terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/O NOSSO SOCORRO VEM DO SENHOR E JÁ ESTÁ À CAMINHO!

 O NOSSO SOCORRO VEM DO SENHOR E JÁ ESTÁ À CAMINHO!

“Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Jeremias 17.7,8. 


Encontramos aqui a grande declaração de fé do profeta Jeremias e ele também faz uso das palavras proferidas por Davi, o rei salmista pra justificar a sua confiança Naquele que é a sua única e real esperança. Como estamos necessitados de grandes e encorajadoras declarações de fé! Vivemos um tempo em que a fé está sempre condicionada a algo perceptível, tangível. “Fé é a certeza de coisas que se esperam; a firme convicção de fatos que não se vêem!” diz o autor de Hebreus. E a cada dia que antecede a Segunda Vinda do Senhor precisamos reiterar essa verdade. Por mais que não compreendamos os caminhos do Senhor devemos depositar Nele a nossa confiança e esperança. A obra ainda está em curso. Sigamos, pois o curso e não nos assombremos com os métodos!

Ele sabe os pensamentos que tem a nosso respeito. Pensamentos de paz e não de mal para nos dar o fim que desejamos! O profeta começa dizendo que aquele que confia no Senhor e tem nele a sua verdadeira esperança, este é bendito. Ou seja, esta pessoa é abençoada. De nada adianta colocarmos a nossa confiança e esperança no braço mortal do homem. Sairemos frustrados, decepcionados. Ninguém tem o que necessitamos. Só o Senhor pode nos fazer caminhar em triunfo sobre os reveses da vida! O profeta segue falando o que acontece àquele que confia plenamente no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Ele diz que esta pessoa é como a árvore plantada junto às águas.

Pensemos nesta ilustração. As árvores plantadas junto aos ribeiros jamais perdem o viço. Estão sempre verdes, pois mesmo que não chova suas raízes vão beber na profundidade das águas. E mesmo no tempo mais árido não deixam de frutificar. É o que acontece com os escolhidos de Deus. Eles sabem beber na Fonte, jamais se deixam vencer pelo desespero dos tempos difíceis. Chamamos esta postura de maturidade espiritual. Aqui somos desafiados a confiança absoluta, onde não há lugar para nenhum, “porém”. Frutifiquemos apesar da estiagem! Vale à pena confiar! Que o Senhor aplique esta palavra aos nossos corações. Nadia Malta

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/OS NOSSOS CORAÇÕES TÊM ANDADO ESTREMECIDOS!

 OS NOSSOS CORAÇÕES TÊM ANDADO ESTREMECIDOS!

Ah! Meu coração! Meu coração! Eu me contorço em dores. Oh! As paredes do meu coração! Meu coração se agita! Não posso calar-me, porque ouves, ó minha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra”.  Jeremias 4.19.  


Que possamos levar encorajamento e consolação a todos os abatidos de espírito, que se encontram com seus corações estremecidos. Sejamos instrumentos da Graça divina! Jeremias é chamado muito apropriadamente de Profeta chorão, não sem razão. O estado de declínio espiritual e moral do povo do Senhor naqueles dias era desolador e fazia com que a alma, as entranhas do profeta se contorcessem numa dor profunda e amargurada. Não era para menos, as coisas chegaram a um ápice que acabou trazendo sobre a nação inteira os dias do cativeiro de Babilônia.  Há no contexto algumas verdades que chamam a nossa atenção: Deus jamais aplica um juízo sem derramar profusamente a sua misericórdia! Na sua misericórdia o Senhor levanta atalaias pra que anunciem a bondade e a severidade Dele! Aqueles que são levantados pelo Senhor não estão isentos do sofrimento e se contorcem de dores por não conseguir enxergar as mudanças efetivas!

As circunstancias eram desencorajadoras sob todos os aspectos. A apostasia do povo era desoladora e isto provocou uma profundíssima angustia espiritual e emocional no coração do profeta. O profeta chorão era também um guerreiro solitário, levantado pelo Senhor para ser tanto um vigia quanto uma testemunha incansável da fidelidade de Deus! As palavras de Jeremias encontram eco nas palavras de outro profeta, Habacuque. Ambos se colocaram de maneira perplexa diante do Senhor. E ambos continuaram em fidelidade apesar dos acontecimentos vigentes. O Senhor tem requerido o mesmo de nós! Embora a profecia de Jeremias tenha uma aplicação imediata àqueles dias passados, podemos enxergar aqui uma antevisão de dias vindouros. Quando lemos os relatos dos juízos de Deus ali, não é difícil olhar para os nossos dias e ver tudo se cumprindo de maneira veloz! Tanto em termos de país quanto em termos de mundo. Não era fácil viver naqueles dias! Jeremias era um homem de dores, consciente do seu chamado e aprendeu a chorar pela nação rebelde. Talvez falte esta postura em nossos dias. Desaprendemos a chorar pelos nossos pecados e quando choramos o fazemos por motivos banais. Nada deveria nos fazer chorar mais do que a consciência dos nossos próprios pecados. A confissão de pecados é a ante-sala das grandes libertações e das grandes mudanças.

Que o Senhor sonde nossos corações. Que Ele nos dê consciência dos nossos pecados. Que reaprendamos a chorar! Isto, tanto pessoalmente quanto como nação. Que Ele estremeça as paredes do nosso coração e o agite para mudanças efetivas! Que Ele nos contorça as entranhas como aquela que sente as dores de parto até que nasça de nós uma nova criatura disposta a andar no Espírito e não mais desejemos satisfazer as concupiscências da carne. A satisfação desses desejos tem trazido tanta derrota espiritual ao povo de Deus hoje quanto nos dias passados! Só nos resta chorar e orar para que o Senhor se compadeça de nós e nos liberte das nossas inclinações vis!  Em seu lamentoso brado Jeremias fala das dores que o acometem. Ele se contorce com elas. As paredes do seu coração parecem que estão prestes a desmoronar à semelhança de uma grande implosão. Felizmente há um remanescente fiel que tem se sentido assim em todos os tempos. O povo havia sido avisado. Nada seria feito sem a chance de uma mudança de rota. Choremos e voltemos ao Senhor! Nadia Malta

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/SILÊNCIO DE DEUS NÃO É INAÇÃO, MAS PREPARAÇÃO!

 SILÊNCIO DE DEUS NÃO É INAÇÃO, MAS PREPARAÇÃO!

Quando ele abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu por volta de meia hora”. Apocalipse 8.1                                                                              


O Livro da Revelação (Apocalipse) traz muitos princípios que nos consolam nas horas de aflições intensas.  O versículo citado, por exemplo, nos aponta para um tempo de preparação de juízos por vir, aqui as Sete Trombetas. Contudo, não gostaria de falar sobre isto, nem de entrar nas questões escatológicas, mas apenas retirar o princípio do silêncio de Deus nos momentos de grandes expectativas por respostas. Sempre que vivemos tempos de grandes aflições no meio das quais derramamos o nosso coração angustiado na presença do Senhor, invariavelmente ficamos ansiosos por respostas. Elas virão! E nos parece que esse silêncio faz parte da resposta de Deus às nossas queixas. Ele sabe o tempo de enviá-las.

Há uma preparação para recebermos essas respostas. Há um tratamento da nossa ansiedade. Ele não trabalha “segundo o cronograma de seres humanos apressados”. Aquilo que para nós é demora, para Deus é preparação. Há quem diga que “Ele não demora, Capricha!”. Creio demais nisto! Quantas noites e madrugadas tenho passado em oração e lágrimas ao longo desses anos! Valeu à pena cada fração de segundo de espera. As respostas foram perfeitas. Especialmente naquilo que nada podemos fazer. O Senhor tem nos preparado para acreditar no impossível. Recebemos algumas respostas e esperamos outras tantas. Elas estão sendo preparadas cuidadosamente por Ele!

Aquele que vem virá e não tardará. As petições têm subido às narinas do Senhor e Ele já prepara grandes coisas como resposta àqueles que Nele confiam e Nele esperam. Vi orações respondidas depois de quarenta e oito anos. Outras num estalar de dedos e outras ainda a resposta nem chegou, mas chegará.  Nada fica sem resposta. Mesmo que nem sempre a resposta seja como queremos, mas invariavelmente, Ele enviará o que necessitamos. Glorificado seja o Senhor por isto! “Por-me-ei na torre de vigia e aguardarei a resposta do Senhor a minha queixa!”. O QUE APRENDEMOS AQUI?  Ansiedade não muda nada a não ser o estado da nossa saúde. Há inegavelmente um tempo de preparação para a resposta chegar. O Senhor nos quer andando no sobrenatural e para isto precisamos acreditar no impossível de Deus. O Senhor trará consigo o que necessitamos. Glorifiquemos o Senhor por sua resposta seja ela qual for. Nadia Malta

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS POR DIREÇÃO DE DEUS!

 CLAMEMOS POR DIREÇÃO DE DEUS!

 “Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer. Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro. De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança. Conduze-me, Senhor, na tua justiça, por causa dos meus inimigos; aplaina o teu caminho diante de mim”. Salmos 5.1-3, 8.                                                                          


Busquemos a direção e a condução de Deus no meio das grandes lutas. O salmista Davi coloca em Deus a sua confiança. O Senhor é o seu escudo e fortaleza. Consolo bem presente nas tribulações. Neste salmo mais uma vez ele pede proteção contra os inimigos que se levantavam contra ele de todos os lados. A situação histórica aqui não fica clara, mas sabemos que o rei salmista enfrentou muitas batalhas e em todas elas ele recorreu a quem o podia livrar, O Senhor. O salmista apresenta a sua oração pela manhã e aguarda com esperança o agir de Deus. A petição feita aqui é para que o Senhor o conduza em sua justiça por causa dos inimigos. Ele deseja que o Caminho do Senhor seja aplainado diante dele. É tudo que o fiel precisa: direção e condução do Senhor para o seu andar sobre esta terra.

Quantas vezes nos sentimos desnorteados pelos reveses da vida! Carentes que uma viva direção do céu se manifeste diante dos nossos olhos. E nessas ocasiões não basta a direção do Senhor, precisamos também de sua companhia para a jornada.  Por isso o salmista pede para ser conduzido, para que o caminho do Senhor seja aplanado diante dele. Os adversários humanos, agentes de satanás, que nos espreitam são muitos e não nos poupam em suas investidas. Sejamos sóbrios e vigilantes o diabo nosso adversário continua ao derredor rugindo como leão procurando alguém que possa tragar.

Que sejamos conduzidos na justiça do Senhor como pede tão sofregamente o salmista. Busquemos o refugio em Deus, mas não nos esqueçamos de onde viemos, de onde fomos tirados e usemos de graça e misericórdia para com os que tropeçam, os fracos, oprimidos e todos os que caem. O grande mote do servo de Deus deve ser “Aquele que pensa estar em pé, veja que não caiam!”. Qualquer um de nós está sujeito à queda! E quanto a isto não há novo ou velho na fé! A palavra aqui é cuidado e dependência do Senhor! Atentemos para isto! Que Deus se compadeça de nós e nos conduza em triunfo sobre a nossa carnalidade!  Nadia Malta

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/ UMA TRILHA SEGURA PARA ALCANÇARMOS A VITÓRIA!!

 UMA TRILHA SEGURA PARA ALCANÇARMOS A VITÓRIA!!

“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração”. Romanos 12.12.                                                                  


Dentre as virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo nós encontramos os imperativos do versículo citado. A lista toda de virtudes deve nortear a vida do cristão em todas as épocas. Essas recomendações vão do versículo nove até o vinte e um. Claro que nenhum de nós está pronto no que diz respeito à observação de todas elas. Dia a dia vamos sendo treinados a um andar em novidade de vida. Acertamos uns. Erramos outros e assim seguimos até alcançarmos a estatura de varões perfeitos segundo o padrão estabelecido por Deus. O fato é que ninguém está pronto. Cristão maduro, o Senhor colhe. A vida do cristão é uma sucessão de lutas. Essas pelejas só cessarão do outro lado da eternidade. Não poucas vezes ouvimos os clamores dos servos de Deus em oração por intervenções poderosas em suas demandas pessoais. Especialmente no livro dos salmos encontramos uma infinidade dessas petições por socorro divino.

O Texto nos chama a três ações imperativas a bem do nosso equilíbrio emocional e espiritual: Somos instados a nos alegrar na Esperança; Em seguida o apóstolo nos ordena a ser pacientes em meio às nossas lutas; e Por último ele nos manda ser perseverantes nas nossas orações. Temos falado muito acerca da Esperança viva chamada Cristo. Sem este olhar para Ele perderemos a perspectiva de nossas vitórias e sucumbiremos ante as aflições que nos abatem. E ainda seremos esmagadoramente derrotados. Sem Esperança não há ânimo. Esmoreceremos. Por isso o nosso olhar precisa estar sempre sobre Ele, o Cristo, a Esperança Viva de Israel! Ele é a única razão da nossa alegria.  A tribulação tem prazo de validade. O apóstolo Paulo ainda nos diz que ela é leve e momentânea e produzirá para nós, eterno peso de glória acima de toda comparação! Cada ordem dada está intimamente ligada a outra. Quando a nossa Esperança é o Cristo suportaremos o calor da aflição sem esmorecer, porque sabemos em quem cremos. Ele não permite que sejamos provados alem do que podemos suportar. Junto com a prova Ele provê o livramento.

Por último ele nos manda ser perseverantes nas nossas orações. A oração e a vigilância precisam estar associadas sempre com uma atitude de ação de graças. E isto independente da resposta que o Senhor trará. Já repetimos outras vezes, mas nunca é demais chamar a atenção novamente a respeito da necessidade de orarmos sem cessar, sobretudo, pelo intervalo de tempo enquanto aguardamos a resposta. Nunca saberemos como Deus irá responder a nossa queixa. Assim, não negligenciemos esse tempo. É exatamente aqui que o adversário mais nos fustiga semeando seus dardos inflamados. Os imperativos deste versículo citado nos mantêm equilibrados até que a resposta chegue, seja ela qual for!  O que aprendemos aqui? Em meio às nossas lutas busquemos a alegria do Senhor que é a nossa força. Olhemos para a Esperança Viva chamada Cristo. Não dependamos das circunstancias. Quer vivamos, quer morramos Ele estará conosco. Busquemos a paciência sobrenatural em meio às lutas enfrentadas. Não há nada que possamos fazer em relação a elas, a não ser esperar e descansar em Deus. Confiemos tão somente na graça firmadora, sustentadora e fortalecedora do nosso Deus e Pai. Não negligenciemos as orações. Façamos isto em todo o tempo. Esse canal precisa permanecer aberto para o Trono da Graça é de lá que recebemos misericórdia em ocasião oportuna! Nadia Malta

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/ DEUS NO CONTROLE! AQUIETEMO-NOS E SIGAMOS O CURSO!

 DEUS NO CONTROLE! AQUIETEMO-NOS E SIGAMOS O CURSO!

https://www.youtube.com/watch?v=E0S_yhx3tEs&t=56s

O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se". Disse então o Senhor a Moisés: "Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante”. Êxodo 14.14,15. 


O relato nos encoraja a não nos deixar assombrar pelas circunstancias. Um dos episódios vividos pelo povo de Deus mais dramáticos é sem dúvida, a travessia do Mar vermelho. O Senhor havia feito promessas de salvamento e libertação ao seu povo. Mas faraó continuava enfurecido em sua perseguição a toda aquela multidão. E o mais assustador, o coração do Faraó havia sido endurecido pelo próprio Deus! Como entender isto? Não havia saídas. Dos lados uma topografia íngreme, diante de Israel o mar e atrás Faraó! Fim da linha? Quando paramos para imaginar a fragilidade humana diante do imponderável daquela situação sentimos frio na alma. E quantas vezes não temos nos sentido assim: Perseguidos, assolados, envergonhados, entristecidos?

O que fazer diante de tão dura prova? O que fazer quando tudo que temos é seguir o curso e seguir esse curso foge a toda lógica humana?  Os crentes desde tempos ancestrais têm sido desafiados a crer e esperar em Deus mesmo contra a esperança. Maturidade depende de altas temperaturas. E cada luta vencida parece nos preparar para níveis mais complexos no difícil jogo da vida. Às vezes a cama é curta, o lençol estreito e o abrigo humano tá cheio de goteiras. O que fazer então? Acordar? Como, se não é um pesadelo, mas vida real? O que temos a fazer é uma só coisa: Correr para o Esconderijo do Altíssimo. Abrigar-nos à sombra do Onipotente até que passem as calamidades! Há sempre a possibilidade de um mar ser aberto diante de nós. Difícil? Não, impossível sem o sobrenatural de Deus! Numa medida ou noutra estamos todos enfrentando faraó e seus exércitos em seus múltiplos disfarces. São guerras internas e externas. São ações paralisantes que nos tiram o fôlego.

As perguntas são muitas. Por quê? Para que? Qual o propósito? Por que comigo? Na verdade temos mais perguntas que respostas. O que aprendemos aqui? Apesar das dores e lágrimas que invariavelmente temos derramado às ocultas todos somos desafiados a seguir o curso do que parece absurdo, na confiança de que o Senhor não perde o controle de absolutamente nada. Sigamos sim! E não nos assustemos com palavras ou circunstancias! As travessias mais dramáticas invariavelmente nos levam ao centro da vontade de Deus. O Senhor ordena ao povo que marche. Ele manda que siga avante!  Ordem de Deus por mais absurda que nos possa parecer, não se discute. Cumpre-se! Sigamos, pois e esperemos o que o Senhor fará! Nadia Malta

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE OS NOSSOS OLHOS ESTEJAM POSTOS NO SENHOR, SEMPRE!

 QUE OS NOSSOS OLHOS ESTEJAM POSTOS NO SENHOR, SEMPRE!

https://www.youtube.com/watch?v=VTHF-ecwAE8

Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”.  II Crônicas 20.12. 


Todos os que têm familiaridade com a Palavra de Deus conhecem a história do Rei Josafá em sua luta contra grandes exércitos que vieram contra o pequeno e despreparado Reino de Judá. O relato todo abrange trinta versículos e vale a pena se fazer uma releitura desse episódio para que recobremos ânimo diante das lutas que nos têm assolado. A notícia do problema invariavelmente nos impacta. Contudo, parece que o Senhor tem usado os mesmos métodos para que seu povo amadureça pelos séculos dos séculos. E é exatamente quando todos os recursos do homem falham que entram em cena as infinitas possibilidades do Senhor ao nosso favor.

A primeira reação diante das crises é o medo. É quando chegamos ao limite das nossas forças e cruzamos a fronteira da mais absoluta vulnerabilidade que Ele entra em ação e nos provê livramento. Por que tem que ser assim? Creio que é para que aprendamos dependência exclusiva Dele e não nos ensoberbeçamos com os nossos saberes. Ele sabe exatamente o que tratar em nós, sobretudo: Orgulho e presunção. Deus não abre mão da honra e da glória devidas unicamente a Ele! Oração é tudo sempre! Todos ali se congregaram - Josafá foi um rei bom que fez o que era reto diante do Senhor. Ele o levanta para ser o rei de Judá naqueles dias. E temos a certeza que o posicionamento humilde e confiante dele moveu o coração do Senhor, que concedeu grande vitória ao pequeno reino de Judá! Josafá reconhece a sua pequenez tanto pessoal quanto como reino. A força humana bélica era inexpressiva.

Humanamente aquela vitória era impossível, mas Josafá atina para a única saída possível: O Senhor! E ele faz a sua grande declaração de fé aqui: “Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”.  Deus deu a estratégia: Escutar o Senhor é preciso. A resposta chega e sempre nos surpreende: O Senhor responde as nossas orações, mesmo que a nós pareça demorado. No silêncio do Senhor Ele prepara grandes coisas. O mesmo Deus que agiu nos dias de Josafá, age hoje na vida de todos os que o buscam em fé perseverante. As nossas demandas têm sido muitas. Não temos como vencê-las, mas os nossos olhos estão postos Nele! E Ele vira em nosso socorro! Nadia Malta

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/FAÇAMOS A OBRA DE DEUS: CREIAMOS NO CRISTO!

 FAÇAMOS A OBRA DE DEUS: CREIAMOS NO CRISTO!

Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”. João 6.28,29.                                                          


Reflitamos sobre o relacionamento que devemos ter com o Cristo! O capítulo todo é muito rico e daria uma infinidade de mensagens. Aqui Jesus multiplica poucos pães e peixes para alimentar uma multidão. Anda por sobre o mar. Ele ministra sobre o fato de ser Ele o verdadeiro pão que desceu do céu. E ainda enfrenta a murmuração dos judeus e o abandono de alguns dos discípulos. Todos os acontecimentos do capítulo não fogem ao padrão didático de Jesus. Tudo para ele era motivo de ensino e edificação aos seus ouvintes. Tudo de maneira muito prática. O que nos faz crer que hoje é diferente? Estejamos atentos aos seus ensinos no meio dos acontecimentos que nos cercam! Nada é aleatório na vida de um cristão, nem foge ao controle de Deus!

O que podemos aprender aqui? As explicações de Jesus aos seus ouvintes eram de certo modo inquietantes. O homem natural não está preparado para ouvir coisas espirituais. Muitos se escandalizaram com suas explicações ao ponto de o abandonarem. Só quem tem ouvidos treinados consegue discernir as coisas do Espírito Santo. Já reparou que Jesus nunca responde de maneira direta? Mas as suas respostas levam a pensar! O Senhor não propõe uma religiosidade de fachada, mas algo relacional, visceral. O cristianismo é experiencial, experimental não um conjunto de regras meramente teórico a serem seguidas. Quando se pensa em realizar a obra de Deus imediatamente vem à nossa mente atos humanitários de caridade e até mesmo evangelismo. Contudo, pelo que acabamos de ouvir do Senhor estas coisas são consequências de um crer consciente Naquele que foi enviado pelo Senhor. Esse crer pressupõe uma entrega obediente leal e absoluta de todo o ser ao senhorio do Cristo. Essa entrega não acontece por simples iniciativa do homem. Somos escolhidos e vivificados para que o possamos receber.

Jesus é o nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. O controle soberano de nossa vida está em suas excelsas mãos. Ele nos comprou com preço de sangue. Somos Dele, ovelhas do seu pastoreio. Ninguém poderá nos arrebatar de Suas mãos. Fomos chamados para fazer a obra de Deus. Assim testemunhar da fé no Cristo não é o que dizemos. É o que somos. É o mínimo que os que creem Nele podem fazer.  Jesus é a carne e o pão do céu. Comer da sua carne e beber do seu sangue dá vida eterna. Claro que a expressão aqui tem uma conotação espiritual. A carne crucificada de Cristo é o nosso verdadeiro alimento e o seu sangue derramado em nosso lugar foi para nos lavar de todo o pecado e nos purificar de toda injustiça. Muitos que eram discípulos o abandonaram. Jesus, então, se volta para os doze e pergunta se eles também não queriam ir. Ao que Pedro responde: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna”. Assim, CREIAMOS NAQUELE QUE POR DEUS FOI ENVIADO, Jesus!  E a partir desse crer confiante testemunhemos, então! Nadia Malta.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/NÃO, NÃO TEMAMOS, JESUS ESTÁ VINDO NOS ACUDIR!

 NÃO, NÃO TEMAMOS, JESUS ESTÁ VINDO NOS ACUDIR!

Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas. Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados. Mas ele lhes disse: "Sou eu! Não tenham medo!". João 6.18-20.

                                                                              


Mais uma vez Jesus apela para a Pedagogia da Tempestade. Aliás, este método tem sido usado pelos séculos dos séculos. Cada um dos três evangelistas que narra o episódio traz um detalhe específico. É interessante ler os relatos completos de Mateus, Marcos e João para que tenhamos uma ideia do ensino que Jesus desejava ministrar. Temos sido assolados com rijos ventos e grandes ondas. Temos a exata impressão que iremos submergir tragados pela voragem do mar de aflições pelo qual temos passado. Sem falar que muitas vezes confundimos o Senhor com fantasmas. Para onde nos viramos encontramos cristãos gemendo pela natureza das tribulações experimentadas. São enfermidades graves, não diagnosticadas pela medicina dos homens. São perdas de todo tipo. A lista na verdade é imensa e já falamos sobre isto em tantos outros textos passados!

No momento gostaria de me reportar aos ensinos de Cristo usando essa metodologia tão dolorosa. Mateus diz no seu relato que foi o próprio Jesus que compeliu seus discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto Ele ficara sozinho para orar.  Na verdade o Senhor os enviou para o centro da tempestade. O teor daquela oração de Jesus não se sabe, mas será que não estaria ele clamando pelos seus discípulos para que fossem aprovados naquela dura lição? O próprio Senhor vai ter com eles no meio da madrugada e é confundido com um fantasma. Pedro em sua impetuosidade desafia o Senhor dizendo: “Se és tu mesmo, manda que eu vá ter contigo por sobre as águas” e Jesus disse: “Vem!”. Contudo Pedro se assusta com a força do vento e começa a submergir. Jesus o acode, mas repreende a sua dúvida. E não tem sido assim conosco? Somos tão parecidos com Pedro!

O que esta tempestade atual pode nos ensinar? As horas dramáticas sempre avultam aquilo que tão cuidadosamente tentamos disfarçar: Medos, dúvidas, incredulidade, impetuosidades, visões equivocadas e tantas outras coisas.  Jesus quer que aprendamos e no meio dos nossos terrores, Ele grita: “Tende bom ânimo! Sou Eu não temais!”. Com Ele no barco chegaremos em segurança ao nosso destino eterno! Assim, sigamos na força que só o Senhor pode suprir! Nadia Malta

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/TREINADOS PARA AS TRAVESSIAS!

 TREINADOS PARA AS TRAVESSIAS!

https://www.youtube.com/watch?v=3eVixmth2kQ

Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem”. Marcos 4.35.

                                                                            


Quantas vezes intimamente já não trememos nas bases ante a ordem de Jesus mencionada no texto? As tempestades dos últimos tempos são muitas e nos parecem devastadoras. Às vezes nos sentimos desabrigados, desamparados, sozinhos no meio do temporal, prestes a perecer. Como diz a letra do velho hino: “As ondas nos dão pavor!”. E Jesus parece calmamente dormir no fundo dos nossos barcos como se não se importasse com a nossa aflição! Na verdade, a nossa humanidade nessas horas parece sofrer de amnésia e não consegue lembrar às vezes sem conta em que Ele surgiu no meio dos nossos temporais e ordenou as ondas e aos ventos que se acalmassem!

Quando estamos de fora das dificuldades tendemos a criticar os que duvidaram, os que se inquietaram. Neste episódio, por exemplo, os discípulos haviam recebido uma convocação do Mestre para atravessarem o Lago de Quinerete ou Tiberíades, também chamado de Mar da Galileia.  Jesus não os estava chamado para um passeio turístico, o Senhor na verdade queria ministrar uma das mais preciosas lições daquilo que eles enfrentariam na vida prática. É a Pedagogia da Tempestade. Por que Jesus escolheu exatamente aquele lago tão sujeito às tempestades de vento vindas dos montes ao seu redor? Arrisco uma resposta: Exatamente por isto! Seguir a Cristo não nos isenta de atravessar mares bravios com ventos impetuosos e ondas assustadoras. Muito pelo contrário, a certeza de Jesus no barco é que faz a diferença para nós. Fazer a travessia na certeza de que ele está conosco faz toda a diferença. Só não podemos perder isto de vista!

Lembro-me de minha mãe outra vez. Ela costumava dizer: “Quero ver o bom, no ruim!”. Ou seja, quando tudo nos vai bem destilamos uma teologia apenas teórica, cheia de açúcar, mas não experiencial. Mas é exatamente quando os ventos sopram com fúria e as ondas se levantam assustadoras que descobrimos aquilo que introjetamos em termos de aprendizado teológico. Jesus nos quer na outra margem. Precisamos atravessar o lago da superficialidade espiritual mesmo que isto nos custe enfrentar ondas e ventos. O aparente sono de Jesus não significa inação, mas observação do quanto já aprendemos dele. Quanto às ondas e os ventos? Aquietemo-nos, eles obedecem ao Senhor!  Nadia Malta

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/ JESUS, A ALEGRIA QUE JAMAIS TERÁ FIM!

 JESUS, A ALEGRIA QUE JAMAIS TERÁ FIM!

Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente!”. Salmo 16.11. 


Este poema messiânico de Davi é um hino exaltando a majestade do Senhor e apresentando os sinais do verdadeiro cristão. As palavras do salmista aqui nos trazem alento ao coração no meio de tudo que nos cerca. Aqueles que trocam o Senhor por outros deuses sofrerão muitas penas. E penas eternas. Já o cristão ainda que atravesse vales e desertos abrasadores neste mundo caído, ele sabe o que o espera, uma eternidade de delícias na presença do Eterno e Soberano Senhor. A nossa tribulação é breve e momentânea, mas a nossa alegria é perene. A tristeza do cristão dura o tempo fugaz de uma vida terrena. Este salmo deve ser visto à luz da vitória de Cristo sobre a morte. O Senhor é o nosso Salvador. É o que nos conduz em triunfo em meio às nossas lutas. Ele venceu para que pudéssemos vencer. Outro bem não possuímos a não ser o Senhor. Exaltemos o Seu Glorioso e Excelso Nome!

O Senhor é o nosso arrimo como diz tão apropriadamente o salmista. Os verdadeiros santos experimentam o conselho e a direção do Senhor até quando dormem. O Senhor os faz ver os caminhos da Vida. Esses atinam com os caminhos dos preceitos do Senhor e podem meditar nas suas maravilhas como diz o salmista. Embora as palavras aqui se apliquem ao Cristo, somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. O apóstolo Paulo falando aos coríntios diz: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem”.  Ele ressuscitou para que ressuscitemos e assim experimentemos a plenitude da verdadeira e perene alegria da presença do Senhor, assim como delicias perpetuamente! Ansiemos por aquele dia glorioso quando o veremos face a face. Já não nos lembraremos das coisas antigas. Não haverá mais dor nem pranto. Só a alegria do Senhor!

Nesses dias de festival da carne quando muitos buscam uma alegria forjada a todo custo, especialmente, tendo as bebidas fortes como combustíveis. O coração se entristece por ver tantos em busca do extravasamento de suas inclinações. O estado fugaz alcançado os faz sentir uma falsa sensação de alegria. Multidões se arrastam movidas a bebidas fortes e drogas de toda espécie para sentir uma momentânea e fugaz alegria. Sensação que tem um altíssimo custo, a ressaca do dia seguinte. Ressaca moral, física e espiritual. Lembrei-me agora da letra do velho hino que diz: “Eis que milhões que em trevas tão medonhas jazem perdidos sem o Salvador! Oh! Quem irá as Novas proclamando que Deus em Cristo salva o pecador?”. Eis uma boa pergunta. Quem se habilita a responder? Toda a nossa tristeza momentânea vai passar. Estaremos para sempre com o Senhor. Clamemos, então, pelos que não conhecem a verdadeira alegria e anunciemos Aquele que a pode conceder, Jesus, Cristo de Deus! Nadia Malta

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR NÃO NOS DESAMPARA, TÃO SOMENTE CONFIEMOS!

 O SENHOR NÃO NOS DESAMPARA, TÃO SOMENTE CONFIEMOS!

Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente. Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas”. Juízes 6.12,13. 


O chamamento de Gideão para livrar Israel das mãos dos midianitas é algo que merece uma reflexão cuidadosa. Desde a forma como Deus lhe chama se referindo a ele como homem valente, coisa que ele não parecia ser, até a própria dúvida que brota do coração dele nos remete a essa conclusão: “Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto?”.  Nem gostaria de entrar no mérito dessa questão, ou na razão histórica do fato, mas naquilo que Gideão experimentou ao se deparar com aquela tribulação tão aterradora. Quantas vezes não nos sentimos assim como ele diante do imponderável? Não nos sentimos capazes de prosseguir e assim como Gideão são inevitáveis as muitas perguntas diante de tudo que estamos vivendo. As perguntas inevitáveis nessas horas: Por que ou para que vivemos determinadas situações? Será que Deus está mesmo no controle desta encrenca? Será que seremos livrados ou pereceremos? Qual o propósito de tudo isto? Na verdade, são mais perguntas que respostas!

As poucas forças parecem que fogem de nós e nos sentimos à deriva! Claro que todas as coisas cooperam para o nosso bem e o bem maior é sermos conformados à imagem de Cristo. Contudo, o difícil é convencer a carne e as emoções desta verdade. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. E foi Jesus quem proferiu estas palavras. É quando o limite da força acaba que entra o poder da fé, como diz a letra de uma canção cristã! Quem disse que teremos todas as respostas? Pelo menos não deste lado da eternidade! É tão difícil percorrer a estrada da confiança absoluta, especialmente quando a nossa humanidade grita de pavor!

É imperioso olharmos para a Palavra de Deus neste momento e contemplarmos as saídas impensáveis de Deus nas vidas de tantos servos do passado. Precisamente para isto é que tantas situações foram registradas nas páginas das Sagradas Escrituras para nos dar alento e reedificar a nossa alma prestes a desmoronar. Às vezes precisamos ir a última fronteira do suportar para encontrar o Anjo do Senhor e ali edificarmos o nosso altar Àquele que é o Jeovah Shalom, a nossa verdadeira paz! Gostaria de terminar com um propósito: Façamos sossegar a nossa alma, Ele não está ausente de nossas dores! Que o Senhor nos fortaleça!  Nadia Malta

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE INTERCEDER UNS PELOS OUTROS!

 

TEMPO DE INTERCEDER UNS PELOS OUTROS!

https://www.youtube.com/watch?v=MiVwVs5copk

Levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Mateus 26.37,38. 


O texto traz um apelo dramático de Jesus no meio de sua angustia mais profunda. Ele diz: “A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Difícil para nós imaginarmos que estas palavras saíram dos lábios de Jesus! Pois é, mas saíram sim! O Filho do Deus vivo, o próprio Deus encarnado em seu tabernáculo humano experimentou as dores, as angustias e as tristezas mais profundas à nossa semelhança.  O curioso é que mesmo sendo quem era não escondeu a sua dor e a sua tristeza. O que fazer quando a alma se contorce? Buscar a oração e a vigilância dos que nos são íntimos. Por que então tentamos fazer o jogo do contente como se fôssemos super crentes? Se podemos dizer que somos super alguma coisa é super frágeis! Quando a dor nos sufoca carecemos de ombros e colos muitas vezes! Todos nós precisamos. É terapêutico admitir isto!

Os momentos que antecederam a cruz foram dificílimos! Ele recorreu aos discípulos mais chegados para que orassem e vigiassem com ele, mas por três vezes os achou dormindo. Nem por uma hora sequer puderam vigiar com Ele! Se isto foi experimentado pelo Filho de Deus, o que se dirá de nós? Oremos então, uns pelos outros vigiemos uns com os outros nas horas mais dramáticas de tristezas e angustias de alma! Clamemos por nossa nação e seus governantes, independente de quem sejam. Quantas vezes nos temos sentido assim com a alma profundamente triste até a morte e não encontramos ninguém que possa dividir conosco a nossa dor! Os discípulos de Jesus pareciam em seu sono inconsciente tentar fugir do sofrimento que seu Mestre estava às portas de experimentar! É tão difícil dividir dores! O Senhor me tem concedido o privilégio de encontrar bons colos e bons ombros! Louvado seja o seu Nome!

O que aprendemos aqui? A Palavra nos ordena carregar as cargas uns dos outros! Carreguemos! As lutas dos últimos tempos têm sido intensas para todos nós indiscriminadamente. O sofrimento é democrático e não escolhe raça, status, credo, ou gênero. Todos são alcançados por ele numa medida ou outra. Estendamos as mãos para socorrer. Consolemo-nos uns aos outro! Curvemos os joelhos para orar sem esmorecer. Abramos os olhos para vigiar até que passem as calamidades, sim, porque elas passam! Tudo tem prazo de validade até o próprio sofrimento! Oremos e vigiemos sem cessar! Nadia Malta

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia malta/SEMEEMOS E COLHAMOS INCANSAVELMENTE!

 

SEMEEMOS E COLHAMOS INCANSAVELMENTE!

https://www.youtube.com/watch?v=FORPc0qcvgk

Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe”.  João 4.35,36.                                            


O texto todo fala da ceifa e dos ceifeiros. Claro que Jesus não está falando de colheita de vegetais, mas da grande colheita de almas que desde aqueles dias já estavam prontas para serem colhidas. Vivemos os últimos dias.  Por últimos dias entendamos o tempo profético entre a ascensão e a segunda vinda. Jesus diz aqui que os campos já branquejam para a ceifa. Ele se refere aos samaritanos vindos pelo testemunho da mulher para ouvir a palavra de salvação. Rendamos graças ao Senhor por todos os trabalhadores que tem se colocado a mercê do Espírito Santo, tanto para semear quanto para colher! São Parceiros de Oração e ação! Eles têm chegado junto na hora da necessidade de muitos. Glória a Deus por essas vidas! E tudo que temos a fazer é dizer: “Eis-me aqui, Senhor! Envia-me a mim!”.

Tem muito trabalho pela frente! Tem trabalho para semeador e para ceifeiro. Quem se habilita? Há muito a semear e muito a colher do que já foi semeado. Mas tem faltado disposição para realizar tanto uma ação quanto a outra. No evangelho segundo Lucas (10.2) no comissionamento dos setenta Jesus diz o Seguinte em relação aos trabalhadores para a seara: “E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. A seara é grande. Os campos semeados já branquejam para a colheita. Cadê os demais trabalhadores? Há muito a semear e muito a ceifar. Contudo, os demais semeadores e ceifeiros estão ocupados demais, preocupados demais com suas próprias bênçãos ou cuidando dos seus próprios interesses. Muitos dos que corriam bem, declinaram da fé para saciar seus apetites carnais. Esses pagarão um altíssimo preço. E as igrejas de multidões se superlotam em busca do Ter em detrimento do Ser! Sem frutificação não há bênção! As almas maduras prontas para a colheita estão à espera de ceifeiros. O próprio Jesus semeou o seu corpo como santa semente. E muitos semeadores semearam a santa palavra antes de nós: Os apóstolos e profetas. Como diz a letra do velho hino: “Vamos nós trabalhar, aos perdidos dizer que de Deus hoje mesmo o perdão podem ter!”.

O chamado é na verdade uma santa convocação da parte do nosso Pai Celestial. Nenhum escolhido está fora da esfera desse chamado. O Senhor não prescinde de ninguém: homem, mulher, jovem ou idoso! Já estamos alistados nas fileiras do Grande General. Não sejamos soldados relapsos! Quanto mais se aproxima a segunda Vinda do Senhor mais e mais somos arregimentados para fazer a obra de Deus enquanto é dia. A noite se aproxima quando não vamos mais poder trabalhar. Na verdade já tem anoitecido em muitos lugares da terra. Nesses lugares a perseguição tem sido grande e muitos têm sido martirizados por anunciarem o Cristo. Termino com duas advertências: Se nos dias que Jesus andou em carne sobre a terra os campos já estavam brancos para a ceifa, o que diremos dos nossos dias? Semeemos e ceifemos o que já foi semeado! Os dias já são maus sobre a terra! E outra vez citando um velho hino: “Oh! Quem irá as novas proclamando que Deus em Cristo salva o pecador? Apressemo-nos para que o sangue de muitos não seja requerido de nossas mãos omissas!  Nadia Malta

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/NÃO RECUSEMOS O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS!

 NÃO RECUSEMOS O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS!

"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. Mateus 11.28.                                                       


Aqui encontramos um dos muitos convites de Jesus ao longo dos evangelhos. Talvez este seja o mais direto e objetivo de todos. Ele chama aqui para a salvação e para a vitória! Quantos não têm se sentido assim: absolutamente desamparados e necessitados de abrigo e descanso! Há um cansaço existencial tão grande pelas sobrecargas que a vida nos impõe! Clamamos em desespero para que o Senhor nos acuda. Sim, porque só Ele pode nos estender a mão e nos tirar dos nossos poços fundos! Aí é quando olhamos para este convite irrecusável do Mestre nos chamando para Ele e nos prometendo descanso e refrigério. Isto nos faz lembrar o salmista Davi num de seus salmos ele clama ao Senhor: “Não fiques distante de mim, pois a angústia está perto e não há ninguém que me socorra”. É assim que nos sentimos cercados de angústias e prestes a perecer vezes sem conta.

Como náufragos precisamos de ajuda, não ajuda humana, pois não há ente humano que possa nos dar o que necessitamos. Às vezes até equivocadamente temos projetado nos outros os nossos próprios anseios. Ninguém tem o que necessitamos! Hora de nos refugiar em Deus! Hora de aceitar o convite da Graça seja para a salvação ou para a vitória nas nossas lutas sem tréguas. Queremos paz, refrigério e folga. Muitas vezes nos sentimos como o poeta popular que disse: “Pare o mundo que eu quero descer!”. Ah, se pudéssemos pedir parada e descer, mas não podemos!  Temos que terminar a viagem, completar o ciclo, chegar ao destino! Amadurecer! Somos chamados à varonilidade. Amadurecer demanda muitas dores.  A ajuda para esse processo doloroso vem de dentro e do Alto. Como a lagarta que se revolve em seu casulo até se transformar em uma linda borboleta.

Os fatores externos, embora acusados de responsabilidade pelas nossas desditas, têm pouca influência. Nesses dias li uma frase notável dizia mais ou menos assim: “A mesma água quente que amolece as batatas, também torna o ovo duro. Não são as circunstancias que mudam as pessoas, mas sim o que tem dentro delas!”. Jesus nos convida a descansar nele, trocando o nosso fardo pesado com o dele que é leve e suave. Só assim encontraremos alivio para as nossas almas cansadas! Temos nos sentido cansados e sobrecarregados, mas o Senhor tem nos fortalecido para suportar e seguir o curso. Aceitemos o convite gracioso e descansemos no Deus da nossa salvação, Jesus, o Cristo! Nadia Malta

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CONTINUA BUSCANDO VERDADEIROS ADORADORES!

 O SENHOR CONTINUA BUSCANDO VERDADEIROS ADORADORES!

No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade". João 4.23,24.                                                                


Há muito a ser dito sobre os diálogos de Jesus com várias pessoas, mas certamente o encontro Dele com a mulher samaritana é um dos mais significativos. Ali Jesus derruba barreiras sociais, teológicas e raciais de uma só vez! Ele trata aquela mulher como gente ao ponto dela própria se surpreender! E ao final daquele diálogo de instrução ímpar aquela mulher, ela acaba se tornando uma das primeiras missionárias de que se tem noticia! É curioso que dentro de uma sociedade preconceituosa em relação ao papel da mulher, Jesus resolva dar instruções teológicas tão profundas exatamente a uma delas! Contudo, não é exatamente sobre este assunto que gostaria de falar, muito embora seja algo que mereça uma boa e oportuna reflexão!

O diálogo com aquela mulher acaba suscitando um ensino teológico profundo. O que é dito ali tem repercutido desde tempos ancestrais! A questão da adoração verdadeira que agrada ao Senhor. Jesus melhor que ninguém sabe que a alma feminina tem uma inclinação às coisas espirituais, o que na maioria das vezes acaba a levando a andar por caminhos espirituais absolutamente equivocados. Os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade. O que nos é dito sobre adoração no dicionário? “Ação de adorar. Demonstração de afeto, respeito ou submissão. Amor excessivo ao Objeto adorado. Ato pelo qual reconhecemos a nossa dependência de Deus”. Adoração verdadeira é entrega abnegada! É confiança em quem se crê! É colocar todo o ser rendido ao Senhor! É vida no altar! Qualquer tentativa de conformar Deus às imagens criadas pelo homem é heresia. Deus é espírito e é necessário que seus adoradores entendam este princípio, do contrário, não haverá adoração genuína.

O Senhor é Aquele que procura verdadeiros adoradores. Ele quer o adorem da maneira que Ele deseja e estabeleceu para ser adorado! De outro modo não serve. Entendemos aqui que existe uma maneira certa de adorar o Senhor. O Senhor deseja ser adorado em espírito e em verdade. Deus continua procurando verdadeiros adoradores. Adoremos ao Senhor! Nadia Malta

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/FOMOS NÓS OS ESCOLHIDOS!

 FOMOS NÓS OS ESCOLHIDOS!

https://www.youtube.com/watch?v=dgRT8QpvEGQ&t=23s

Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome”. João 15.16. 


Jesus é comparado aqui com a Videira Verdadeira a qual os seus escolhidos estão ligados. Quando paramos para pensar na afirmação feita por Cristo aqui, o coração estremece diante do tamanho da responsabilidade de sermos escolhidos por Deus sem que haja em nós nenhuma obra meritória! Fomos chamados e escolhidos pelo Autor da Vida para fazer parte de sua família e para sermos frutíferos! Somos bem-aventurados, gozamos de altos privilégios! O contexto da Videira fala de uma permanência necessária como prerrogativa para a frutificação. Assim, os que permanecem frutificam. A ligação vital com a Videira também produz respostas de orações segundo a vontade do Senhor. São muitas as aflições dos escolhidos, chamados de justos pelo Senhor porque foram justificados pela fé no Filho de Deus. O que é a justificação? Deus declara justo todo aquele que recebe a Cristo como Senhor e Salvador. Esta pessoa tem suas dividas debitadas na conta de Cristo. Só por meio de Jesus podemos ser justificados! Por meio Dele temos as nossas dividas pagas. Qual o propósito dessa justificação? Uma vida de frutificação. Nada pode impedir que frutifiquemos!

Quanta coisa tem impedido a nossa frutificação efetiva enquanto escolhidos de Deus! O Senhor nos alcançou apesar de nós. Somos assim, eternos devedores de Deus! Temos recebido muito e o que temos dado em troca de tanta bondade para conosco? Que daremos, pois, ao Senhor por todos os seus benefícios para conosco? Estávamos encerrados na condenação eterna. Mortos em nossos delitos e pecados. Absolutamente separados da presença favorável de Deus e ainda assim, Ele olhou pra nós e disse: “Você é meu e ninguém mais o arrebatará das minhas mãos!”. O Sangue de Jesus vertido naquela Cruz do Calvário garantiu para nós Eterna Redenção! Aleluia! O contexto todo é muito rico, mas gostaria de chamar a atenção para três verdades: Não Escolhemos o Senhor, Ele nos escolheu; Fomos chamados e escolhidos para que frutifiquemos de modo permanente; e Quando frutificamos para Deus, receberemos o que pedirmos em nome de Cristo. Como saber que somos escolhidos de Deus? Esta é sem dúvida uma questão que tem dado muita contenda teológica e não estamos aqui para acirrar ainda mais essas contendas, mas há uma testificação no coração do escolhido de que ele é um filho de Deus. Paulo ratifica este ensino em Romanos 8.16.: “O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus”. Aqueles que são escolhidos do Senhor ouvem a sua voz e o seguem.

 Qual o propósito dessa escolha de Deus? Ele quer que sejamos frutíferos! Temos frutificado ou estamos ocupando inutilmente a terra? Esta sem dúvida é uma questão que merece reflexão responsiva. Sim, busquemos sinceramente uma resposta! Frutifiquemos para a glória Daquele que nos alcançou! Que fruto Deus espera que produzamos? O fruto tão apreciado pelo Senhor, primeiro é o Fruto Bendito do Espírito Santo brotando de nós. Segundo, o Senhor deseja que ganhemos almas para Ele. Tanto o primeiro fruto quanto o segundo devem permanecer. Em se tratando do segundo fruto, creio que o permanecer mencionado pelo Senhor é permanecer incansavelmente na semeadura, visto que não somos “convertedores”, mas tão somente semeadores! Frutifiquemos, incansavelmente! É o nosso chamado e a nossa missão! Os que estão frutificando por causa da sua ligação vital com a Videira, que é Cristo, saberão pedir segundo a vontade soberana dele.  A vida desse escolhido não se amolda mais ao padrão do mundo. Assim, Não escolhemos ao Senhor. Ele nos escolhe! Grande privilégio demanda grande responsabilidade. Somos eternos devedores de Deus. Ele nos comprou com preço de sangue e pagou a nossa dívida. Somos dele! Ele quer que sejamos frutíferos de maneira permanente. É o mínimo que podemos fazer. Cumpramos o propósito para o qual fomos chamados: Nossa missão é frutificar! Por estarmos vitalmente ligados à Videira que é o Cristo, saberemos orar segundo a vontade do Senhor e assim seremos ouvidos. Nadia Malta

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/ E ASSIM VAMOS SEGUINDO, ENTRE DESERTOS E ALTARES!

 E ASSIM VAMOS SEGUINDO, ENTRE DESERTOS E ALTARES!

Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha Bandeira”. Êxodo 17.12-15.                                                              


Nas Escrituras, Amaleque é um dos tipos do adversário. Ele está sempre à espreita para atingir o povo do Senhor e se aproveita das oportunidades de maior fraqueza, maior cansaço ou descuido. Não é à toa tantos avisos para que vigiemos  e oremos! A batalha aqui descrita começa no versículo oito e vai até o dezesseis. Trata-se de um dos inúmeros ataques dos amalequitas na travessia do deserto.   Temos falado muito e de diversas maneiras sobre a avalanche de lutas pela qual o povo de Deus tem passado nos últimos tempos. Os pedidos de oração não param de chegar de todas as partes. São enfermidades graves em servos fiéis. Encrencas familiares sem conta na vida de outros tantos com as mais diferentes motivações, entre pais e filhos, entre irmãos, entre cônjuges. Perseguições as mais absurdas. Servos de Deus presos por anunciarem o evangelho. Cristãos martirizados em vários lugares! Parece que tudo à nossa volta enlouqueceu! Somos surpreendidos a cada curva do caminho com aflições múltiplas. Nenhum de nós tem escapado dos embates da vida! Que o Senhor nos ajude a sermos encontrados fiéis! E haja desertos! E haja fé e haja graça sobre graça!

A hora é de unidade e comunhão! Dois princípios chamam a nossa atenção no texto: A necessidade de manter as mãos levantadas em oração e A necessidade de levantarmos altares ao final das nossas lutas dando ao Senhor toda honra e toda glória. As Mãos erguidas de Moisés falam de oração, de comunhão com o Senhor. A liderança era de Moisés. Ele tinha que estar em atitude de oração e comunhão com Deus em favor do seu povo. Parece-nos que quando Moisés parava para olhar a batalha, o cansaço e o desânimo prevaleciam. Tirar os olhos do Senhor e colocá-los no problema posterga a vitória e faz o inimigo alcançar vantagem sobre nós! Ergamos as nossas mãos em oração sem esmorecer. Busquemos companheiros de oração e que nos ajudem a erguer as mãos nas horas de desânimo e de maior cansaço. Agradecer é preciso! Foi o que fez Moisés ao final do combate. A Bandeira ao Senhor foi erguida. Aquele altar tinha um significado memorial: “O Senhor é a Minha Bandeira!”. A pergunta é: A quem temos atribuído as nossas vitórias? À nossa destreza? À nossa inteligência? Ao nosso próprio esforço humano? A quem ou ao quê? Tudo que somos temos ou sabemos só existe por causa Daquele que é a Nossa Bandeira: Jesus, o Cristo de Deus!

Que possamos hastear essa Bandeira Bendita no alto dos nossos altares. Jesus precisa ser visto em nós. Bandeira é insígnia, fala de testemunho, não se esconde, se ergue! Que Bandeira temos levantado? Que altares temos erigido?  Os desertos produzem altares! Parece que há uma ligação estreita entre desertos e altares. Atravessá-los pressupõe lutas, crescimento, mudanças profundas e significativas. Tudo isto demanda confiança Naquele que pode nos acudir e refrigerar no calor abrasador dos nossos desertos. Todos os homens de desertos foram homens de altares. E a lista é grande, mas só para citar alguns: Abraão, Jacó, Moisés, Josué, Elias, Josafá, Davi, entre tantos. É no furor dos combates que se forjam os grandes guerreiros e só grandes guerreiros atribuem suas vitórias Àquele que é digno de altares! Altar é lugar de adoração genuína, mas é lugar de sacrifício e de morte da velha vida e do velho Eu. Há quem diga que o deserto é a oportunidade para os altares! É Sala de aula de Deus é Escola de profetas! Não temamos os desertos. Eles produzem altares verdadeiros. Não é castigo de Deus é Sala de aula prática. É escola de profetas. É a oportunidade de Deus para que construamos os nossos altares de adoração e honra a Ele. Nadia Malta

 

 

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