quarta-feira, 17 de abril de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR VELA PARA QUE SUA PALAVRA SE CUMPRA!

 O SENHOR VELA PARA QUE SUA PALAVRA SE CUMPRA!  

https://youtu.be/qpwO3z8K-dE    

 Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” Mt 16.23-27.                                                                               


 

Todos nós de uma maneira ou outra tentamos fugir do sofrimento. O episódio se deu logo após Jesus predizer a sua morte e ressurreição. Naquele momento Pedro foi repreendido por tentar dissuadir Jesus do propósito para o qual tinha vindo ao mundo. As palavras de Jesus a Pedro ecoam ainda hoje em nossos ouvidos! Cogitar significa refletir, pensar à respeito, imaginar. Precisamos olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a idéia central apresentada aqui, que é a percepção dos propósitos de Deus para as situações. O Espírito de Deus tem ministrado fortemente ao nosso coração sobre a necessidade do discernimento espiritual, que devemos ter em relação aos desígnios de Deus nas situações adversas que enfrentamos. Contudo, como tem sido difícil para nossa humanidade frágil compreender os propósitos de Deus!  Há momentos que tudo nos parece tão injusto, tão incompreensível, que humanamente ficamos sem ação, perplexos. A única explicação plausível é que infelizmente ainda não conseguimos cogitar das coisas de Deus.

Confesso que não é fácil falar sobre provações e aflições num tempo em que a maioria dos pregadores, sobretudo, da igreja eletrônica, não cogita das coisas de Deus e sim das dos homens. Apregoam um triunfalismo ufanista absolutamente inconsequente. Quando as pessoas descobrem na prática, que mesmo os cristãos por viverem num mundo caído estão sujeitos a passar por aflições, se decepcionam com Deus. As pessoas procuram meios para fugir do sofrimento e resolver a qualquer custo os seus problemas. Esse contexto, no entanto, nos ensina que o único meio de encararmos a vida e as dificuldades que nos acometem, é cogitar (refletir, meditar, pensar) das coisas de Deus. “Os pensamentos e Caminhos de Deus são infinitamente maiores que os nossos”. A terra é a arena da nossa santificação, é lugar de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem emocionalmente e muito menos espiritualmente. Meditemos nisso! Jesus depois de repreender pedro, volta-se para os demais discípulos e traz alguns princípios os quais precisamos observar. Vejamos: Primeiro: Não dá para seguir Jesus e seguir as próprias inclinações; Segundo: Aquilo que o mundo considera ganho é perda para Jesus e vice versa; e Terceiro: Cada um receberá segundo as suas obras.

O que aprendemos aqui? Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus, o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus, porque a cruz é uma realidade na vida do cristão para que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Antes, clamemos para que sejamos fortalecidos e enfrentemos com ousadia e fé as dores provocadas pelo peso de nossas cruzes. Que possamos nos disciplinar para desconsiderar os ganhos e facilidades do mundo que tentam nos dissuadir do plano de Deus para nós. Muitas vezes no cenário desse plano tem uma cruz para ser encarada.Que possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus e não das dos homens.  Que Diante das situações que nos assolam, possamos perguntar: “Senhor, qual o teu propósito para isto?”. Que possamos nos empenhar para realizar as obras de Deus. Realizar obras de Deus= “crer naquele que por ele foi enviado” = Jesus, o  Cristo. Nadia Malta

terça-feira, 16 de abril de 2024

Meditação/Nadia Malta/EXERCITEMOS A GRATIDÃO BENDIZENDO AO SENHOR!

 EXERCITEMOS A GRATIDÃO BENDIZENDO AO SENHOR! 

                                                                                


Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome.  Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia;  quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O Senhor faz justiça e julga a todos os oprimidos. Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel. O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar. Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem. Nos céus, estabeleceu o Senhor o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao Senhor, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade.  Bendizei ao Senhor, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio. Bendize, ó minha alma, ao Senhor”! Salmo 103

Aqui encontramos Davi, o rei salmista num diálogo íntimo convidando a sua alma para bendizer ao Senhor. Aliás, esta é uma marca do salmista, percebemos este tipo de diálogo íntimo também no salmo 42, quando ele investiga a razão da tristeza de sua alma. Que possamos à semelhança do salmista meditar sobre nossas dores íntimas, bem como aprender a glorificar ao Senhor pontuando o que ele tem feito por nossa alma, apesar de nós e de todos os pesares! Em tempos de uma religiosidade voltada apenas para o que é material e imediato, o homem contemporâneo tem perdido de vista a ação dos atributos eternos de Deus agindo sobre a sua vida. Esse tipo de comportamento tem levado muitos a uma aridez espiritual sem precedentes. Creio que enquanto o Senhor não vem, seria bem oportuno o exercício de trazer à memória os feitos de Deus em nossas vidas. A medida do ter usada pelo homem contemporâneo parece não encher nunca e isso tem gerado uma insatisfação constante e patológica mesmo naqueles que dizem ser discípulos de Cristo. Quantas enfermidades emocionais têm sido geradas a partir dessa insatisfação!

O caminho da contemplação da majestade de Deus parece ser o mais indicado para sairmos de nossos casulos de egolatria e experimentarmos uma atitude de íntima comunhão com o nosso amado Salvador. Neste salmos de louvor e exaltação, o salmista convida a sua alma a bendizer o nome santo do Senhor por todos os seus benefícios aos quais ele se refere aqui. Vejamos: Pelo Perdão dos Pecados; Pela Saúde espiritual; Pelo Livramento da Morte e pela Vida Abundante; Pela Longevidade Produtiva; Pela Ação compassiva de Deus que faz justiça aos oprimidos que nele confiam; Pela Ação de sua graça que nos alcança apesar de nós; Pela Benignidade de Deus que conhece nossa fragilidade; Pela assistência de sua Misericórdia aos que o temem e guardam a sua aliança (para os quais é endereçado este salmo); e Pela Soberania de Deus que domina sobre tudo e todos!

O que aprendemos aqui?  O salmista retomando a convocação feita inicialmente à sua alma estende-a aos anjos, aos exércitos do Senhor,  aos ministros de Deus, a todas as suas obras em todos os lugares.  Que possamos à semelhança do salmista fazer a mesma coisa: BENDIZER O SANTO NOME DO SENHOR POR TODOS OS SEUS BENEFÍCIOS PARA COM A NOSSA ALMA. Nadia Malta

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE OBSERVEMOS ATENTAMENTE E PRATIQUEMOS A LEI PERFEITA!

 QUE OBSERVEMOS ATENTAMENTE E PRATIQUEMOS A LEI PERFEITA!

“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus. Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los. Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”.Tiago 1. 19-27.                                              


A linguagem de Tiago é direta e pastoral. O autor tinha em mente os cristãos fiéis que passam por provas e testes de Deus, com o fim de serem exemplo de uma “religião pura”. Ele também foca os que se dizem cristãos, mas na verdade são carnais e egoístas, a esses Tiago repreende com vigor. O texto lido fala a cerca da prática da Palavra de Deus, não como um cumprimento mecânico de regras pesadas, mas como um alvo a ser atingido, se quisermos alcançar a bem-aventurança tão desejada. A Palavra de Deus é chamada por Tiago de Lei Perfeita, Lei da Liberdade. Mesmo à despeito das loucuras apregoadas em nossos dias em termos teológicos, há muita gente séria e comprometida com Deus, que têm sofrido dores de parto para que Jesus Cristo seja plasmado nos corações daqueles que se dizem cristãos. Há muitos joelhos que não se dobraram aos baalins pós modernos. Estamos vivendo um momento onde as pessoas anseiam por resultados. Todos querem ser bem sucedidos. Aliás, produtividade tem sido palavra de ordem nos tempos atuais.  Todos buscam meios mágicos para sair das dificuldades. E muitas igrejas ditas cristãs prometem estes meios à custa da boa fé dos tolos.

A religiosidade pode mudar a aparência de uma pessoa, enquanto o relacionamento íntimo com Jesus muda o caráter, a essência dessa pessoa, repercutindo em todas as áreas de sua vida: espiritual, emocional e física. Ela não quer mais as coisas do trato passado, porque foi esvaziada delas, não por uma exigência religiosa ou eclesiástica, mas por um novo nascimento, pela regeneração do seu espírito morto. Tiago aponta aqui quatro passos práticos da Palavra de Deus para uma vida de bem-aventurança: Primeiro Passo: Precisamos Ser prontos para ouvir; tardios para falar; tardios para nos irar; Segundo Passo: Precisamos nos esvaziar de toda impureza e acúmulo de maldade e nos encher da Palavra de Deus; Terceiro Passo: Precisamos nos Tornar praticantes dessa Palavra acolhida com mansidão no coração; E Quarto Passo: Precisamos considerar (examinar) atentamente na Lei Perfeita, Lei da Liberdade.

O Que Tiago nos ensina aqui? Precisamos aprender a ouvir, aprender a calar, aprender a controlar a nossa ira. Precisamos nos despojar daquilo que faz parte da velha natureza, como toda a impureza e acúmulo de maldade. Precisamos acolher com mansidão a Palavra em nós implantada. Precisamos considerar atentamente na Lei Perfeita, na Lei da Liberdade de forma perseverante, como um operoso praticante, não como um ouvinte negligente. Se somos operosos praticantes da Palavra de Deus precisamos aprender a refrear a nossa língua. Cuidado com as murmurações. Todo murmurador é um ingrato! Como praticantes dessa Lei Perfeita precisamos ser canais da multiforme graça de Deus, sem tentar roubar o mérito do Cristo na vida do outro. Ajudemos apenas como canais da multiforme Graça de Deus. Tenhamos a consciência que aquela pessoa precisa aprender a depender de Deus e não de homens.  Essa é realmente a verdadeira e pura religião. Precisamos nos guardar a nós mesmos incontaminados do mundo. Quando agimos assim seremos bem-aventurados no que realizarmos. Que nos apliquemos a esse aprendizado! Nadia Malta

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