segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ XVI ESTUDO EM COLOSSENSES


Série de Estudos na Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

XVI Estudo: O Senhorio de Cristo no Lar e no Serviço – 3ª parte Cl 4.2-6

Introdução: Depois de falar a grupos específicos, Paulo dirige sua exortação a todos os cristãos, indistintamente. Esta pequena série de mandamentos a seguir, abrange dois campos de ação: a oração e a vida no meio de incrédulos.

Instruções a respeito da oração – vv. 2-4

Note bem: a oração deve ter um lugar central na nossa relação com o Senhor. Na verdade, ela é o termômetro da nossa vida espiritual, não a oração superficial, mecânica e repetitiva, mas a comunicação ininterrupta com o Trono da Graça, onde derramamos nosso coração na presença de Deus.

  1. V.2 – “Perseverai na oração, vigiando com ações de graças” – a primeira característica da oração no pensamento de Paulo, é a perseverança, a constância – I Ts 5.17
  2. O próprio Jesus nos exorta a orar sempre e nunca esmorecer – Lc 18.1-8; Ver ainda Hb 10.36 – os que perseveram alcançam a promessa – ver também Ef 6.18
  3. O nosso pensamento, bem como o nosso espírito, precisam estar antenados com o Trono de Deus.
  4. V.2b “...vigiando com ações de graças” – aqui está duas outras características da doutrina bíblica da oração, a vigilância e as ações de graças  - I Ts 5.18
  5. A vigilância é o contrário de um espírito sonolento, letárgico, desligado dos problemas e perigos que nos cercam.
  6. A oração vigilante é o meio pelo qual, nos opomos a toda cilada ou tentação satânica – Mt 25.13; 26.40,41
  7. A proteção mais segura contra o diabo é a oração feita com “ações de graças”. Note que, cinco vezes nesta epístola, Paulo faz menção a essa postura de gratidão: Cl.1.12; 2.7; 3.15,17; 4.2; um coração murmurador, proclama sua própria derrota; enquanto que um coração agradecido, já contempla sua vitória mesmo antes da batalha – Fp 4.6,7 – nossa gratidão a Deus produz paz no coração.
  8. V.3  - “Suplicai ao mesmo tempo também por nós...” – esta exortação ressalta a importância da oração intercessória pelo avanço do Evangelho; É necessário interceder para que Deus abra portas à pregação do Evangelho; este tipo de oração derruba as defesas do “valente”(satanás) – ver Mt 12.29; Mc 3.27; com o Senhor desbaratamos exércitos, saltamos muralhas – Sl 18.29
Todo Cristão deve viver sabiamente entre os que não conhecem a Cristo – VV 5,6

  1. V. 5 – “portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades” – aproveitar as oportunidades de forma sábia, com a finalidade de ganhar para Jesus os que ainda não o conhecem. De que maneira? Aproximando-se, fazendo amizade, sendo benigno mesmo com aqueles que não são muito simpáticos. Lembre-se Jesus odeia o pecado, mas ama o PECADOR.
  2. Toda oportunidade é preciosa para alcançarmos vidas para o Senhor. O maior sermão que podemos fazer é o nosso próprio testemunho – Mt 5.13-16,20, 43-48. O sangue de muitos será requerido de nossas mãos.
  3. V.6 – “a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” – a palavra do crente deve ser temperada na medida certa, a exemplo do próprio Jesus – Ec 10.12; Lc 4.22; I Pe 4.11

Aplicação prática
  1. Qual a grande exortação do V.2 com relação à oração?
  2. Alem da perseverança quais os dois elementos que não podem faltar às nossas orações?
  3. Como deve ser o nosso testemunho e a nossa palavra, junto àqueles que não conhecem a Cristo?
  4. Como tem sido o seu testemunho e a sua forma de falar lá fora?

Textos para serem lidos durante a semana:

Seg. Mt 6.5-15; Rm 12.12;                          Ter. Mt 7.1-12;                          Qua. Lc.13.22-30;
Qui. Fp 2.12-18;                                           Sex. Tg 1.19-27;                        Sáb. Cl 4.7-18


Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...