AJUDA-NOS, Ó SENHOR NESSA NOVA JORNADA!
“Ouve, ó Deus, a minha voz nas minhas perplexidades; preserva-me a vida do terror do inimigo. Esconde-me da conspiração dos malfeitores e do tumulto dos que praticam a iniquidade, os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas, para, às ocultas, atingirem o íntegro; contra ele disparam repentinamente e não temem. Teimam no mau propósito; falam em secretamente armar ciladas; dizem: Quem nos verá? Projetam iniquidade, inquirem tudo o que se pode excogitar; é um abismo o pensamento e o coração de cada um deles. Mas Deus desfere contra eles uma seta; de súbito, se acharão feridos. Dessarte, serão levados a tropeçar; a própria língua se voltará contra eles; todos os que os veem meneiam a cabeça. E todos os homens temerão, e anunciarão as obras de Deus, e entenderão o que ele faz. O justo se alegra no Senhor e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam”. Salmo 64.
Estamos completando a carreira de mais um ano
e podemos declarar: Até aqui o Senhor tem nos sustentado e conduzido em
triunfo, apesar de nós e de todos os pesares! Este salmo tem como idéia central
a luta ininterrupta que enfrentamos contra as hostes espirituais do mal, que se
levantam contra nós, muitas vezes usando os de nossa própria casa, vizinhança e
parentela. Nesses dias, as lutas de muitos têm se intensificado de uma maneira
tal, que o propósito é causar impacto, choque, perplexidade como disse o
salmista em seu cântico de guerra. Não apenas a luta que a igreja tem
enfrentado como um todo, especialmente, a igreja oriental. Há as lutas contra
as várias frentes de batalha que temos enfrentado individualmente. Como disse o
apóstolo Paulo: “São lutas por fora e
temores por dentro”. Contudo, o Senhor é aquele que não nos deixa órfãos,
nem permite que o nosso barco fique à deriva. Jesus é o grande timoneiro da
nossa embarcação e com ele no barco tudo vai muito bem. Quer vivamos, quer
morramos em consequência dessas lutas, o Senhor estará conosco, o Deus de Jacó
é o nosso Alto refugio.
Estamos vivendo um tempo de grandes assolações.
A própria natureza tem gemido ansiando por redenção. Famílias têm se
desintegrado. O injusto se levanta contra o justo. Há enfermidades estranhas,
medo e clamor por toda a parte, a ética e a moral têm sido relegadas a ultimo
plano. Hoje a inversão de valores é absurda, fazendo que o errado pareça o
certo e o certo pareça o errado. Todas essas coisas são sinais da Segunda vinda
de Cristo. O Senhor em sua infinita misericórdia e soberania tem conclamado
seus filhos ao combate através da oração em unidade e santificação obediente,
para que possamos prevalecer. Unidos somos indestrutíveis, por isso o inimigo
faz tanto esforço para quebrar a unidade do corpo de Cristo. Há uma guerra
espiritual a ser vencida e as armas dessa guerra são espirituais! A igreja
ocidental tem experimentado liberdade, por enquanto, mas tem negligenciado e
usado dessa liberdade para dar lugar a carne com suas invencionices. Acordemos
enquanto há tempo e trabalhemos aproveitemos essa liberdade e voltemos à
prática das primeiras obas.
O salmista nos instrui quanto ao que
precisamos fazer nas batalhas desta vida: Precisamos Buscar a proteção do
Senhor; Precisamos Pedir sabedoria do Senhor quanto aos intentos do inimigo;
Precisamos Confiar no Senhor; Precisamos Dar glória a Deus no meio das nossas
batalhas! As situações que nos assolam, invariavelmente produzem terror,
perplexidade. O salmista pede que o Senhor fortaleça o seu coração e o livre do
medo. O Senhor é aquele que nos dá discernimento quanto aos intentos malignos
do inimigo. Por depender do Senhor e obedecer às suas instruções, Davi estava
certo de que Deus derrotaria seus inimigos. Todas as vitórias de Davi foram
motivo de glorificação do nome do Senhor. Por isso não podemos perder de vista
as ações de graças, sempre. O que aprendemos aqui? Em meio as nossas lutas
precisamos: Buscar a proteção do Senhor. Pedir a sabedoria do Senhor quanto aos
intentos do adversário. Confiar que Senhor nos dará a vitória. Dar glória a
Deus em tudo, porque sem ele nada somos. Nadia Malta