas as situações nas quais vemos o Senhor entrando em cena no final do segundo tempo, quando achávamos que tudo estava perdido, eis que Ele surge e nos aponta a saída. Saídas absolutamente impensáveis como caminhos no mar que deixam pegadas! Como o Senhor é zeloso para com o seu povo! Mesmo em situações que não compreendemos podemos tocar na graça cuidadosa de Deus. Ele fez, faz e fará maravilhas. O Espírito Santo é o agente da revelação dos agires de Deus aos nossos corações! Olhemos mais acuradamente para os versículos citados e busquemos as lições alí contidas. Vejamos! Em primeiro lugar: Somos chamados a andar no sobrenatural de Deus; Em Segundo lugar:  Tem faltado oração sincera!

O salmista diz: “A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas”. Como entender isto? Ninguém deixa pegadas na água. Ninguém faz caminho pela água. Pois é, humanamente falando isto é impossível. Mas somos convidados a andar no sobrenatural de Deus. Avancemos então pelas veredas invisíveis de Deus! Aliás, fazer possibilidade das impossibilidades é apenas uma das infinitas possibilidades do Senhor. O que temos a fazer, então? Correr para Ele. Adentrar com ousadia na Sala do Trono da Graça e o buscarmos de todo o nosso coração. Ele se deixará encontrar e mudará a nossa sorte. Muitas vezes tudo que queremos é sair do sufoco e não buscar a Deus em um relacionamento sincero de coração. Na ânsia de ver nossos problemas resolvidos, nas entrelinhas de nossas orações, ou mesmo de maneira explicita dizemos a Ele como deve responder, exigimos, determinamos. Tememos dizer: “faça-se segundo a tua vontade!”, pois, à semelhança do que foi feito com seu Filho Jesus Ele pode não afastar o cálice que tanto tememos! E em não afastar o cálice está a grande saída para que o propósito Dele se cumpra tanto em nossa vida quanto na de outros.

É necessário muita varonilidade para ver se cumprir os propósitos de Deus sem se deixar revoltar. Aquele caminho que não vemos ou aquela possibilidade que sequer cogitamos é exatamente a vereda no mar, o caminho nas águas nos quais ninguém vê as pegadas, mas que de fato estão deixando marcas memoriais de que os atravessamos. Essas pegadas apontam para crescimento e maturidade. Cresçamos na Graça e no conhecimento de Deus! Assim, ainda que os nossos olhos não enxerguem, nem nossos ouvidos possam ouvir, o Senhor está agindo nas situações que nos dizem respeito. Alem das tribulações produzirem para nós eterno peso de glória acima de toda comparação, elas nos fazem crescer na graça e no conhecimento de Deus. O que aprendemos aqui? Às vezes nesses caminhos precisamos perder para ganhar. Deixar morrer para que haja ressurreição. Nunca entenderemos completamente as maneiras de Deus agir. Tão somente confiemos! Que tal andarmos nos caminhos traçados pelo Senhor? Tempo de busca-Lo de todo o coração! Têm sido muitas as dificuldades enfrentadas, mas até aqui nos ajudou o Senhor. Há coisas que já conseguimos entender o propósito, outras ainda não, mas em tudo podemos ver a mão poderosa do nosso Deus estendida em nossa direção. O nosso Deus é verdadeiramente surpreendente! Há respostas que ainda não chegaram e não sabemos como Ele fará, mas de modo assombrosamente maravilhoso Ele fará! Louvado seja Seu Santo e Excelso Nome! Nadia Malta

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE EM TUDO RENDAMOS GRAÇAS AO SENHOR!

 QUE EM TUDO RENDAMOS GRAÇAS AO SENHOR!

Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos”. Colossenses 4.2.

                                                                                


O apóstolo Paulo falando aos Colossenses dentro de um contexto no qual ele ministra sobre a oração e a prudência, ele dá três conselhos imperativos. A vida de oração deve ser cultivada. Seguida de uma atitude de constante vigilância porque os dias são maus, mas sem nos esquecer das ações de graças em meio a tudo!  E, especialmente, nos dias maus vividos sobre a terra! Que  exercitemos o agir das três maneiras ordenadas pelo Senhor por meio do apóstolo Paulo. Nesta epístola Jesus é apresentado como Cabeça da Igreja. Isto significa que nada foge ao seu controle soberano. Do lado de cá da eternidade, nada é linear. Nada é uniforme! Contudo, há unidade na diversidade. A vida é isso: Claro, escuro. Alto e baixo. Largo e  estreito. Sem graça e cheio de graça. Feio e bonito. Auroras e crepúsculos. Montanhas e vales. Desertos e oásis. Fins e começos e vice versa. Partidas e chegadas. E no final das contas, tudo foi cuidadosamente preparado por Deus para o treinamento personalizado de cada um de nós. Sim, personalizado, porque Ele não fez um exército de soldados de chumbo. Ele gerou filhos  únicos com suas peculiaridades e singularidades! Tudo isto nos habilitará para que nos tornemos cada vez mais parecidos com o Seu Filho Jesus Cristo! Sejamos agradecidos!

Olhemos para cada uma das ordenanças do apóstolo Paulo aqui! Primeira Ordenança: Dediquem-se à oração! Segunda Ordenança: Estejam Alertas! E Terceira Ordenança: Sejam Agradecidos!  Orar é um exercício contínuo e intimo de diálogo com Deus. Dialogar demanda intimidade, conhecimento. Quando falamos com quem nos é intimo, partilhamos tudo! Às vezes as palavras são absolutamente desnecessárias! O Senhor conhece o nosso coração. Antes que a palavra chegue a nossa boca, Ele a conhece. Glorifico ao Senhor por isto! Aqui somos instados a andar em constante vigilância. A vigilância não nos livra da hora da prova, mas nos prepara para ela. O Soldado entrincheirado fica à espreita e percebe de onde vem o perigo e toma a providência necessária! Nada há mais desastroso do que cristão distraído. Tudo tem propósito da parte de Deus. Ainda que não conheçamos especificamente esses propósitos, entendemos que tudo converge para o Cristo e a nossa conformação à sua imagem. Todas as coisas definitivamente cooperam para o bem dos que amam ao Senhor e foram chamados segundo os seus propósitos. Qual o propósito dos propósitos de Deus? É que sejamos a cada dia conformados à imagem do Seu Filho Jesus! Vamos sendo esculpidos dia a dia e o grande formão do Senhor são as provas pelas quais passamos. Entender esse princípio doloroso faz toda a diferença! Tira a revolta ao passarmos pelas aflições inevitáveis da vida! Uma das grandes ferramentas desse processo “conformador” é a manifestação da nossa gratidão ao Senhor apesar das dores e estreitos atravessados!

O que é a gratidão, afinal?  É o reconhecimento da dádiva recebida! Os ingratos nada sabem do valor da dádiva! O Senhor tem nos agraciado de modo generoso, mesmo  apesar de nós! Isto não significa que não passaremos por dificuldades, muito pelo contrário, mas apesar de tudo, de todos os possíveis  pesares, Ele permanece firme e Fiel segurando a nossa mão. E em tudo, só podemos dizer: Graças te damos, ó Senhor! A esta altura da jornada podemos olhar para trás e computar as vitórias, mas não sem lutas. E aqui podemos contemplar a fidelidade do Senhor. Passamos por muitas pelejas, mas não sozinhos Ele esteve conosco durante todo esse tempo! O que aprendemos aqui? Como o salmista precisamos proclamar o amor e essa fidelidade do Senhor. É importante que todos saibam que Ele por sua benignidade nos acolhe, nos sustenta e nos capacita a vencer. O Senhor é compassivo e se apieda de nós. Fomos alcançados por sua misericórdia. Salvos da ira vindoura, mas Ele não nos deixa à deriva, entregues a nossa própria sorte, Ele nos segura pela mão e caminha conosco. E na certeza dessa presença gloriosa chegaremos ao nosso destino Eterno! Mesmo quando somos infiéis, Ele permanece Fiel para sempre! Exaltado seja Seu Santo e Glorioso nome por sua fidelidade! Aleluia, Amém!Nadia Malta

 

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A VERDADEIRA ESPERANÇA!

 

BUSQUEMOS A VERDADEIRA ESPERANÇA! 

https://www.youtube.com/watch?v=qOXGbwVtO_g

 Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca”. Lm 3.21-25.                                             


 Nunca foi tão necessário que o povo de Deus redescubra  a verdadeira Esperança, que não é apenas uma simples expectativa positiva, mas uma pessoa, chamada Jesus Cristo, a Esperança Viva. Só Ele  para mudar o que parece impossível. Já falamos algumas vezes que Lamentações do profeta Jeremias possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. O povo de Deus fora levado cativo para Babilônia. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali a perda foi total.  O sofrimento atingiu o nível mais profundo. Lamentações é o cântico fúnebre de uma nação morta. O profeta Jeremias para diante daquele  caos e redescobre a verdadeira Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre. Assim, aprendemos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria disciplina de Deus é um ato de amor.

 Não estamos sozinhos. Não navegamos à deriva! Há Piloto em nossa embarcação e é ninguem menos que Jesus, o Filho do Deus Vivo, o Capitão da nossa Salvação! Assim como os servos do passado busquemos abrigo Nele, o único Refúgio perfeito. Ele é Abrigo e Escudo. Só refugiados Nele conseguimos escapar dos efeitos devastadores dos embates da vida. Temos falado de maneira recorrente sobre este assunto e iremos até a exaustão se for preciso até vermos a Palavra inundar os corações e as mentes desesperançadas em nosso meio. Às vezes manifestamos esta esperança mesmo em meio às lágrimas que insistem em correr, mas isto não significa que não cremos, apenas que somos humanos, frágeis e carentes de Deus! Clamemos por esta Esperança Viva que nos acena com as saídas impensáveis e com as possibilidades não cogitadas pela nossa humanidade limitada! Por isso temos sempre insistido com este tema! O povo de Deus precisa aprender a buscar o Senhor de todo o coração. É necessário que saiamos da nossa racionalidade e adentremos o sobrenatural das riquezas insondáveis de Deus. Conservemos firmes a confissão da nossa esperança, pois quem fez a promessa é fiel e não falha nunca!

 Aprendamos com o Profeta Jeremias pelo menos três razões para confessarmos a nossa esperança. Vejamos:  Primeira razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda razão: A grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele! O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu ao povo de Deus nos dias do cativeiro de Babilônia!  Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a VERDADEIRA Esperança no meio da agonia, do caos, olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, sejamos bons alunos e aguardemos o agir de Deus, a resposta vem, confiemos e não desistamos! Nadia Malta

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS DEIXEMOS MODELAR PELO OLEIRO DIVINO!

 QUE NOS DEIXEMOS MODELAR PELO OLEIRO DIVINO!

https://www.youtube.com/watch?v=M3RB7UIyVFs&t=12s

Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6.                       


Busquemos compreender o propósito transformador de Deus com as provações pelas quais passamos. O Senhor queria misistrar ao profeta, seu agente de comunicação com o povo, o propósito para as lutas que a nação estava enfrentando. O cativeiro não veio para destruição do povo, mas para conserto. Embora muitos tenham perecido, a nação permaneceria e cumpriria o propósito para o qual Deus a estabeleceu. Há quatro verdades aqui que não podemos perder de vista: Primeira: Precisamos aprender a descer sem resistência. O profeta foi levado a descer a casa do Oleiro; Segunda: Jeremias desce em obediência.  Lá ele olha atento aos ensinamentos do Senhor. Aprendamos a observar; Terceira: A obra por uma série de fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste; E Quarta: O Oleiro tem feito assim conosco. Na verdade todos nós estamos em processo de transformação radical. O Vale tem sido através dos séculos a grande escola de humildade do servo de Deus. É lá que podemos ouvir sem interferência as palavras que o Senhor deseja nos ensinar. O Senhor então leva seu profeta a um lugar perfeito para uma ministração irrefutável: A Casa do Oleiro. Aquele era sem dúvida um “data show” em 3D. Nunca mais o profeta esqueceria o que viu ali. Estejamos também atentos aos ensinamentos de Deus através dos múltiplos recursos que Ele usa para nos ensinar. Enquanto o Oleiro manuseava o vaso, este estragou-se em suas mãos. Mas Ele não despreza o barro escolhido, antes refaz a obra. Santificação é, transformação radical. Estamos todos na roda do Oleiro Divino experimentando o doloroso processo de sermos refeitos!

O mesmo processo seguido para a transformação do barro em vaso útil seria usado pelo Senhor na transformação do seu povo escolhido! O Senhor não perde vaso escolhido. Jeremias precisava saber disto para que não esmorecesse diante das aflições do cativeiro. O processo para se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita quando o vaso já pronto, passará pelo forno da olaria até ficar resistente pronto para o uso. A grande noticia aqui é que o Oleiro Divino não despreza barro escolhido. Há mais de duzentos tipos de barro, mas são poucos os que aguentam esse longo processo servindo para vasos úteis. Agora, quando o Senhor entende de nos modelar para o seu serviço, pode estar certo de que Ele completará a obra doa o quanto doer. A obra será terminada sem apelação. Seremos sacudidos, amassados, remexidos, jogados de um lado para outro. As nossas impurezas emergirão e serão tiradas. Receberemos aquilo que necessitarmos para a transformação. E por fim passaremos pela fornalha das aflições onde seremos preparados para servir. É o lugar da maturidade.

O Senhor não chama meninos na fé para a sua obra. Ele busca varonilidade e para isto nos tira da nossa zona de conforto. Deus não quer jarros para adorno. A beleza está no serviço não em ser visto. Ele procura vasos utilitários. Mas para que sejamos usados efetivamente Ele usará todos os recursos doa ou não. Ele é implacável neste intento! Muitas vezes não compreendemos o papel de determinadas pessoas ou circunstancias em nossas vidas. São formões de Deus para nos moldar, nos esculpir até que estejamos prontos para o que Ele quer. O que aprendemos aqui? A melhor postura do barro é a não resistência a esse agir efetivo do Oleiro. Que a obra termine e nos tornemos vasos de honra, úteis para a glória do Supremo Oleiro! Nadia Malta

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/UMA CHAMADA AO VERDADEIRO DESCANSO QUE É O CRISTO!

 UMA CHAMADA AO VERDADEIRO DESCANSO QUE É O CRISTO!

 Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica. Porque inclinou para mim os seus ouvidos; portanto, invocá-lo-ei enquanto viver. Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então, invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma! Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia. O Senhor guarda aos símplices; estava abatido, mas ele me livrou. Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem. Porque tu, Senhor, livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda”! Salmos 116.1-8.

                                                                                 


Leiamos todo o contexto, mas chamo a atenção para o versículo 7 do Salmo citado. Há aqui uma chamada a entrarmos no Descanso de Deus! O salmista parece respirar aliviado depois de passar por momentos extremamente difíceis! Aqui ele rende graças ao Senhor e fala consigo mesmo dizendo a sua alma para ela descansar em Deus porque Ele tem sido bom!  Encontramos em outro texto escrito tanto tempo depois, pelo apostolo Paulo em 2 Tessalonicenses 3.5, uma chamada oportuna, diz o apóstolo: “O Senhor conduza os seus corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo”. Rogando numa breve oração que o Senhor conduza os corações dos seus leitores ao amor de Deus e à perseverança de Cristo. Uma junção perfeita dos dois textos! Como estamos necessitados de descanso e folga! Especialmente nesses tempos de doenças mortais, de catástrofes cada vez mais  aterradoras. Há fogo e destruição por toda parte, especialmente em nosso país, parece que o mundo  inteiro entrou em convulsão! Tudo isso tem deixado um rastro de morte absurdo! Haja Graça sobre Graça! A cristofobia cada vez mais em alta. O mundo respira ódio, as ameaças parecem vir de todos os lados. Uma violência absurda. Mata-se por tudo e por nada!

Há um desespero generalizado e ao mesmo tempo, uma falta de perseverança patológica. Apesar de toda crueldade que vemos ao redor, nada está fora do controle soberano de Deus. Muitos perguntam, mas quando Ele vai agir? Numa era de velocidade ninguém consegue esperar por pouco que seja. Todos querem tudo para ontem! E quando a espera faz parte da resposta? Aí não tem jeito quer queiramos ou não teremos que aprender a controlar a nossa ansiedade e esperar o agir de Deus, no tempo Dele, é claro! Olhando para as nossas vidas, todos nós estamos passando por um tipo de tribulação que nos faz sobressaltar! A sensação interna é de implosão, como se desmoronássemos por dentro a cada dia! É como se andássemos nos equilibrando sobre um cabo tênue esticado sobre grandes abismos. Só temos uma direção a seguir, pra frente! Equilíbrio aqui é tudo. Alem de não dar para retroceder tem que ser um passo de cada vez, do contrário, o abismo nos espera!

O salmista no inicio do salmo diz que laços de morte o cercaram, angustias do inferno se apoderaram dele. Ele caiu em tribulação e tristeza. Era algo profundíssimo, afetou-lhe o ser inteiro, nos parece uma depressão devastadora. Quantos de nós não temos nos sentido assim, carentes que o Senhor fenda os céus e nos socorra! O salmista encontrou a saída: Ele invocou o Senhor e Ele o ouviu, livrou-lhe a alma daquele poço tão fundo! Aleluia! Não podemos perder de vista aqui, as palavras do salmista dirigidas à sua alma: “Retorne ao seu descanso, ó minha alma”; e “Porque o Senhor tem sido bom para você!”. O que o texto nos ensina hoje em meio às nossas assolações? Jesus é o perfeito Descanso de Deus para os homens. Ainda que as lutas nos transtornem, precisamos aprender a voltar ao nosso repouso. Que não é de modo nenhum um lugar, mas uma Pessoa chamada Jesus Cristo!  Ele é o Esconderijo do Deus Altíssimo para os seus escolhidos! Ou olhamos para Ele nessa perspectiva ou seremos esmagadoramente afetados em nossa interioridade ao ponto de nos arriscarmos a perder a nosso próprio equilíbrio emocional.  Que a Misericórdia nos assista e a Graça nos sustente até completarmos a nossa travessia sobre esse cabo retesado sobre o abismo da assolações, chamado confiança em Deus! Nadia Malta

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR INSTRUI OS QUE O BUSCAM DE FORMA ÍNTIMA E REVERENTE!

 O SENHOR INSTRUI OS QUE O BUSCAM DE FORMA ÍNTIMA E REVERENTE!

 Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher. Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua descendência herdará a terra. A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança. Os meus olhos se elevam continuamente ao SENHOR, pois ele me tirará os pés do laço”. Salmo 25.12-15.

                                                                               


O salmista Davi aqui faz uma oração por auxílio divino. Não se sabe ao certo a situação histórica que ele experimentava ao orar de maneira tão pungente. Certamente algo doloroso o levou a estas palavras! Ele começa elevando a sua alma ao Senhor, declara a sua confiança Nele e pede que seja livrado dos seus inimigos e não seja envergonhado. Ele clama por instrução. Ele roga ao Senhor que se lembre das Suas misericórdias ao tratar da situação e não das transgressões do salmista. Tenho pensado muito sobre este assunto  especialmente, nos últimos tempos. E quanto mais penso mais me convenço de que esta atitude tem estado cada vez mais em falta no nosso meio. Será que isto não se deve a falta de um ensino sistemático da Palavra de Deus? Como ensinar  a todos, se são poucos os que querem aprender? Jejua-se, por barganha! Dizima-se como moeda de troca! Mas no rol das nossas práticas devocionais, sem dúvida, não conseguimos enxergar essa postura reverente ao Senhor! E a consequência disso é desastrosa sob todos os aspectos.

Quando ouvimos as palavras da oração do salmista logo percebemos ser alguém que teme ao Senhor e goza de Sua intimidade! Mas e quanto a nós, qual tem sido o teor de nossas orações em meio às nossas angustias? Temos consciência dos nossos pecados ou nos achamos santos demais e por isso mesmo passamos a fazer cobranças ao Senhor por não nos atender conforme desejamos?  O livro dos Salmos é sem dúvida a grande Escola de Oração da Bíblia Sagrada. Aprendemos que salmodiar é rasgar-se diante do Senhor com absoluta sinceridade de coração, sobretudo, reconhecendo os nossos próprios pecados. Até porque não adianta tentar impressionar Deus com as nossas performances religiosas exteriores, Ele vê as nossas mentes e perscruta os nossos corações. Antes que a palavra chegue aos nossos lábios Ele já a conhece, pois enxerga os nossos porões mal cheirosos.

Os versículos citados no início trazem grandes revelações sobre os que temem ao Senhor: A primeira coisa que aprendemos aqui é que o Senhor mesmo dará instrução quanto às escolhas dos que o temem.  Esse fiel será próspero e o texto não fala de coisas materiais, se estas forem importantes para o propósito de Deus na vida dele, ele as terá. Contudo, essa prosperidade vai muito além do que é tangível.  A descendência desse fiel herdará a terra. O que teme ao Senhor gozará de sua intimidade e terá seus pés livrados do laço do inimigo! Davi experimentou isto muitas vezes. O santo temor ao Deus vivo é prerrogativa para desfrutarmos tanto da sua intimidade, quanto para recebermos bênçãos e instruções contínuas. Que busquemos esta intimidade reverente com o nosso amado Senhor e Salvador. Nadia Malta

domingo, 15 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMAMOS AO SENHOR!

 TEMAMOS AO SENHOR!

https://www.youtube.com/watch?v=C4M5drgf_zQ

O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sempre”. Salmos 111.10.

                                                                               


Aqui encontramos o salmista exaltando o Senhor por sua glória e Majestade. Ele também exalta o Senhor por suas obras magníficas e por sua aliança estabelecida com o seu povo. E essa atitude não é incomum, pelo menos naqueles dias, por parte de vários outros salmistas e demais servos de Deus. Havia uma consciência muito grande da presença, dos atributos eternos de Deus e da sua obra redentora. Havia uma santa reverencia um santo temor em relação ao sagrado! Parece que perdemos isso: Quanta falta de reverencia ao Senhor, mesmo no meio dos que se dizem cristãos! O que tem acontecido em nosso tempo? O que se passa na cabeça, sobretudo, dos que se dizem cristãos? Tenho ficado abismada com a falta de temor e tremor diante do Senhor e de sua majestade! O Senhor ou é tratado de maneira distante e ritualística, numa religiosidade árida ou como “um” igual! Demonstra-se uma intimidade tão irreverente que muitos até se atrevem a dar ordens a Deus. Fazem suas exigências como se o Senhor fosse um empregado cósmico à disposição deles, para a satisfação de seus desejos carnais mais entranhados! Ou até mesmo o desrespeito das piadas infames que são feitas com o nome do Senhor com a maior sem cerimônia, mesmo no meio dos que se dizem cristãos! Há uma falta de reverencia e uma ausência da consciência da presença Dele que chega a ser doentia!

Enquanto o salmista pontua de forma reverente as alianças feitas e os feitos memoráveis de Deus, há hoje um desdém em relação a essas coisas. Alianças são desconsideradas!  Ordenanças são negligenciadas atraindo grandes juízos. Olha-se para a liberdade da Graça de Deus de forma irresponsável, como se esta fosse desculpa para pecar e Deus fosse uma papai Noel cósmico bonachão pronto a passar a mão sobre a cabeça de suas “crianças rebeldes e caprichosas”!  Não podemos usar da liberdade para dar lugar a carne, como diz o apóstolo Paulo. Graça é o favor imerecido de Deus e ela deve nos tornar cada vez mais reverentes e devedores do Senhor! Não atrevidos, irreverentes  e inconsequentes! Não nos esqueçamos: O Senhor não está apenas dentro das quatro paredes da igreja visível, mas em todos os lugares e especialmente habita nos templos vivos que são os cristãos. Tem faltado temor a Ele em nossos lares, Em nossos ambientes de trabalho. Nas relações interpessoais. Na seriedade da nossa adoração, isso, quando ela existe. Deus não tem sido priorizado. Tudo tem ocupado um lugar de honra na vida dos que se dizem filhos de Deus! Quantos altares têm sido erigidos aos deuses estranhos cultuados por nós, às ocultas nos porões de nossas almas carnais! Depois queremos ter vitórias em nossas demandas pessoais. Caso continuemos assim, só amargaremos derrotas! Tratamos Deus como se fosse um empregado cósmico sempre pronto a atender os nossos caprichos de filhos ingratos! O que aconteceu com a presente geração de cristãos?

O salmista aqui chama a atenção para três  fatos que o verdadeiro fiel não pode nem  deve perder de vista: Primeiro fato: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; Segundo fato: Revela prudência os que o praticam; e Terceiro fato: O louvor do Senhor permanece para sempre! O que tudo isso nos ensina hoje? Façamos tudo para a glória de Deus, somos desafiados a ser um ALELUIA da cabeça aos pés, temos sido? Tudo vem Dele, é para Ele e vem por meio Dele! Não podemos esquecer esta verdade que deve ser testificada por nós, assim como fazia José no Egito e Daniel e seus amigos em Babilônia! O Senhor honra aqueles que o glorificam com suas vidas! Que possamos rever nossas posturas ególatras e autônomas enquanto há tempo, antes que o Senhor nos envie grandes alfinetes do céu para furar nossos balões de vaidade! Temamos e tremamos diante do Senhor! Nadia Malta

 

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