E ASSIM VAMOS SEGUINDO, ENTRE DESERTOS E ALTARES!
“Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha Bandeira”. Êxodo 17.12-15.
Nas Escrituras, Amaleque é um dos tipos do
adversário. Ele está sempre à espreita para atingir o povo do Senhor e se
aproveita das oportunidades de maior fraqueza, maior cansaço ou descuido. Não é
à toa tantos avisos para que vigiemos e
oremos! A batalha aqui descrita começa no versículo oito e vai até o dezesseis.
Trata-se de um dos inúmeros ataques dos amalequitas na travessia do
deserto. Temos falado muito e de
diversas maneiras sobre a avalanche de lutas pela qual o povo de Deus tem
passado nos últimos tempos. Os pedidos de oração não param de chegar de todas
as partes. São enfermidades graves em servos fiéis. Encrencas familiares sem
conta na vida de outros tantos com as mais diferentes motivações, entre pais e
filhos, entre irmãos, entre cônjuges. Perseguições as mais absurdas. Servos de
Deus presos por anunciarem o evangelho. Cristãos martirizados em vários
lugares! Parece que tudo à nossa volta enlouqueceu! Somos surpreendidos a cada
curva do caminho com aflições múltiplas. Nenhum de nós tem escapado dos embates
da vida! Que o Senhor nos ajude a sermos encontrados fiéis! E haja desertos! E
haja fé e haja graça sobre graça!
A hora é de unidade e comunhão! Dois
princípios chamam a nossa atenção no texto: A necessidade de manter as mãos
levantadas em oração e A necessidade de levantarmos altares ao final das nossas
lutas dando ao Senhor toda honra e toda glória. As Mãos erguidas de Moisés
falam de oração, de comunhão com o Senhor. A liderança era de Moisés. Ele tinha
que estar em atitude de oração e comunhão com Deus em favor do seu povo.
Parece-nos que quando Moisés parava para olhar a batalha, o cansaço e o
desânimo prevaleciam. Tirar os olhos do Senhor e colocá-los no problema
posterga a vitória e faz o inimigo alcançar vantagem sobre nós! Ergamos as
nossas mãos em oração sem esmorecer. Busquemos companheiros de oração e que nos
ajudem a erguer as mãos nas horas de desânimo e de maior cansaço. Agradecer é
preciso! Foi o que fez Moisés ao final do combate. A Bandeira ao Senhor foi
erguida. Aquele altar tinha um significado memorial: “O Senhor é a Minha
Bandeira!”. A pergunta é: A quem temos atribuído as nossas vitórias? À nossa
destreza? À nossa inteligência? Ao nosso próprio esforço humano? A quem ou ao
quê? Tudo que somos temos ou sabemos só existe por causa Daquele que é a Nossa
Bandeira: Jesus, o Cristo de Deus!
Que possamos hastear essa Bandeira Bendita no
alto dos nossos altares. Jesus precisa ser visto em nós. Bandeira é insígnia,
fala de testemunho, não se esconde, se ergue! Que Bandeira temos levantado? Que
altares temos erigido? Os desertos
produzem altares! Parece que há uma ligação estreita entre desertos e altares.
Atravessá-los pressupõe lutas, crescimento, mudanças profundas e
significativas. Tudo isto demanda confiança Naquele que pode nos acudir e
refrigerar no calor abrasador dos nossos desertos. Todos os homens de desertos
foram homens de altares. E a lista é grande, mas só para citar alguns: Abraão,
Jacó, Moisés, Josué, Elias, Josafá, Davi, entre tantos. É no furor dos combates
que se forjam os grandes guerreiros e só grandes guerreiros atribuem suas
vitórias Àquele que é digno de altares! Altar é lugar de adoração genuína, mas
é lugar de sacrifício e de morte da velha vida e do velho Eu. Há quem diga que
o deserto é a oportunidade para os altares! É Sala de aula de Deus é Escola de
profetas! Não temamos os desertos. Eles produzem altares verdadeiros. Não é
castigo de Deus é Sala de aula prática. É escola de profetas. É a oportunidade
de Deus para que construamos os nossos altares de adoração e honra a Ele. Nadia
Malta
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