domingo, 20 de setembro de 2020

Meditação/Sermão/BUSQUEMOS ANDAR DIGNAMENTE!

 BUSQUEMOS ANDAR DIGNAMENTE!

                                                                                    


Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6. 


Encorajemo-nos mutuamente a um andar de modo a glorificar ao Senhor no cuidado e na responsabilidade de uns com os outros. Chegou ao conhecimento do apóstolo Paulo, que alguns irmãos na igreja em Tessalônica andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros. O apóstolo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros. O apóstolo não está ensinando segregação, acepção ou distinção entre uns e outros. Ele está falando de um tipo específico de pessoas que se infiltram  nas comunidades com o fim de tirar a paz, tirar proveito e minar a comunhão. Esses não querem o Cristo, mas apenas aquilo que podem aproveitar dos irmãos. Fiquemos atentos, pois parece que essa prática fez escola através dos séculos. As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas.

Os textos citados pressupõem uma responsabilidade que devemos ter uns com os outros. Entendemos que muitos agem como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé. O dever de cuidar não é só do pastor, mas todos nós somos cuidadores e num certo grau pastoreamos. Contudo, vale a pena refletir até onde deve ir a nossa responsabilidade com o outro? A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Mas há os que não se deixam tratar e permanecem nas comunidades com o propósito de contaminar os outros com a sua amargura e malignidade disfarçada de vitimismo. A palavra aqui é: CUIDADO! O apóstolo torna-se prático em suas exortações dizendo o que deve ser feito por nós. Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles.

 O apóstolo torna-se mais enfático ainda e mostra que infelizmente há aqueles que andam desordenadamente sem arrependimento ou mudança, dos quais devemos nos afastar. Precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles que se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. São arrogantes, acusadores e ingratos. São maledicentes, caluniadores, encrenqueiros e espalham contendas. São usurpadores e exploradores dos irmãos. São como o Mar Morto que só recebe sem dar nada. Querem ser ajudados, mas não ajudam ninguém. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro, FAVORECER OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE É PENALIZAR OS QUE ANDAM EM RETIDÃO.  Estejamos atentos e sempre que necessário digamos BASTA! E sem culpa! Nadia Malta

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