quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/PREPAREMO-NOS PARA NOS ENCONTRARMOS COM O SENHOR!

 PREPAREMO-NOS PARA NOS ENCONTRARMOS COM O SENHOR!

                                                                             


Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:19-31. 


Pensemos na realidade da vida após a morte e a valorizar a oportunidade única que temos nesta vida de receber Jesus como único Senhor e Salvador, Aquele que nos livra da ira vindoura! O texto lido para muitos é uma parábola, no entanto descobrimos que um dos personagens da história de Jesus era um conhecido mendigo chamado Lázaro. Entendemos aqui que o Senhor Jesus Cristo deseja abrir um pouco da cortina para o mundo espiritual, para que conheçamos ainda que superficialmente o que há do lado de lá. As pessoas vivem se preocupando: com quem casar, onde trabalhar, que concurso fazer, como investir o dinheiro, onde morar, onde passar as férias. Na verdade as preocupações são muitas. O que mais chama a atenção é o fato de que todas elas são voltadas para a vida na terra, como se ela jamais acabasse. Contudo, poucos são os que se preocupam onde passarão a eternidade. Só há dois lugares: Céu ou Inferno!

Durante a nossa vida na terra carregamos uma só certeza: Um dia deixaremos a nossa habitação terrena, o nosso corpo físico, e nos encontraremos com o Senhor. Será que temos nos preparado para esse encontro? Essa partida é absolutamente democrática, independe de sexo, raça, idade, condição financeira ou social, grau de instrução ou credo religioso. A realidade é que todos indistintamente um dia partiremos desta vida. O que aconteceria se hoje o Senhor o chamasse? Para onde você iria? Você sabe onde passará a eternidade? Embora este assunto não seja agradável, o texto lido nos leva a uma visão do mundo espiritual. A história de Jesus acerca do rico e do mendigo Lázaro, parabólica ou não, nos ajuda a ter uma ideia dessa realidade. Aliás, o nome Lázaro significa Deus ajuda.

Mais cedo ou mais tarde partiremos desta terra; Partir sem Cristo representa tormento eterno; Hoje e agora é o tempo da oportunidade de entregarmos a nossa vida a Jesus. A nossa vida sobre a terra é breve, todos indistintamente partiremos dela um dia. Já parou para pensar nisto? Só há dois caminhos a nossa frente céu ou inferno. Na eternidade não há território neutro. Hoje e agora é o tempo da oportunidade de ouvir a Palavra do Senhor e entregar a vida a Jesus Cristo. Não há nada mais trágico que passar a eternidade longe da presença favorável de Deus e ser alvo de sua ira e justiça, além de ter preservada a memória das escolhas malditas que foram feitas. Você já sabe onde passará a eternidade, no céu ou no inferno? Nadia Malta

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/ABATIDOS SIM, DESTRUÍDOS NÃO!

 ABATIDOS SIM, DESTRUÍDOS NÃO!

                                                                                 


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo”. II Coríntios 1. 3-5. 


Busquemos estratégias de Deus para atravessarmos as tribulações e não nos sentirmos derrotados! O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Corinto por vários motivos, mas gostaria de destacar o propósito de consolar aqueles que se encontravam abatidos. Paulo traz palavras de ações de graças e de conforto aos irmãos que atravessavam dificuldades, partilhando com eles a sua própria experiência. Paulo aqui em contraste com os falsos apóstolos se mostra fraco e inútil, mas através de sua fraqueza a graça e o poder de Deus são engrandecidos. Temos a tendência de achar que os servos de Deus muito consagrados a ele e a sua obra, não enfrentam lutas e pressões tanto internas, quanto externas. Contudo, esse é um grande engano. Por isso é sempre edificante e terapêutico fazermos releituras constantes de textos bíblicos que nos mostrem o contrário. É sempre bom e confortador observarmos o caminhar de homens de Deus como Jó, Davi, Jeremias, Isaías, e o próprio apóstolo Paulo, por exemplo. Qual o segredo da vitória de Paulo e dos demais ao passarem por lutas e pressões externas e internas? Só há uma resposta. Seu segredo: DEUS.

Olhar para Deus, depender de Deus, clamar a Deus, descansar em Deus, se refugiar em Deus. Essa é a grande diferença e o grande segredo da vitória dos seus escolhidos. Quando nos encontramos desanimados e prontos para desistir, devemos mudar o foco de nossa atenção de nós mesmos e dos problemas, para Deus.  Não devemos desanimar. As lutas que enfrentamos não são só nossas. O desânimo não faz acepção de pessoas: Crente, descrente. Velho, moço. Homem, mulher. Rico, pobre. Todos nós estamos sujeitos a enfrentar momentos de desânimo. Não neguemos nossos sentimentos. Paulo não nega os seus e Deus também não deseja que neguemos as nossas emoções. O apóstolo no capítulo sete desta epístola diz: “Em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro”. O Senhor deseja que sejamos absolutamente sinceros com ele em oração. Ouvi certa vez que Charles Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores de todos os tempos disse num sermão: “Passo por depressões do espírito tão assustadoras, que peço a Deus que vocês jamais experimentem tais extremos de infelicidade”. O próprio Paulo diz no contexto lido que passou por tribulações acima das suas forças ao ponto de desesperar da própria vida, ou seja, ele sentiu desejo de morrer. Quantas vezes não nos sentimos assim também?

Paulo era semelhante a nós. A Bíblia também diz que Elias era um homem semelhante a nós sujeito às mesmas fraquezas. Todos nós estamos sujeitos a atravessar desertos abrasadores.  De repente o que Deus quer com essa luta é trabalhar em nós, em nosso caráter. Firmar a nossa fé! É quando os estreitos se tornam absolutamente instransponíveis que a hora de Deus é chegada, para interferir na situação. Por isso Paulo recorre às ações de graças e procura trazer à memória o que lhe pode dar ânimo e esperança. É precisamente no momento do estreito que precisamos aprender a nos aquietar e nos refugiar em Deus. Só ele preenche o vazio. A nossa Fortaleza é o Senhor e Dele vem o nosso socorro. Se há algo a ser dito neste momento aos que atravessam estreitos e se acham desanimados, é: “Não percam Deus de vista!”; Podemos nos sentir “abatidos sim, derrotados jamais! Nadia Malta

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO SEJAMOS PEDRAS DE TROPEÇO CONFIEMOS NO AGIR DE DEUS!

 

NÃO SEJAMOS PEDRAS DE TROPEÇO CONFIEMOS NO AGIR DE DEUS! 

                                                                               


Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”. Mateus 16.23. 


A repreensão de Jesus a Pedro é citada por três dos evangelistas: Mateus, Marcos e Lucas, dada a importância do ensino que Jesus queria ministrar. O episódio se deu logo após Jesus predizer a sua morte e ressurreição. Naquele momento Pedro foi repreendido por tentar dissuadir Jesus do propósito para o qual tinha vindo ao mundo. As palavras de Jesus a Pedro no versículo citado ecoam ainda hoje em nossos ouvidos: “Arreda satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”. Cogitar significa refletir, pensar à respeito, imaginar. O erro de Pedro foi pensar como homem, instigado por satanás, desejando escapar do sofrimento e da morte. Na verdade é isso que todos nós fazemos ante a perspectiva da dor ou da perda.  Precisamos olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a ideia central apresentada aqui, que é a percepção dos propósitos de Deus para as situações.

O Espírito de Deus tem ministrado fortemente ao nosso coração sobre o discernimento espiritual, que devemos ter em relação aos desígnios de Deus nas situações adversas que enfrentamos.  Há momentos que tudo nos parece tão injusto, tão incompreensível, que humanamente ficamos sem ação, perplexos. A única explicação plausível é que infelizmente ainda não conseguimos cogitar das coisas de Deus. Todos nós somos míopes espirituais só conseguimos enxergar o que está muito perto!  Confesso que não é fácil falar sobre provações e aflições num tempo em que a maioria dos pregadores, sobretudo, da igreja eletrônica, não cogita das coisas de Deus e sim das dos homens. Apregoam um triunfalismo ufanista absolutamente inconsequente. Quando as pessoas descobrem na prática, que mesmo os cristãos por viverem num mundo caído estão sujeitos a passar por aflições, se decepcionam com Deus. As pessoas procuram meios para fugir do sofrimento e resolver a qualquer custo os seus problemas. Esse contexto, no entanto, me ensina que o único meio de encararmos a vida e as dificuldades que nos acometem, é cogitar (refletir, meditar, pensar) das coisas de Deus. “Os pensamentos e Caminhos de Deus são infinitamente maiores que os nossos”.

Percebemos uma ressurreição do hedonismo, aquela filosofia grega que apregoava a fuga do sofrimento a todo e qualquer custo e a busca do prazer pelo prazer. Esse caminho não procede de Deus.  A terra é a arena da nossa santificação, é lugar de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem emocionalmente e muito menos espiritualmente.  Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus, o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus, porque a cruz é uma realidade na vida do cristão para que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Antes clamemos para que sejamos fortalecidos para enfrentar as dores provocadas pelo peso de nossas cruzes. Que possamos nos disciplinar para desconsiderar os ganhos e facilidades do mundo que tentam nos dissuadir do plano de Deus para nós. Muitas vezes no cenário desse plano tem uma cruz para ser encarada. Que possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus e não das dos homens.  Que Diante das situações que nos assolam, possamos perguntar: “Senhor, qual o teu propósito para isto?”. Encaremos com olhos espirituais os propósitos das lutas e AFLIÇÕES diárias. Meditemos sobre isto! Nadia Malta.

 

domingo, 27 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/ARREPENDAM-SE E VIVAM!

 ARREPENDAM-SE E VIVAM!

                                                                                 


Portanto, ó nação de Israel, eu os julgarei, a cada um de acordo com os seus caminhos; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se! Desviem-se de todos os seus males, para que o pecado não cause a queda de vocês. Livrem-se de todos os males que vocês cometeram, e busquem um coração novo e um espírito novo. Por que deveriam morrer, ó nação de Israel? Pois não me agrada a morte de ninguém; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam”! Ezequiel 18: 30-32. 


O texto lido faz parte do contexto do capítulo 18 do livro profético de Ezequiel e fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Ao lermos todo o contexto veremos que ele coloca uma pá de cal sobre a questão complicada da maldição hereditária defendida por alguns. Deus não tem netos, só filhos! Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A obediência está para a bênção, como a maldição está para a desobediência. As boas ações não salvam, mas testificam da salvação, de um viver transformado. Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada hoje parece influenciada por essa tendência. O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e ele vai pedir contas sim! O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê.

 Os que são verdadeiramente de Deus precisam mudar a rota, mudar a mente, se converter! Qual a direção a seguir? Deus! Qual o Caminho pra essa mudança radical? Cristo! Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus, é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ordenanças do Senhor no texto: Convertei-vos e Desviai-vos das vossas transgressões; Lançai de vós todas as vossas transgressões; Criai (alimentai, cuidai) em vós um coração novo e espírito novo; E Convertei-vos e Vivei! Cada um de nós conhece as próprias áreas interiores que precisam ser libertas. Aqui o profeta manda que nos desviemos daquilo que nos aprisiona, enfraquece e serve de tropeço. Não adianta brincar com fogo e tentar a Deus. A ordem aqui é fugir de tudo que o mundo insiste em nos oferecer, que o diabo nos estimula a fazer e a nossa carne clama.  Conversão é mudança de rota, para vencer um pecado ou inclinação maligna precisamos, depois de regenerados pelo Espírito de Deus, matar a carne de fome. Jejuar especificamente na área do nosso apetite carnal.

 Aqui somos advertidos a rejeitar de todo coração e não voltar às velhas práticas, vigiar para não cometer os mesmos pecados. Graça de Deus não é licença para pecar. A liberdade dos filhos de Deus está em fazer a vontade de Deus, assim como a liberdade do pecador antes de ser regenerado, está na esfera do pecado em suas várias modalidades. O pecado na vida do servo deve ser um acidente de percurso não uma prática contínua e deliberada. Quem tem o Espírito se constrange diante de uma inclinação ou de um pecado consumado e se arrepende.  Criar aqui tem o sentido de cuidar, alimentar, não de gerar, porque Deus é quem gera e regenera. Depois de regenerados pelo Espírito Santo de Deus, somos capacitados a mudar a rota. Somos ordenados a uma transformação pela renovação da nossa mente e isso só é possível pela palavra de Deus. Não podemos olhar para trás, precisamos aproveitar a nova oportunidade que o Senhor nos concede. O caminho da santificação é árduo e não há atalhos para ele. O que tem ocupado efetivamente a nossa mente, os nossos pensamentos? Conversão também leva a verdadeira Vida que é o próprio Cristo. Que possamos nos apropriar daquilo que já nos foi concedido. Que nos arrependamos e vivamos em plenitude. Nadia Malta

sábado, 26 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUE O NOSSO LAMENTO SE TRANSFORME EM ALEGRIA!

 QUE O NOSSO LAMENTO SE TRANSFORME EM ALEGRIA!

                                                                                    


Então, a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza”. Jeremias 31.13. 


Recobremos o ânimo e confiemos nas promessas consoladoras do Senhor. O profeta Jeremias, chamado de profeta chorão teve um longo ministério de mais de 40 anos em circunstancias absolutamente desencorajadoras, quando o povo virou as costas para Deus apostatando da fé e se voltando para os falsos deuses com suas práticas contrárias à vontade do Senhor. Jeremias não se deixou contaminar pelo pessimismo a sua volta. Tanto o seu livro profético quanto o livro das Lamentações apresentam o Senhor como o Renovo de Justiça. O Senhor promete que vai trazer de volta os exilados. Vai reunir as tribos dispersas e o povo do Senhor terá a sua dignidade restabelecida em honra. O profeta dançava com Deus. E se deixou conduzir por ele nessa coreografia  incrível! O nosso pranto será transformado em alegria. O Senhor promete ainda transformar aquilo que era tristeza, desolação, choro e aflição em alegria, júbilo, cânticos, danças e folguedos. Essa promessa consoladora se cumprirá cabalmente na Segunda Vinda do Senhor.  No passado, a desolação do povo era grande e um remanescente fiel gemia diante do Deus vivo.

Precisamos desesperadamente ter o nosso lamento transformado em baile, em festa, em cânticos e folguedos, porque Jesus está voltando para enxugar de nossos olhos toda a lágrima e para fazer novas todas as coisas. Por isso é sempre bom rastrearmos os acontecimentos do passado e contemplarmos o agir de Deus naquelas situações. O Senhor é o mesmo. Ele não muda. Agia no passado e age hoje. Confiemos e aguardemos aquele Dia Glorioso no qual desfrutaremos da plenitude de alegria e de delícias perpetuamente! Seremos consolados! Hoje, por causa da mescla dos falsos ensinos, mesmo já tendo recebido tanto de Deus, nunca se viu tanto servo do Senhor oprimido, amargurado de espírito, doente de alma, passando por momentos difíceis, mas o Senhor é aquele que é especialista em restauração e consolação. Apesar de vivermos em um tempo de muitas facilidades, as pessoas são sempre insatisfeitas. E nessa insatisfação estão às voltas com exigências cada vez mais complexas. Deixaram de agradecer. A gratidão torna tudo que temos suficiente!

A tecnologia nos permite grandes avanços em várias áreas: medicina, estética, informação, comunicação, locomoção. Vivemos num mundo de grandes descobertas e conquistas. Num piscar de olhos percorremos o mundo pela internet, é incrível!  Acessibilidade é a palavra da moda. O saber realmente tem se multiplicado, mas o amor tem esfriado de muitos corações. Esse esfriamento tem causado muita solidão e tem provocado verdadeiros exilados em seus próprios mundos. Habitantes da mesma casa sem afeto uns pelos outros.  Não há mais diálogo entre pais e filhos, entre maridos e esposas. Aqui falta acessibilidade. Enquanto isso a tristeza vai armando tendas em nossos lares com a nossa permissão. Ainda há tempo de reverter esse quadro desolador! Voltemos ao Senhor. Aprendamos a dançar com Ele, seguindo a coreografia determinada tão somente por Ele. Busquemos a nossa alegria e satisfação nas coisas eternas. Aí e só aí, seremos consolados! Nadia Malta.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/FÉ, A CERTEZA DO QUE SE ESPERA!

 FÉ, A CERTEZA DO QUE SE ESPERA! 

                                                                                     


Então Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja presença estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra”. I Rs. 17.1. 


Exercitemos a fé como uma certeza inabalável dos agires de Deus. O texto citado faz parte de um contexto maior que relata o episódio ocorrido nos dias do rei Acabe de Israel, quando o profeta Elias com ousadia e profunda convicção do agir de Deus profetizou uma grande seca. A nação de Israel pela instrumentalidade maligna de Acabe e Jezabel, havia voltado às costas para o Deus vivo e se prostrado diante de Baal considerado pelos povos pagãos como senhor das tempestades. Será que é possível transformar uma pessoa, uma nação ou uma circunstancia? Creio que sim e a Bíblia nos mostra essa realidade. O salmista no Salmo 18 recebeu a revelação e diz que com o Senhor ele é capaz de desbaratar exércitos e de saltar muralhas. O rei Josafá venceu uma grande batalha de três exércitos contra o pequeno reino de Judá apenas obedecendo à ordem de Deus para louvá-lo. Muitos são os exemplos de servos que ousaram confiar em Deus em situações vistas humanamente como perdidas. O que observamos em todos eles era uma profunda convicção da presença e do agir de Deus nas situações. Lamentavelmente têm faltado outros Elias e Josafás em nosso tempo!

Se convicção nesse nível é condição para mudar o cenário, quais as convicções de Elias? O que o tornava firme para resistir e confrontar o rei, arriscando a própria vida? Onde ele buscava coragem para não esmorecer? Boas perguntas! Olhemos para aquela cena e busquemos as respostas! Descobrimos aqui que Elias mesmo sendo uma pessoa semelhante à nós, sujeito às mesmas fraquezas,  tinha convicções inabaláveis. Elias tinha convicção de que Deus é real. Elias Tinha convicção de que estava na presença de Deus aonde quer que fosse. Elias teve a certeza, a firme convicção e mudou o panorama de Israel. A seca profetizada por ele, foi uma preparação da nação para a queda do casal real e para a destruição dos profetas de Baal (considerado o senhor das chuvas, das tempestades). 

Elias também teve a Convicção de que era um instrumento da multiforme graça de Deus e que o poder do Senhor poderia fluir através dele, apesar dele. O profeta Elias, chamado de profeta do fogo, com suas palavras cortantes e diretas, foi o único que resistiu, confrontando o rei Acabe e as forças do mal. Alguém precisava se posicionar, Elias fez isso! E pode muito por sua eficácia a oração do justo diz Tiago em sua epístola! Os poucos que permaneceram fiéis ao Deus Vivo, eram medrosos e viviam escondidos nas cavernas por não terem coragem de se expor. Fé e ousadia precisam andar juntas. Exercitemos, então, de forma ousada a nossa fé como uma firme convicção dos agires de Deus e experimentaremos genuínas mudanças nas mais diversas áreas da nossa vida e da nossa nação. O que tem faltado a nós em nossos dias? Talvez essa profunda convicção do agir de Deus e a ousadia para seguir em frente. Reflitamos sobre isto! Nadia Malta.

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Meditação/Sermão/Nadia Malta

 DESPERTA A TUA IGREJA, Ó SENHOR!

                                                                               


 

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Ap. 2.4,5. 


Éfeso é a primeira das sete igrejas da Ásia Menor para as quais foram enviadas cartas da parte do Senhor, por intermédio do apóstolo João. Cada igreja descrita em todo esse contexto traz em si mesma uma radiografia de suas entranhas, bem como retrata a história eclesiástica em todas as épocas. A igreja havia abandonado o primeiro amor. A palavra Éfeso, por exemplo, significa desejável. No entanto, aquela igreja tornou-se descuidada, mecânica sem entusiasmo. O Senhor fala a igreja como um todo, mas fala também a indivíduos. E é como indivíduos que definimos a temperatura espiritual da congregação. Tem faltado entusiasmo verdadeiro. Deixamos de adorar, perdemos o viço! E essa falta de entusiasmo apaixonado pelo Senhor tem se refletido em nossas vidas pessoais e relacionamentos em todos os níveis. Parecemos autômatos agindo mecanicamente quando Deus continua procurando adoradores apaixonados. Despertemos e voltemos ao primeiro amor, manifestando entusiasmo com o Senhor e a sua obra.

A igreja precisava voltar à prática das primeiras obras. Estamos vivendo tempos de grandes mudanças em todas as áreas: política, moral, ética, tudo parece que virou de cabeça para baixo. Há uma falta de paz generalizada, o mundo parece ter entrado em convulsão. Há perplexidade!  Também temos visto grandes catástrofes mundiais, pandemias, a natureza parece sentir dores de parto. Todos esses acontecimentos, no entanto, apontam para algo de uma magnitude infinitamente maior: A Segunda Vinda de Cristo, o ARREBATAMENTO da igreja e este acontecimento é iminente. Por isso é tão necessário que a igreja se apronte para aquele dia glorioso quando encontraremos com o Senhor nos ares e haverá as Bodas do Cordeiro. Contudo, quando o Noivo chegar quer encontrar uma Noiva alegre, entusiasmada, ataviada para ele como toda noiva deve ser. O que temos visto em nossos dias? Cristãos tristes, abatidos, sem viço, carregando a obra de Deus como se fosse um fardo, misericórdia! Precisamos voltar ao primeiro amor e amar o Senhor apaixonadamente. O Senhor está às portas e precisamos nos preparar para aquele Dia glorioso quando nos encontraremos com ele nos ares. Essa preparação passa por um auto-exame: Será que se têm achado íntegras as nossas obras perante o Senhor?

Caso não haja arrependimento o Senhor moverá do lugar o nosso candeeiro. A luz da igreja se apagará. O Senhor deseja que trabalhemos em sua obra, que sejamos perseverantes na fé, firmes na doutrina, mas tudo isso deve ser feito em genuína adoração. A nossa verdadeira motivação deve ser o amor pelo Senhor qualquer outra fere a santidade de Deus! Deixemos que o calor do Santo Espírito derreta o gelo espiritual e nossos corações sejam libertos para adorar outra vez como antes! Lembremo-nos de onde caímos e voltemos à prática das primeiras obras! Reconheçamos que o amor pelo Senhor e sua obra esfriou. Lembremos onde caímos. Tomemos a atitude a partir dessa descoberta de voltar à prática das primeiras obas. Não nos esqueçamos da advertência: Nosso candeeiro pode ser removido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO OLHEMOS PARA TRÁS, O ARADO NÃO PODE PARAR!

 NÃO OLHEMOS PARA TRÁS, O ARADO NÃO PODE PARAR!

                                                                                     


Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus. Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”. Lucas 9.57-62.



Atentemos para a responsabilidade e o privilégio de seguir ao Senhor! O texto citado mostra Jesus pondo à prova aqueles que queriam segui-lo. As palavras ministradas ali são muito oportunas para nós hoje. Atentemos para elas!  O Dr. Shedd diz: “O Senhor não aceita soldados de verão ou discípulos turistas!”. Quem põe a mão no arado do Senhor e se volta para trás não é digno dele. Jesus não veio armar tenda nesta terra. Nós também não! O Seguidor de Jesus precisa se livrar do passado. Os ministérios cristãos não são profissões, mas ofícios árduos de entrega abnegada a cada dia e o maior ganho é ver almas eternas sendo conduzidas para eternidade. Justificadas, regeneradas e santificadas em Cristo!

A união do Cristão com o Senhor é semelhante à aliança de casamento. Ambos estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade e aqui não tem até que a morte os separe, mas estarão juntos por toda a eternidade. Jesus não é Deus de mortos, mas de vivos! Contudo, percebemos com tristeza a tendência à descartabilidade adentrando lares, relacionamentos e até mesmo à igreja e a obra de Deus. O servo de Deus, sobretudo, aquele que está na obra do Senhor precisa entender que é um peregrino e forasteiro nesta terra e não pode se apegar aquilo que é material e nem viver para amealhar. Como soldados arregimentados pelo Grande General Jesus Cristo, precisamos aprender a definir e realinhar as nossas prioridades, como Novas Criaturas, se é que somos! 

Precisamos entender que as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. Devemos olhar para trás só na perspectiva de conserto ou de gratidão, nunca de um saudosismo irresponsável que aprisiona e embrutece. O Senhor não se agrada dos que retrocedem, nem na vida, nem na piedade! Vençamos os desafios! Saltemos os obstáculos! Derrubemos as muralhas! Desbaratemos exércitos! Construamos pontes! Só não podemos desistir! Realinhemos a ordem das nossas prioridades.  Avancemos sem olhar para trás em nome de Jesus Cristo!  Nadia Malta

 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/A SENHA PARA A BÊNÇÃO É OBEDIÊNCIA AO SENHOR!

 A SENHA PARA A BÊNÇÃO É OBEDIÊNCIA AO SENHOR!

                                                                        


 Se ouvires tudo que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel”. I Rs. 11.38. 


O texto lido foi retirado da profecia de Aías feita a Jeroboão, “filho de Nebate, efraimita da cidade de Zareda, servo de Salomão”, que acabou por reinar sobre dez tribos de Israel. Este homem foi levantado para ser vara de Deus com a qual ele disciplinaria Salomão por sua infidelidade. Embora não fosse da linhagem de Davi, fazia parte do povo da aliança, era efraimita. Jeroboão teria sido um grande rei sobre Israel “se tivesse observado às ordenanças de Deus”. Jeroboão escolheu o caminho da sabedoria política, dos conchavos e não da sabedoria do Alto. Preferiu o caminho da idolatria, perdendo as bênçãos contidas no versículo lido no início. Acabou se tornando um exemplo a não ser seguido. Para que as bênçãos de Deus desçam sobre nós precisamos olhar com tremor para as suas ordenanças e nos inclinarmos a obedecê-las. A reverência para com a Santa Palavra de Deus tem se esvaído no meio dos que se dizem cristãos. O homem para quem Deus olhará é o aflito e abatido de espírito que treme da sua Palavra. Salvação é de graça e pela graça, mas a liberação das bênçãos de Deus contidas em suas promessas dependem da observação das ordenanças que as precedem. Este princípio valia para o passado e também para os dias de hoje.

De nada adianta quebrar maldições hereditárias, fazer correntes de sete semanas, fazer voto ao Senhor disso ou daquilo, se não houver uma inclinação para obediência. Se ouvirmos e acatarmos o que nos tem sido ordenado, então o Senhor se voltará para nós e liberará tudo quanto nos foi prometido por ele. O que o Senhor ordenou a Jeroboão? Ouvir o que foi ordenado por Deus; Andar nos caminhos do Senhor; Fazer o que é reto perante o Senhor; E Guardar os estatutos e mandamentos do Senhor. Ouvir pressupõe acatar, obedecer! Temos acatado? Temos ouvido? Só os tolos escolhem caminhos que levam a morte. Jesus é o Caminho de Deus e somos ordenados a andar Nele. Temos andado no caminho ou preferimos os atalhos mais fáceis oferecidos pelo adversário? Aqui uma ordenança leva a outra. Ouvir leva a um andar nos caminhos do Senhor que por sua vez leva a praticar. A fazer o que é reto perante Ele. Os retos têm um coração cheio de temor a Deus e gozam de sua intimidade, percebem o Senhor em tudo que fazem. 

O autor de provérbios diz que o Senhor trata os retos com intimidade E quanto às nossas ações? Elas têm glorificado ao Senhor? O que temos feito quando ninguém está vendo? Andar nos caminhos do Senhor, fazer o que é reto perante ele é em síntese guardar seus estatutos e mandamentos. Aquilo que não era possível no passado é possível hoje pela presença e ação do Espírito Santo em nós na vida dos regenerados. Quais as Promessas feitas a Jeroboão caso ele obedecesse: O Senhor seria com ele; E edificar-lhe-ia uma casa estável. No caso de Jeroboão, nenhuma promessa foi cumprida porque faltou obediência. O mesmo pode acontecer conosco hoje.  Jeroboão tornou-se um exemplo a não ser seguido, Os reis que fizeram o que era mau em Israel seguiram o exemplo de Jeroboão filho de Nebate. E quanto a nós? Reflitamos! Nadia Malta

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/OFEREÇAMOS AO SENHOR SACRIFÍCIO DE LOUVOR!

 OFEREÇAMOS AO SENHOR SACRIFÍCIO DE LOUVOR!

                                                                                


Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. At. 16. 25, 26. 


Olhar para certos acontecimentos do passado, nas Escrituras nos encoraja a oferecer ao Senhor sacrifício de louvor em meio às nossas agonias. A experiência de Paulo e Silas nos estimula a oferecer ao Senhor sacrifícios de louvor em meio às situações adversas. À exemplo do que aconteceu na cidade de Filipos, região da Macedônia, na Ásia menor. Numa prisão da cidade, aqueles discípulos, sob a falsa acusação de estarem tumultuando a cidade foram presos. Eles, na prisão, oravam e louvavam ao Senhor, apesar da situação. Quantas vezes fazemos isso em lágrimas! Estar fazendo a obra não nos isenta de passar por horas de suores frios. Depois de serem tremendamente usados por Deus para libertar uma mulher cativa de um espírito de adivinhação e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos.

No meio da agonia mais atroz aqueles servos viram Aquele que é invisível e creram. Eles podiam enxergar a vitória através do véu denso daquela prisão insalubre. Eles podiam declarar a fé do tipo “ainda que...”.  Na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam e sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos. Sim, somos libertos quer na vida quer na morte! Quem louva ao Senhor no meio da agonia enxerga Aquele que é invisível, mas real! Creio que o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que recebem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram. Uma grande estratégia do céu é “oferecer a Deus sempre por meio de Jesus sacrifício de louvor que é fruto de lábios que confessam o seu nome”, diz o autor de Hebreus. E não estou falando de algo mecânico, mas de uma fé viva que sabe em quem crê, apesar das circunstancias. Agora, preste atenção aqui! Não importa o tipo, o local ou o nome da sua prisão. A de Paulo era em Filipos. A sua pode ser o medo, um vício.  Uma rejeição, um relacionamento, uma enfermidade, uma situação ou circunstancia não importa. O mesmo poder libertador de Deus pode livrá-lo agora mesmo!

O Deus que operou nos dias de Paulo e Silas opera hoje, então ore e louve ao Deus que tudo pode. A força daquela atitude de fé de Paulo e Silas moveu céus e terra a favor deles. A mesma coisa pode acontecer com todo aquele que agir de igual modo. Por isso ore e cante você mesmo. O Senhor deseja ouvir a sua voz, mesmo em lágrimas. À semelhança de Paulo e Silas, quando você for liberto, os que estão ao seu redor também serão em nome do Senhor Jesus Cristo. A libertação deles repercutiu na vida de outros. As cadeias de todos foram abertas. Quantos estão se sentindo assim, necessitados de liberdade, de folga? Sentem-se aprisionados, criticados, acusados injustamente, feridos, perseguidos, encurralados e desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em suas vidas. Muitas vezes essas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio encontram-se presos ao medo, à intransigência, a jugos insuportáveis, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações. Ofereçamos ao Senhor sacrifício de louvor! Nadia Malta

 

domingo, 20 de setembro de 2020

Meditação/Sermão/BUSQUEMOS ANDAR DIGNAMENTE!

 BUSQUEMOS ANDAR DIGNAMENTE!

                                                                                    


Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6. 


Encorajemo-nos mutuamente a um andar de modo a glorificar ao Senhor no cuidado e na responsabilidade de uns com os outros. Chegou ao conhecimento do apóstolo Paulo, que alguns irmãos na igreja em Tessalônica andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros. O apóstolo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros. O apóstolo não está ensinando segregação, acepção ou distinção entre uns e outros. Ele está falando de um tipo específico de pessoas que se infiltram  nas comunidades com o fim de tirar a paz, tirar proveito e minar a comunhão. Esses não querem o Cristo, mas apenas aquilo que podem aproveitar dos irmãos. Fiquemos atentos, pois parece que essa prática fez escola através dos séculos. As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas.

Os textos citados pressupõem uma responsabilidade que devemos ter uns com os outros. Entendemos que muitos agem como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé. O dever de cuidar não é só do pastor, mas todos nós somos cuidadores e num certo grau pastoreamos. Contudo, vale a pena refletir até onde deve ir a nossa responsabilidade com o outro? A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Mas há os que não se deixam tratar e permanecem nas comunidades com o propósito de contaminar os outros com a sua amargura e malignidade disfarçada de vitimismo. A palavra aqui é: CUIDADO! O apóstolo torna-se prático em suas exortações dizendo o que deve ser feito por nós. Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles.

 O apóstolo torna-se mais enfático ainda e mostra que infelizmente há aqueles que andam desordenadamente sem arrependimento ou mudança, dos quais devemos nos afastar. Precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles que se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. São arrogantes, acusadores e ingratos. São maledicentes, caluniadores, encrenqueiros e espalham contendas. São usurpadores e exploradores dos irmãos. São como o Mar Morto que só recebe sem dar nada. Querem ser ajudados, mas não ajudam ninguém. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro, FAVORECER OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE É PENALIZAR OS QUE ANDAM EM RETIDÃO.  Estejamos atentos e sempre que necessário digamos BASTA! E sem culpa! Nadia Malta

sábado, 19 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/POR QUE NOS QUEIXAMOS TANTO?

 POR QUE NOS QUEIXAMOS TANTO?

                                                                                


Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR”. Lamentações 3.39-40. 


O profeta Jeremias começa o contexto com uma pergunta: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados”. A partir dessa pergunta ele propõe que esquadrinhemos e provemos os nossos caminhos para, só então, voltarmos ao Senhor! O profeta Jeremias faz uma pergunta, responde e propõe a solução em três ações imperativas. Primeira ação: Esquadrinhemos os nossos caminhos! Esquadrinhar pressupõe: “Examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente”. Façamos um auto-exame de nossas próprias ações e suas consequências. Talvez assim encontremos explicações para aquilo que experimentamos hoje! Gostaria de fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado tanto? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos.

Segunda ação: Provemos os nossos caminhos! Depois de examinar cuidadosamente nossos caminhos devemos provar a autenticidade das nossas intenções mais entranhadas. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos outros. Esses, os enxergamos com potentes lentes de aumento. E quanto aos nossos pecados, aqueles que escondemos à sete chaves nos porões de nossa carnalidade? Esquecemos que toda acusação acontece sob a eficácia do Adversário e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia. Nada ficará oculto diante dAquele que sonda mentes e corações. Hoje tendemos a extremos. Tende-se ao neofarisaismo ou ao absoluto liberalismo, onde tudo é permitido. Enquanto o primeiro enxerga pecado em tudo e em todos, o segundo diz que nada é pecado, tudo é permitido. Nem liberalismo, nem farisaísmo. Todo zelo cego é fanatismo, todo liberalismo é anárquico! Busquemos antes um andar equilibrado no Caminho que é Cristo!

Terceira ação: Voltemos ao Senhor! Voltemos à pergunta inicial feita pelo profeta. Paremos de acusar os outros pelos reveses que sofremos. Queixemo-nos dos nossos próprios pecados! Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, esquadrinhemos os nossos próprios caminhos. Façamos esse exame dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o a sondagem do Espírito Santo. Voltemos então, para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a ele o nosso pecado.  O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Que o Senhor sonde o nosso coração enganoso e nos quebrante para que voltemos para ele com o coração puro e as mãos limpas! Nadia Malta.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/PERSEVEREMOS NA ORAÇÃO!

 PERSEVEREMOS NA ORAÇÃO!

                                                                          


Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”. Mateus 7.7-12. 


Perseveremos na oração, os dias são maus. Mais uma vez busquemos nos encorajar mutuamente para não desistirmos de pleitear as nossas causas diante de Deus. O texto é bem conhecido e faz parte do Sermão do Monte, no qual Jesus dá instruções acerca da oração persistente. Jesus aqui traz princípios sobre a oração sincera e estabelece contrastes para ilustrar o nosso dever de orar sempre. Primeiro princípio: Todo o que pede recebe; Segundo princípio: Todo o que busca encontra; Terceiro princípio: A todo que bate abrir-se-lhe-á; Quarto princípio: Façamos aos outros exatamente o que gostaríamos que fizessem a nós! Pratiquemos a regra de ouro, o que queremos que façam a nós façamos aos outros. O Contraste entre os homens que são maus e o Deus que é bondade. Se os homens são em sua essência malignos e mesmo assim sabem dar boas dádivas aos seus filhos, o Pai celestial não fará infinitamente mais que seres humanos imperfeitos?

Vivemos em um tempo de imediatismo e instantaneidade. E queremos transportar esse conceito para as coisas de Deus. Alguém já disse que o “Senhor não trabalha seguindo o cronograma de seres humanos apressados”. Enquanto esperamos, Ele nos ensina confiança e quietude. No salmo 40.1 o salmista diz: “Esperei confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro!”. Perseverança e confiança andam juntas. Não podemos dissociá-las. O que pedimos ao Senhor com instancia e humildade atrai a sua compaixão. Enquanto a exigência arrogante é alvo de repúdio! Ouvi outro dia uma frase atribuída ao Padre Fábio de Melo, que diz assim “Sofra a demora de Deus com paciência, pois o que Ele fará por você será inexplicável!”. Um bom conselho aos apressados! Sejamos insistentes em nossas orações: Peçamos, Busquemos e Batamos. Sem esmorecer ou desistir. Façamos isto humildemente. 

Não duvidemos das infinitas possibilidades que vem do Senhor. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem Dele, do Pai das Luzes. Contudo, chequemos a razão do nosso pedido e peçamos, busquemos e batamos sempre sem nos esquecer de ao final dos nossos rogos dizer sempre: “Contudo, faça-se a tua vontade, não a minha!”. E não nos esqueçamos: Deus não trabalha de acordo com nossos cronogramas apressados! Pratiquemos a perseverança em nossas orações. Há situações difíceis que só o Senhor para entrar com a providencia. Em relação a essas não há nada humano que possamos fazer. Hora de recuar e clamar sem desistir. Os princípios as serem observados são: Pedir, Buscar, Bater e sempre fazer aos outros, aquilo que queremos que nos façam (agir com justiça, amor e equidade). E não nos esqueçamos se os homens maus sabem dar boas coisas aos seus filhos o que não fará O Pai das Luzes? Nadia Malta.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Meditação/sermão/Nadia Malta/CHAMADOS PARA REFLETIR A LUZ QUE É O CRISTO!

 CHAMADOS PARA REFLETIR A LUZ QUE É O CRISTO!

                                                                                  


Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.  Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!”. Lucas 11.33-44. 


Reflitamos sobre quanto da Luz que é o Cristo tem refletido através de nós! Neste capítulo Jesus traz ilustrações sobre a repercussão da palavra de Deus no coração de quem a ouve. O texto citado mostra Jesus extraindo da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. Em seguida ele aplica a ilustração dada à vida de um religioso que o convida para jantar e se choca por Jesus não obedecer ao ritual de purificação antes de comer. Que lição aquele religioso recebeu! Jesus lança três ais sobre os religiosos que se achavam iluminados pela Palavra de Deus. Primeiro Ai: Contra os que colocam a religiosidade exterior acima da justiça ou do amor de Deus; O Segundo Ai: Contra os que valorizam o prestígio, o aplauso e a honra dos homens mais que a glória de Deus; E Terceiro Ai: Contra Aqueles que são fontes de contaminação ao invés de instrumentos da graça salvífica. Prestemos atenção ao poder revelador da Palavra de Deus. Não, não estou falando desse poder na vida do outro, mas em nossa própria vida. Sejamos luz! Façamos a diferença com atos concretos de amor!

O Senhor não está preocupado com o cerimonialismo de fachada, antes Ele deseja que o glorifiquemos com atos concretos de amor. O grande desafio para os cristãos de todas as épocas é fazer com que aquilo que falamos se reflita no que fazemos. Do contrário, somos grandes farsas! O Senhor sempre coloca em nosso caminho oportunidades de fazer brilhar a sua luz! Essas oportunidades são como fotômetros de Deus para ver quanto de sua luz há em nós, que dizemos ser cristãos! Que a luz que dizemos que há em nós não seja trevas! O poder revelador da palavra de Deus, semelhante ao poder da luz se revela sem esforço. Nada fica oculto diante dela.  Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão no coração do homem.

Não é de se admirar que as palavras mais duras do Senhor foram dirigidas aos religiosos de sua época. E o que nos faz pensar que seria diferente com os religiosos de nosso tempo? Fomos chamados para fazer a diferença, temos feito? Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas. Não há meio termo! Muitos acreditam estar seguindo a luz, mas a sua religiosidade é tão repulsiva que na realidade estão seguindo a escuridão, como os religiosos dos dias de Jesus e acabam afastando aqueles que querem seguir ao Senhor. Felizmente há os que são verdadeiros luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, brilham como candeias em lugar tenebroso, e aonde quer que estejam revelam a luz do Cristo. Reflitamos sobre isto! Quanto da luz que é o Cristo tem brilhado em nós? Nadia Malta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/O QUE FAZER DIANTE DAS DEMANDAS E AFRONTAS DA VIDA?

 O QUE FAZER DIANTE DAS DEMANDAS E AFRONTAS DA VIDA?

                                                                                     


Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR  e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo”. II Reis 19.14-16.                                           


Encorajemo-nos a estender perante o Senhor as demandas e ameaças recebidas! Confiemos na sua providencia!  O texto lido trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor: “Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias?”.  As demandas são muitas e nas mais variadas áreas. Bem não vencemos uma situação já há outra para nos tirar a paz! Hoje o mal tem se tornado cada vez mais atrevido e mais sofisticado, que nos dias antigos. A toda hora ouvimos palavras insolentes contra o Senhor e seu povo. Nunca se viu um tempo de tanta irreverência como o nosso. À medida que a Vinda do Cristo se avizinha, mais e mais veremos situações dessa natureza.

 O povo de Deus mais que em qualquer outra época precisa se levantar e lutar com as armas corretas, que são espirituais. Temos falado muito nos últimos tempos diante de tudo que nos assola, da necessidade do povo de Deus lutar na esfera espiritual, não na carnal, como ativismos políticos e coisas do gênero! Acordemos!  “As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas, anulando nós sofismas” diz o apóstolo Paulo. Diante daquela ameaça, o Rei estende perante o Senhor a afronta recebida e ora. Na verdade, quando um verdadeiro servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe.  Quantas mensagens infernais nós temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: O inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. São ordens de despejo. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista é interminável.

Seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e atingir em cheio a nossa interioridade para nos tirar de combate. E no final das contas afrontar o Deus vivo. O que fazer, então? Ir à sala do Trono do Juiz do Universo! Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para nos afrontar. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração. O Senhor ouve o clamor do rei, responde e entra com a providencia. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de vários instrumentos levantados para nos consolar. Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos. Afinal, o que fazer diante das demandas da vida? Confiar no Senhor e apresentar diante dele as nossas demandas. Esperar e descansar No Senhor, pois a resposta vem Dele. Nadia Malta.

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