A OBRA DA SALVAÇÃO É COMPLETA!
Jeremias 52:31-34
OBJETIVO
Levar a igreja a buscar discernimento para compreender o plano de salvação preparado pelo Senhor desde tempos eternos.
IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O texto lido encerra o livro profético de Jeremias com uma nota visível da graça de Deus. Trata da restauração do rei Joaquim de Judá, sua libertação do cativeiro e o seu restabelecimento em honra.
O rei Evil-Merodaque foi o sucessor de Nabucodonosor e em seu curto reinado de dois anos, foi o instrumento usado por Deus para essa restauração. Ele não está na lista daqueles que são chamados de tipos de Cristo, embora possamos enxergar aqui em sua ação graciosa para com o rei Joaquim algo que tipifica o que Cristo fez aos seus escolhidos.
INTRODUÇÃO
Uma das tarefas mais difíceis como pregadores do Evangelho é fazer com que os ouvintes compreendam o propósito de Deus para suas vidas. Na verdade, essa tarefa é mesmo impossível, visto que só o Espírito de Deus pode comunicar com eficácia essa verdade. Uma das coisas que mais chama a atenção na Santa Palavra de Deus é a sua preocupação em sinalizar quanto ao seu propósito de salvar o homem. O Senhor faz isso de Gênesis a Apocalipse.
É comum ouvirmos irmãozinhos dizerem: “Deus tem um plano para sua vida!”. No entanto, esta afirmação tem sido banalizada e quem a ouve acaba achando que ela nada mais é que jargão de crente. Afinal, todo crente diz isso!
Ainda assim, mesmo correndo o risco de acharem que estou falando um “crentês” arcaico e que estou usando um velho e surrado clichê, gostaria de fazer essa já tão usada afirmação: “Deus tem um plano glorioso para cada um dos seus escolhidos!”. E nesse plano inclui: libertação do império das trevas, perdão de pecados, regeneração do velho espírito morto, restauração da comunhão com Deus, livramento da morte eterna, vida nova e abundante, nova oportunidade de recomeçar. A isto chamamos de salvação, essa obra é completa e abrangente. Tudo se faz novo! Tudo isso nos é concedido pela graça mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie.
O TEXTO LIDO NOS APONTA ALGUMAS AÇÕES DA GRAÇA DE DEUS EM RELAÇÃO AOS ESCOLHIDOS, QUE NOS LEVAM A COMPREENDER A ABRANGENCIA DA OBRA SALVÍFICA:
1. Libertação do Cárcere (v. 31): “No ano trinta e sete do exílio do rei Joaquim de Judá, no ano em que Evil-Merodaque tornou-se rei de Babilônia, ele libertou o rei Joaquim de Judá da prisão no dia vinte e cinco do décimo segundo mês”.
- Joaquim foi libertado do cativeiro, Deus lembrou-se do seu escolhido. Ele continua lembrando-se dos seus escolhidos que ainda estão aprisionados e a libertação virá para todos. O apóstolo Paulo falando aos colossenses nos diz que fomos transportados do reino das trevas e levados para o reino do Filho do amor de Deus, Jesus.
- O escrito da dívida que era contra nós foi rasgado, estamos livres da condenação eterna. Jesus, nosso Cordeiro pascal, foi imolado para que nós tivéssemos vida e vida em abundância.
2. Intimidade e Honraria (v. 32): “Ele falou bondosamente com ele e deu-lhe um assento de honra mais elevado do que os dos outros reis que estavam com ele na Babilônia”.
- O Senhor nos honra e prepara uma mesa para nós na presença dos nossos adversários, faz o nosso cálice transbordar.
- Passamos a gozar da intimidade com o Senhor. Nós que estávamos separados dele por nossas obras malignas agora desfrutamos de sua presença gloriosa. E o mais encantador na obra da salvação é que toda iniciativa é de Deus, não do homem.
3. Comunhão e Nova Roupagem (v. 33): “Desse modo Joaquim tirou as roupas da prisão e pelo resto da vida comeu à mesa do rei”.
- Além da comunhão com o Senhor, recebemos uma nova roupagem, estamos cobertos pelo sangue de Jesus derramado em favor de nós na cruz do Calvário. Estamos cobertos pela justificação em Cristo Jesus.
- Participamos da mesa com o Senhor, nos alimentamos nele e de sua Santa Palavra. Comemos a sua carne e bebemos o seu sangue. Somos fortalecidos, firmados e fundamentados em Cristo, a nossa Rocha eterna.
4. Suprimento Perene (v. 34): “Dia após dia o rei da Babilônia deu a Joaquim uma pensão diária enquanto ele viveu, até o dia de sua morte”.
- O Senhor providencia para nós provisão espiritual, emocional e física. O Senhor diz através do profeta Joel: "Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército que enviei contra vocês. Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado. Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus, e não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado.” (Joel 2:25-27)
- Há uma provisão e uma prosperidade preparada para os escolhidos de Deus. Esta é a verdadeira e real prosperidade, que é espiritual e repercute emocionalmente e até física e materialmente, se o nome do Senhor tiver que ser glorificado através dos bens que ele possa colocar em nossas mãos, sobretudo, aqueles recursos para que o evangelho chegue aos confins da terra.
CONCLUSÃO
O que o texto nos ensina?
- Precisamos nos alegrar, porque já fomos libertos do império das trevas. O jugo que havia sobre nós foi quebrado. Estamos livres!
- Podemos adentrar o Santo dos Santos porque o véu foi rasgado, o acesso à presença do Pai está liberado, hoje nos relacionamos direta e intimamente com ele. Fomos restabelecidos em honra.
- Podemos comer na mesa do Rei e ele continua chamando seus escolhidos dos quatro cantos para virem à Grande Ceia do Cordeiro. Já recebemos uma nova roupagem, a roupa do cativeiro já nos foi tirada.
- Temos Suprimento perene, por toda eternidade, pelos séculos dos séculos.
- Aqueles que têm ouvidos para ouvir ouvirão e entenderão esta palavra e serão habilitados a desfrutar de todas essas bênçãos descritas aqui, em nome de Jesus.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 4/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.
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