terça-feira, 17 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/CONTEMOS COM OS AGIRES IMPENSÁVEIS DO SENHOR!

 CONTEMOS COM OS AGIRES IMPENSÁVEIS DO SENHOR!

A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas”; “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”. Salmos 77.19; I Coríntios 2.9,10.                       


Muitas têm sido as situações nas quais vemos o Senhor entrando em cena no final do segundo tempo, quando achávamos que tudo estava perdido, eis que Ele surge e nos aponta a saída. Saídas absolutamente impensáveis como caminhos no mar que deixam pegadas! Como o Senhor é zeloso para com o seu povo! Mesmo em situações que não compreendemos podemos tocar na graça cuidadosa e sustentadora de Deus. Ele fez, faz e fará maravilhas. O Espírito Santo é o agente da revelação dos agires de Deus aos nossos corações! Olhemos para os versículos citados e tiremos dali lições preciosas. Como entender a referencia a pegadas deixadas na água? Ninguém deixa pegadas na água. Ninguém faz caminho pela água. Pois é, humanamente falando isto é impossível. Mas somos convidados a andar no sobrenatural de Deus. Avancemos então, pelas veredas invisíveis de Deus. Aliás, fazer possibilidade das impossibilidades é apenas uma de suas infinitas possibilidades. O que temos a fazer, então? Correr para Ele. Adentrar com ousadia na Sala do Trono da Graça e o buscarmos de todo o nosso coração. Ele se deixará achar e mudará a nossa sorte. Tem faltado oração sincera. Oração é diálogo íntimo no qual rasgamos o nosso coração diante do Pai Eterno. Adoremos, agradeçamos e exponhamos o que nos aflige, sem, no entanto, tentar impedir que Deus seja Deus. Explico!

Muitas vezes tudo que queremos é sair do sufoco e não buscar a Deus em um relacionamento sincero de coração. Na ânsia de ver nossos problemas resolvidos, nas entrelinhas de nossas orações, ou mesmo de maneira explicita dizemos a Ele como deve responder, exigimos, determinamos. Tememos dizer: “faça-se segundo a tua vontade!”, pois, à semelhança do que foi feito com seu Filho Jesus Ele pode não afastar o cálice que tanto tememos! E em não afastar o cálice está a grande saída para que o propósito Dele se cumpra tanto em nossa vida, quanto na de outros. É necessário muita varonilidade para ver se cumprir os propósitos de Deus sem se deixar revoltar. Aquele caminho que não vemos ou aquela possibilidade que sequer cogitamos é exatamente a vereda no mar, o caminho nas águas no qual ninguém vê as pegadas, mas que de fato estão deixando marcas memoriais de que os atravessamos. Essas pegadas apontam para crescimento e maturidade.  Assim, ainda que os nossos olhos não enxerguem, nem nossos ouvidos possam ouvir, o Senhor está agindo nas situações que nos dizem respeito. Além das tribulações produzirem para nós eterno peso de glória acima de toda comparação, elas nos fazem crescer na graça e no conhecimento de Deus.  Creio que no meio das nossas dores mais atrozes podemos ver a manifestação do amor de Deus por nós, apesar de nós. Correr para Deus nessas horas nos dá a oportunidade de ver seu agir efetivo.

Quando tudo nos vai bem, tendemos a nos esquecer de Deus! É encantador ver Papai trabalhar para aqueles que Nele esperam! Nem sempre compreendemos completamente o propósito de Deus nas situações, mas invariavelmente àqueles que amam ao Senhor, Ele dá a conhecer a Sua excelsa vontade! Fico abismada com as saídas impensáveis das situações. Ele é o Deus das oportunidades múltiplas! E é através delas que Ele manifesta a sua misericórdia, porém quando o homem endurece a cerviz ensimesmada de maneira contumaz e anda na contramão da Sua vontade, então experimenta a disciplina do Senhor! Assim, no meio de uma grande demanda jamais percamos de vista os agires sobrenaturais de Deus. São ações por meio de diversos instrumentos para que a vontade Dele prevaleça. E ela prevalecerá! O que aprendemos aqui? Às vezes nesses caminhos precisamos perder para ganhar. Deixar morrer para que haja ressurreição. Nunca entenderemos completamente as maneiras de Deus agir. Tão somente confiemos! Tempo de buscar o Senhor. Há coisas que já conseguimos entender o propósito, outras ainda não, mas em tudo podemos ver a mão poderosa do nosso Deus estendida em nossa direção. O nosso Deus é verdadeiramente surpreendente! Louvado seja Seu Santo e Excelso Nome! Não sabemos como Ele fará, mas de modo assombrosamente maravilhoso Ele fará! Nadia Malta

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/APRENDAMOS A DIZER: BASTA, AOS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE!

 APRENDAMOS A DIZER: BASTA, AOS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE!

Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6.                                                                         


Segundo um relatório trazido por Timóteo, alguns irmãos na igreja em Tessalônica andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros. Paulo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros. O apóstolo não está ensinando segregação, acepção ou distinção entre uns e outros. Ele está falando de um tipo específico de pessoas que se infiltram nas comunidades com o fim de tirar a paz e minar a comunhão. Esses não querem o Cristo, mas apenas aquilo que podem aproveitar dos irmãos. Fiquemos atentos. As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas. Peçamos ao Senhor que sonde o nosso coração e onde houver caminhos maus, Ele com toda liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno.

Nos textos citados o apóstolo Paulo traz severas exortações tanto àqueles irmãos, quanto aos cristãos de todas as épocas. Destacamos pelo menos três: Primeira: Os textos pressupõem uma responsabilidade que devemos ter uns com os outros; Segunda: O apóstolo torna-se prático em suas exortações dizendo o que deve ser feito por nós; E Terceira: O apóstolo torna-se mais enfático ainda e mostra que infelizmente há aqueles que andam desordenadamente sem arrependimento ou mudança, dos quais devemos nos afastar. Entendemos que muitos agem como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé. O dever de cuidar não é só do pastor, mas todos nós somos cuidadores e num certo grau pastoreamos. Contudo vale a pena refletir até onde deve ir a nossa responsabilidade com o outro? A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Contudo, há os que não se deixam tratar e permanecem nas comunidades com o propósito de contaminar os outros com a sua amargura e malignidade disfarçada de vitimismo. A palavra aqui é: CUIDADO!

Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles. Precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles que se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! São arrogantes, acusadores e ingratos. São maledicentes, caluniadores, encrenqueiros e espalham contendas. São usurpadores e exploradores dos irmãos. São como o Mar Morto que só querem receber sem dar nada. Querem ser ajudados, mas não ajudam ninguém. Meu pai costumava dizer: “Um amigo bom ajuda o outro, mas tem gente que só quer ser o outro a vida toda!”. O que o texto nos ensina? Sejamos cuidadosos, cautelosos para não nos deixar usar pelos usurpadores sempre apostos! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro, FAVORECER OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE É PENALIZAR OS QUE ANDAM EM RETIDÃO.  Estejamos atentos e sempre que necessário digamos BASTA! E sem culpa!  Nadia Malta

domingo, 15 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE ESQUADRINHEMOS OS NOSSOS CAMINHOS E QUEBRANTADOS VOLTEMOS AO SENHOR!

 QUE ESQUADRINHEMOS OS NOSSOS CAMINHOS E QUEBRANTADOS VOLTEMOS AO SENHOR! 

https://youtu.be/M6Ul_V1nQzk

Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR”. Lamentações 3.39-40.                                                                   


O profeta Jeremias começa o contexto com uma pergunta: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados”. A partir dessa pergunta ele propõe que esquadrinhemos e provemos os nossos caminhos para, só então, voltarmos ao Senhor! Ele propõe um esquadrinhar, um examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente! O profeta Jeremias faz uma pergunta, dá uma resposta e propõe a solução em três ações! Vejamos: De que se queixa o homem vivente? Esquadrinhemos os nossos caminhos; Provemo-los; E Voltemos ao Senhor! Esquadrinhemos os nossos caminhos. Esquadrinhar, repito  pressupõe: “Examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente”. Façamos um autoexame de nossas próprias ações e suas consequências. Talvez assim encontremos explicações para aquilo que temos experimentado hoje! Gostaria de nos fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar, nem abandonar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos. Somos tão rápidos no julgamento das ações alheias e quanto às nossas?

Depois de examinar cuidadosamente nossos caminhos devemos provar a autenticidade das nossas intenções mais entranhadas. Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgarmos com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos outros. Esses, enxergamos com potentes lentes de aumento. E quanto aos nossos pecados, aqueles que escondemos à sete chaves nos porões de nossas almas carnais? Esquecemos que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia. Nada ficará oculto diante daquele que sonda mentes e corações. Hoje tendemos a extremos. Tende-se ao neofarisaismo ou ao liberalismo. Enquanto o primeiro enxerga pecado em tudo e em todos, o segundo diz que nada é pecado, tudo é permitido. Nem liberalismo, nem farisaísmo. Todo zelo cego é fanatismo, todo liberalismo é anárquico! Busquemos antes um andar equilibrado no Caminho que é Cristo!

Voltemos à pergunta inicial feita pelo profeta: Por que, pois, se queixa o homem vivente? Paremos de acusar os outros pelos reveses que sofremos. Queixemo-nos dos nossos próprios pecados! Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, esquadrinhemos os nossos próprios caminhos. Façamos esse exame dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o à sondagem do Espírito Santo. Voltemos então, para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a Ele o nosso pecado.  O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. O que aprendemos aqui?  Que o Senhor sonde o nosso coração enganoso e nos quebrante para que voltemos para Ele com o coração puro e as mãos limpas! Nadia Malta

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