domingo, 31 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/DEPOIS DA SALVAÇÃO É GRAÇA E RAÇA!


DEPOIS DA SALVAÇÃO É GRAÇA E RAÇA!
                                                                                            
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie!”. Efésios 2.8,9. 

Reconheçamos o tamanho do privilégio de receber a graça de Deus, bem como da grande responsabilidade de ser alvo dela. O texto todo fala da grande dádiva de Deus ao homem pecador, que estava encerrado na condenação. Por um ato da Soberania de Deus fomos alcançados, salvos pela sua maravilhosa graça. O texto é incisivo e esclarecedor. Salvação é de graça e pela graça. Não fomos alcançados porque havia algo interessante em nós que pudesse sequer despertar um só olhar de Deus. Não havia nada, nenhuma obra meritória de nossa parte. Na verdade estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Éramos chamados de filhos da desobediência ou filhos da ira. A nossa condição anterior não nos permitia escolher o bem. Andávamos segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar que continua agindo nos filhos da desobediência. A verdade aqui contida é a viga mestra da soteriologia Cristã. Aliás, Graça é favor imerecido de Deus, baseado única e exclusivamente na sua vontade soberana e ponto final. Não há o que se discutir aqui. Fomos salvos pela graça, regenerados pelo poder do Espírito Santo de Deus. Isto feito, passamos a andar em novidade de vida.

As coisas velhas passam tudo se faz novo. Contudo, não podemos perder de vista a parceria que se estabelece entre a vontade do salvo e a ação do Espírito Santo que habita nele. Aí, entra empenho, diligencia, esforço perseverante. Na verdade, nos tornamos uma guerra civil ambulante. É carne militando contra Espírito Santo e vice versa. Não podemos negligenciar o esforço humano ancorado sim pela graça fortalecedora, firmadora e sustentadora para resistir às oposições que se levantam.  Em Mateus 11.12 o Senhor Jesus diz: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.  Resistir às tentações demanda esforço, empenho, diligencia obstinada, repito. Santificação é entrega diária, ininterrupta do EU carnal no Altar! Altar é lugar de sacrifício, de morte. Atingir a perfeita varonilidade não é tarefa fácil. Aliás, uma das figuras usadas biblicamente para ilustrar o cristão é a figura de um soldado arregimentado pelo Grande General, Jesus! Não me parece que um soldado fique em repouso, descansando em meio às batalhas para as quais foi convocado! Sua própria condição pressupõe luta, garra, raça! Em Lucas 13, 23, 24 Jesus diz: “E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”. Não se entra no Reino com as velhas bagagens! Tenho me admirado com a forma irresponsável como muitos cristãos têm negligenciado a santificação. Regeneração do espírito morto é um ato único, mas santificação é ato contínuo! A graça nos salva e nos capacita a vencer especialmente a nós mesmos, mas se não nos empenharmos com raça seremos vergonhosamente nocauteados pela nossa rebelião. Carne não se converte, precisa ser domada. A medida da estatura da plenitude de Cristo é o nosso padrão! Para isto contamos com Graça e Raça para domar a carne e fazer o que é da vontade de Deus! É a graça que capacita para que façamos, mas cabe a nós decidir fazer ou não!

Paulo falando aos Coríntios diz que “onde há o Espírito de Deus aí, há liberdade”. Que liberdade é essa mencionada por Paulo? É liberdade de fazer a vontade de Deus, o que antes era impossível para nós no estado em que nos encontrávamos.  Não nos sobrevém tentação que não seja humana, junto com ela vem o livramento de modo que a possamos suportar (resistir) Diz o apóstolo Paulo em outro momento.  Sim fomos salvos pela graça de Deus mediante a fé. Mas salvação genuína implica em obras. Que tipo de obras? Caridade? Não apenas a caridade de doar coisas, mas a caridade de doar-se ao Senhor como um todo para que Ele faça as mudanças necessárias para que cheguemos à estatura da plenitude de Cristo. Jesus é o paradigma! Uma vez alcançados, Graça e Raça precisam andar juntas. Empenho, diligencia, esforço, perseverança são as palavras de ordem aqui. Tudo isto alicerçado na Palavra e regado com orações e lágrimas. Deus muda sim caráter e personalidade. O velho padrão não mais nos serve.  Em resumo o que éramos não podemos mais ser, porque morremos e a nossa vida está agora oculta em Deus. Somos novas criaturas. Não há lugar em nossa vida para as velhas inclinações do trato passado. Que o Senhor nos ajude a ser encontrados fiéis! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 30 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/ATÉ QUANDO SEREMOS MENINOS NA FÉ?


ATÉ QUANDO SEREMOS MENINOS NA FÉ?
                                                                                             
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. I Coríntios 13.11. 

O povo de Deus precisa despertar para a responsabilidade de amadurecer! Quantas posturas infantis em gente adulta! É preciso crescer na graça e no conhecimento de Deus! Vivemos em um tempo de meninices em todos os aspectos: Moral, emocional, relacional e espiritual. Somos chamados à varonilidade.  Parece que a síndrome de Peter Pan tem feito cada vez mais vítimas! É preciso alcançar a estatura de varões perfeitos e quando Paulo emprega a palavra que é traduzida por perfeito, ele na verdade está falando de maturidade.  Quando se é criança há uma perspectiva de crescimento. Só os que têm algum distúrbio não amadurecem. À medida que crescemos vamos aos poucos paulatinamente abandonando as coisas próprias de criança e nos envolvendo com as coisas próprias de adulto. Há muitos privilégios em se tornar adulto, mas esses trazem à reboque  responsabilidades sem conta. E são essas últimas que assustam a muitos os fazendo estagnar na infância ou na adolescência.

Quando Paulo escreveu aos crentes de Corinto não pode falar com eles como pessoas espirituais, pois eram carnais, meninos na fé. Falando aos efésios Paulo diz: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). A plenitude de Cristo é o padrão. Cristo é o único paradigma. Quando conhecemos a Cristo e somos regenerados por Ele, a obra é absolutamente completa. Ele muda temperamento e muda caráter. Há uma morte da velha natureza. Há uma desconstrução do velho edifício que é implodido para dar lugar ao novo que se tornará santuário do Altíssimo. As coisas velhas passam e tudo se faz novo, a menos que não tenha havido regeneração de fato. Não existe “crente Gabriela” da obra de Jorge Amado: “Eu nasci assim, vou morrer assim!”. Negativo. Na verdade nunca mais seremos os mesmos.

Atingir à varonilidade implica em deixar de lado as coisas próprias de menino. O recreio acabou. Estamos no meio de uma grande batalha espiritual. Portemo-nos como pessoas maduras, adultas. Posicionemo-nos como tais! Não permitamos que o adversário alcance vantagem sobre nós. Quantos relacionamentos destruídos por esse tipo de postura! Não façamos concessões ao reino das trevas. Não transijamos com o pecado. Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm a santos. Não nos deixemos levar por nenhuma delas. Se algo nos aprisionava no passado devemos fugir. Matar a carne de fome é preciso! Aliás, Paulo falando ao jovem pastor Timóteo exorta-o a fugir das paixões da mocidade. Não há nada mais perigoso que brincar com um velho pecado. É alimentar serpentes famintas ávidas por nos devorar! Deixemos as meninices de lado e nos envolvamos com as coisas próprias de adultos. Busquemos a perfeita varonilidade, a medida da estatura de Cristo. Até quando seremos meninos na fé? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 29 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/OBRAS DA CARNE, A DESPENSA DO “COISA RUIM”!


OBRAS DA CARNE, A DESPENSA DO “COISA RUIM”!
                                                                                         
Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”. Gálatas 5.16-21. 

O Espírito Santo tem convocado o povo do Senhor para um tempo de mudanças profundas! No texto todo deste capítulo o apóstolo Paulo estabelece o contraste entre o Fruto do Espírito e às obras da carne. Aqui ele conclama seus leitores a andarem no Espírito para não atenderem aos apelos da carne. Sabemos que a nossa carne pecaminosa não se converte. Precisa ser domada pelo Espírito de Deus agindo com liberdade em nosso espírito recriado. As obras da carne relacionadas aqui pelo apóstolo formam a grande despensa do Adversário na qual ele vem buscar alimento. É do pó da nossa carne ainda pecaminosa que ele vem se alimentar. Viemos do pó e pó é comida de serpente. Por isso não podemos negligenciar a vigilância. As serpentes estão sempre à espreita na tentativa de nos devorar. Por isso o Senhor está sempre nos alertando quanto a cada possível vacilo. Não podemos brincar com os apelos da nossa carne. Fazer concessão a esses apelos é cair nas ciladas do maligno. É abrir porta de legalidade para a infestação de castas de demônios ávidos por devorar os filhos dos homens. Somos uma guerra civil ambulante. É carne contra Espírito e Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado.

A única maneira de esvaziar a despensa do diabo que são as obras da nossa carne é jejuar na área específica dos nossos apetites carnais. Cada um de nós tem uma área de vulnerabilidade específica. A grande estratégia aqui é não fazer o que “porventura seja do nosso querer!”. Matar a carne de fome é a ordem expressa do Senhor! A lista de Paulo é encabeçada com “prostituição seguida de impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas”. Que seriam essas coisas semelhantes as demais? Aqui cabe tanta coisa! Tudo aquilo que entronizamos no coração e não conseguimos nos desvencilhar. Tudo que nos aprisiona, que nos traz prazer momentâneo, que aplaca a fome da nossa carne. Não há outro meio de libertação mais efetivo do que o conhecimento e a prática da Verdade. O Senhor diz: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!”. E Ainda: “Se, pois, o Filho vos libertar; verdadeiramente sereis livres!”.

Paulo arremata a sua ordenança dizendo de forma contundente: “que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam!”. Meu Deus, que coisa tão séria! Que o Senhor possa falar ao nosso coração de modo claro. Que o Santo Espírito com toda liberdade disponha desta casa espiritual que somos nós! Fechemos a despensa do “Coisa Ruim”, matemos a carne de fome no tocante às suas vontades e desejos. Os que são de Cristo já estão crucificados com Ele! Estamos livres do poder e da penalidade do pecado, mas não ainda de sua presença. O pecado jaz à porta! Cabe a nós não nos deixarmos persuadir ou escravizar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 27 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO SENHOR E RECEBAMOS A VITÓRIA!


CONFIEMOS NO SENHOR E RECEBAMOS A VITÓRIA!
                                                                                                 
Render-te-ei graças, SENHOR, de todo o meu coração; na presença dos poderosos te cantarei louvores. Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra. No dia em que eu clamei, tu me acudiste e alentaste a força de minha alma. Render-te-ão graças, ó SENHOR, todos os reis da terra, quando ouvirem as palavras da tua boca, e cantarão os caminhos do SENHOR, pois grande é a glória do SENHOR. O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe. Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos; a tua destra me salva. O que a mim me concerne o SENHOR levará a bom termo; a tua misericórdia, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos”. Salmo 138.                                                                    

Estamos todos necessitados de uma intervenção sobrenatural de Deus por conta das muitas demandas da vida. Algumas nos têm tirado o sono, o fôlego e nos feito mergulhar em profunda tristeza. Este é mais um dos salmos de Davi no qual ele conta com a interferência sobrenatural de Deus. Aqui o rei salmista rende graças de antemão pela fidelidade imutável de Deus. O salmista declara que acima de tudo em nossas demandas pessoais o Senhor magnífica o Seu Santo e Excelso nome. Quantas situações nos fazem perder o chão. Sentimo-nos como se não houvesse horizonte, as saídas nessas ocasiões parecem que estão todas absolutamente fechadas, mas é precisamente aí que entram os infinitos recursos de Deus. Quando reconhecemos a nossa pequenez e vamos ao Senhor de coração puro e mãos limpas Ele entra com a solução definitiva. É no meio dos sofrimentos mais atrozes que o Senhor nos refaz a vida. Quer vivamos quer morramos de qualquer modo seremos livrados.

Quantas coisas têm sido tramadas no inferno contra nós! Ainda bem não saímos de uma situação logo outra se levanta para minar as nossas forças e abater a nossa saúde física e emocional! É um batalhar sem tréguas. Muitas vezes achamos que não vamos suportar. Mas o salmista nos encoraja com a sua própria experiência e diz: “No dia em que eu clamei, tu me acudiste e alentaste a força de minha alma”. Sim, precisamos desse alento, Senhor! Vem em nosso auxílio, ouve o nosso clamor, não feches os teus ouvidos para nós!

O que a experiência do salmista nos ensina? Ele contou com a intervenção poderosa de Deus em suas horas mais difíceis. E nós também podemos contar com essa intervenção sobrenatural de Deus em nossas horas amargas. Ele vem tenho absoluta certeza. Ele sustentou o salmista. Só pedimos que ele nos prepare e nos sustente para o “enquanto” a resposta não vem! É precisamente esse intervalo que nos faz esmorecer. Ele viu o invisível. Busquemos como Moisés ver Aquele que é invisível, mas real. Contamos com a misericórdia do Senhor que dura para sempre, por isso o que a nós diz respeito Ele levará a bom termo!  Ele confiou no Senhor e  recebeu a vitória. Confiemos no Senhor e exaltemos o seu santo nome! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS AO SENHOR E ELE NOS OUVIRÁ!


CLAMEMOS AO SENHOR E ELE NOS OUVIRÁ!
                                                                                              
Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR. Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação. Quando dentro de mim me esmorece o espírito, conheces a minha vereda. No caminho em que ando, me ocultam armadilha. Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse. A ti clamo, SENHOR, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes. Atende o meu clamor, pois me vejo muito fraco. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu. Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem.”. Salmos 142.                               

Encorajemo-nos mutuamente a dependermos unicamente de Deus. Clamemos por socorro em nossas lutas contínuas! O salmista Davi aqui como em muitas outras passagens dos salmos apela para o socorro de Deus. Embora não saibamos ao certo a situação histórica que gerou essa súplica, sabemos que ele foi um homem de muitos combates. O livro dos salmos é a grande escola de oração da Bíblia sagrada, bem como a grande sala de terapia de Deus.  Ali encontramos as mais sinceras orações que brotaram de corações absolutamente rasgados diante do Pai celestial. É na hora das dores mais atrozes que as nossas máscaras caem e nos desnudamos perante o Senhor. Há momentos que o melhor que temos a fazer é recolher o braço de carne e dar um basta às tolas tentativas humanas para resolver os embates. Aquietar-nos na presença de Deus e esperar como o profeta Habacuque a resposta dele à nossa queixa. É o melhor que temos a fazer nessas horas de agonias profundas.

A antiga canção popular diz que “há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu”. E vezes sem conta nos sentimos assim! A sensação de desamparo aqui acolá nos embosca nos deixando completamente impotentes. Aí, é quando o próprio Davi em outro salmo nos diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele fará!”. Ou ainda, atentemos para as palavras de outro salmista: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra!”. Davi aqui suspira pela presença de Deus como os filhos de Corá no salmo 42. Na oração que gerou este salmo o salmista manifesta sentimentos que são nossos velhos conhecidos.  Ele se sente encarcerado, com seu espírito esmorecido e desconsolado. Ele não encontra nenhum lugar onde possa se refugiar. Ele anseia por socorro do céu. Quantos de nós temos nos sentido assim à semelhança do salmista?

Qual o Resultado da queixa do salmista? Ele encontra refúgio em Deus. Por pior que seja a tribulação o Senhor é o nosso alto refugio. Ele expõe aquilo que o aflige. Exponhamos também exaustivamente aquilo que nos aflige diante do Senhor. Choremos as nossas dores e deixemos que o Senhor ao seu tempo nos console e acuda. Sim, porque Ele vem em nosso auxílio. Nada substitui o entrar em nosso quarto e falar ao nosso Pai que vê em secreto e Ele que vê em secreto nos recompensará!  Clamemos ao Senhor, a resposta vem! A resposta do Senhor gera ações de graças e testemunho.  Confiemos tão somente Nele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 26 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/TODA AUTORIDADE ESTÁ SOBRE O CRISTO! CONFIEMOS!


TODA AUTORIDADE ESTÁ SOBRE O CRISTO! CONFIEMOS!
                                                                                      
Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. LUCAS 7.7-10.                                                                   

Reconheçamos que toda autoridade está sobre Jesus! Ele é o Senhor e Cristo. Será que temos reconhecido isto, ou titubeamos diante de nossas demandas? Em todo o capítulo sete de Lucas encontramos Jesus ministrando sua autoridade compassiva sobre os aflitos e abatidos de espírito de todo o tipo. Ele aqui se depara com a agonia de um centurião por causa do seu servo à beira da morte; com uma viúva que acabara de perder seu único filho; com um profeta perplexo, cheio de dúvidas e com uma pecadora arrependida. Todos carecendo desesperadamente da compaixão de Jesus. E Ele socorreu a todos. Gostaria de me ater ao primeiro caso relatado no capítulo: O caso do oficial romano cuja fé causa admiração no Mestre. Alguém definiu compaixão como: “a dor do outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera apenas a necessidade. Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: em Cafarnaum com a fé desse gentio, em Nazaré com a incredulidade dos judeus, com a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada. Note que tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à distancia.

Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade do Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de renovo. Confiemos no poder e na autoridade do Cristo e não nos deixemos assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam. Se esse homem com tão pouca instrução espiritual possuía tamanha fé na autoridade de Jesus, a nossa fé não deveria ser infinitamente maior? Toda autoridade foi entregue a Jesus. Recorramos a Ele!

Tem faltado em nós: humildade para reconhecer que nada somos, profunda confiança na autoridade e senhorio de Cristo e bom testemunho ao ponto dos próprios inimigos não terem de que nos acusar.  Os dias não têm sido fáceis pra mim. Contudo, sei em quem tenho crido. Nossa jornada nesta terra não é numa estrada linear, mas cheia de curvas e ladeira acima. Aqui acolá aflições nos emboscam, mas buscamos o bom ânimo dado pelo Mestre para enfrentá-las. A graça tem poder para nos sustentar a cada dia. Que hoje cada um de nós possa dizer: “SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA, MAS MANDA COM UMA PALAVRA E MEU MILAGRE VIRÁ!”. E talvez o maior de todos os milagres seja a certeza profunda de que o Senhor tem o controle soberano de absolutamente tudo. E Haja graça sobre graça! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 25 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR TEM SEMPRE O MELHOR PARA NÓS!


O SENHOR TEM SEMPRE O MELHOR PARA NÓS!
                                                                                      
Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio”. Jr. 29.10-14.                                                                                     

Confiemos nos agires de Deus! O texto lido faz parte do conteúdo da carta de Deus por meio do profeta Jeremias aos cativos em Babilônia. A finalidade desta carta era alertar o povo à respeito tanto da dureza dos seus corações e chamá-lo ao arrependimento, quanto aos falsos profetas que profetizavam segundo o desejo do coração do povo, que era se libertar do jugo de Babilônia. Jeremias usado pelo Senhor alerta o povo a não confiar nos profetas e sonhadores mentirosos que se levantaram para agradar o povo em detrimento da vontade de Deus. O profeta Naum (1.3b) diz: “O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. Isto significa que nem sempre a tempestade ou mesmo o cativeiro é um mal em si mesmo, muitas vezes ela faz parte da estranha e eficaz didática de Deus para colocar as coisas em seus devidos lugares. Nenhum mestre de Deus é tão eloqüente e tão convincente quanto o sofrimento. Já falamos sobre este assunto outras vezes. Vivemos em um tempo em que é muito comum as pessoas buscarem os “gurus” da atualidade com suas “profecias” na ponta da língua com propósito de fazê-las fugir do sofrimento. O resultado desse tipo de busca é decepção e fracasso! O socorro de que precisamos vem efetivamente apenas de Deus! Precisamos ficar espertos e não dar ouvidos aos profetas e sonhadores que se levantam como pedras de tropeço à vontade de Deus. A dificuldade, a tribulação, o cativeiro tem prazo de validade, tem tempo para acabar. Enquanto não se cumprirem os dias determinados para que sejam consolidadas as mudanças em nossos corações, nada acontecerá.

 Esse tempo de certa forma é determinado por nós. Quanto mais nos endurecemos, mais a vitória será postergada. Não adianta os mestres da auto-ajuda e ou os gurus tentarem dizer o contrário, nem profeta, nem visionário, nem prognosticador. Propósito de Deus se cumpre! Não estranhemos os métodos de Deus para cumprir seus propósitos em nossas vidas!  Quando pedimos algo ao Senhor, só ele conhece o tempo e o modo de fazer o que precisamos. A ferramenta que ele vai usar para quebrar o coração endurecido vai depender do material de que é feito aquele coração. Ele poderá usar do pequeno martelo a dinamite. Uma coisa o texto deixa bem claro: Tudo concorrerá para o bem. Ele tem pensamentos de paz e não de mal para nos dar o que desejamos. O cativeiro de Babilônia demorou 70 anos por causa da dureza do coração do povo. Não sei o tempo que Deus vai usar para lhe dar a vitória nessa situação que o aflige, mas de uma coisa tenho certeza: Ele sabe fazer caminhos no meio das nossas tormentas. Aquilo que parece ter vindo para nos destruir, vem exatamente para nos reconstruir! O Seu Caminho é Perfeito Sempre, por mais doloroso e íngreme que pareça! Nenhuma oração fica sem resposta, ao tempo de Deus todas serão respondidas!

O Senhor é especialista em aparar lágrima de cristão fiel e receber suas orações. Sobretudo, aquelas que brotam de um coração quebrantado e contrito. Deus se agrada da sinceridade de coração. Na verdade ele sonda mentes e corações para nos dar aquilo que precisamos. O Senhor deseja de nós um relacionamento íntimo com ele. Ele deseja que o busquemos de todo o coração, só aí Ele se deixará achar e mudará a sorte daquele que o buscar em verdade. Ele não olha nem se impressiona com as nossas performances religiosas ou nossas práticas religiosas exteriores, como longos jejuns sem mudanças de atitudes. O que esse texto nos ensina? As nossas tribulações, tempestades e dificuldades nesta vida têm prazo de validade, têm tempo para acabar. Nossa jornada nesta terra não é numa estrada linear, mas cheia de curvas e ladeira acima. Aqui acolá aflições nos emboscam, mas buscamos o bom ânimo dado pelo Mestre para enfrentá-las. O tempo de duração de nossos cativeiros é o tempo de duração de nossa rebelião. A obediência nos capacita a receber o que está reservado para nós. O Senhor é especialista em fazer caminhos nas piores tormentas que nos assolam, porque só Ele conhece os pensamentos que tem a nosso respeito. Nenhuma oração ficará sem resposta, ao seu tempo todas serão respondidas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 24 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/A JUSTIÇA DE DEUS PREVALECERÁ!

A JUSTIÇA DE DEUS PREVALECERÁ!
                                                                                            
Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”. II Tessalonicenses 2.7-12.                                                     

Atentemos para a necessidade de vigilância e discernimento. Paulo aqui corrige um engano trazido por uma epístola supostamente escrita por ele falando da Segunda Vinda de Cristo, como se já tivesse acontecido.  O verdadeiro ensino acerca desse evento já havia sido dado por ele sem nada a acrescentar sobre o assunto. Como em todas as épocas, naqueles dias também apareceram os pregoeiros da mentira. Percebemos essa tendência não apenas em termos espirituais e teológicos, mas em todas as áreas que afetam o homem.  Paulo além de corrigir o falso ensino confronta aqueles irmãos ratificando seu verdadeiro ensino. VERDADE x MENTIRA, JUSTIÇA X INIQUIDADE um duelo ancestral! No que tange aos filhos de Deus nada é secular, tudo tem um caráter sagrado, pois a nossa vida é regida por Aquele que nos comprou por preço de sangue. Por isso devemos ter cuidado com as nossas escolhas, pois, podemos nos tornar irremediavelmente escravos delas. “Todo mundo, mais cedo ou mais tarde senta-se para um banquete de conseqüências”!  Disse certo pensador. Contudo, tem faltado discernimento e nos deixamos levar facilmente pelo engano, somos seduzidos pela mentira com muita facilidade. Como diria um velho tio: “Somos fracos pra pegar amizade!”.  Ou seja, qualquer um que se achegue a nós com palavras de lisonja ou mesmo enrole a língua num falar desconexo, este é espiritual para nós. Cadê o discernimento, gente? Quão tolos temos sido!

Esquecemos que crer é também pensar.  “Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém” como diz o velho ditado! A nossa passionalidade tem nos levado a abismos cada vez mais profundos em todas as áreas.  O mistério da iniqüidade é antigo e já age no mundo desde a queda de Adão. E o alvo de sua ação são os filhos da Luz, porque os filhos das trevas já seguem seus ditames. Só os que não são do Senhor, embora militem visivelmente em suas fileiras, darão crédito ao engano e à operação da mentira. Aqueles que são do Senhor embora possam por breve tempo permanecer sinceramente equivocados terão seus olhos abertos. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos abra os olhos. O texto nos aponta dois avisos e dois sinais visíveis sobre a operação do mistério da iniqüidade, que nos servem de alerta. Primeiro Aviso: Jesus vem em dia e hora que não sabemos. Não nos deixemos enganar, nem todo sobrenatural procede de Deus. Segundo Aviso: Lembremo-nos do que já aprendemos nas Sagradas Escrituras. Primeiro Sinal visível da operação do mistério da iniqüidade antes da Segunda Vinda de Cristo: A Revelação da Apostasia. Segundo Sinal Visível da operação do mistério da iniqüidade antes da Segunda Vinda do Cristo: Surgimento do Homem da Iniqüidade (O Anticristo).

O que podemos discernir aqui? Jesus vem. Isto é fato determinado desde tempos eternos. Ninguém sabe quando será esse dia reservado apenas para o conhecimento do próprio Deus e Ele não o revelou a seres humanos. O mistério da iniqüidade já opera há muito. Contudo, ainda não manifestou a sua total ação. Porque o Espírito do Senhor ainda o detém. Quando a igreja for levada da terra essa ação maligna alcançará a sua plenitude. O perverso (O Anticristo, o homem da iniqüidade) será revelado mostrando sinais e prodígios da mentira segundo a eficácia de Satanás. Por isso fomos avisados a ter discernimento. Nem todo sobrenatural procede de Deus. Portanto cuidado! Todos os que rejeitaram ao Senhor cairão no engano do maligno. Não tiremos os olhos do Senhor e de seus ensinos por meio da Santa Palavra de Deus. Ponhamos à prova aquilo que ouvimos. Confiramos coisas espirituais com espirituais. Antes da Vinda do Senhor virá a apostasia, a negação de tudo que se refere ao Senhor e a sua obra. E em seguida a manifestação do próprio Anticristo. Que o Senhor nos conceda graça e discernimento para entender todas essas coisas. Embora a iniqüidade já opere, a Justiça de Deus prevalecerá! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 23 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE FAZER A DIFERENÇA!


TEMPO DE FAZER A DIFERENÇA!
                                                                                      
 Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição, porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós. Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. 1 Tessalonicenses 1.2-10.                                                                               

O apóstolo envia de Corinto à igreja de Tessalônica uma carta com o propósito de admoestar, exortar e consolar aqueles cristãos, devido as notícias trazidas por Timóteo. Em todas as épocas no meio do povo de Deus sempre houve um remanescente fiel e o apóstolo começa sua epístola louvando o proceder destes e no corpo da carta trata dos assuntos específicos trazidos a ele. Enquanto alguns irmãos ali estavam desconsolados por causa da morte de entes queridos, outros andavam ociosos por causa de uma percepção equivocada quanto à Vinda do Senhor, muitos se sentiam tentados à voltar a velha vida, fazendo duras críticas ao apóstolo e havia os que ansiavam por sua presença. Em nossos dias mais que em todas as épocas é imperativo a necessidade de testemunhar segundo o padrão bíblico. Testemunhar é mostrar as evidencias do que se operou em nós. Se não há evidencias, não há transformação de fato.

Percebemos pelas listas distintas apresentadas aqui que as posturas, problemas e necessidades dentro das comunidades cristãs mudam de tempo, de protagonistas e de cenário, mas continuam os mesmos. Em qual das listas poderíamos ser arrolados? Será que temos feito a diferença? Há os desconsolados e sofredores, os insatisfeitos, os críticos sempre de dedo em riste prontos a apontar erros e os sinceramente equivocados. Graças a Deus encontramos cristãos fiéis em todas as épocas. São homens e mulheres que se doam pela causa do Senhor, dos quais o mundo não é digno, como diria o autor de Hebreus.

Quais as características daqueles cristãos fieis? Eram operosos e perseverantes em sua fé. No amor, abnegados. Tinham em Cristo a sua Esperança viva, não se importando com os sofrimentos presentes, pois tinham seus olhos na eternidade gloriosa. São os que abandonaram outros caminhos espirituais e se voltaram para o Deus Vivo e Verdadeiro! Nesses dias vimos através da mídia cristãos na África logo após a passagem do Ciclone que devastou a região louvando ao Senhor em meio aos escombros, nos fazendo corar de vergonha. É esse testemunhar que precisamos aprender no tempo de hoje. Insisto, em qual das listas poderíamos ser encontrados? Que o Senhor nos fortaleça para testemunhar segundo seu padrão e a sua vontade. Que façamos a diferença aonde quer que estejamos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 22 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/OS DE CRISTO SÃO BENDITOS DO SENHOR!


OS DE CRISTO SÃO BENDITOS DO SENHOR!
                                                                                    
É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)”. Gálatas 3:6-13. 

Reavivemos na memória o ensino de que o Senhor Jesus já levou sobre Ele as nossas maldições. O texto lido é dos mais ricos da epístola, pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus sofreu os rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos experimentá-la. Ele se fez maldição em nosso lugar, para que nos tornássemos benditos. Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação nefasta dos judaizantes haviam esquecido essa verdade central do Evangelho de Cristo e outra vez se deixavam atemorizar pelas exigências da Lei, há muito cumpridas em Cristo. Olhar para o Cristo, crer no Cristo e receber o Cristo como Senhor e Salvador pessoal é a maior e mais significativa e estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Esta experiência pessoal é redentora, resgatadora, perdoadora. É salvífica. Não se trata aqui de uma religiosidade de aparência, mas algo que acontece na profundidade do coração do homem, vivificando seu espírito morto em delitos e pecados. Só aqui a partir dessa morte e vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história. Jesus vai além das expectativas humanas. Não havia meios do homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão. Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula, prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para Ele. Não há mais maldição sobre os que são de Cristo, pois Ele se fez maldito por nós! Aleluia, que alívio!

Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as maldições dos que são de Cristo, estamos anulando a graça e desdenhando do sacrifício vicário da cruz do Calvário. Éramos malditos por que em Adão nos tornamos filhos da ira. O único meio de anular tal maldição é receber Jesus como Senhor e Salvador pessoal e nascer outra vez da água e do Espírito. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades físicas, mas fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões espirituais que nos impediam de viver em plenitude. E ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ CONSUMADO!  Ou seja, a obra está absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer. O próprio Senhor pregou as Boas Novas para Abraão, tirando-o do paganismo e transformando-o no pai da fé. E todos os que creem no Cristo são abençoados como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o Senhor nos faça enxergar isto!

Alguns pontos do texto citado nos garantem uma vida debaixo da bênção do Senhor! Primeiro Ponto: O próprio Senhor toma a iniciativa e preanuncia o Evangelho a Abraão. A Aliança Abraâmica veio 430 anos antes da Lei. Ali o Senhor estabeleceu o pacto da fé. Segundo Ponto: O pacto da fé diz que o “Justo viverá pela fé” não pelas obras da Lei. Não a fé pela fé, mas a fé no Cristo. Quem poderia por em prática as palavras da lei? O único que a cumpriu cabalmente foi o Cristo. Terceiro Ponto: Cristo mesmo sendo inocente a si mesmo se deu para sofrer a penalidade da Lei em nosso lugar. Jesus se fez maldição em nosso lugar para que nos tornássemos benditos. Somos descendentes de Abraão não na carne, mas espiritualmente pela fé que professamos no Cristo. Qualquer outra percepção nossa anula o que a graça realizou e desdenha da obra salvífica de Cristo. A obra de Cristo está completa, está CONSUMADO! Não somos mais malditos, mas benditos do Senhor! Creiamos nisto e não nos deixemos enredar por quaisquer outro ensino que roube a centralidade da obra de Cristo na Cruz do Calvário por nós. Que o Espírito da Graça aplique esta porção da Palavra ao nosso coração. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quinta-feira, 21 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR ADVERTE COM SEVERIDADE OS LÍDERES DO SEU POVO!


O SENHOR ADVERTE COM SEVERIDADE OS LÍDERES DO SEU POVO!
                                                                                                
Disse eu: Ouvi, agora, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel: Não é a vós outros que pertence saber o juízo? Os que aborreceis o bem e amais o mal; e deles arrancais a pele e a carne de cima dos seus ossos; que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne no meio do caldeirão? Então, chamarão ao SENHOR, mas não os ouvirá; antes, esconderá deles a sua face, naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras. Assim diz o SENHOR acerca dos profetas que fazem errar o meu povo e que clamam: Paz, quando têm o que mastigar, mas apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhes metem na boca. Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis treva sem adivinhação; pôr-se-á o sol sobre os profetas, e sobre eles se enegrecerá o dia. Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão o seu bigode, porque não há resposta de Deus”. Miqueias 3-1-7.                         

Crer é também pensar! Não nos deixemos enredar nos laços dos falsos profetas e líderes da atualidade. Interessante ler todo este capítulo. Os três primeiros capítulos deste livro trazem palavras de juízo de Deus contra os líderes do seu povo nos dias passados. Essas palavras nunca soaram tão contemporâneas quanto em nossos dias. Uma dura profecia para os que lideram o povo do Senhor, tanto secularmente quanto espiritualmente. Para os governantes e para os sacerdotes! O jugo pela manipulação e pelo terror é antigo. Aqueles que deveriam conhecer a justiça praticam iniquidade, espoliam o pobre para se beneficiar como se achassem que ninguém os vê. O clamor dos oprimidos de todas as épocas sobe aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Nada fica oculto debaixo do sol. O Senhor mesmo virá em socorro dos que verdadeiramente são seus. Clamemos ao Senhor para que as obras dos que lideram seu povo, tanto civil quanto espiritualmente, sejam trazidas à luz.

Para os Profetas! O Senhor continua aqui usando Miqueias, seu verdadeiro profeta para trazer duras advertências aos líderes do seu povo, tanto civis quanto espirituais. Em todo tempo profetas mentirosos iludem os tolos com suas falsas profecias em troca de benefícios financeiros. Os sacerdotes e líderes do povo se levantam para oprimir e assolar os amados de Deus. O Senhor enviará tempo de escuridão para eles. Todos eles serão envergonhados e constrangidos. A destruição virá sobre eles, sem ter quem os acuda! Assim como foi nos dias passados, será em nossos dias.

Precisamos aprender a discernir. A advertência feita pelo Senhor nos dias passados, serve para nós hoje. Nem todas as enfermidades sararão. Nem todos os estreitos serão alargados. Nem todas as tempestades se transformarão em bonança. Nem todos os traumas serão curados. Nem todas as perdas serão evitadas. Nem todas as dores cessarão. Nem todas as lágrimas secarão. Pelo menos, não deste lado da eternidade.  O sofrimento muitas vezes faz parte da estranha e eficaz didática de Deus! Antes perguntemos ao Senhor: O que preciso aprender com tudo isso? Deixemos de ser meninos na fé e no entendimento! Aprendamos a discernir! É possível que muitas das dores de hoje permaneçam como espinhos em nossa carne, para que não nos ensoberbeçamos por tudo que temos recebido do Senhor! A Graça de Deus deve nos bastar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/RECOBREMOS O ÂNIMO E CONTINUEMOS A CORRIDA!


RECOBREMOS O ÂNIMO E CONTINUEMOS A CORRIDA!
                                                                                            
Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado”. Hb. 12.4-13.                                                

Este capítulo de Hebreus, nos remete a uma espécie de estádio, onde se realiza corridas atléticas. Já no primeiro versículo o autor diz: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”. Aqui entendemos que há uma corrida de fé a ser empreendida e percorrê-la vitoriosamente é o nosso objetivo. Alguns corredores cansam e desmaiam, enquanto outros perseveram até o fim e conquistam o prêmio. Precisamos olhar para os campeões dessa corrida que estão mencionados no capítulo 11 desta epístola e são chamados de heróis da fé. O propósito do atleta é trazer glória e honra para sua nação. Este é um sinal de patriotismo. Do mesmo modo, nós como corredores espirituais precisamos chegar vitoriosos em nossa pátria celestial. A principal lição do texto é a perseverança que devemos ter para completar a corrida da fé mesmo em meio aos obstáculos. A vida dos que desejam viver piedosamente é uma vida marcada por provas, muitas vezes duras e incompreensíveis. E isto nos leva a uma pergunta inevitável: POR QUE SOMOS PROVADOS POR DEUS? As provas são testes de fé ou correção para que abandonemos pecados recalcitrantes. E a Palavra de Deus está repleta de exemplos sobre este assunto. Tanto uma situação quanto a outra nos revela que somos filhos a quem o Senhor ama e corrige, visando um fim proveitoso. Hoje, no entanto, gostaria de me ater na correção de Deus quando seus filhos pecam.

O AUTOR DA EPÍSTOLA DÁ TRÊS PROVAS DE QUE A CORREÇÃO VEM DO CORAÇÃO AMOROSO DO PAI CELESTIAL. Primeira Prova: As Escrituras! Ele argumenta que a nossa luta contra o pecado, não tem sido tão árdua ao ponto de irmos ao martírio para vencê-la. Os leitores hebreus receberam uma exortação ou encorajamento por haverem esquecido o que dizem as Escrituras e terem perdido o ânimo, ficando ao ponto de desistir. A correção de Deus é o meio mais eficaz para atingirmos a maturidade. O Senhor deseja que amadureçamos para nos confiar a sua obra. Segunda prova: A Experiência pessoal! Todos nós tivemos um pai, e, se esse pai foi fiel, precisou disciplinar-nos. Se uma criança é deixada por conta própria, ela crescerá e se tornará um adulto tirano e egoísta. Note que um pai só disciplina os próprios filhos, não podemos disciplinar os filhos dos outros. Assim, todos os filhos de Deus recebem a sua correção. Por isso se você não tem sido corrigido é porque não é filho, ainda não nasceu de novo. Uma das áreas mais suscetíveis a correção é a área da sujeição às autoridades constituídas. Neste caso a vara da provação que Deus usa é a humilhação. O versículo 9 sugere que se não nos submetemos a correção de Deus somos ceifados prematuramente desta vida. Se um cristão persiste em sua resistência à vontade de Deus, o Senhor pode permitir que sua vida seja tirada, para que não se perca. Terceira prova: Os resultados Positivos! No momento em que a disciplina está sendo aplicada não é nada agradável, nem para o pai nem para o filho, mas seu efeito é proveitoso. Por mais dolorosas que sejam as provações do pai, elas são uma prova inconteste do seu amor pelo filho.

Quais são esses benefícios do ponto de vista espiritual? Fruto pacífico, fruto de justiça – a rebelião cessa e o filho passa a ter intima comunhão com o Pai. A correção incentiva o filho a exercitar-se nas coisas espirituais – a Palavra, as orações, a meditação, o testemunho. A atitude correta em meio a disciplina é demonstrar reverencia ao Pai sujeitando-se a ele e usando a experiência para exercitar-se espiritualmente na piedade. Os versículos 12,13 trazem uma exortação à parte mais madura da igreja para não causar tropeço aos novos na fé. Por isso eles são exortados a restabelecer as mãos decaídas e os joelhos trôpegos, para poder testemunhar diante dos fracos na fé. Por mais dolorosa que seja uma prova é sinal do zelo amoroso de Deus. Ele não desiste de nós, nos corrige. Somos corrigidos porque somos filhos. Deus deseja que nos tornemos maduros, que vençamos a grande corrida da fé. A atitude correta face às provações é demonstrar reverencia ao Pai sujeitando-se a ele.  Todos nós estamos passando por provas! Não desanimemos, continuemos correndo! Deus tem propósito nesta situação e já nos habilitou para a vitória. Coragem, prossigamos na força que o Senhor supre! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 19 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/HÁ UMA MULTIPLICAÇÃO SEM PRECEDENTES DA INQUIDADE!


HÁ UMA MULTIPLICAÇÃO SEM PRECEDENTES DA INIQUIDADE!

E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. Mateus 24:12. 

O versículo citado faz parte do sermão escatológico de Jesus e fala do tempo do fim que antecederia a sua Segunda Vinda. Diante de tudo que temos visto e vivido nos últimos tempos, algumas perguntas inevitáveis nos saltam à mente: Até quando tudo isso continuará acontecendo? Por que tanto ódio materializado em atos de terror? Até onde o ser humano é capaz de ir em sua jornada de malignidade? Claro que estamos longe de encontrar respostas que satisfaçam a todos, mas me atrevo a arriscar: Falta Deus nos corações! Essa é a grande verdade.

A violência tem estado sem precedentes. A iniqüidade tem se institucionalizado. Mata-se por brincadeira. Os noticiários dão contas de um sem número de feminicídios. Crianças mortas e violentadas em sua maioria por quem deveria protegê-las. Tudo isso sem contar com: Guerras, rumores de guerra. Falsos Cristos. Uma promiscuidade sem limites. A inversão completa de valores. Tudo parece que virou de cabeça para baixo. Uma verdadeira aversão ao sagrado. Os dias são maus e mais que nunca precisamos buscar a presença do Senhor, nos encher dele e proclamar o Evangelho da graça para quantos tenham ouvidos para ouvir.

Realmente, o amor tem esfriado, sobretudo, o amor ao Senhor. Contudo, nada do que temos visto, embora, chocante sob todos os aspectos não é surpreendente. Esse estado de esfriamento tem sido chamado de inverno da alma. A palavra de Deus em sua contemporaneidade já nos instrui acerca dessas coisas e aponta esses eventos como sinais da segunda vinda do Cristo. Precisamos mais que nunca estreitar o nosso relacionamento com o Senhor para que sejamos encontrados de pé em sua presença. Outra tendência que tem se proliferado em nosso tempo é a terceirização da criação de filhos. Antes era possível um filho se perder na rua ou em um evento com muita gente. Hoje os filhos se perdem dentro de casa em seus quartos com seus olhos colados em seus celulares e computadores. Completamente desassistidos. A tragédia da escola de Suzano em São Paulo chama a nossa atenção para essa triste realidade. Não há diálogo entre pais e filhos, com raríssimas exceções. Tenho acompanhado de perto muitas situações que fazem o coração gemer. Isso sem contar com a realidade cada vez mais recorrente de pais separados usando seus filhos como armas de ataque um contra o outro numa alienação parental criminosa e imoral.

Que possamos rever nossas posturas diante do Senhor. Que possamos voltar ao primeiro amor. No mesmo contexto nos é dito que aquele que perseverar até o fim será salvo. Peçamos que o Senhor sonde os nossos corações e com toda liberdade veja se há em nós caminhos maus e nos reconduza ao Caminho Eterno que se chama Cristo. Que o Senhor tenha misericórdia da presente geração. Que possamos mudar a rota da vida enquanto há tempo. Voltemos ao Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...