Sermão/Pra. Nadia Malta/SEM PERSEVERANÇA, NÃO VENCEREMOS A CORRIDA PROPOSTA!

SEM PERSEVERANÇA, NÃO VENCEREMOS A CORRIDA PROPOSTA!
Hebreus 12:1-3 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)

Objetivo: Encorajar os ouvintes a manter uma atitude perseverante em Cristo, em face às lutas que se levantam.

Ideia Central do texto (ICT):

O texto lido são as palavras iniciais de despedida do autor desta epístola. Aqui ele exorta seus leitores a manterem uma atitude de viva perseverança no Senhor em meio aos embates da vida.

Introdução:

Estamos nos momentos finais do ano de 2012, e sem sombra de dúvida este foi um ano intenso para todos nós. Vivemos muitas emoções. Algumas boas, outras nem tanto. Foram batalhas sem fim com enfermidades, decepções, perdas irreparáveis, dificuldades relacionais sem conta, ausências irremediáveis, oposições se levantaram para nos fazer tremer nas bases e nos fazer perder o equilíbrio e a fé. Contudo, enquanto aqueles que não conhecem ao Senhor chegaram a extremos de desespero, os que têm um relacionamento íntimo com o Senhor, saíram escoriados, mas firmes em Deus, combateram o bom combate do ano, completaram a carreira e guardaram a fé. E ainda no dizer do apóstolo Paulo em II Coríntios 4.8, 9: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos;”. Somos sobreviventes mais que vencedores das muitas guerras que nos assolaram. A ordem do Senhor continua sendo: “Avançar, seguir em frente sem olhar para trás ou esmorecer, sempre prontos a testemunhar da razão da esperança que há em nós!”.

O novo ano se aproxima. O que esperar dele? É a grande pergunta de hoje. Certamente teremos novos desafios, novas batalhas, novos gigantes a derrubar e obstáculos novos a transpor. Que possamos caminhar firmes no novo ano olhando para o Cristo, nos apegando a ele e nos firmando nele perseverantemente em oração e vigilância constantes. Só Cristo é a certeza de vitória mesmo em meio às lutas mais renhidas. É essa fé perseverante e esperançosa no Senhor que nos move a enfrentar tantas lutas sem esmorecer, mesmo que o nosso corpo adoeça ou mora, o nosso espírito se renova de dia em dia.

O TEXTO LIDO NOS APONTA ALGUMAS AÇÕES QUE NOS AJUDARÃO NA NOVA CARREIRA PROPOSTA:

1. Olhar para os que perseveraram antes de nós: v.1 a: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas,”:

• Testemunhar é mostrar as evidencias. Todas as vezes que temos um grande desafio pela frente somos encorajados a olhar para a grande nuvem de testemunhas que viveu antes de nós e está descrita na grande galeria dos heróis da fé de Hebreus 11. Ali encontramos homens e mulheres dos quais o mundo não era digno, que pela sua fé foram às últimas consequências: fecharam a boca de leões, derrubaram gigantes, saltaram muralhas e desbarataram exércitos e outros pela mesma fé chegaram ao martírio sem desistir ou negar o Senhor. Olhar para estes heróis turbina a nossa fé. Se eles conseguiram nós também em Cristo conseguiremos.

2. Desembaraçar-nos de todo o peso e do pecado que tem atravancado os nossos passos – v.1b: “desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,”:

• Ninguém corre carregando fardos, até a roupa do corredor precisa ser leve para lhe facilitar a corrida. Por que então, carregamos tantos fardos desnecessários e teimamos em carregar nossos pecados de estimação? Nos agarramos a tantas coisas que apesar de não serem pecados em si mesmas representam pesos para nós. São costumes, manias, exigências que de certa forma nos têm aprisionado e impedido que vivamos com leveza e experimentemos a plenitude que Jesus prometeu. Há ainda aqueles pecados de estimação que insistimos em não nos livrar, são aqueles ídolos ocultos que escondemos nos porões das nossas almas. São as velhas inclinações que teimamos em manter. Aliás, a teimosia que é a obstinação é considerada idolatria  e culto a ídolos do lar. É tempo de nos livrarmos deles para que possamos completar essa carreira proposta para nós. Somos peregrinos e forasteiros nesta terra, aprendamos a andar com pouca bagagem.

3. Focar firmemente em Jesus considerando seus sofrimentos e oposições – Vs. 2, 3: “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”:

• Jesus é o nosso único paradigma, ninguém sofreu mais que ele. Por isso ele sabe o que sentimos, ele conhece a nossa dor e se tornou “O sumo sacerdote que se compadece de nós, porque à nossa semelhança foi tentado em todas as coisas, porém sem pecados”. Os nossos olhos precisam estar fitos em Cristo, autor e consumador de nossa fé. Somos estimulados pelo autor de Hebreus a focar em Cristo não só no ano que se avizinha, mas em todos os dias em que o Senhor permitir que vivamos nesta terra. Muitos em nosso meio têm estado fatigados, desanimados e sentem a alma desmaiar dentro de si, tal a natureza das provações que têm experimentado. Entendemos que não é da vontade de Deus que venhamos a esmorecer diante dessas lutas diárias, contudo, para que isto não aconteça não podemos perder de vista nenhuma das ordenanças anteriores. Aflições, teremos com certeza, mas Jesus nos garante a vitória. Não sabemos o que nos espera em 2013, mas sabemos quem nos espera. Confiemos Nele: Autor e Consumador de nossa fé, Jesus Cristo!

CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina com vistas ao novo ano que se inicia?

1. Olhemos para os que perseveraram em Cristo e completaram a corrida antes de nós.

2. Desembaracemo-nos de todo o peso e do pecado que tão tenazmente tem nos assediado impedindo que corramos com desenvoltura a carreira da fé.

3. Foquemos sempre em Jesus, considerando seus sofrimentos e oposições. Ele venceu para nos habilitar a vencer.

4. Perseveremos esperançosos sempre no Senhor para não esmorecer na caminhada. Que o Senhor abençoe o novo ano aumentando a nossa fé, renovando a nossa esperança e perseverança, nos fortalecendo nele e na força do seu poder. Que ele nos faça mais que vencedores por meio de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador!

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 30.12.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodpai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/ALGUMAS INSTRUÇÕES PARA O NOVO ANO!

ALGUMAS INSTRUÇÕES PARA O NOVO ANO!

Colossenses 4:2-6 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)

Objetivo: Instruir a igreja sobre um andar agradável diante de Deus e dos homens.

Ideia Central do Texto (ICT):

No texto lido o apóstolo Paulo dá instruções claras aos seus leitores sobre um andar agradável diante de Deus e dos homens.

Introdução:

Estamos findando um ano, o novo já se aproxima com todas as suas demandas e desafios. Nesta época buscamos conselhos, direções e estabelecemos objetivos para o novo tempo. 

Há algo neste sentido na Palavra de Deus, que nos oriente como cristãos? A resposta é sim. Aliás, são muitas as instruções. Vale muito passar a limpo aquilo que fizemos e dissemos no ano findo. É imprescindível aproveitar o que foi positivo e tirar lições do que foi aparentemente negativo. Digo isto, porque nada na vida de um servo é completamente negativo, pois o Senhor é especialista em transformar maldições em bênçãos e fazer com que todas as coisas cooperem para o nosso bem. Contudo, não podemos negligenciar a Santa Palavra de Deus na nova carreira proposta.

NO TEXTO LIDO O APÓSTOLO PAULO DÁ QUATRO INSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS PARA O SERVO DE DEUS QUE DESEJA ANDAR DE MODO AGRADÁVEL DIANTE DO SENHOR E DOS HOMENS:

1. Perseverar na oração vigiando com ações de graças – v.2
2. Suplicar por novas oportunidades para a anunciar Jesus e saber reconhecer essas oportunidades – Vs. 3, 5b:
3. Portar-se com sabedoria com os que são de fora v.5ª:
4. Exercitar um falar agradável e prudente, especialmente com os de fora – v.6

Conclusão: Em cada jornada empreendida o servo de Deus precisa: Perseverar em oração vigiando com ações de graças. Orar para que o Senhor conceda oportunidade de fazer a obra dele e ter sabedoria para reconhecer essas oportunidades. Dar um bom testemunho, sobretudo, aos de fora para que o Caminho não seja infamado. Exercitar um falar agradável e prudente temperado com sal que transmita graça aos que ouvem.

Aleluia, Amém!

Esboço/Sermão – Pra. Nadia Malta em 27.12.12 –nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com

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Sermão/Pra. Nadia Malta/DE FATO, TEMOS FÉ?

DE FATO, TEMOS FÉ?
“De fato sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.

Hebreus 11:6

Objetivo: Estimular a igreja a exercitar uma fé que leva a resultados concretos.

Idéia Central do Texto:

O versículo lido é o cerne deste capítulo 11, que por sua vez é chamado de galeria dos heróis da fé.  Aqui encontramos a descrição de homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. O que fez essas pessoas serem consideradas tão especiais? A manifestação de fato de uma fé viva, que foi às ultimas conseqüências.

A idéia central aqui é mostrar que a fé genuína quando exercitada faz o invisível se tornar visível. 

Introdução:

Muitas vezes temos a nítida impressão que os cristãos não levam à serio o que o Senhor diz através das Escrituras Sagradas sobre o poder da fé. Alguém já disse que “o Senhor não trabalha seguindo o calendário de seres humanos apressados”. Isto é fato!

Seria de grande proveito que lêssemos mais apuradamente e mais vezes sobre a ação efetiva da fé na vida de todos os servos de Deus mencionados neste capítulo 11. Quando voltamos para o versículo 1 deste capítulo encontramos o autor de Hebreus dizendo: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”. O que é um fato? É algo real, que existe.

Descobrimos aqui que muitos em nosso meio não possuem esta certeza, nem mesmo buscam tê-la. Por isso reclamam de Deus pela falta de vitória. Até oram num culto como este, mas não creem de fato. Aqui está o grande problema! Precisamos crer e confessar esta fé tanto para salvação quanto para a vitória nas lutas diárias. Veja o que o apóstolo Paulo em Ii Coríntios 4.13: “Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos!”.

Esperar em Deus não é ficar de braços cruzados esperando que as coisas caiam prontas do céu, mas é lutar com as armas que o Senhor coloca à nossa disposição, das quais a fé é a principal delas e crer mesmo contra toda esperança. O apóstolo João em sua primeira epístola diz que “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo e está é a vitória que vence o mundo é a nossa fé”- I Jo. 5.4

O texto que lemos diz que sem fé é impossível agradar a Deus. O versículo 3 deste contexto nos assegura que a fé faz que o invisível venha a existir das coisas que não aparecem. Os que experimentaram esta fé saltaram muralhas, venceram gigantes e desbarataram exércitos. Entendeu o que o Espírito de Deus quer nos revelar aqui?

O AUTOR DESTA EPÍSTOLA FAZ TRÊS AFIRMAÇÕES QUE NOS ESTIMULAM A PRATICAR UMA FÉ QUE PRODUZ RESULTADOS:

1.     “De fato sem fé é impossível agradar a Deus” – v.6ª:

• Em Hc 2.4 diz que “o justo viverá pela sua fé”. Aqui está a grande revelação que o Espírito Santo traz para nós: A fé genuína é uma manifestação de confiança no agir de Deus e isto o agrada. Na Bíblia Sagrada uma escritura explica a outra. No Salmo 37.4 o salmista diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração”. De que maneira podemos agradar a Deus? Manifestando uma fé viva, onde não há espaço para a dúvida, visto que é uma certeza. Em Mt.14.29-31 Pedro é impelido por um arroubo de fé a ir ter com Jesus andando sobre o mar, mas em certo momento perde Jesus de vista e com medo duvida, o texto diz assim nos VS. 28 e 29:  “Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?”. O exercício da fé é muito mais que a simples confissão do pensamento positivo. É antes uma certeza, uma firme convicção do agir soberano de Deus naquela situação específica. Não sabemos como ele vai fazer, mas temos plena certeza que ele vai entrar com a sua divina providência naquela situação.

2.     “É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe” – v.6b:

• Muitos têm fé em muitas coisas, no entanto a fé referida neste versículo é a firme convicção no Deus vivo e verdadeiro, exercitada e focada no nome do Senhor Jesus Cristo, o Deus real, único, vivo e verdadeiro. Pela fé Moisés “permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível” Hb.11.27b. Aqui está outra grande revelação: A fé verdadeira faz que vejamos o invisível, ouçamos o inaudível e alcancemos o impossível para a glória de Deus, o nosso Pai.  Em nossas orações ao falarmos com Deus, precisamos entender que não estamos falando palavras ao vento, mas estamos nos dirigindo ao Deus Todo Poderoso numa audiência particular diante do Trono de Sua Graça. Sobre isto Hb.4.16 diz:  “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”. (NVI). Quando Paulo curou o coxo em Listra em At. 14.9b diz: “... vendo que tinha fé para ser curado...”; tanto O homem possuía fé para ser curado, quanto Paulo possuía fé para proferir as palavras que geraram a cura. No v. 10 ele diz: “Apruma-te direito sobre os teus pés! Ele saltou e andava”. Aleluia! Isso é fé viva gerando de resultados!

3.     “E se torna galardoador dos que o buscam” – v.6c:

• Quando o Senhor acalmou uma tempestade no mar da Galileia, esperava que os discípulos agissem e os repreende em Mc 4.40: “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?”. Deus quer presenteá-lo com a vitória que você tem esperado, mas está faltando uma busca verdadeira; ele diz em Jr 29.13,14: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração; serei achado de vós e farei mudar a vossa sorte”. Entendeu agora? Aleluia! Galardoar é presentear, é recompensar e é isso que o Senhor deseja fazer com cada um de seus filhos, mas infelizmente não o temos levado à sério. Para que sejamos recompensados pelo Senhor, precisamos agradá-lo com a nossa fé.

CONCLUSÃO: O que nos foi revelado aqui?

1. Falta de fé desagrada a Deus. Ele espera que manifestemos uma fé viva que opere resultados. Portanto agrade o Senhor confiando nele.
2. Aproxime-se de Deus e creia que ele existe. Que a sua oração não seja uma simples confissão do pensamento positivo, mas uma certeza do agir de Deus. Com este tipo de fé vemos o invisível, ouvimos o inaudível e alcançamos o impossível.
3. O Senhor deseja ardentemente presentear, recompensar os que o buscam em verdade.
4. Pela fé podemos saltar muralhas, desbaratar exércitos, fechar bocas de leões, dar ordens a montes e chamar à existência as coisas que não existem!

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 26.12.12 – nadiamalta@hotamail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus. 

Sermão/Manoela Malta/VOCÊ CONSEGUE LEMBRAR QUEM É JESUS?

VOCÊ CONSEGUE LEMBRAR QUEM É JESUS?

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

Isaías 9:6

INTRODUÇÃO

- Mundo: Esqueceu que o Natal é a comemoração do nascimento de Cristo.

- Cristãos: Têm esquecido quem é Jesus.

E você, consegue lembrar quem é Jesus?

QUEM É JESUS?

Embora o texto o chame de Maravilhoso Conselheiro, gostaria de pensar nessas duas qualidades separadamente:

1. Maravilhoso: “Que maravilha ou causa admiração. Fora do comum; admirável, prodigioso, surpreendente. Aquilo que encerra maravilha. Aquilo que é ou parece extraordinário ou sobrenatural.” (dicionário Michaellis)

Sim! Jesus é surpreendente, extraordinário, sobrenatural (aquele que excede as forças da natureza). Ele é especialista em subverter a lógica humana, em quebrar paradigmas, em abrir caminhos nos desertos. Não é surpreendente alguém andar por sobre as águas? Fazer a tempestade se acalmar? Preferir estar cercado por aqueles que eram considerados a escória da sociedade a estar junto aos religiosos?

Jesus é, sim, MARAVILHOSO, é surpreendente! Quando esquecemos disso, nos desesperamos diante das portas fechadas, dos sonhos desfeitos, dos planos falidos, das tempestades furiosas, dos inimigos sem misericórdia.  Precisamos nunca perder de vista que Jesus, em sua condição de ser Maravilhoso, supera qualquer expectativa humana, ainda que nossos olhos naturais não consigam ver!

2. Conselheiro:

Você tem buscado os conselhos de Jesus ao tomar uma decisão? Você tem buscado Sua vontade que é boa, agradável e perfeita?

Ele é o melhor conselheiro porque:

1. Só Ele vê o amanhã.
2. Porque Ele deseja o melhor para nós.
3. Porque a Sua vontade realizada em nós nos faz cada dia mais parecidos com Cristo.

Quando esquecemos que Ele é Conselheiro, agimos, como diz o mundo, “confiando em nossos corações”. Mas a palavra diz que “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).

Tomamos as piores decisões e culpamos Deus pelas consequências. Ao culparmos o Senhor, nos deixamos absorver pela nossa revolta e nos afastamos Dele.

3. Deus Forte:

Você tem se aterrorizado diante das circunstâncias? Lembre-se: Ele é o DEUS FORTE. Nada é grande demais para Jesus, o Céu é o Seu Trono e a Terra é o estrado dos seus pés e, apesar de toda a Sua grandeza, Ele se importa com tudo o que nos atemoriza, Ele vai adiante de nós como Poderoso Guerreiro, pelejando e vencendo cada uma das nossas batalhas.

Quando nos esquecemos de que Ele é o Deus Forte, fixamos nossos olhares no tamanho do inimigo e esquecemos que, não importa o nosso tamanho, não importa o tamanho dos nossos inimigos, porque nós não iremos contra o inimigo pela nossa força, iremos contra ele em nome do Deus Forte, nosso poderoso guerreiro!

4. Pai da Eternidade:

O nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo permitiram que nós nos religássemos ao Pai. Jesus veio abrir o acesso que nos leva diretamente à presença de Deus. Ele é O Caminho, A verdade e A vida e ninguém vai ao Pai senão por meio de Cristo. Através Dele nós temos a vida eterna e sabe o que isso significa? Que a nossa vida aqui é apenas um relance, um piscar de olhos, diante da eternidade. Nossa verdadeira vida está lá, ao lado de Cristo, na vida eterna que Ele nos dá.

Quando nos esquecemos que Ele é o Pai da Eternidade, nós nos esquecemos da própria eternidade e passamos a nos preocupar mais com o que passa, com o que perece, com o que a traça corrói. Perdemos nossas noites de sono pensando no amanhã terreno e não investimos mais o nosso tempo em juntar tesouros no céu. O resultado disso? Nossa vida perde o sentido, porque tudo o que é construído sobre algo perecível, um dia perece também. Mas se construímos nossa casa sobre a rocha eterna que é Jesus, ela subsistirá eternamente!

5. Príncipe da Paz:

Você está em paz independente das circunstâncias?

Paz não é um estado de espírito, não é uma condição de vida, não é um momento político, não é uma circunstância de ausência de guerra. Paz é uma pessoa chamada Jesus Cristo!

João 14:27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”

João 16:33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”

Romanos 5:1: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Quando esquecemos que Ele é o príncipe da paz, qualquer circunstância que foge do nosso controle nos rouba a serenidade, o sono e até mesmo a fé. Precisamos manter nossos olhos firmes Nele, o Príncipe da Paz!

CONCLUSÃO

1. Enquanto cristãos, devemos nos comprometer com o conhecimento acerca de Cristo. Como poderemos nos esforçar para nos tornarmos parecidos com alguém a quem não conhecemos?
2. Assim como ao nos esquecermos de quem é Jesus, temos tristes consequências em nossas vidas, lembrar dos incontáveis atributos de Cristo nos fortalece em toda e qualquer situação
3. Ao lembrarmos que Ele é Maravilhoso, não precisamos nos desesperar diante das portas fechadas: onde o homem não vê saída, Ele abre o mar, faz caminhos nos desertos e abre os céus!
4. Ao lembrarmos que Ele é Conselheiro, buscamos em Cristo as respostas, as melhores decisões e as nossas escolhas são guiadas pela sua mão sábia.
5. Ao lembrarmos que Ele é o nosso Deus Forte, não precisamos temer a possibilidade de uma luta solitária, temos ao nosso lado o Senhor dos Exércitos que peleja e vence por nós!
6. Ao nos lembrarmos de que Ele é o Pai da Eternidade, tiramos nosso olhar da vida que se encerra com nossa morte física e vislumbramos a Vida Eterna que recebemos graciosamente por meio de Cristo. Nossas vidas ganham um sentido que ninguém pode roubar!
7. Ao lembrarmos que Ele é o Príncipe da Paz, garantimos o nosso sono tranquilo e não desesperamos nossos corações em meio às lutas, porque Ele é o nosso socorro bem presente nas tribulações!

Manoela Malta

O DIA EM QUE O MUNDO NÃO ACABOU!

Pelo menos da maneira como as pessoas imaginavam, o mundo não acabou. Contudo, é inevitável não lançarmos um olhar para o sistema à nossa volta ao qual as Escrituras chamam de mundo ou presente século, e não percebermos a sua completa desintegração e degradação. Nunca se viu tanta violência, tanta falta de respeito, tanta falta de Deus. O mundo não acabou está acabando dia a dia até que venham Novos céus e Nova terra nos quais habitará paz e justiça.

Vi e ouvi muitas coisas através da mídia falada, escrita e virtual sobre esse acontecimento catastrófico de magnitude mundial, baseado numa profecia Maia e o mais triste de tudo é perceber a completa ignorância de muitos dos que se dizem cristãos professos sobre os acontecimentos escatológicos. Um dia tudo que vemos, da maneira como vemos acabará, a Bíblia Sagrada está cheia de sinalizações a esse respeito, menos o seu dia e sua hora. Jesus virá é certo, mas como um ladrão à noite em hora em que não se espera, num abrir e fechar de olhos. Todos os que se atreveram a marcar datas foram envergonhados.

Outro dia li uma frase bem interessante à esse respeito, dizia mais ou menos assim: “Não tenho medo que o mundo acabe dia 21, mas que ele continue do mesmo jeito!”. Parafraseando o seu autor, não digo que temo as coisas continuarem do mesmo jeito, mas temo vê-las piorarem a cada dia. Tenho os olhos cansados de muitas ausências. Falo das ausências de bons sentimentos, de bons costumes, de boas atitudes, das gentilezas, da integridade. Tudo isso tem sido tão rareado que quando aparece alguém que os manifesta surpreende. Isto, falei surpreende sim. Em dias de desintegração do mundo, de falência das instituições é surpreendente ser honesto, ser sensível a necessidade dos outros, ser altruísta, ser digno, ser verdadeiro num mundo de mentiras e vale tudo, ter uma palavra agradável temperada com sal que transmita graça aos que ouvem, ser pacificador. A mídia internacional publicou nesses dias com assombro a notícia de um homem que achou meio bilhão de dólares em cheques no Muro das Lamentações e devolveu tudo! Meu Deus, a que ponto chegamos, ficamos admirados com um ato de honestidade! O que deveria ser trivial é raro e surpreendente!

Um pastor amigo costuma dizer que a misericórdia de Deus aumentou, pois com muito menos do que vemos hoje o mundo antigo foi destruído sob o dilúvio escapando apenas o velho Noé e sua família, as cidades de Sodoma e Gomorra foram banidas da face da terra sob fogo e enxofre, Nadabe e Abiú caíram fulminados na presença do Senhor por trazerem fogo estranho diante do altar, Ananias e Safira caíram mortos aos pés dos apóstolos ao mentirem para o Espírito Santo de Deus. O coração dói e a alma geme de frio ao testemunhar tanta violência como o assassinato de crianças numa escola americana, por um adolescente rebelde sem causa, tanta degradação moral, tanto fogo estranho em nossas igrejas e ministérios, tantas mentiras e ao ver as artimanhas das igrejas-mercado para atingir seus alvos e objetivos gananciosos à custa dos tolos que não sabem discernir a mão direita da mão esquerda à semelhança dos habitantes de Nínive dos dias do profeta Jonas, e se deixam intimidar e persuadir pelo terrorismo espiritual apregoado por esses lobos travestidos de pastores e seus invólucros feiticeiros para caçar as almas. Sim, creio que a misericórdia do Senhor aumentou, não fosse essa misericórdia se renovar a cada manhã, como mundo, já teríamos sido consumidos há muito tempo. Que o Senhor nos sustente e fortaleça nos concedendo graça sobre graça para ver a sua glória um dia encher completamente esta terra como as águas cobrem o mar e banir todo o mal!

Artigo/Pra. Nadia Malta em 21.12.12

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/O VERDADEIRO SANTO DE DEUS PERSEVERA!

O VERDADEIRO SANTO DE DEUS PERSEVERA!
"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé."
II Timóteo 4:7

Objetivo: Encorajar a igreja a não desistir das lutas diárias perseverando na fé.

Ideia Central do Texto (ICT):

O texto lido está num contexto maior e traz palavras de despedida do apóstolo Paulo, onde ele prevê seu martírio iminente e também encoraja o jovem pastor Timóteo em seu ministério.

Introdução:

Entendemos que a grande jornada de um servo de Deus sobre a terra é feita de muitas jornadas secundárias, para as quais ele precisa estar preparado. A Palavra do Senhor nos adverte que somos entregues a morte todos os dias.

Há sempre muitos gigantes a derrubar, muitas muralhas a transpor, muitos exércitos infernais para combater. O Senhor nos capacita a vencer sempre.

O apóstolo João em sua primeira carta revela que a fé é a vitória que vence o mundo. Em Romanos 5.3, 4 Paulo completa a revelação dizendo: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”. No meio de nossas lutas precisamos focar no Cristo que é a nossa Esperança Viva! Cristão verdadeiro não desiste nunca!

A perseverança dos santos é uma das grandes marcas da nossa eleição. Aquele que persevera até o fim será salvo.

AS PALAVRAS DE DESPEDIDA DE PAULO NOS ENCORAJAM A APLICÁ-LAS ÀS NOSSAS JORNADAS DIÁRIAS ATRAVÉS DE TRÊS AÇÕES:

1.      Combater o bom combate V.7 a: Como bons soldados arregimentados pelo Grande General precisamos estar à postos em posição ofensiva e defensiva    diante dos inúmeros levantes do inferno. A terra não é um parque de diversões, mas uma arena de guerra e a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra principados e potestades, contra os príncipes espirituais do mal nas regiões celestes. Isto demanda vigilância e oração constantes.

2.      Completar a carreira – v.7b: Aqui fala da perseverança que devemos ter como atletas bem disciplinados para completar a carreira que nos está proposta. O verdadeiro santo de Deus não abandona a corrida, mas persevera até o fim, pois sabem em quem crê. O autor de Hebreus citando o profeta Habacuque diz em Hb.10.37, 38: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; Todavia, o meu justo viverá pela fé; se retroceder, nele não se compraz a minha alma”.

3.      Guardar a fé – v.7c: A prática diária da fé que temos em depósito como bons despenseiros de Deus não pode ser negligenciada. A medida de fé depositada em nós pelo Senhor precisa ser manifesta e partilhada a cada dia com aqueles que estão à nossa volta.

Conclusão: Será que temos podido dizer ao final de cada jornada e batalha empreendidas por nós “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé?”.

Aleluia, Amém!

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.12.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

Sermão/Pra. Nadia Malta/SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DOS EXÉRCITOS!

SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DOS EXÉRCITOS!
Isaías 6:1-8

Objetivo: Chamar a atenção da igreja para a santidade de Deus diante do qual estamos e ao mesmo tempo levar a uma busca sincera de sua presença gloriosa.

Idéia Central do Texto (ICT):

O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o momento do chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: a morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo.

O Rei Uzias de Judá foi um dos maiores líderes daquele povo; ele é também chamado de Azarias; depois de um longo reinado de 52 anos, ao partir desta terra, deixou no profeta e em toda a nação um sentimento de profundo pesar e orfandade. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e majestade.

Um rei humano deixava seu trono terreno, mas o Rei dos Reis continua assentado num Alto e Sublime Trono pelos séculos dos séculos, no controle absoluto de todas as coisas.

O significado do nome Uzias ou Azarias, é o Senhor é a minha força, ele era filho do rei Amazias; começou a reinar com 16 anos e reinou 52 anos em Judá. Ele fez o que era reto diante de Deus.

O texto de II Cr 26.5 diz que Uzias “se propôs a buscar o Senhor e nos dias em que buscou o Senhor, Deus o fez prosperar”. A certa altura do reinado de Uzias, tendo ele se fortificado; exaltou-se o seu coração para sua própria ruína e cometeu transgressão contra o Senhor, abusando de sua própria autoridade quis queimar incenso no lugar dos sacerdotes, o que era proibido. O Senhor o feriu com lepra até o dia de sua morte. Mesmo assim era amado por todo o reino de Judá, porque era um grande líder. Involuntariamente, estabeleceu-se uma relação de profunda dependência da figura paternal de Uzias. Essa dependência acabou se tornando um tipo de idolatria, pois as pessoas acabavam recorrendo a Uzias ao invés de recorrer a Deus.

O texto se refere também a Serafins; classe especial de anjos de Deus; a palavra Serafim= vem do hebraico e significa consumir pelo fogo.

Esses Anjos são agentes purificadores de Deus.

Introdução:

Essa visão de Isaías num momento desolador como aquele, me chama a atenção de um modo especial para o fato de que Deus nunca chega atrazado.

Muitos homens e mulheres em todas as épocas tiveram o privilégio de ter gloriosas visões de Deus: Noé, Abraão, Jacó, Moisés, Daniel, Ezequiel, Davi, Josué, a mãe de Sansão, Hagar, Maria mãe de Jesus, Saulo de Tarso e tantos outros. Há uma característica comum entre eles: eles nunca mais foram os mesmos. Esses homens e mulheres foram visitados pelo sobrenatural de Deus, porque tinham uma outra característica comum: eram pessoas de busca; eles ansiavam por Deus. O Senhor os visitou por isso.

NO ANO DA MORTE DO REI UZIAS, ISAÍAS TEVE UMA GRANDE VISÃO DE DEUS QUE O DESPERTOU PARA QUATRO ÁREAS ESPECÍFICAS:

1.      Para a Santidade e glória de Deus – vs. 1- 4

• Os Serafins clamavam uns para os outros que Deus é Santo, Santo, Santo.
• A idéia básica de Santidade é separação; ou seja, Deus está separado e acima da sua criação.
• Deus é infinitamente grande e absolutamente santo; por isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lO; nossas mentiras; nossas atitudes dolosas; nossas atitudes imorais; nossas posturas impuras; nossas palavras frívolas; nossas rebeliões; nossos melindres; e tudo o mais que procede de nosso coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados. Ouvimos crentes em nosso meio dizendo: “oh, como sou injustiçado; rejeitado; perseguido; contestado; contristado”; o grande perigo desta postura é nos acharmos muito bons e muito justos. Quando nos falta santidade, não podemos servir a Deus dignamente.

• A expressão glória de Deus vem da palavra hebraica shekinah= essa palavra não tem uma tradução literal no português; mas descreve a refulgente magnitude da manifestação de Deus; o sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: plenitude, enchimento, cobertura, domínio. Quando a Shekinah de Deus enchia o templo, os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos templos Vivos de Deus e essa shekinah precisa nos encher e ocupar todos os nossos espaços de maneira que não haja lugar para mais nada; precisamos buscar essa plenitude. Deus quer manifestar a sua glória como nos dias antigos.
• Precisamos à semelhança de Isaías ter uma visão da glória e santidade de Deus. Aqui o profeta foi impactado com a santidade de Deus bem como com a sua excelsa glória.

2.      Para seu próprio pecado – v.5

• Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Quando Deus quer mostrar a sua própria glória e santidade somos confrontados com os nossos próprios pecados. A santidade de Deus avulta de forma contundente a nossa pecaminosidade. Aqui o profeta tem despertada a consciência do próprio pecado.
• Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. A santidade e a glória de Deus nos fazem enxergar o pecado como ele é sem a maquiagem das palavras que o banalizam como: erro, deslize, tropeço, equivoco e tantas outras. Adultério não é amor, é pecado; mentira, não é um deslize, é pecado; rebelião não é temperamento forte, é pecado; idolatria, não é devoção, é pecado; assim como feitiçaria; ira; ódio; ciúme; inveja; avareza; consumismo; manipulação; fornicação; glutonaria; vícios como fumar, beber, se drogar; essas práticas não podem ser atenuadas porque a santidade e a glória de Deus nos revelam que tudo isso é PECADO é errar o alvo estabelecido pelo Senhor. Graça de Deus não é desculpa para atenuar o pecado nem para a postura arrogante de acharmos que não pecamos. Isaías enxergou isso. E nós precisamos enxergar!

3.      Para sua purificação – vs. 6,7

• Quando nos arrependemos, confessamos e abandonamos os nossos pecados, os agentes purificadores de Deus entram em ação. Passamos por um batismo de fogo, para que à semelhança do ouro sejamos purificados. Essa ação de Deus sobre nós traz uma profunda certeza de que fomos purificados, perdoados; passamos a nos sentir leves. Aqui há uma mudança radical de natureza, não apenas de comportamento. Pecado confessado debaixo de arrependimento é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado. Amem?

4.      Para seu serviço – v.8

• Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas. A disponibilidade do profeta para o serviço é a resposta adequada àquilo que se operou nele. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Não para fazer o que querem, mas para fazer o que ele quer. Às vezes achamos que temos um dom e não queremos fazer outras coisas para Deus; na verdade essas “outras coisas” aparentemente insignificantes são preparações de Deus para algo maior que ele tem para nós; “quem é fiel no pouco é fiel no muito”

Conclusão: O QUE DEUS QUER NOS ENSINAR HOJE?

1. Precisamos buscar a presença viva do Senhor e nos submeter à sua santidade e glória

2. Precisamos reconhecer, nos arrepender, confessar e abandonar nossos pecados e isso todos os dias, porque pecamos diariamente.

3. Precisamos ser purificados pelo Senhor.

4. Precisamos nos dispor para Deus e sua obra, aonde quer que ele deseje que trabalhemos; a obra é dele e ele capacita os escolhidos.

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 19.12.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

Sermão/Pra. Nadia Malta/TEMPO DE AÇÕES DE GRAÇAS!

TEMPO DE AÇÕES DE GRAÇAS!
Salmo 30 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)

OBJETIVO
Estimular a igreja a desenvolver uma atitude contínua de ação de graças diante de Deus por tudo que ele é e tem feito por nós e através de nós.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO

A mensagem do salmo é clara: o Senhor perdoou Davi e o abençoou com um novo recomeço.

Embora não se possa definir ao certo a situação histórica que motivou esse salmo, alguns comentaristas bíblicos atribuem-no ao episódio registrado em I Cr 21.1- 22.1 e II Sm 24. Essas passagens registram uma grande peste que feriu toda a nação de Israel. Essa situação aconteceu porque Davi com um coração arrogante, instigado por satanás, ordenou o levantamento do censo contra a vontade de Deus. Não havia nada demais em se levantar o censo da nação, desde que o objetivo fosse glorificar o nome do Senhor, mas não era essa a motivação de Davi. Por essa transgressão pereceram setenta mil em Israel. Chequemos as nossas motivações. Deus não divide a glória dele com ninguém!

Esse episódio deixou o rei profundamente triste, fazendo-o vestir-se de pano de saco e quebrantando-se diante de Deus implorando o seu perdão.

A ideia central deste salmo é um brado de ação de graças pela vitória no meio daquela tão grande tribulação.

INTRODUÇÃO

Um conhecido pregador escocês chamado George Morrison disse: “a vida cristã vitoriosa é uma série de recomeços”. Recomeçamos todos os dias, porque o Senhor é Deus de oportunidades.

Quando nós cristãos estamos suficientemente maduros, Deus nos colhe. Contudo, enquanto estivermos aqui, cada dia é uma nova oportunidade de aprendizado. Todo dia passamos por uma libertação. A jornada rumo à eternidade é montanha acima através de uma estrada estreita e íngreme, e à medida que subimos precisamos nos desembaraçar do peso e do pecado que tenazmente tem nos assediado. Desembaraçados, corremos com mais desenvoltura a carreira que nos está proposta.

Assim como foi com Davi, é conosco. Não podemos jamais passar por cima das ordens de Deus e fazer o que ele não mandou. Grande parte das nossas angustias vem de atitudes e passos dados fora da vontade soberana de Deus.

Precisamos compreender que pertencemos a Deus e ele requer de nós Obediência. O que ele nos confiou para fazer devemos fazer com esmero. O quebrantamento sincero de Davi lhe rendeu um novo tempo de vida. Reconheçamos os nossos pecados e os confessemos ao Senhor em quebrantamento de espírito e Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

O QUE O SENHOR CONCEDEU A DAVI EM RESPOSTA AO SEU QUEBRANTAMENTO?

1. Uma Nova Oportunidade – da morte para a vida – vs.1-3: “Eu te exaltarei, ó Senhor, porque tu me livraste e não permitiste que os meus inimigos se regozijassem contra mim. Senhor meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste”.

• Os inimigos de Davi teriam se alegrado com a sua morte, mas o Senhor preservou-lhe a vida e calou a zombaria de seus adversários. Ele era um homem segundo o coração de Deus, por isso o diabo quis derrubá-lo de sua posição, fazendo-o pecar naquela situação. O coração de Davi tinha facilidade de reconhecer os seus erros e quebrantar-se diante de Deus. E é isso que o Senhor espera de nós, homens e mulheres segundo o seu coração, cada vez que tropeçamos em nossa jornada por esta vida.
• O verbo sarar no v. 3 aplica-se mais ao perdão e a restauração espiritual do que mesmo a cura física.
• Foi o orgulho de Davi que trouxe a peste sobre o seu povo. A dor que esse flagelo foi tão profunda, que o rei pensou que seu coração aflito e consciência pesada o levariam à morte.
• O Senhor ouviu o seu clamor e o conduziu da morte para a vida.
• Aprendemos aqui que: Todos nós pecamos. Mas sempre que o nosso coração se quebranta sinceramente diante de Deus, ele nos perdoa e restaura. Isto é motivo de ações de graças!

2. Um Novo Tempo – da noite escura da alma ao romper de um novo dia – vs. 4,5: “Salmodiai ao Senhor, vós seus santos, e daí graças ao seu santo nome. Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã”.

• Depois de restaurado, Davi conclama o povo a render graças pela ação poderosa e misericordiosa de Deus naquela situação. Ele convida seus leitores a salmodiar, a derramar o coração na presença de Deus.
• Davi procura mostrar aqui que a disciplina de Deus, embora dolorosa, é passageira e servirá para nos fazer crescer na graça e no conhecimento de Deus.
• Aprendemos aqui que: Muitos em nosso tempo estão vivendo momentos de noite escura da alma. Escuro nos remete às tribulações da vida. Mas ouso dizer a você: Vai amanhecer – O Sol da JUSTIÇA, Jesus está trazendo os seus raios sobre essa noite escura que parece não ter fim em sua vida. Isto é motivo de ações de graças!

3. Um Novo Coração – do orgulho à humildade – vs.6-10: “Quanto a mim, dizia eu na minha prosperidade: jamais serei abalado. Tu, Senhor, por teu favor fizeste permanecer forte a minha montanha; apenas voltaste o rosto, fiquei logo conturbado. Por ti Senhor, clamei, ao Senhor implorei. Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-te-á, porventura, o pó? Declarará ele a tua verdade?Ouve, Senhor e tem compaixão de mim; sê tu, Senhor, o meu auxílio”

• Prosperidade aqui se refere à comodidade despreocupada, a uma autoconfiança leviana decorrente do fato de tudo está indo bem. Muitas vezes fazemos e dizemos coisas de modo leviano movidos por nossa arrogância, sem parar para pesar as palavras e as ações. Quando tudo vai muito bem a nossa vigilância precisa ser redobrada.
• Um dos motivos pelos quais Deus permite que passemos tribulações é para evitar que nos acomodemos em nossa fé e deixemos de crescer. Toda vez que o Senhor deseja nos tirar da apatia indiferente, ele manda chuva (tempestade= sinônimo de tribulação).
• A montanha de Davi (seu reino) parecia inabalável, mas Deus lhe mostrou como ele era frágil e dependente do Senhor. Assim, somos nós. Reconheçamos a nossa dependência profunda do Senhor!
• Aprendemos aqui que: Assim como Davi devemos nos lembrar que somos pó, vasos frágeis nas mãos do Oleiro Divino. E se tivermos que nos gloriar, devemos fazê-lo no Senhor! Isto sim é motivo de ações de graças!

4. Uma Nova inclinação, um novo Ânimo – do pranto ao regozijo – vs. 11,12: “Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre”.

• O salmo traz os feitos de Deus, dando testemunho da mão forte e bondosa do Senhor operando em favor de Davi. O Senhor é aquele que transforma o nosso lamento em júbilo. Ele prepara uma mesa na presença dos nossos adversários e faz o nosso cálice transbordar.
• Quando Davi se sentiu perdoado, saiu do luto e começou a festejar, rendendo graças e louvando ao Senhor e é isso que devemos fazer. O povo de Deus tem esquecido de agradecer!
• Aprendemos aqui que: O Senhor tem requerido de nós ações de graças em cada vitória concedida por ele. Nossos corações inquietos e nossa alma exigente têm perdido de vista a gratidão. Voltemos para agradecer como o samaritano grato, de Lucas 17.15-17 que dos dez leprosos curados foi o único a voltar para agradecer! RENDAMOS, POIS, GRAÇAS AO SENHOR!

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 16.12.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com.br

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.