TEMPO DE ENTREGA PLENA!
“Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: "Abraão!”Ele respondeu: "Eis-me aqui". Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei". Quando chegaram ao lugar que Deus lhe havia indicado, Abraão construiu um altar e sobre ele arrumou a lenha. Amarrou seu filho Isaque e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. Então estendeu a mão e pegou a faca para sacrificar seu filho. Mas o Anjo do Senhor o chamou do céu: "Abraão! Abraão!" "Eis-me aqui", respondeu ele. "Não toque no rapaz", disse o Anjo. "Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho. ". Gênesis 22.1, 9, 11, 13.
O patriarca Abraão é chamado de Pai da fé. Com esse homem de Deus
aprendemos que nunca somos velhos demais para enfrentar novos desafios, lutar
novas batalhas e aprender novas revelações de Deus. Aqui aprendemos que Deus
exige uma entrega plena de tudo que somos, temos e sabemos a ele. O texto
aponta em primeiro lugar para o grande, único e perfeito sacrifício de Cristo
na Cruz do Calvário em favor de nós. Isaac é um tipo de Cristo. Abraão esperou
toda a vida por uma promessa de Deus, quando ela finalmente chega, o Senhor
requer o objeto dessa promessa, que é seu filho Isaac. É inevitável perguntar:
“Por que o Senhor requereu Isaac do velho e sofrido Abraão?”. A resposta a essa
pergunta também é a ideia central desse texto: Um dos estágios da Escola da Fé
é a entrega absoluta tanto de nós mesmos, quanto de tudo que reputamos como
imprescindível em nossas vidas: Família, entes queridos, bens, conhecimento e
até mesmo a nossa própria vida. Foi assim com Abraão, é assim com cada um de
nós. Deus deseja nos libertar, mas para isso é preciso reconhecer os ídolos e
entregá-los no altar do sacrifício. Que tal listá-los e depois fazer uma
entrega solene?
Deus nos confronta com os nossos ídolos e requer aquilo que nos é
mais caro! O Senhor é aquele que conhece mente e sonda corações, por isso ele
sabe quais são os nossos ídolos, mesmo quando eles estão disfarçados. Abraão
certamente não possuía mais ídolos de pedra e cal, mas em seu lugar entronizou
outro ídolo e desta vez em seu coração: seu filho Isaac. Deus requereu de
Abraão, não algo que ele amava superficialmente, mas aquilo que lhe era único,
imprescindível e preciosíssimo: seu filho Isaac. O destronar dos nossos ídolos
é uma grande prova exigida por Deus, para que o nosso coração fique livre para
adorá-lo em verdade. Quando Deus requer de nós o que nos é caro, devemos nos
concentrar nas promessas e não nas possíveis explicações! Aprendemos aqui que
Deus não exige de nós algo que não nos custe nada. Apesar de sofrido, Abraão
creu que Deus jamais entraria em conflito com suas próprias promessas.
Na hora da prova precisamos aprender a depender unicamente da
provisão de Deus! Essa instrução nos ensina que as grandes provas de Deus são
requeridas dos servos mais maduros, não dos meninos na fé. Abraão conhecia o
seu Deus. O próprio Deus se revelou ali como Jeovah Jiréh, o Deus que provê.
Descobrimos aqui, que quando abrimos mão para Deus daquilo que nos é caro, ele
nos restitui. O Senhor não confisca bênção, mas nos prova para saber se estamos
prontos para recebê-la e às vezes a guarda por algum tempo para devolvê-la mais
tarde. Ele não está falando aqui em sermos desleixados com a família, mas de
priorizá-lo acima de tudo e de todos. Espere confiantemente e com uma
expectativa positiva aquilo que Deus tem reservado para você! Deus não
desperdiça nenhum sofrimento. Abraão saiu daquela prova abençoadíssimo! Nadia
Malta
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