terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/VIGIEMOS E OREMOS SEM CESSAR!

 VIGIEMOS E OREMOS  SEM CESSAR!

 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mt. 26.41.                                    


As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. A idéia central aqui é ressaltar a necessidade de oração e vigilância, sobretudo,  em meio às crises e fraquezas pelas quais passamos.

Vigiar e orar para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu ministério terreno. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de encontrarmos parceiros fiéis na oração e na vigilância. Há sempre aqueles irmãos e irmãs  com os quais nos identificamos, que os procuremos e lhes proponhamos uma parceria de oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para que nos ajudem em oração  a resistir às tentações mais secretas. Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Orem concordemente! Na oração de concordância abrimos passagem para Deus. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e verão a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne.

O texto apresenta três atitudes a serem tomadas para nos tornar vencedores, especialmente em momentos de crise. Vejamos: Primeira Atitude: Reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca; Segunda Atitude: Vigilância; e Terceira Atitude: Orar e levantar intercessores! O que o Espírito de Deus deseja que aprendamos hoje? Busquemos  parceiros de oração e vigilância. A oração de concordância move os céus ao nosso favor. Jamais fiquemos sozinhos  em momentos de intensa luta espiritual. Revelemos o motivo da nossa luta, Jesus revelou o motivo dele aos seus discípulos mais chegados no v.38. Reconheçamos e confessemos diante de Deus as nossas fraquezas e inclinações. Confessemos  também aos nossos parceiros de oração para que possam orar e vigiar conosco e nos  ajudem a resistir às tentações. Vigiemos, fiquemos atentos a esses apelos da carne e não brinquemos com o pecado. Oremos, oremos e oremos sem cessar pedindo ao Senhor que nos fortaleça e liberte das tentações. Nadia Malta.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE FAXINA, COMECEMOS POR NOSSAS ALMAS!

 É TEMPO DE FAXINA, COMECEMOS POR NOSSAS ALMAS!

 Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus”. Amós 9:11-15. 

                                                                                  


O texto lido é o desfecho da profecia de Amós. O livro todo fala do juízo de Deus sobre a nação impenitente. A profecia encerra com uma nota de esperança para os arrependidos e isso mostra aos leitores que o Senhor é o Deus de misericórdia e Pai de toda consolação para àqueles que se arrependem e se voltam para ele. O Senhor sonda e conhece mentes e corações e se compadece dos que se quebrantam em sua presença. O Senhor dera ao profeta Amós uma visão dos seus juízos com vistas à correção do seu povo impenitente. A Nação de Israel (reino do norte) tornou-se reprovável por suas obras malignas. O Senhor repreende ali a arrogância, a falta de submissão às autoridades constituídas, a prepotência, a idolatria, a prostituição tanto física quanto espiritual e, sobretudo, a jactância pela prosperidade material nos dias do infiel Jeroboão II. Essa prosperidade fez que o povo relaxasse a sua dependência e compromisso com o Senhor. Em todas as épocas o Senhor levantou profetas para chamar a atenção do seu povo ao arrependimento e voltar-se para ele. A palavra citada tem aplicação final a dias vindouros, por ocasião da segunda vinda de Cristo, quando ele virá para restaurar seu povo e buscar seu Israel espiritual formado de judeus e gentios convertidos de todas as épocas.

O versículo 11 do contexto aponta três promessas de Deus para seu povo arrependido! Vejamos:  Primeira: “Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi”; Segunda: “Repararei as suas brechas; e levantando-o de suas ruínas”; e Terceira: “Restaurá-lo-ei como nos dias da antiguidade”. O abatimento e o jugo de opressão têm sido armas eficazes nas mãos do adversário em todas as épocas, com o fim de derrubar o povo de sua posição em Deus. Que possamos estar atentos a essas investidas. Vários instrumentos do maligno têm sido usados para nos abater. Muitas vezes dentro de nossa própria casa. Reparar as brechas também fala de santificação, de abandono das práticas e inclinações malignas. Só assim, poderá haver uma reconstrução daquilo que foi danificado pelo pecado. Restaurar é devolver a aparência original, e é isso que Deus quer fazer com cada um de nós. Claro que essa promessa tem aplicação completa e total  na segunda vinda de Cristo, mas se aplica também a nós seus filhos, nos dias de hoje, sobretudo, aos caídos e abatidos de espírito.

Qual o resultado das promessas de Deus na vida do seu povo? Alcançaremos e tomaremos posse da herança do Senhor em todas as nações; Quando nos dispomos para Deus como na Igreja primitiva, as coisas começam a acontecer e a fluir sem detença; Pela disponibilidade do povo para Deus, ele mudará a sua sorte, reedificando tudo que fora assolado; e O Senhor estabelecerá e honrará o seu povo para sempre! O que aprendemos aqui? O Senhor deseja nos levantar, reparar tudo que foi danificado pelo pecado e restaurar a nossa vida, devolvendo-nos a essência e aparência original. Seremos os instrumentos dele para alcançar e tomar posse de sua herança em todas as nações. O segredo do nosso sucesso é nos dispor para Deus, sobretudo, através das autoridades constituídas por ele sobre nós. Todo espírito de rebelião é demoníaco.Quando nos dispomos assim para ele em humildade, ele muda a nossa sorte. Seremos restabelecidos em honra para testemunho aos que nos rodeiam. Nadia Malta

domingo, 15 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PERDOEMOS E ALCANÇAREMOS MISERICÓRDIA!

 PERDOEMOS E ALCANÇAREMOS MISERICÓRDIA (Tempo de Faxina)!

https://www.youtube.com/watch?v=JlBcOKoFcHU

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores. Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso pai vos perdoará as vossas ofensas”. Mt. 6.12, 14, 15.                  


Os versículos lidos estão inseridos na Oração do Pai Nosso e falam especificamente de uma atitude perdoadora que devemos ter face às ofensas sofridas. Jesus não está mencionando aqui sentimentos, mas atitude, baseada na obediência a Ele. Descobrimos aqui que há uma ligação estreita entre o perdão oferecido aos ofensores e a liberação das bênçãos de Deus sobre nós. E essa é a idéia central do texto citado. Que a grande motivação para perdoar não seja a simples liberação das bênçãos sobre nós, mas o prazer de obedecer ao nosso Pai celestial. Na parábola do credor incompassivo (em Mt. 18. 21-35 ) Jesus ministra a necessidade de perdoarmos os ofensores exercitando o perdão ilimitadamente (70 x 7 por dia). Há muitos servos de Deus com a vida absolutamente travada. Estão salvos, mas miseravelmente infelizes. Nada flui em suas vidas, as portas permanecem fechadas porque são verdadeiros depósitos de lixos emocionais ambulantes. Esses servos são assolados com enfermidades emocionais, físicas e espirituais por causa da postura renitente com relação ao perdão das ofensas recebidas. Perdoar é viver com leveza. Quando o perdão é retido aprisionamos a nós mesmos e aos outros espiritualmente. Os versículos citados no inicio trazem lições preciosas sobre o exercício do perdão para que alcancemos misericórdia. Vejamos: O lugar da misericórdia é o lugar onde recebo o perdão de Deus; Recebo perdão para ministrar perdão (Recebo de Deus a mesma medida que dou aos outros).

Será que perdoamos como fomos perdoados? O grande problema é que não atinamos para a profundidade dessas palavras. Elas estão em nossas mentes, mas não permitimos que desçam para o nosso coração e tragam cura para a nossa alma. O desejo de Deus é que continuamente estejamos exercitando esse perdão, até que toda mágoa, todo ressentimento sejam esgotados de nossos corações. Ser depósito de lixo gera doenças e morte: depressões, úlceras, cânceres e outras patologias. Lixo fermenta e gera podridão. Agora ouça com atenção o que o Senhor Jesus diz em Mc. 11.24-26: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas”. O Senhor está dizendo nesses versículos que existe uma ligação estreita entre o perdão que liberamos e as bênçãos recebidas. Não espere que o ofensor venha lhe pedir perdão, nem sempre isso acontece, adiante-se a ele e vá ao lugar da misericórdia, lá você encontrará forças para liberar o perdão.

O que aprendemos aqui? A fé que produz resultados é uma fé perdoadora, porque é baseada no amor/ágape. Esse amor é traduzido em algumas versões por caridade. Não a caridade de dar coisas, mas a caridade de se doar a Deus e aos outros. O Senhor propõe uma faxina santa em nossos corações. Que possamos tirar todo o lixo de amargura, de ressentimentos, de ofensas recebidas. Comecemos hoje a gotejar perdão sobre os nossos ofensores. Escolha viver com leveza. Escolha esvaziar o depósito de lixo hoje em nome de Jesus Cristo. Tem dificuldade de perdoar? Então, vá ao Lugar da Misericórdia, olhe para aquele Calvário sangrento de 2000 anos atrás lá você encontrará forças para perdoar. Se alguém o ofendeu, escolha perdoar. Diga: “Senhor, eu escolho perdoar essa pessoa e coloco a ofensa praticada por ela contra mim na cruz do Calvário e clamo por tua misericórdia sobre a vida dessa pessoa, eu a abençôo e perdôo em nome de Jesus Cristo”. Nadia Malta

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