quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/O DESAFIO DE NÃO SE INQUIETAR!

O DESAFIO DE NÃO SE INQUIETAR!
Lucas 12:22-34 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)


Objetivo: Chamar a atenção do povo de Deus para a necessidade de exercitar a quietude e a confiança em Deus, mesmo em meio às dificuldades e tormentas da vida.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido foi narrado estrategicamente por Lucas depois da parábola do homem rico que produziu em abundância e resolveu derrubar seus celeiros e fazê-los ainda maiores para ajuntar cada vez mais.

O episódio do texto lido se contrapõe àquela parábola desafiando os ouvintes de forma imperativa quanto à atitude confiante que devem ter para com Deus que cuida de cada um de nós e sabe o de que precisamos. Aprendemos a confiar em alguém andando e convivendo com esta pessoa. Se conseguimos confiar completamente em seres humanos imperfeitos, por que então, não confiamos em Deus?

Introdução:
Vivemos em um tempo de grandes correrias, nos agitamos de um lado para outro e os verbos que mais conjugamos são: correr, competir, desejar, alcançar, conseguir, preocupar, inquietar, conquistar, ajuntar, perseguir, amealhar. Temos nos cansado de correr atrás do vento. O que temos ganhado com isto? Vou dizer: Sacolas de remédios cada vez maiores e nos temos tornado reféns dos nossos medos e inquietações. Será que era isso que o Senhor tinha em mente quando disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”? Certamente que não!

Por isso que em sua Palavra o Senhor nos deixou a provisão para não temer e não nos inquietar. É incrível como essa exortação é recorrente em toda a Palavra de Deus de Gênesis a Apocalipse.
Que possamos exercitar essa confiança em nosso dia a dia, não nos entregando às inquietações como diz o versículo 29 do contexto.

O TEXTO LIDO NOS ENSINA A MANEIRA SÁBIA DE ENFRENTAR AS LUTAS DIÁRIAS TRAZENDO À MEMÓRIA ALGUMAS VERDADES:

  1. Lembrar que Deus prioriza a vida em detrimento das coisas que aparentemente a sustenta – Vs.22-24, 27,28.
  • Em Deuteronômio 8.3 o Senhor diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem”.
  • Em Romanos 8.32 o apóstolo Paulo diz: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?”.
  1. Lembrar que Deus tem o controle soberano de todas as coisas e cuida do que não podemos cuidar – VS. 25, 26.
  • O apóstolo Paulo corrobora com esta ideia em Filipenses 4.6, 7 dizendo: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo,  porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus!”.
  1. Lembrar que devemos concentrar nossos esforços para ajuntar tesouros no céu – Vs. 29, 30, 31, 33, 34.
  2. Lembrar que o temor e a ansiedade são características do incrédulo, os filhos do Reino devem exercitar confiança e quietude – v. 32
  • O Salmista no Salmo 131.2 diz: “Fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”.
  • Ainda percorrendo a Palavra sobre este assunto encontramos o autor de Hebreus (12.12) dizendo: “Por isso restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos!”.
  • Avançando um pouco mais encontramos o apóstolo João trazendo mais luz ao assunto em I João 4.15-18: “Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, permanece nele e ele em Deus. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor e aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme, não é aperfeiçoado no amor!”.
Conclusão: O que o texto nos ensina?
  1. Para Deus valemos mais que as coisas que tão ardentemente desejamos.
  2. Ele cuida do que não podemos cuidar e faz o que não podemos fazer, portanto tudo que temos a fazer é descansar nele.
  3. Que todos os nossos esforços sejam para ajuntar tesouros no céu onde a traça não consome, a ferrugem não destrói, nem os ladrões roubam.
  4. Quietude e confiança são exercícios de fé daqueles que andam com Deus. Medo e inquietação são marcas dos incrédulos. Atentemos para isto e exercitemos confiança.
Aleluia, Amém!
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 31.01.13 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito de Deus.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/CORAGEM, ESTA LUTA NÃO É SUA, MAS DE DEUS!

CORAGEM, ESTA LUTA NÃO É SUA, MAS DE DEUS!
II Crônicas 14:9-15 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)


Objetivo: Levar o povo de Deus a recobrar o ânimo e confiar somente no Senhor para vencer cada batalha que surge.

Idéia Central do Texto (ICT):
O texto lido mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de Judá. Asa sucedeu seu pai, Abias. Ele fez o que era reto e bom diante do Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz.

Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá.

Por que sofre o justo? Esta é a pergunta que sempre surge na hora do sofrimento. A idéia central aqui é mostrar que não importa o tamanho do nosso inimigo. De um jeito ou de outro o servo de Deus é livrado para a glória do Senhor!

Considerações sobre o texto:
Para que compreendamos melhor o texto, o Rei Asa fez uma reforma religiosa em seu reino. Levou o povo a consertar as suas veredas. Aboliu os altares dos deuses estranhos. Aboliu o culto nos altos. Quebrou as colunas místicas, derrubou os altares de incenso e derrubou os postes-ídolos. V.3. Ordenou ao seu povo que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais e observasse a Lei e o Mandamento. V.4. Edificou cidades fortificadas, cercou-as com muros. V.7

Como havia paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: 300.000 homens que manejavam pavês=(escudos longos) e lanças. De Benjamim havia 280.000 que traziam escudo e atiravam com arco. O texto diz que eram todos homens valentes. Mesmo assim, todo o exército somava apenas 580.000 homens. Vs. 1, 8.

O nome do comandante etíope do exército de faraó, Zerá= significa aurora e representava a inauguração de um novo tempo de poder bélico internacional dos egípcios.

O exército inimigo era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra. A intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário para atingir o povo de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós por isso nos intimida. O medo gera ansiedade que por sua vez gera alguns tipos de depressão e outras patologias emocionais que nos têm paralisado. Mas o Senhor, segundo alguns estudiosos, nos ordena 366 vezes em sua Palavra: A NÃO TEMER! V.9

O que fazer em uma demanda como a do rei Asa? Clamar ao Deus Vivo e pela fé esperar a vitória!
O salmista no Sl 121.1,2 ratifica essa idéia e diz: Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro? Meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. O clamor de Asa ao Deus vivo foi uma vitoriosa arma de guerra.

Introdução:
São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus, assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo. São muitas as aflições do justo, mas ao mesmo tempo é nesses momentos que descobrimos a fé necessária para vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual, testes de fé e conserto. O autor de Hebreus traz a idéia da corrida em um estádio. Como atletas espirituais temos obstáculos a transpor, desafios a superar e uma corrida a empreender, não podemos desanimar, nem retroceder. Por isso é necessário nos desembaraçarmos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia e correr com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o autor e consumador de nossa fé. Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória, acima de toda comparação, Não atentando nós para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”- diz Paulo falando aos Corintios (II Co.4.16-18)

O texto lido fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que agia no passado age hoje.

QUAIS OS ELEMENTOS DA ATITUDE DE ASA QUE PODEMOS APLICAR ÀS NOSSAS PRÓPRIAS DEMANDAS?
1. Reconhecimento do poder ilimitado de Deus – v.11ª: “Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco”. É preciso reconhecer nossas limitações e fraquezas, dando sempre ao Senhor toda honra e toda glória; reconhecendo que só Ele é Deus e que só Dele vem o nosso socorro. Ele ouve e atende ao clamor dos que andam em fidelidade e integridade. A Bíblia afirma que: nenhum bem o Senhor sonega aos que andam retamente”. Asa havia tapado as brechas de legalidade; foi encontrado íntegro e o Senhor o visitou em sua angustia. Aleluia! Do mesmo jeito que o Senhor foi com Asa, pode ser com você e comigo hoje, amém?

2. A confiança em Deus, apesar do tamanho do exército inimigo – v.11b: Ajuda-nos, pois, Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão”.
A postura de fé de Asa bem como a sua ousadia, já havia sido experimentada também por Davi, quando venceu Golias. No Sl 18.29 Davi diz “Pois contigo, desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas”. Um só com Deus é maioria. Creiamos nessa verdade, e avancemos na força que o Senhor supre! Declare a sua fé hoje. Diga em quem tem crido, deixe que os que estão à sua volta saibam o tamanho do seu Deus. Diga a Deus que só nele está a sua confiança. Reprima a voz de choro, suprima a murmuração, levante hoje a sua cabeça e profira palavras de fé e a vitória será sua pelo sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Plante sementes de fé e elas brotarão a cem por um. No Sl.32.7b o salmista diz: Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento”.

3. Reconhecimento que a peleja é do Senhor e não de homens - v.11c: Tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem”.
Quando alguém se levanta contra um servo de Deus que anda em fidelidade, ou mesmo contra um ministério estabelecido por ele, é contra o Senhor que se levanta. Então a peleja não é do servo, mas de Deus. E quem peleja contra o Senhor já está derrotado! Em Êx. 14.24, 25 diz assim: “Na vigília da manhã o Senhor na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios; emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios”. Em Zc.2.5 o Senhor diz: Pois eu lhe serei, diz o Senhor como um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória!”. Veja o exemplo de Saulo de Tarso, antes da conversão, ele perseguia a igreja do Senhor; quando Jesus lhe aparece na estrada de Damasco, não disse: Saulo, Saulo, porque persegues a minha igreja?”; mas disse: Saulo, Saulo, porque me persegues?”

Qual o resultado do clamor de Asa? Vs. 12-15:
1. Resposta do céu! Clame e a resposta virá!
2. O Senhor pelejou por Asa, desbaratou o exército inimigo e o povo ainda saiu abençoado com o despojo; o Senhor tirou do ímpio e deu ao justo. Amém?

CONCLUSÃO: Quer ter vitória nas suas demandas?
1. Tape as brechas, confesse e abandone pecados, derrube os altares; tire as coisas condenadas da sua vida e então, busque ao Senhor somente e ele o ouvirá.
2. Reconheça que só o Senhor é Deus; que só Ele é poderoso na batalha.
3. Confie em Deus e não se atemorize com o tamanho do inimigo; ele se levantou, mas vai cair em nome de Jesus! Declare a sua fé, brade para os quatro ventos em quem você tem crido.
4. Se você anda em fidelidade, essa peleja não é sua, mas de Deus.
5. Prepare-se para a maravilha que Deus fará nessa situação; ele despojará o inimigo e colocará em suas mãos aquilo que ele ajuntou. Ele diz a você hoje: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 30.01.13 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Sermão/Pra.Nadia Malta/SANTIFIQUEMO-NOS E O SENHOR FARÁ MARAVILHAS EM NOSSO MEIO!

SANTIFIQUEMO-NOS E O SENHOR FARÁ MARAVILHAS EM NOSSO MEIO!
Josué 3:5,13-17 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)


Objetivo: Conscientizar o povo de Deus da necessidade de separação do mundo para que ele possa experimentar as maravilhas que Deus tem preparado.

Idéia Central do Texto (ICT):
O texto lido começa na realidade, no versículo 1 deste capítulo e conta a história da travessia do rio Jordão pelos Israelitas, sob o comando do general Josué, rumo a Jericó.

O povo precisava atravessar o rio e tomar posse da Terra Prometida, contudo, para que eles tivessem sucesso nessa jornada uma coisa era necessária: santificação. Santificação não é impecabilidade, mas uma inclinação para fazer a vontade de Deus bem como uma consciência daquilo que lhe desagrada.

Deus operou maravilhas no passado e quer operar hoje em nossas vidas, mas há um namoro do povo de Deus com o mundo, uma contaminação que impressiona!

Para entendermos melhor o texto lido, olhemos para o passado: O povo de Deus havia se acostumado aos hábitos egípcios durante os 430 anos de cativeiro.

Josué agora, instruído por Deus requeria uma mudança nos hábitos, nos valores, nos costumes e na crença do povo que havia se contaminado com a maneira de ser pagã dos egípcios. O Senhor deu instruções ao povo e deu instruções aos sacerdotes.

Se quisermos fazer travessias vitoriosas, precisamos nos distinguir do mundo, nos santificando. O andar diário com o Cristo ressurreto produz um discipulado santificador. Aliás, o discipulado do crente só termina quando ele fechar os olhos nesta terra.

Não estamos dizendo que devemos ficar numa bolha ou mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos pecadores, mas não nos contaminar com suas práticas. O próprio Jesus nos ensinou essa lição. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal. Graça de Deus não é licença para pecar.

Introdução:
Temos a tendência natural de criticar os antigos pelo fato de Deus se manifestar a eles de forma portentosa e ainda assim, eles prevaricavam, entristecendo o coração de Deus. No entanto, se formos bastante honestos veremos que fazemos pior do que eles, pois o Espírito de Deus não está apenas ao nosso lado, mas dentro de nós. E o temos entristecido com as nossas atitudes, nos associando ao mundo quanto as suas práticas e métodos e nos rendendo às inclinações da nossa carne.

A vida do povo de Deus é uma vida de travessias e isso começou desde a saída de Abraão de Ur na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia e que lhe seria mostrada pelo Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó e sua família atravessariam Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo atravessou o Mar Vermelho, depois o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias tem um propósito santificador de Deus.

Santificação não é uma máscara que usamos apenas no domingo em nossas assembléias solenes, nem clichês e cacoetes pentecostais para impressionar os tolos, ou ainda maneiras de emboscar o Espírito Santo para que Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma santa e contínua compulsão de fazer a vontade de Deus e interferir positivamente aonde quer que estejamos, para que Cristo seja revelado através de nós. Santificação é a mais sublime das maneiras de cultuar ao Senhor Rm.12.1,2. É temor do Senhor e vida no altar e altar é lugar de rendição e de morte!
A santificação através de um discipulado relacional e experiencial com o Senhor tem o propósito de produzir Cristo em Nós. A natureza humana liberta da escravidão do pecado é capaz de espantosa santidade” diz Brennan Mainning em seu livro A Assinatura de Jesus.

O TEXTO LIDO NOS APRESENTA DOIS PRINCÍPIOS INEGOCIÁVEIS PARA UMA VIDA DE TRAVESSIAS VITORIOSAS:

1.     Santificação – v.5
  • A Palavra de Deus afirma queSem santificação, ninguém verá a Deus”. É preciso sim, tirar as coisas condenadas da nossa vida, não apenas do nosso exterior, mas submeter as nossas inclinações malignas ao senhorio de Cristo para que o poder santificador de Deus se manifeste. A santificação do crente se dá em três níveis: Posicional, é aquele momento em que somos justificados pela fé em Cristo e temos o nosso coração regenerado pelo Espírito Santo de Deus. A Santificação Progressiva, é contínua, começa no ato da conversão e dura o tempo de vida que o crente tiver sobre a terra. É o tempo de crescimento espiritual, à medida que ele caminha vai se tornando cada vez mais parecido com Cristo. E por último a Santificação Perfectiva, que é a glorificação do crente na Segunda Vinda de Cristo quando ele será totalmente conformado à imagem do Senhor. Deus é Santo e se manifesta através de vasos limpos e separados para ele. Hábitos, atitudes, práticas antigas não podem fazer mais parte da vida daqueles que realmente foram visitados e regenerados pela graça transformadora de Deus, a menos que tudo tenha sido uma grande farsa e nunca tenha havido Novo Nascimento. Se quisermos ver o sobrenatural de Deus agir em nós, através de nós e em nosso meio, se queremos que as maravilhas de Deus nos alcancem, então precisamos derrubar nossos velhos altares, tirar do nosso meio os deuses estranhos, desconstruir os velhos paradigmas da religiosidade de fachada e andar reta e fielmente na presença do Senhor.

2.     Passos ousados de fé – vs. 13-17

·        Foi dito ao povo por Josué, por ordem de Deus, que assim que os sacerdotes pisassem nas águas do Jordão, elas se abririam. O Senhor tem muitas promessas para nós em sua Santa Palavra, tudo que precisamos fazer é crer nessas promessas e dar passos ousados de fé. A condição primeira foi santificação, em seguida o passo ousado de fé. Assim aconteceu, o povo santificou-se, os sacerdotes creram e avançaram e realmente as águas se amontoaram. Já imaginou as águas de um rio ficarem paradas, amontoadas? Note que alguns comentaristas bíblicos afirmam que as águas do rio transbordavam em suas ribanceiras e a altura dessas ribanceiras era de aproximadamente 13m. Só o poder do Deus Todo Poderoso para operar essa maravilha. A Bíblia é um livro de princípios. Quando esses princípios são observados, as maravilhas de Deus começam a fluir para nós, em nós e através de nós. É simples assim. A salvação é de graça e pela graça, tudo o mais no reino de Deus requer esforço, tem um preço e por mais alto que seja vale a pena, quando o que está em questão é o desfrutar da intimidade e da presença gloriosa de Deus.  A nossa parte é abrir mão daquilo que tem nos aprisionado. Jesus quer nos libertar, mas não nos violentará, se quisermos e o ouvirmos, comeremos o melhor da terra, se não, seguiremos numa vida espiritual absolutamente medíocre, sem nenhum vigor. Quantos de nós estamos precisando atravessar o Jordão da incredulidade, da desobediência, da frieza, da apatia, da falta de perdão, da prostituição, da mágoa, da ira, da indignidade, da impureza, da desonestidade, da promiscuidade, dos vícios? Há tantos obstáculos a transpor, só depende de nós, de nos santificarmos e darmos o passo ousado de fé em direção a nossa vitória. Deus quer restaurar principalmente as famílias, levante-se agora mesmo e diga: Senhor, restaura a minha casa, o meu lar, meu relacionamento com meus familiares, santifica meus filhos, santifica-me, e nesta hora, quero em teu nome Jesus dar o passo de fé e transpor essa dificuldade que tem impedido de alcançar a minha vitória em nome de Jesus Cristo, amém! (Dê nome a sua dificuldade).

CONCLUSÃO: O que Deus está requerendo de nós hoje?
  1. Santificação. No sentido posicional já somos santos, separados para Deus. Contudo ainda precisamos crescer em santificação Progressiva e contínua até o Dia de Cristo Jesus quando seremos glorificados à semelhança do Senhor! Essa santificação progressiva nos vai aproximando a cada dia do Senhor
  2. Passos ousados de fé. O santo de Deus ousa, porque sabe em quem crê. Ele é ousado no agir e no falar. Ousadia não é atrevimento, mas ação confiante Naquele que tudo pode. Foi isso que o povo de Deus fez na travessia do Jordão. E é isso que precisamos fazer hoje!
Aleluia, Amém!
Sermão/ Pra. Nadia Malta em 2013.01.27 nadiamalta@hotmail.com; nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
 Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/SIGAMOS A PAZ E A SANTIFICAÇÃO!

SIGAMOS A PAZ E A SANTIFICAÇÃO!
Hebreus 12:14-17 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)



Objetivo: Chamar a atenção do povo de Deus para um andar em sua presença testemunhado através da paz e a santidade de vida!

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido aponta para alguns imperativos na vida cristã, os quais precisam ser observados por aqueles que foram regenerados pela ação do Espírito Santo de Deus.

Aqueles que foram verdadeiramente regenerados têm a rota da vida mudada e se deixam ministrar pelo Senhor cada vez que tendem a fazer algo que entristece o Espírito Santo.

Introdução:
Em alguns veículos de empresas, é comum encontrarmos uma pequena placa com uma inscrição com a seguinte pergunta: “COMO ESTOU DIRIGINDO?” em seguida há um número de telefone para contato. Os cristãos deveriam ter uma placa assim. Pensando bem, acho que esta placa já existe, embora invisível. Somos observados por homens e por anjos, eleitos e caídos! Atentemos para isto!

É tempo de pararmos e lançarmos um olhar sobre as nossas vidas. Em tempo de ativismo religioso, o povo de Deus perdeu a capacidade de contemplação e não tem tido tempo de fazer um “pit stop” para checar como estamos nos conduzindo individualmente como membros do Corpo de Cristo. Por isso há tanto crente dando péssimo testemunho tanto em casa quanto lá fora. Fica a reflexão!

O TEXTO LIDO APONTA IMPERATIVOS PARA A VIDA CRISTÃ PARA OS QUAIS DEVEMOS ATENTAR EM TODO O TEMPO:
1.      Empenhar-se por um viver em paz, independente das circunstancias – v.14 a: “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”.
  • Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. Pelo contrário: "Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele". Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.  Romanos 12:18-21
  • Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança”.  1 Pedro 3:11
2.      Buscar a santificação – v.14b: “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.
  • Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo". 1 Pedro 1:15-16
  • Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. 1 Pedro 3:15
  • Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença”. Efésios 1:4
3.      Ajudar os que estão fraquejando no caminho – v.15 a: “Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus”.
  • Advertência aos pastores: “Vocês não fortaleceram a fraca nem curaram a doente nem enfaixaram a ferida. Vocês não trouxeram de volta as desviadas nem procuraram as perdidas. Vocês têm dominado sobre elas com dureza e brutalidade”. Ezequiel 34:4
  • Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos”. 1 Tessalonicenses 5:14-15
4.      Ter cuidado com a amargura que envenena o coração e contamina os que estão à volta – v.15 b: “Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos”.
  • “Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade”. Efésios 4.31
5.      Ficar atento para não tornar comum àquilo que é Santo – VS.16,17: “Não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho. Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas”.
Conclusão: O que o Texto lido nos ensina?
O texto nos ensina um viver relacional com o Senhor que produz um testemunho visível. A paz no coração do crente mesmo em meio às turbulências da vida é sinal do agir de Deus em seu coração, por isso o crente em Jesus deve empenhar-se por viver em paz com todos e isto passa pelo domínio próprio. Andar com o Senhor sob a direção do Espírito Santo é um andar em santidade, separado do padrão mundano. Somos fortalecidos para amparar os fracos na fé, é nossa responsabilidade ouvi-los e acolhê-los. Precisamos nos empenhar para afastar de nós toda amargura e ira e gritaria como convém a santos e finalmente ficar atentos para não tornar aquilo que é santo, comum, como fez Esaú. Para o cristão não existe vida secular e espiritual, tudo é santificado ao Senhor!
Aleluia, Amém!
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 24.01.13 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/SÓ O ESPÍRITO SANTO CAPACITA A VENCER A CARNE!

SÓ O ESPÍRITO SANTO CAPACITA A VENCER A CARNE!
Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.
Gálatas 5:16-17


Objetivo: Levar os ouvintes a se fortalecerem no Espírito Santo para vencer as inclinações da carne.

Ideia Central do texto (ICT):
Todo capítulo cinco desta epístola trata da liberdade da graça sob a dependência do Espírito Santo.

A doutrina da graça foi mal compreendida pelos judaizantes da época do apóstolo Paulo e também pelos legalistas dos nossos dias.

Claro que graça de Deus não é liberdade para pecar, mas liberdade para fazer pela ação do Espírito em nós, aquilo que Deus deseja que façamos. O único meio de vencermos às inclinações da carne é nos submetermos inteiramente ao Espírito Santo, só Ele capacita a vencer a carne. A vitória vem, mas não sem luta!

Introdução:
Há um livreto intitulado: Persiga a Santificação, se não me falhe a memória seu autor é Simonton Araújo, que aponta para o empenho do servo de Deus, aquele que teve o seu coração verdadeiramente regenerado, para buscar viver uma vida separada do pecado e suas armadilhas. A santificação não é uma simples sugestão ou conselho de Deus, mas é uma ordenança, Ele diz: “Sede Santos, porque Eu Sou santo!”. São muitas as definições de santificação, mas uma delas chama a minha atenção de modo particular: “Santificação é o poder do Espírito ativando a Verdade da Escritura na vida do crente!” essa frase é atribuída a John Mac Arthur.

Há quatro mandamentos relativos ao Espírito Santo os quais não podemos perder de vista: Não entristeçais o Espírito Santo”; “Não apagueis o Espírito”; “Enchei-vos do Espírito” e “Andai no Espírito”. Esses mandamentos são imprescindíveis para vencer as tentações.

Quando falamos em vencer as tentações trazemos à memória a tentação de Cristo. O Senhor enfrentou aquela tentação com o propósito de nos ensinar que é possível vencer o tentador, seus apelos, maquinações e proposições, bem como as fraquezas da carne ali representadas pela fome depois de um jejum de quarenta dias e quarenta noites. Jesus venceu usando a Verdade das Escrituras arraigada em seu coração. O Senhor não exige nada de nós que ele mesmo não tenha experimentado, por isso Ele é o nosso Sumo Sacerdote que se compadece de nós porque à nossa semelhança foi tentado em todas as coisas, mas sem pecados, nos instrui o autor de Hebreus.

Em Rm 8. 5, 6 Paulo diz: Porque os que se inclinam para carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para vida e paz”.

O TEXTO LIDO NOS TRAZ MAIS LUZ A ESTE ASSUNTO:

1.       Paulo ordena a seus leitores que a única maneira de vencer a carne é andando no Espírito – v.16: Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne
·         O Espírito e a carne têm desejos diferentes e isso é o que gera conflitos. O corpo humano se inclinará para quem o dominar. Quando o Espírito Santo o domina, andamos no Espírito. Mas quando entregamos o controle do corpo à carne andaremos segundo os seus desejos (concupiscências). Veja o que diz Paulo em Rm. 6.16: Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para a obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?”. Esses desejos são ilustrados na Bíblia de várias maneiras: a ovelha, por exemplo, é um animal limpo, evita sujeira. Já o porco era considerado um animal imundo por gostar de revolver-se na lama. Quando a chuva do dilúvio parou e a arca de Noé se encontrava em terra firme ele soltou um corvo (Gn 8.6,7). O corvo é considerado uma ave imunda, carniceira. Ele não voltou porque certamente encontrou alimento de sobra que eram os cadáveres em decomposição. Mas quando Noé soltou uma pombinha (ave limpa) ela voltou (Gn.8.8-12). Quando soltou novamente dias depois, ela não voltou. Noé, então soube ao certo que ela havia encontrado um lugar limpo para pousar e que, portanto, as águas do dilúvio haviam baixado. A velha natureza é como o corvo e o porco que estão sempre procurando algo imundo para se alimentar. Já a natureza regenerada pelo Espírito de Deus é como a pomba e a ovelha, buscam sempre o que é limpo para alimentar-se.
2.      Paulo também explica que carne e Espírito são opostos – v.17: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si”.
·         O cristão não é capaz de vencer a carne simplesmente pela vontade; essa vitória sobre a carne não acontece pela nossa própria força, mas pela submissão ao Espírito. O não salvo não experimenta essa luta interior, porque está totalmente sob o controle da carne. O cristão, sim, vive essa luta continuamente. Há uma guerra civil dentro de nós. E vai prevalecer o lado que for mais bem equipado e alimentado. Por isso há cristãos carnais e espirituais. Há Três inimigos do cristão: o mundo, o diabo e a carne; eles trabalham em conjunto. É uma parceria infernal para derrubar o crente. Por isso as exortações do Senhor no sentido de orar e vigiar sempre. O mundo oferece todo o leque de opções para você pecar. O diabo estimula você a aceitar as ofertas sedutoras do mundo, mas é a sua carne que clama e tem fome pelo pecado. Cabe ao cristão matar a carne de fome, se submetendo ao Espírito Santo.
3.      Quando o Espírito Santo enche o  crente, assume o controle de sua vida: v. 17b “Para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer
·         Vida cheia do Espírito produz santificação e santificação produz vida cheia do Espírito. Este ciclo é contínuo. O cristão cheio do Espírito não procura satisfazer as suas próprias vontades e inclinações, mas a vontade do Espírito que nele habita. Esse crente manifesta um caráter semelhante a Cristo, vence o pecado, o mundo e a carne, ora de acordo com a vontade de Deus, não negligencia seus relacionamentos e suas responsabilidades, têm poder para um evangelismo audacioso e eficiente.
CONCLUSÃO: Como podemos vencer essa luta?
1.       Não entristecendo o Espírito Santo, Não permitindo que o espírito se apague em nós, nos enchendo do Espírito e Andando no Espírito.
2.       De que maneira andamos no Espírito? Através de um relacionamento íntimo com o Senhor através da oração, se preciso do jejum específico e da renovação de nossa mente pela Palavra de Deus.
3.       Não existe mágica, existe disciplina espiritual de buscar satisfazer a vontade de Deus pelo poder do seu Espírito. Veja o que diz Paulo em Rm. 6.12-14: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões, nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça. Porque o pecado já não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da Graça”.
4.       Quando desejamos verdadeiramente isso, o Espírito nos capacitará a vencer.
Aleluia, amém! Sermão/Pra. Nadia Malta em 23.01.13 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Série/Levando a palavra de Deus a sério/Artigo/Pr. Manoel Malta

FÉ E OBEDIÊNCIA!


Há uma sutil e subliminar diferença entre crença e fé, assim como também entre sujeição e obediência. Uma multidão ululante diz simplesmente que crê na existência de Deus e acha que isto é o bastante para receber dele tudo o de que necessita e imagina que merece somente pelo fato de alardear abertamente que sua crença na onipotência, onisciência e onipresença do Criador de todas as coisas é o suficiente. Coitados! Nem se lembram ou não sabem que o autor de Hebreus deixando bem clara a diferença, sem citá-la nominalmente, diz que “fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não veem!”, e aleivosamente ficam cobrando do Senhor tudo aquilo que pedem e acham que têm direito só pelo fato de crer e ainda o culpam por não serem atendidos.

O pior é que, numa idolatria insólita, creditam a outros seres ou entidades os poderes exclusivos da Santíssima Trindade, quando algo de bom se lhes sobrevém, retribuindo a benesse recebida com pagamento com objetos fúteis ou ações físicas sacrificiais desnecessárias e tolas.

Fé é uma coisa muito séria que não pode nem deve ser confundida com uma simples crença. Esta é válida quando embasada naquela. Quando se crê e tem verdadeiramente fé Naquele que tudo pode, há de ver a glória de Deus em sua vida. Os milagres existiram, existem e existirão, sempre que for da vontade de Deus que exige apenas gratidão e obediência às suas Leis, seus Decretos e Mandamentos. Crer sem fé transformadora até os demônios creem e tremem como disse Tiago em sua epístola. Jesus nunca exigiu pagamento pelos milhares de milagres feitos, requereu apenas obediência. 

Há também a diferença entre sujeição e obediência. Um exemplo disto está naquele encontro do jovem rico com Jesus que se sujeitava sempre a guardar os mandamentos da Lei dizendo que tudo observava. Mas quando Jesus exigiu obediência dizendo: “Vai vende os teus bens e dá aos pobres” Mateus 19.21, “o jovem ouvindo estas palavras retirou-se triste por ser dono de muitas propriedades”.

É sempre assim. A sujeição existe pelo receio da punição. A obediência existe pelo amor. As pessoas se sujeitam às Leis humanas porque temem as punições ou castigos impostos por elas que regem o cotidiano da sociedade. As pessoas obedecem às Leis divinas pelo amor a Deus, conscientes de que esta é a melhor forma de viver aqui e para passar para eternidade no “seio de Abraão” à semelhança da parábola do Rico e Lázaro.

Infelizmente o que observamos nos dias atuais é que predominam a crença e a sujeição em detrimento da fé e da obediência. O Apóstolo Paulo descreve bem claramente os que entrarão no Reino de Deus. Basta que se leve à serio o que ele diz em suas epístolas I Corintios 6.8-10 e Gálatas 5.19.21.
Artigo/Pr. Manoel Malta – PR.manoelmalta@hotmail.com



domingo, 20 de janeiro de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/DEUS NOS OFERECE OPORTUNIDADE DE FRUTIFICAÇÃO!

DEUS NOS OFERECE OPORTUNIDADE DE FRUTIFICAÇÃO!
(Abra os olhos, o adversário quer impedir que você se torne frutífero para Deus!)
Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: há três anos venho procurar frutos nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la
Lucas 13:6-9


Objetivo: Despertar os ouvintes para a necessidade de se tornar frutífero para Deus. O grande desafio do cristão contemporâneo é fazer a diferença aonde estiver.

Ideia central do Texto (ICT):
Esta parábola da Figueira Estéril foi proferida por Jesus para rebater o raciocínio dos que achavam que o acidente ocorrido na Torre de Siloé era um castigo sobre os galileus mortos.

Naquela ocasião, Jesus afirma que os que morreram não eram mais culpados que todos os demais habitantes de Jerusalém. Ele ainda alerta aos que estavam à sua volta, que caso não se arrependessem, todos igualmente pereceriam.

O Senhor aproveita a oportunidade e chama a atenção dos ouvintes para uma questão de maior relevância. Enquanto ou que vieram a ele falavam de coisas terrenas, o Senhor fala de coisas espirituais. Então, ele proferiu esta parábola para explicar aos ouvintes que Deus deseja encontrar fruto em sua Figueira. Desejou isso no passado e deseja hoje! 

O texto está cheio de alegorias. Para maximizar a sua compreensão é necessário entender algumas figuras usadas por Jesus, vejamos: Certo homem Dono da Vinha= Deus. Viticultor= Jesus Cristo. Figueira= Do passado= Israel nação; Do presente=Igreja, Israel espiritual (formado por judeus e gentios convertidos a Cristo). Vinha= Reino de Deus. Três anos= os séculos em que Israel gozou dos privilégios da aliança. Esse período culminou com o Ministério terreno de Jesus. Este ano= Tempo profético = período que compreende desde o Pentecoste até a Segunda Vinda de Cristo. Oportunidade para judeus e gentios se converterem e frutificarem. Este tempo está se esgotando, o relógio profético não pára e frutificar é preciso!


Introdução:
Deus em todas as épocas tem dado oportunidades ao seu povo escolhido de frutificar para ele: ouvindo a sua voz, se arrependendo e mudando de atitude, pregando a Palavra e fazendo discípulos, exercitando os dons, relacionando-se melhor com Ele e uns com os outros, santificando-se para a glorificação do seu Nome.

Contudo, é verdade também que o adversário tem tentado de todas as maneiras impedir essa frutificação desde a criação. Por isso é tão necessário que os escolhidos de Deus aprendam a discernir o que se passa ao seu derredor. As cargas que têm sido trazidas sobre a vida de muitos, na verdade são estratégias do inimigo para afastá-los de sua produtividade. Mas, glória a Deus que ele é gracioso e espera para ter misericórdia de nós e a nossa suficiência vem de Deus, independente das circunstancias que nos cercam.

O TEXTO LIDO TRAZ QUATRO FATOS REVELADOS SOBRE O PROPÓSITO DE DEUS (como Dono da Vinha) PARA SEUS ESCOLHIDOS DE TODAS AS ÉPOCAS:

  1. Primeiro fato: O Dono da Vinha (DEUS) deseja encontrar fruto em sua Figueira – v.6:
  • O Espírito de Deus está falando com cada um de nós hoje! “Deus exige fruto e não folhas! Vida no Altar e não palavras sem conteúdo. Discurso e práticas devem ser compatíveis”. Em Mt.7.21 o Senhor diz: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.
  • O Dono da Vinha desejou encontrar frutos no passado e continua desejando encontrá-los hoje. Esse desejo não é uma simples vontade aleatória ou mesmo um capricho de Deus, mas é o cumprimento do propósito para o qual a figueira foi plantada na vinha. A figueira não é árvore ornamental, mas frutífera, se não cumprir seu propósito, não tem serventia, deve ser lançada ao fogo. Jo.15.16
  • João batista em seu sermão em Mt. 3.8-10 diz: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento...” e aindaJá está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz fruto é cortada e lançada ao fogo”. Floresçamos onde estamos plantados! Essa advertência vale não apenas para a vida dentro das quatro paredes da igreja, mas fala também do viver diário fora dos portões da igreja visível!

  1. Segundo fato: A Figueira não pode ocupar inutilmente a terra – v. 7:
  • Não há pior tragédia do que o Dono da Vinha vir buscar fruto na figueira que plantou e não achar. De que fruto o Senhor está efetivamente falando neste contexto? Arrependimento sincero, conversão genuína, relacionamento intimo e dependente com o Senhor, o fruto do Espírito em seus nove aspectos (amor/ágape= caridade, não a caridade de doar coisas, mas a doação de si mesmo; alegria; paz= equilíbrio; longanimidade= tolerância; benignidade= compaixão, misericórdia; bondade= atos concretos de amor; fidelidade= fé+obediência; mansidão= rendição à vontade de Deus; domínio próprio= autocontrole. Tudo isso para louvor da glória de Deus.
  • Nós estamos aqui com um propósito: glorificar a Deus com todo o nosso ser: pensamentos, atos, palavras e gozá-lo para sempre.  Se este propósito não for cumprido, para que ocupar inutilmente a terra?

  1. Terceiro fato: O Senhor Jesus é Deus de oportunidades e intercede e cuida de sua figueira – v.8:
  • Um dos atributos mais ternos de Deus é a longanimidade, a tolerância. “A demora de Deus em aplicar juízo, não significa indiferença, mas longanimidade e esperança no fruto do arrependimento” II Pe. 3.4-10
  • O Senhor não apenas intercede pela figueira, ele propõe fazer muito mais: Ele quer escavar e por estrume. Esse processo implica em tirar também as ervas daninhas e pedregulhos que impedem a frutificação. O Senhor não poderá nos usar se estamos sufocados pelo orgulho, a vaidade pessoal, o desejo de ser notados, a preguiça, o comodismo ou outra coisa qualquer. A obra de Deus exige entrega, abnegação!
  • Será que o que você está vivendo agora não é um escavar do viticultor, a fim de que você se torne frutífero? A grande revelação aqui é que o Senhor não desiste da figueira, ele fará tudo que for necessário para que ela seja fortalecida e se torne frutífera.
  • Fiquemos atentos a esse trabalhar. Sejamos sensíveis ao agir do Viticultor. “Quando Deus quer amolecer uma terra seca, ele manda chuva”. Quando encontramos alguém, enfrentando uma tempestade, é Deus amolecendo aquele coração para que se torne frutífero para ele.
  • Estamos exatamente no tempo da oportunidade. O Senhor está esperando a nossa frutificação só mais este ano. É o tempo da graça, do favor de Deus. Não sabemos a duração “deste ano profético de Deus!
  1. Quarto fato: Se a figueira vier a dar fruto, bem está, se não será definitivamente cortada – v.9:
  • A parábola termina em aberto. O Último capítulo será escrito por cada um de nós. Se somos verdadeiramente figueira, frutificaremos.
  •  O Dono da Vinha está chegando e virá direto em sua figueira. Será que ele irá encontrar fruto? Como diz o apóstolo Paulo em Rm.11.22: “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus”. Esses atributos são lados da mesma moeda.  O Dr. Shedd em seu comentário sobre este texto diz: “Cedo ou tarde a lâmina do machado cairá sobre a raiz da vida inútil em que faltou o enxerto da nova vida em Cristo!” Mt.7.16ss (versículos seguintes).
CONCLUSÃO: O que o Senhor nos revela hoje?

  1. Somos a Figueira do Senhor e ele tem buscado encontrar fruto em nós.
  2. O nosso propósito de existir é frutificar para Deus, se não estamos frutificando tem alguma coisa errada. Vamos à luz do Espírito Santo, identificar o que é. Não podemos esquecer que o nosso adversário tem interesse que não frutifiquemos.
  3. O Senhor intercede por nós e cuida para que frutifiquemos. Que não venhamos a desprezar o tempo de oportunidade que estamos recebendo da graça de Deus. Atentemos para a bondade e para a severidade de Deus.
  4. Como você resolve escrever o último capítulo dessa história sobre a sua vida?

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.01.13 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com  
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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