O IRMÃO EZEQUIEL VOLTOU PARA A CASA
DO PAI!
“Então, ouvi uma voz do céu dizendo: Bem-aventurados os mortos que desde
agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem de suas
fadigas, pois suas obras os acompanham” Ap. 14.13
O texto lido foi revelado ao
apóstolo João pelo próprio Cristo glorificado e traz um grande conforto tanto
para os que partem desta terra, quanto para os que ficam. O apóstolo João
afirma que os que morrem no Senhor são bem-aventurados. Descobrimos que essa expressão
significa: além de feliz, aquele que goza de altos privilégios. Adormecer nesta
terra em Cristo é algo indizível. O irmão Ezequiel, o Presbítero Ezequiel, o
amigo Ezequiel, o Zequinha para seus familiares e mais chegados, experimentou a
prerrogativa para essa bem-aventurança (Tinha Jesus Cristo como seu Senhor e
Salvador) e hoje seguramente, está feliz sentado no lugar de altos privilégios.
Lugar onde não há mais dor, nem memória das coisas desagradáveis e onde toda
lágrima é enxugada dos olhos, onde a fadiga da jornada e o sofrimento da
enfermidade lhe foram tirados. Ele agora aguarda um corpo novo, glorificado. Agora
há descanso! Adormeceu nesta terra e acordou na pátria celestial. Glória a Deus!
O apóstolo João também afirma que esses bem-aventurados descansarão de suas
fadigas e serão acompanhados por suas obras. Irmão Ezequiel foi um homem de
muitas lutas, de muitas fadigas, de muitos desertos e muitos vales todos
atravessados com muita coragem e fé, um grande guerreiro. Foi bênção até o fim.
Sempre incansável na obra do Senhor! Encontrar-se com Jesus Cristo é o maior
privilégio, o maior evento da vida de um ser humano. Este encontro permite a
essa pessoa morrer uma só vez (a morte física). Ele Jamais passará pela segunda
morte (a morte eterna) que é espiritual e se constitui na eterna separação de
Deus. Cremos nisto de todo o nosso coração.
O encontro do irmão com o Cristo se
deu há muitos anos, nascido de um lar cristão, filho da irmã Elba e do Rev. José
Oliveira, também de saudosa memória, foi desde cedo instruído nas Sagradas
letras. Oramos, clamamos para que o Senhor viesse socorrer o seu servo, o
desejo do nosso coração era vê-lo se levantar daquele leito e voltar ao convívio
dos seus. Mas o Senhor tinha outros planos. Ele respondeu a nossa oração sim, não do jeito que
queríamos, mas do melhor jeito. Socorreu o seu servo e o levou pra casa. Chegou
a hora. Deus colocou um ponto final na história terrena de Zequinha, quem somos
nós para querer colocar vírgula? Completou-se o tempo do amado e o Pai o chamou
para si. Aleluia!
O Senhor que o levou consolará os
corações dos que ficam. As suas obras o acompanharão. Zequinha se foi, a terra
certamente ficou mais triste, mais árida, mas o céu está em festa. Um filho
amado voltou pra casa. Grande é a alegria da chegada! Tivemos o privilégio de
conviver com ele e sua amada família por muitos anos na igreja da qual fazíamos
parte. Não é fácil para nenhum de nós, ficar na plataforma de embarque e ver
nossos queridos partirem, mesmo com a certeza consoladora de que nos
reencontraremos um dia. Contudo, uma coisa só é suficiente para trazer consolo
aos nossos corações: ELE MORREU EM CRISTO! O desejo do nosso coração, bem como a
nossa oração é que o Senhor abrace e console seus amados, esposa, mãe, filhos e
irmãos. Cada dor é única e indizível, mas o nosso Pai é especialista em
Consolação.
Zequinha era um homem de fé. Foi
essa fé no Deus vivo que permitiu que valentemente ele suportasse as agruras da
vida. O seu corpo físico foi destruído, mas seu espírito foi renovado e agora
goza de altos privilégios. Hoje é tempo de choro, de pesar, de luto na terra,
mas seguramente há festa jubilosa nos céus, pois o filho querido acaba de
chegar em casa de volta aos braços amorosos do Pai Celestial, pois cumpriu com
valentia a jornada proposta. Ele com toda certeza “combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé”. Ele descansará
de suas fadigas porque é um bem-aventurado e agora gozará de altos privilégios
na presença do Senhor, o que é incomparavelmente melhor! Que o Senhor traga consolação aos corações! Nadia Malta.
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