sábado, 28 de outubro de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS BENIGNOS E COMPASSIVOS!

 QUE SEJAMOS BENIGNOS E COMPASSIVOS!

Então os homens que haviam sido enviados voltaram para casa e encontraram o servo restabelecido. Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore". Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu lhe digo, levante-se”! Lucas 7:10-14

                                                                                


O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isto através de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a você e a mim, apesar de nós. Fomos alcançados para alcançar. Reconciliados para que nos tornemos canais de reconciliação! Ele já nos capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia. No passado, o povo de Deus na travessia do Deserto, acampava-se por tribos. E cada tribo era identificada por meio de estandartes ou bandeiras. O Autor de Cantares diz que o Estandarte do Senhor sobre nós é o amor! Gosto da idéia da identificação de algo ou de alguém através de algo visível. Gosto também da sutileza de Deus de nos identificar através do estandarte do seu amor gracioso! A verdadeira e perene alegria é o Cristo, O Senhor da Vida! A alegria de muitos depende de fatores externos. A verdadeira Alegria, que é o Cristo, não depende das circunstancias! Há lá fora uma multidão de desgraçados, de desesperançados que tem crescido a cada dia! É o grande Bloco dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Seu estandarte é visível e representa uma existência sem Deus!

O que temos feito a esse respeito? Precisamos, como representantes da Vida, da Esperança e da verdadeira Alegria que confessamos, sair da nossa zona de conforto, levantar o estandarte da Graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Alegria Viva existe sim e se chama JESUS, o Cristo de Deus! Olhemos para as duas multidões mostradas pelo texto: Primeira Multidão: Liderada por Jesus, Celebra a vitória da cura sobre a enfermidade e da Vida sobre a morte; Segunda Multidão: Liderada por uma viúva, lamenta a morte, representa o luto irremediável, fim da linha. Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava uma viúva que ia enterrar seu único filho. Convém salientar que naquela época não havia nenhum sistema previdenciário, o arrimo de uma viúva era o filho mais velho, a mulher em questão além de viúva tinha um único filho e acabara de perdê-lo. Neste ponto do relato a nossa atenção volta-se totalmente para Jesus. A mulher não recorre a ele, não se queixa, mas a dor experimentada por ela transcende qualquer palavra e toca o íntimo do Senhor.

A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”. Foi isso que aconteceu, a dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu! Lamentavelmente tem faltado compaixão em nosso meio. O que aprendemos aqui? A verdadeira Vida sempre prevalece à morte. Fomos reconciliados para reconciliar! Alcançados para alcançar. O que temos feito a esse respeito? Precisamos aprender com o Senhor da Vida a exercitar compaixão pelos perdidos ao nosso redor e ir até eles levando vida. O exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se move em sua direção para mitigar o sofrimento. Finalmente, Não podemos perder de vista que o Senhor continua procurando homens e mulheres de corações compassivos que possam levar vida aos que estão mortos ao seu redor. Nadia Malta

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