Uma reflexão silenciosa!/ Nadia Malta

 REFLEXÃO SILENCIOSA: UM LIVRO EM BRANCO!

Eis que diante de nós, no limiar do novo tempo há um livro em branco. O que escrever nele? Há tantas expectativas, tantas decisões de fazer isso ou aquilo, tantos alvos a serem focados! Tudo isso gera uma enorme apreensão. Que possamos adentrar nele com passos ousados de fé, exercitando quietude.

Talvez uma boa e oportuna coisa seja darmos um grande balanço daquilo que fizemos e deixamos de fazer. Com a ajuda do Espírito de Deus abramos os velhos cômodos, as velhas gavetas, os velhos armários com seus cadeados enferrujados. É tempo de arejarmos os porões escuros e mal cheirosos do nosso interior. Abramos janelas, escancaremos portas, abramos as cortinas com seus "blackouts" densos que impedem a luz do sol de entrar. Contudo, não falo de qualquer luz, mas, da Verdadeira Luz, Aquela que veio ao mundo e o mundo preferiu as trevas. Aprendamos a ser luzeiros permanentemente acesos no meio de uma geração pervertida e corrupta, no dizer do apóstolo Paulo.

Há tanta coisa a agradecer, mas temos nos distraído com as tantas petições da nossa alma exigente, que acabamos perdendo de vista o que já recebemos.

Peçamos ao Senhor olhos que vejam e ouvidos que ouçam e que todos os nossos espaços sejam preenchidos pelo Santo Espírito. Que não haja mais porões ou gavetas fechadas. Que o Sol da Justiça brilhe em nossos espaços. Que diminuamos e que Ele cresça cada vez mais em nós. Que em nossa página em branco deixemos a escrita por conta do nosso Senhor e Salvador, pois o que Ele tem para nós é sempre BOM, AGRADÁVEL e PERFEITO!

Que ao final da última página desse livro em branco a nossa frente, possamos escrever um grande e sonoro AMÉM, para aquilo que o Senhor escreverá. Ele e não nós! Que Ele tenha a primazia, o senhorio pleno de tudo que diz respeito a nós. Que tenhamos um ano novo cheio da suficiente graça de Deus. 

Nadia Malta

Sermão/Pra. Nadia Malta/TEM FALTADO LENHA!

TEM FALTADO LENHA! Pv. 26.20 a

“Sem lenha, o fogo se apaga”.  

Objetivo: Encorajar a igreja a colocar mais lenha no braseiro de Deus no altar do coração e não permitir que o entusiasmo e a alegria do Espírito Santo arrefeçam.

Ideia Central do Texto (ICT):

O texto que lemos é só a primeira parte do versículo citado e traz um princípio que vamos utilizar para compreendermos o que o Espírito Santo deseja ministrar a igreja ao findar do velho ano. Se colocarmos este versículo inserido em seu devido contexto, veremos que ele fala a respeito de não alimentarmos as fogueiras das contendas com as nossas murmurações e maledicências. A ausência de maldizentes fará cessar as contendas. Mas não é sobre isto que vamos falar, e sim da necessidade de alimentarmos o fogo de Deus em nós. Na verdade, o Senhor quer reacender seu fogo em nossos corações, mas tem faltado combustível! Que a primeira grande resolução para o novo ano seja acrescentar lenha nessa fogueira.

Introdução:

Para que um fogo subsista é preciso ser alimentado por algum tipo de combustível. No caso do versículo lido, o combustível é a lenha. Assim, do mesmo jeito que sem lenha o fogo se apaga, havendo lenha o fogo se tornará cada vez mais intenso. Esse princípio tanto é válido para os relacionamentos humanos, quanto para o nosso relacionamento com Deus.

Quando alguém entrega a sua vida a Jesus Cristo e vive uma experiência pessoal com ele, algo como que um fogo de Deus aquece o seu coração. A pessoa se sente renovada, alegre, cheia de vigor espiritual, disposta a enfrentar qualquer desafio, obstáculo ou dificuldade. Por causa desse combustível celestial, essa pessoa será capaz de vencer adversidades, vícios e as forças das trevas. Há um fogo santo ardendo naquele coração! Este Fogo também é chamado de Espírito Santo de Deus. Por isso ouvimos a exortação do apóstolo Paulo em I Ts 5.19: “Não apagueis o Espírito”. Aos que abandonaram esse ardor o Senhor exorta em Ap.2.5: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”.

Lamentavelmente o fogo do Espírito Santo tem se apagado no coração de muitos crentes depois de muitos anos de caminhada e pelas mais diversas razões.  Quando não alimentamos esse fogo com a lenha necessária, os ventos das dificuldades, das perdas, das tribulações, do ativismo, da sobrecarga das demandas da vida e da própria religiosidade mecânica podem apagá-lo.

A Falta desse combustível no coração dos crentes os torna mornos, indiferentes, infelizes, desanimados e difamadores do seu Senhor. Em Ap. 3. 16 o Senhor diz: “Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te de minha boca”.

QUAL SERIA ENTÃO, O COMBUSTÍVEL SANTO CAPAZ DE REACENDER O FOGO DE DEUS NO CORAÇÃO DO CRENTE? CONSEGUIMOS LISTAR PELO MENOS CINCO COMBUSTÍVEIS:

1. O Combustível da Adoração – “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemo-nos diante do Senhor, que nos criou” Sl.95.6;  Jo 4.24; Mt. 4.10:

• O nosso Senhor é o Deus que procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Não uma adoração pré-fabricada, em um lugar específico como no passado, mas através de uma vida apaixonada por Deus. Hoje o templo de Deus somos nós. O altar da adoração é o nosso coração. Precisamos entender que cada ato nosso, cada gesto, cada pensamento, cada palavra que proferimos devem expressar essa adoração de forma genuína. “O cristão precisa ser um aleluia da cabeça aos pés”. Na verdade, fomos criados para louvor da glória de Deus.  É como alguém apaixonado que não cessa de falar nas qualidades do objeto do seu amor e se derrama em elogios. O cristão que deixa de adorar, torna-se morno, sem ânimo, sem viço. Tem faltado esta lenha. Adoramos pouco.

2. O Combustível da Oração – “Orai sem cessar” - I Ts 5.17; II Cr. 7.14; Mc. 11.24; Rm. 12.12; Cl. 4.2b

• A oração é o canal direto de comunicação com o Trono da Graça, através de Jesus Cristo. Este canal precisa estar permanentemente aberto, do contrário nos tornaremos áridos, mecânicos. Do mesmo modo tem faltado diálogo entre cônjuges. A oração também é um veículo de adoração, de ações de graças, de confissão de pecados e é através dela que levamos as nossas petições ao nosso Deus e Pai.  Cuidado! O desânimo, o medo, a dúvida e a ansiedade são perigosos extintores usados pelo adversário para apagar o fogo de Deus no coração do crente! Muitos crentes têm arrefecido em suas orações, porque não sentem mais prazer em conversar com o Senhor. Queridos, orar é tudo! Por meio de Jesus Cristo, entramos a qualquer momento na Sala do Trono do Juiz do Universo e ali pleiteamos as nossas causas. Tem faltado esta lenha. Oramos pouco.

3. O Combustível da Palavra de Deus – “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e, luz para os meus caminhos” Sl 119.105; Sl. 119.11; Jo 5.39:

• A Palavra de Deus é o nosso alimento, sem ela nos tornaremos fracos, vulneráveis. Quanto tempo, temos dedicado à leitura e meditação da Palavra de Deus? A Palavra de Deus é extremamente prática e baliza a vida do crente em todas as áreas. A Palavra também é nossa arma de guerra contra as hostes do mal e suas astutas ciladas. O cristão precisa conhecê-la e manuseá-la com destreza. Ef. 6.17. A Palavra viva do Senhor é o canal aberto e ininterrupto de Deus para conosco. Quando abrimos a Bíblia e começamos a ler, Deus já começa a falar. A Palavra é geradora de fé. Rm. 10.17. Tem faltado a esta lenha. Lemos pouco a Palavra de Deus!

4. O Combustível da Comunhão – “Não deixemos de congregar-nos, como é o costume de alguns, antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” Hb. 10.25; Fp. 2.1-4

• Não existe crente autônomo. É na comunhão dos santos que exercitamos graça, a misericórdia, o amor e piedade de uns para com os outros. É nessa comunhão do Corpo que as bênçãos do Senhor são ordenadas. É nesse canteiro santo que o Fruto do Espírito se desenvolve de maneira mais abundante. É nesse hospital de pecadores que vamos sendo tratados de uma doença chamada pecado. Cuidado com os profetas autônomos que não se sujeitam a autoridade e caçam as almas do Senhor. Profecia do Senhor é manifesta no Corpo de Cristo, para que haja quem julgue. I Co.14.29. O crente longe do Corpo não cresce, torna-se atrofiado espiritualmente e acaba virando comida de lobo! Comunhão gera maturidade e é no Corpo que os dons se manifestam e as bênçãos são ordenadas. Um dos sintomas mais significativos da mornidão espiritual é o afastamento da comunhão. Tem faltado esta lenha. Temos ido pouco a igreja.

5. O Combustível do Testemunho pessoal – “Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho” Hb. 11.2; At. 1.8; II Tm. 1.8, 12; Tt. 2,7, 8:

• Devemos ser incansáveis, não só como modelos do rebanho, como também no evangelismo. O maior sermão que se pode pregar é a própria vida. Testemunhar com atitudes, com a própria vida é o grande desafio que o Senhor requer de nós. Tem faltado esta lenha. Será que temos dado um bom testemunho?

CONCLUSÃO: O que o princípio trazido pelo texto lido no inicio nos leva a refletir?

1. Deixe que o Espírito de Deus sonde o seu coração. Como está a temperatura do fogo do Espírito Santo em seu interior? Será que não está faltando combustível nesse fogo?
2. Será que você pode identificar o tipo de lenha ou combustível que está faltando? Adoração, Oração, Leitura da Palavra de Deus, Comunhão, Testemunho Pessoal. Quem sabe a coisa está tão séria que está faltando tudo isso junto?
3. Disponha-se a abastecer esse fogo com a lenha que falta, ainda hoje, e uma grande transformação começará a acontecer. Quando o fogo de Deus está ardendo em nós, como deveria, recebemos poder do Alto para colocar a vida em movimento: avivando o coração indiferente, curando os casamentos e demais relacionamentos partidos, restaurando as finanças, salvando as nossas famílias, intervindo em nosso local de trabalho, resgatando vidas e libertando os cativos.
4. Essas práticas devem ser encaradas como privilégios e não como obrigação ou dever de casa, não esqueça: Sem lenha, sem combustível o fogo se apaga!

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 29.12.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

Sermão/Pra.Nadia Malta/CRISTIANIZEMOS O NATAL!

CRISTIANIZEMOS O NATAL!  Lc. 2.10, 11

 “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o salvador, que é Cristo, o Senhor”. 

Objetivo: Levar os ouvintes a meditar sobre o real sentido do Natal.

Ideia Central do texto (ICT):

Os versículos lidos estão inseridos no contexto do capítulo dois do Evangelho de Lucas que relata o nascimento de Jesus Cristo. Até aí não percebemos nenhuma novidade, no entanto, ao garimparmos as palavras desses dois versículos anunciados pelo anjo aos pastores, percebemos que elas respondem a pergunta inevitável nesses dias: O que realmente significa o Natal? Natal é nascimento, nascimento do Cristo, o Verbo que se fez carne, que tabernaculou para nos reconciliar com o Pai. A Boa Nova é que Deus está vivo, presente e agindo. Deus experimentou ser homem com suas dores e limitações. Ele fez isso para entender o homem do ponto de vista do homem. Por isso o Natal do Cristo é a Boa Nova de grande alegria e precisa ser festejado sempre, diariamente, cada vez que o Cristo nasce em um coração!

Introdução:

Sem sombra de dúvida o Natal tem sido paganizado, cabe a nós cristianizá-lo. Não importa as razões da data instituída, o fato é que Jesus nasceu e isto deve ser lembrado sempre, mas se nesta época o apelo é maior, como cristãos nos esforcemos para não embarcar no paganismo que tem adentrado às igrejas. É nessa esperança Viva chamada Cristo que devemos nos alegrar. São poucos os que se lembram do Senhor Jesus Cristo, a Palavra Viva de Deus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de Verdade que mostrou a sua glória, como do unigênito do Pai, e, sobretudo desse nascimento diário como a Brilhante Estrela da alva que nasce em cada coração que o recebe, nas palavras do apóstolo Pedro em sua segunda epístola. Por isso é sempre Natal para todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador.

A humanidade tem vivido a cada ano um natal sem Cristo, vazio de sentido, esta é a triste realidade. Nunca se fez tão necessário os cristãos reivindicarem o lugar que é por direito do Cristo. Embora saibamos que Jesus não nasceu em dezembro, todavia, Ele nasceu e este nascimento dividiu e mudou a história da terra e a história pessoal de todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador. Portanto, celebremos como Maria no seu Magnificat, como Zacarias no seu Benedictus, como Simeão em seu cântico e os anjos da milícia celestial que apareceram aos pastores.

OS VERSÍCULOS LIDOS NOS MOSTRAM TRÊS RAZÕES PELAS QUAIS O NASCIMENTO DE JESUS É A BOA NOVA DE GRANDE ALEGRIA PARA TODO O POVO:

1. O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Salvador do mundo:

• Jesus veio realizar obra reconciliadora do homem com Deus, na verdade, Ele é a manifestação visível do Deus invisível, Ele é o único Caminho que nos leva ao Pai (Jo. 14.6). Ele é a nossa Esperança. Aliás, Ele é chamado de a Esperança de Israel, tanto Israel nação como o Israel espiritual de Deus, que é a Igreja. A triste condição do homem sem Deus é morto em seus delitos e pecados, Jesus veio como salvador para restaurar o relacionamento do homem com Deus. Ele veio para livrar o homem da morte eterna, que é a eterna separação de Deus.  O Apóstolo Paulo em Cl. 1.13-15 diz que o Senhor: “Nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. Precisamos nos alegrar porque Jesus é o nosso Salvador. Em Jo 3.16 o Senhor diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Esse é o primeiro motivo de grande alegria para todo o povo: Jesus veio como Salvador para reconciliar o homem com Deus. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia”. Jo. 10.10b

2. O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Cristo de Deus:

• A palavra Cristo significa Enviado, Consagrado, Ungido de Deus. Ele é o Messias prometido no Velho Testamento. Jesus é o “Rei dos Reis o Senhor dos Senhores”. Celebrar é preciso, pois assim, podemos dizer como o profeta Jeremias: “Preciso trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3.21). No meio da aridez de um mundo sem perspectiva, cultivar a esperança é fundamental, só a esperança em Deus nos pode dar alegria de que precisamos e esta alegria não é circunstancial, mas sobrenatural porque temos o nosso Senhor. Todos quantos creem nele e o recebem se tornam súditos do Grande Rei e filhos de Deus. O segundo motivo de alegria para comemorarmos o natal de Jesus como a grande boa nova é que Ele é o Cristo prometido por Deus desde o princípio. Aqui Deus toma a iniciativa e vem na direção do homem. Alegremo-nos e regozijemo-nos nele!

3. O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Senhor:

• Jesus é o Senhor, além de Salvador e Cristo. Isto significa que toda autoridade lhe foi dada no céu, na terra e embaixo da terra. Todos os universos visíveis e invisíveis estão debaixo do seu comando soberano. Jesus é o Soberano Senhor. Aquele que tem a Autoridade Máxima e está absolutamente no controle soberano de todas as coisas! Portanto Jesus Cristo, o Enviado de Deus alem de ser o nosso Salvador, Ele também deve ser recebido como Senhor da nossa vida. Nos dias do nascimento de Jesus, Cezar era o imperador e senhor de todo o império Romano e isso representava um jugo violento sobre todo o povo. Por isso, o terceiro motivo de grande alegria para comemorarmos o Natal é que nasceu o Verdadeiro e Soberano SENHOR, Aquele que possui toda a autoridade sobre tudo e todos, perto do qual Cezar ou qualquer outra autoridade terrena é reputada em nada. Assim, só Jesus Cristo é digno de toda honra e de toda glória porque Ele tem toda autoridade conferida pelo Pai. Jesus demonstrou a sua autoridade como Senhor sobre as enfermidades, deformidades, sobre os espíritos malignos, sobre as tentações, sobre as situações caóticas, sobre a morte, sobre as forças da natureza, sobre as tradições. Nas palavras do profeta Isaias (9.6) é dito: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome é Maravilhosos Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz”. Recebê-Lo como Senhor pressupõe obediência.

CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?

1. Embora não saibamos o dia certo do nascimento de Cristo, temos sim, motivos para celebrar o verdadeiro Natal, porque Jesus nasceu!
2. O Natal para os que não sabem é Boa Nova de Grande Alegria, porque nasceu Jesus, o Salvador, que é Cristo o Senhor!
3. Se você já é um cristão, aleluia! Se ainda não é, e esta palavra tocou seu coração, se entregue hoje a Jesus Cristo. Convide-O para morar em seu coração e entregue a ele o Senhorio absoluto de sua vida. Que a Estrela da Alva nasça hoje em seu coração!

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 25/12/13 – www.ocolodopai.com

Sermão/Pra. Nadia Malta/PALAVRAS MALDITAS SÃO COMO TATUAGENS NA ALMA!

PALAVRAS MALDITAS SÃO COMO TATUAGENS NA ALMA! I Cr.4.9,10

Objetivo: Levar a igreja a assumir a sua posição em Cristo e superar os estigmas impostos.

Idéia Central do Texto: 

O texto lido está inserido no contexto da genealogia da tribo de Judá. Do meio da aridez dessa longa genealogia de fulano que gerou a sicrano, que gerou a beltrano, surgem estes versículos cheios de lições preciosas para nós.

Jabez era um descendente de Judá que nasceu numa situação absolutamente adversa em meio à muitas dores. E por tê-lo dado à luz nessas circunstancias, sua mãe lhe pôs este nome que significa: o que provoca dores, o que causa sofrimento. Já imaginou passar o resto da vida carregando um nome desses e ainda dado por sua própria mãe?

A idéia central aqui é mostrar que em Deus podemos sim, superar qualquer impossibilidade ou nos livrar de qualquer carga imposta a nós! Pensemos juntos: Se, Jabez conseguiu esta vitória lá atrás, antes mesmo do Verbo se fazer carne e habitar entre nós, o que não alcançaremos nós? E olhe, não estamos falando de exterioridades!

Introdução:

 Cada vez me convenço mais de que os fardos e estigmas lançados sobre nós, só nos aprisionam, quando permitimos que eles nos façam reféns e isto acontece quando acreditamos neles.

Sem nenhuma sombra de dúvida, a igreja do Senhor está cheia de pessoas vocacionadas para a vitória e a superação, mas que têm acreditado nessas mentiras do adversário contadas pela boca daqueles que têm autoridade sobre nós: pais, mães, avós e tantos outros.

No caso do personagem de hoje, quem lhe colocou aquele rótulo foi a sua própria mãe. Dizer: “Lá vêm Jabez” equivalia dizer: “Lá vem o provocador de dores, o causador de sofrimento”.

Talvez hoje aqui em nosso meio haja alguns que foram perversamente estigmatizados por figuras de autoridade. Quem sabe não foi acrescentado ao seu sobrenome: o fracassado, o relapso, o derrotado, o devasso, o enganador, o drogado, o alcoólatra, o que não persevera, o adúltero, a prostituta, o pornográfico, o fraco, o que não tem estrutura. São muitos os títulos malditos, passaríamos dias aqui só listando.

Gostaria de me dirigir aos pais que me ouvem, especialmente às mães. Cuidado com as palavras proferidas em relação ao seu filho ou filha, eles podem acreditar nelas! Palavras são sementes e dependendo do coração no qual forem semeadas, elas podem brotar e produzir frutos malditos. Como aquelas ervas daninhas que você faz tudo pra destruir e elas sempre arranjam um jeito de brotar. As palavras podem também tatuar irremediavelmente a alma.

Também quero me dirigir aos filhos e filhas que receberam uma dessas palavras que se tornaram estigmas tatuados na alma: Não permitam que esta semente maldita crie raiz em seus corações. Foquem em Deus e ele reverterá toda maldição em bênção em nome de Jesus! Você foi vocacionado pelo Senhor para superar impossibilidade e ser mais que vencedor!

JABEZ ENTENDEU ESTE PRINCÍPIO, INVOCOU O SENHOR E LHE FEZ CINCO PEDIDOS QUE ESTÃO ABSOLUTAMENTE DENTRO DA VONTADE SOBERANA DE DEUS E FOI LIBERTO DO SEU ESTIGMA:

1. Pediu a bênção de Deus: “Oh! Tomara me abençoes!”.

• O pedido de Jabez estava absolutamente dentro da vontade do Senhor. Ele não especifica essa bênção, antes deixa tudo à cargo do Senhor, pois entende que ele sabe o que realmente necessitamos. Como nos ensina o próprio Senhor: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Precisamos aprender a orar segundo a vontade excelsa e soberana de Deus. Muitas vezes pedimos e não recebemos porque pedimos mal, como diz Tiago em sua epístola, para esbanjar nos prazeres que militam em nossa carne. Que tal orarmos dizendo um sonoro amém para aquilo que Deus fará na situação específica que estamos vivendo? Exercitemos as ações de graças!

2. Pediu o alargamento de suas fronteiras: “E me alargues as fronteiras”

• Jabez queria sair da mesmice, da estagnação, queria uma mudança de cenário, queria folga e ver seus horizontes ampliados. Ele foi à luta deu o passo de fé para sair do “coitadismo”. E é isso que precisamos aprender a fazer, quando percebemos algo em nossa vida que não está dentro do prumo e da vontade de Deus. Como filhos de Deus, fomos criados para louvor da glória de Deus, fomos vocacionados para a vitória e a superação, embora estejamos ainda na terra, somos seres celestiais regenerados para as alturas, somos águias do Senhor!

3. Pediu que a mão do Senhor estivesse com ele: “Que seja comigo a tua mão”

• Jabez queria direcionamento em sua jornada. Percebemos aqui a sabedoria desse homem de Deus, não iremos a lugar nenhum sem a direção divina para a jornada. Aprendamos a realinhar nossas prioridades. O Senhor é a nossa prioridade máxima, busquemos a ele e a sua destra nos susterá! É exatamente aqui que muitos se perdem no caminho, querem agir e andar de forma autônoma e acabam andando em circulo como Israel no deserto. Quando o Senhor toma a frente de nossas demandas, só é possível um resultado: VITÓRIA! O salmista no salmo 23 conhecia esse princípio e diz: “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do teu nome”. O Senhor se compraz em nos guiar e nos conduzir em triunfo. Não lutamos pela vitória, lutamos em vitória, pois estamos do lado do Vencedor!

4. Pediu que o Senhor o preservasse do mal: “E me preserves do mal”

• Percebemos aqui uma oração de batalha espiritual, ele tem noção das ações das trevas e pede ao Senhor para livrá-lo. A terra não é um parque temático de diversões, é uma arena de santificação, e como crentes que somos, em processo de amadurecimento espiritual nos deparamos dia-a-dia com batalhas espirituais renhidas. O servo de Deus não pode perder de vista que a cada dia ele tem uma jornada a empreender, gigantes a derrubar e muralhas para saltar. O mal é real e se manifesta das mais diferentes formas, muitas vezes os inimigos do homem são os de sua própria casa. Por isso a necessidade constante de clamarmos ao Senhor que nos livre do mal, como o próprio Jesus nos ensinou na oração do Pai e Nosso: “Mas livra-nos do mal porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre”.

5. Pediu para que não lhe sobreviesse aflição: “De modo que não me sobrevenha aflição”

• Essa aflição específica mencionada por Jabez seria a conseqüência das ações malignas, por isso ele pediu antes para ser livrado do mal. Precisamos estar plenamente conscientes do revestimento da nossa armadura de guerra e do sangue de Jesus que já está sobre nós.

Resposta e Conseqüência dos pedidos feitos por ele:

• O Senhor ouviu a sua oração e concedeu-lhe o que ele havia pedido. Jabez foi mais ilustre que seus irmãos.

Conclusão: Verdades para refletir:

1. Não importa o que disseram a nosso respeito, não devemos acreditar nos rótulos e estigmas imputados a nós por quem quer que seja! Decidamos hoje não mais nos tornar reféns de palavras malditas. Quebremos hoje esse ciclo de derrota sobre nós em nome de Jesus Cristo!
2. Seremos o que Deus determinou que fôssemos: filhos amados de Deus, vocacionados para a vitória e para a superação, criados pelo Senhor para andar altaneiramente e desfrutar da plenitude preparada por ele para nós!
3. Clamemos ao Senhor, invoquemos o Deus Todo Poderoso que por nós tudo executa. Clamemos por sua bênção, para que ele nos alargue as fronteiras, para que seja conosco a sua mão, para que nos preserve do mal de modo que não nos sobrevenha aflição!
4. Assim como a Jabez, o Senhor nos ouvirá, concederá o que lhe pedimos e nos fará mais ilustres que aqueles que nos perseguem e nos estigmatizam em nome de Jesus Cristo, porque a boca do Senhor o disse!

Aleluia, Amém

Sermão/Pra. Nadia Malta em 22.12.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

Testemunho/Missionária Márcia Slemer

"Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova."

Jó 7:9-10

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/UMA PROVISÃO PARA A JORNADA!

UMA PROVISÃO PARA A JORNADA! I Pedro 5.10

“O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces”.

Objetivo: Instruir os ouvintes quanto à provisão de que precisamos para a jornada por esta vida.

Ideia Central do Texto (ICT):

O versículo lido está inserido no contexto das recomendações finais desta epístola. Além de trazer uma série de conselhos valiosos aos seus leitores, o apóstolo Pedro chama a atenção dos seus leitores para a provisão da graça de Deus aos que percorrem a jornada desta vida.

Introdução:

Cada vez que entramos numa batalha de oração por algo ou por alguém, nunca sabemos como a resposta vem. Deus é especialista em fazer caminhos na tormenta e nem sempre a nossa capacidade humana está preparada para entendê-los. Precisamos de ajuda!

Muitas vezes começamos a orar e parece que as coisas pioram é quando somos tentados a achar que Deus não nos ouve. É difícil nesses momentos compreender que Deus além de não perder o controle da situação, está agindo. Assim precisamos aprender a orar mais pela trajetória que a bênção percorrerá para chegar às nossas mãos, do que pela bênção propriamente dita.

A graça de Deus que é seu favor imerecido, além de salvífica, se manifesta de maneira multiforme para suprir as nossas necessidades (I Pedro 4.10). A graça de Deus é suficiente para nos conduzir ao Lar eterno, mesmo ao passarmos por provas e sofrimentos (II Coríntios 12.9).

Se tivermos olhos espirituais perceberemos que a suprema riqueza da graça é amplamente mostrada das mais diversas maneiras (Efésios 2.7). Assim podemos entrar com ousadia diante do Trono da Graça para pleitear as nossas causas na certeza que Deus nos ouvirá e ao seu tempo e ao seu modo nos atenderá (Hebreus 4.16).

O DEUS DE TODA GRAÇA QUE EM CRISTO NOS CHAMOU À SUA ETERNA GLÓRIA NOS CONCEDE A SUA PROVISÃO PARA A JORNADA. ELE MESMO NOS CONCEDERÁ:

1. Sua Graça Aperfeiçoadora:

• (Aperfeiçoar=amadurecer): Ver Salmo 119.27: “Faze-me discernir o propósito dos teus preceitos, então meditarei nas tuas maravilhas”. Efésios 4:14-15: “O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”.

2. Sua Graça Firmadora:

• Ver I Pedro 5.12b: “Mantenham-se firmes na graça de Deus”.  Colossenses 2:6-7: “Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão”.

3. Sua Graça Fortificadora:

• Ver Salmo 27.14: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Isaías 35:3: “Fortaleçam as mãos cansadas, firmem os joelhos vacilantes”; Isaías 41:10:  “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa”. Efésios 3:16 “Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito”. Efésios 6:10: “Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder”. Filipenses 4:13: “Tudo posso naquele que me fortalece”.

4. Sua Graça Fundamentadora:

• Ver Lucas 6.47,48: “Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída”.

CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?

1. Somos salvos pela Graça mediante a fé em Cristo Jesus, somos capacitados pela Graça para a obediência, sendo santificados e através da mesma Graça recebemos provisão para a jornada por esta vida. O Deus de toda Graça faz isto!
2. Precisamos aprender a orar mais pela trajetória que Deus vai usar para que a nossa bênção chegue às nossas mãos que pela bênção em si. Nunca sabemos os caminhos percorridos por ele para nos dar a vitória. O Senhor também faz caminhos na tormenta!
3. Oremos para que o Deus de toda Graça nos aperfeiçoe a fé, firme os nossos passos na caminhada, nos fortaleça Nele para que consigamos combater o bom combate, completar a carreira e guardar a fé e para que a nossa casa espiritual esteja construída sobre um firme fundamento: A Rocha Eterna que é o próprio Cristo.

Aleluia, Amém!

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 11.12.12 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

Sermão/Pra. Nadia Malta/ENTRE PROFETAS E LOBOS!

ENTRE PROFETAS E LOBOS! Mt. 7.15-23

Objetivo: Alertar a igreja a não se deixar iludir por uma religiosidade de aparência, mas procurar reconhecer através dos bons frutos, uma vida de verdadeira intimidade com Deus.

Idéia Central do Texto (ICT):

O texto lido faz parte do Sermão do Monte, ali Jesus alerta seus ouvintes dentre outras coisas, a serem cautelosos quanto aos falsos profetas que se levantavam no meio do povo e que na verdade eram lobos roubadores.

Jesus sabia que logo deixaria a terra e era necessário alertar seus seguidores a ficarem prevenidos quanto à ação desses “lobos”. É interessante observar a atualidade das palavras de Cristo neste contexto.

Tanto o povo daqueles dias quanto o de hoje, tem grande facilidade de se deixar levar pelos embusteiros de plantão. A palavra de ordem aqui é Acautelai-vos!

Introdução:

Temos trazido à igreja uma série de palavras de exortação para que possamos ficar atentos quanto ao que ouvimos. Paulo falando aos Filipenses (3:1) disse: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês”. A técnica da repetição ajuda na fixação do conteúdo.

Como caminhar entre profetas e lobos? Há muita falta de discernimento em nosso meio. Basta alguém orar tremendo ou com a voz embargada por “lágrimas de crocodilo”, para logo essa pessoa ser considerada espiritual.  E se enrolar a língua, então, aí o sujeito vai logo para o topo da lista dos super-espirituais. É comum ouvirmos as pessoas dizerem: _ “Fui a uma igreja e lá ouvi uma oração que fiquei todo arrepiado, vou pedir aquela pessoa para orar por mim”. Cuidado com a meninice espiritual que tem levado muitos crentes fiéis, mas sinceramente equivocados a se tornarem petiscos de lobos! A espiritualidade de alguém não é medida por “arrepios”, mas por frutos dignos de arrependimento.

O que será que Jesus pensa sobre isso? Em primeiro lugar, não podemos esquecer que joio e trigo são extremamente parecidos e em segundo lugar precisamos estar atentos ao critério de julgamento de Jesus não ao nosso.

O TEXTO LIDO NOS APONTA ALGUNS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER, SEGUNDO O CRITÉRIO DE JESUS PARA RECONHECER ALGUEM VERDADEIRAMENTE ESPIRITUAL:

1. Não se impressione com aparência religiosa dos falsos profetas – v.15: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”:

• Atente para o que Jesus diz em Mc 13.22: “Surgirão falsos Cristos e falsos profetas operando sinais e prodígios, para enganar, se possível os próprios eleitos”. Em Rm 16.17,18 Paulo diz: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam o coração dos incautos”. Cl 2.8: “Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo”. Temos dito neste lugar muitas vezes que o Deus ao qual servimos sonda mentes e corações e não se impressiona nem com as palavras, nem com aparência exterior de piedade. Uma das características mais marcantes do falso profeta é a necessidade de reconhecimento de sua própria espiritualidade. A sua aparência exterior é sempre atestado de sua falsa espiritualidade. Ele está sempre preocupado com as regras e os rituais em detrimento do relacionamento intimo com o Senhor. Na maior parte das vezes tenta “dogmatizar” essas regras e rituais tirados de uma pseudo-experiencia pessoal com Deus.  O reformador Martinho Lutero disse certa vez: “Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Sagradas Escrituras, que me dão instrução abundante e tudo o que eu preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir”.   

2. Não se impressione com o que dizem os falsos profetas – v.21: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus”:

• A profecia bíblica tem características inconfundíveis. Ela exorta, consola e edifica, trazendo paz ao coração de quem a ouve. Cuidado com expressões como “aguarde surpresa”, “prepare o lenço”, “tem alguém com inveja de você” e outras semelhantes. Isso é “ranço de catimbozeiro” no meio da igreja e por traz dessas expressões existe a ação de uma carnalidade presunçosa ou de um espírito maligno provocando aquela situação previamente dita. Ele provoca e vem anunciar para ganhar credibilidade. Por isso, ainda que aparentemente se cumpram, não procedem de Deus. Assim como as línguas estranhas estão sujeitas à interpretação, a profecia está sujeita a julgamento por parte da igreja. Contudo, para que a igreja esteja apta para julgar, ela também precisa estar madura e alicerçada sobre a Rocha que é o Cristo. Os falsos profetas se arvoram em conhecer a Deus ter grandes experiências com ele e fazem propaganda dessas experiências para angariar admiradores e seguidores. No entanto, negam essa firmação com as suas obras más. Paulo afirma em Rm 2.13: “Porque os simples ouvidores da Lei, não são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei hão de ser justificados”. É preciso haver compatibilidade entre discurso e prática. Muitos maridos e esposas ainda não se converteram por causa da falsa espiritualidade do cônjuge que se diz “crente”, bem como filhos que rejeitam ao Senhor por causa do péssimo testemunho de seus pais.

3. Não se impressione com aquilo que eles fazem – VS. 22,23: “Muitos naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

• Aprendemos aqui que nem todo sobrenatural procede de Deus, por isso cautela! Aquele que pratica o dom precisa se apartar da iniqüidade, para não ser rejeitado por Jesus. Não podemos esquecer que o adversário é um imitador barato das coisas de Deus.

4. Atente para os frutos dos que se dizem espirituais – VS. 16,17,19,20: “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”. João Batista afirma em Mt 3.10: “Já está posto o machado à  raiz das árvores; toda árvore pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”.

• O desejo de Jesus é que sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes, para não nos deixarmos enganar como meninos espirituais pela grande “alcatéia de lobos roubadores” à nossa volta. Quais os aspectos do fruto do Espírito Santo que devem ser encontrados por Cristo em nós? Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Os frutos são visíveis. Vejamos o que é dito sobre o profeta Eliseu em  II Rs. 4.8, 9: “Certo dia, Eliseu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que ele fosse tomar uma refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por ali, ele parava para uma refeição. De modo que ela disse ao marido: "Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus”.

CONCLUSÃO: O QUE APRENDEMOS AQUI?

1. Fique esperto, nem todo o que diz Senhor, Senhor, é de fato de Deus, portanto, não se impressione com a aparência religiosa, com o que dizem ou fazem os falsos profetas.
2. Não seja precipitado em emitir um parecer quanto à espiritualidade de alguém. Observe antes.
3. Não veja o exterior, nem se impressione com os dons ou as palavras. Antes, procure o fruto do Espírito Santo em seus aspectos: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 08.12.13 – www.ocolodopai.com

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Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/Cuidados com os enganadores!

Cuidado com os enganadores! II João1.7-11

Objetivo: estimular os ouvintes a não se deixar manipular pelos falsos ensinos.

Ideia Central do Texto (ICT):

O apóstolo João escreve esta segunda epístola a certa senhora eleita. Embora, haja muitas interpretações desta passagem, tenha ele escrito a uma mulher crente ou a uma igreja, vamos nos ater mais ao conteúdo que a destinatária. A palavra-chave desta epístola é VERDADE.

O presente texto instrui aquela “senhora eleita” a ter cuidado com os falsos mestres que percorriam as igrejas com o fim de minar a sã doutrina. A igreja se reunia nas casas dos crentes, por isso, aqueles irmãos se tornavam hospedeiros dos servos de Deus que estavam de passagem. Embora, seja uma passagem específica quanto ao cuidado que deveriam ter com quem hospedavam, especialmente, em relação aos que se arvoravam em mestres, há aqui um ensino precioso e aplicável aos nossos dias.

Introdução:

Será que conseguimos discernir um falso ensino ou somos facilmente ludibriados pelos enganadores contemporâneos? Jesus no Sermão do Monte advertiu: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!”. Mateus 7:21-23

Estamos cercados de seitas que se proliferam numa velocidade espantosa, seus adeptos são insistentes e escorregadios em suas abordagens e usam do recurso do sofisma para enganar. Desfazer um falso ensino é muito mais difícil que ensinar o que é verdadeiro. Portanto, a palavra para nós é cautela! Todo cuidado ainda é pouco, porque os enganadores continuam saindo pelo mundo a fora, com o mesmo propósito.

O APÓSTOLO JOÃO NOS DÁ QUATRO SINAIS DE ALERTA EM RELAÇÃO ESTA QUESTÃO:

1. Cuidado com os enganadores! V.7: “De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo”. Eles são ardilosos são escorregadios e não confessam a encarnação do Cristo.

• 1 João 2:22: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho”. 1 João 4:1-3: “Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo”.

2. Cuidado para não se deixar enganar – v.8: “Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente.

• Hebreus 10:35 “Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada”. 1 João 2:24: “Quanto a vocês, cuidem para que aquilo que ouviram desde o princípio permaneça em vocês. Se o que ouviram desde o princípio permanecer em vocês, vocês também permanecerão no Filho e no Pai”.

3. Aprendamos a discernir – Vs.9,10: “Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. Se alguém chega a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem”.

• 1 João 2:23: “Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai”. Romanos 16:17-18: “Recomendo-lhes, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e colocam obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles. Pois essas pessoas não estão servindo a Cristo, nosso Senhor, mas a seus próprios apetites. Mediante palavras suaves e bajulação, enganam os corações dos ingênuos”.

4. Quem acolhe o enganador se faz cúmplice de suas obras malignas – v.11: “Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas”.

Acolher aqui é acatar o falso ensino trazido pelo enganador.

CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina?

1. Cuidado com os falsos mestres que têm se proliferado, especialmente em nossos dias.
2. Cuidado para não se deixar enganar mesclando a Palavra de Deus com as falsas doutrinas.
3. Aprendamos a discernir!
4. Cuidado para não acolher o enganador, se acolhermos o seu ensino nos tornaremos cúmplices de suas obras malignas.

Aleluia! Amém!

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 04.12.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

Sermão/Pra. Nadia Malta/A ÚNICA ARMA CAPAZ DE VENCER O MUNDO!

A ÚNICA ARMA CAPAZ DE VENCER O MUNDO! I João 5.1-5.

Objetivo: Ministrar aos ouvintes sobre a fé que nos faz vitoriosos.

Ideia Central do Texto (ICT):

O cerne do ensino cristão está profundamente arraigado na teologia trazida pelo apóstolo João. Nesta epístola ele fala de assuntos como: amor a Deus e ao próximo, justiça, arrependimento e confissão de pecados, conhecimento e prática da palavra de Deus e fé que vence o mundo.

Percebemos a preocupação do apóstolo com a qualidade de vida experiencial dos seus leitores em contraste com as exigências exteriores do judaísmo.

O texto lido, por exemplo, trata do único tipo de fé capaz de vencer o mundo, enquanto sistema regido pelo adversário.

Introdução:

Outro dia assisti uma reportagem sobre pessoas que se contaminaram com radiação nuclear. Os prejuízos causados por um acidente nuclear são indizíveis, pois, não se conhece ainda totalmente o espectro de ação de determinados agentes radioativos. Contudo, uma coisa chamou a atenção, o tempo que aquelas pessoas precisavam ficar isoladas para passar por uma espécie de desintoxicação. Só depois de inúmeros exames periódicos e algum tempo mais tarde poderiam voltar ao convívio com as demais pessoas e assim mesmo, sempre monitorados.

Enquanto cristãos vamos sendo contaminados quase sem perceber por agentes espirituais corrosivos, que são determinadas doutrinas que vão nos fazendo perder de vista os rudimentos da fé. Isto acontece desde os primórdios da igreja. Será que à semelhança daqueles que precisam passar por uma desintoxicação por causa da radiação sofrida, também nós não precisamos passar por uma desintoxicação espiritual por causa da “radiação” das doutrinas espúrias? Sejamos prudentes como os irmãos bereanos (Atos 16.11). Fica a reflexão!

A RELEITURA DO TEXTO EM APREÇO NOS LEVA A ALGUMAS VERDADES ACERCA DAS NOSSAS RAÍZES E PRODUZ UMA GRANDE DESINTOXICAÇÃO ESPIRITUAL:

1. Se crermos que Jesus é o Cristo, é porque nascemos de Deus, consequentemente, amaremos a Deus e ao seu Cristo – v.1: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama também ao que dele foi gerado”.

• Cristo = Enviado de Deus, Messias prometido, Salvador, Senhor, Ungido de Deus. Cristo é Aquele que é a Palavra viva que procede da boca de Deus. Aquele em cujas mãos estão todo o poder e todas as possibilidades. Aquele que é o Resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser. Aquele por meio de quem tudo que foi feito se fez. Sem Ele nada do que foi feito teria sido feito. Aquele que é o autor e consumador da nossa fé e o Sustentador de todas as coisas. Ele é o Mediador da Nova Aliança. Ele é o Grande Reconciliador do homem com Deus e por meio dele nos tornamos filhos de Deus. Ele é o Deus vivo que se fez carne e habitou entre nós!
• Mateus 16:13-18: “Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: "Quem os homens dizem que o Filho do homem é?”. Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas". "E vocês?”, perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? ". Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la”. A igreja de Deus é edificada sobre a verdade absoluta revelada pelo Senhor  e proferida pela boca do apóstolo Pedro, de que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, por isso as portas do inferno não prevalecerão contra ela!
• João 1:12-13: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus”. Por meio Dele nos tornamos filhos de Deus.

2. Se amarmos a Deus amaremos seus filhos e praticaremos os seus mandamentos. Para os nascidos de Deus os mandamentos dele não são penosos – VS.2,3: “Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados”.

•   João 14:15: "Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. Lucas 6:46: "Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?”.  1 João 4:20-21: “Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”. Amor aqui, fala do sacrificial chamado de ágape, e é credencial de crente fiel.

3. A fé no Cristo Vivo é a única, grande e eficaz arma que nos leva a vencer o mundo – VS.4,5: “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus”.

• Esta fé não é apenas teórica, mas experiencial e é geradora de frutos, como o arrependimento e o abandono do pecado, o amor aos irmãos e a obediência aos mandamentos do Senhor.
• 1 João 4:15: “Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus”. Esta confissão é produzida por um coração que crê. 1 Coríntios 15:57: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Esta fé é geradora de vitória sobre o sistema maligno. Romanos 8:37-39: “Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. João 6:28-29: “Então lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer? Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”.

CONCLUSÃO: O que este texto nos ensina?

1. Ouvimos tantas coisas em termos doutrinários, creio que é hora de parar e passar por um processo de desintoxicação espiritual. Voltemos ao genuíno alimento espiritual! Voltemos à Santa palavra de Deus!
2. Comecemos a nossa desintoxicação nos impregnando das verdades essenciais da Palavra de Deus.
3. O que dizemos nós acerca de Jesus? Cremos ser Ele o Cristo de Deus?
4. Esta fé que professamos no Cristo é apenas teórica ou experiencial, é geradora de frutos ou apenas árida, professada para compor uma religiosidade de aparência?
5. Se a nossa fé for uma fé viva no Cristo, é porque nascemos de Deus e se nascemos de Deus amamos a Ele e ao próximo. Praticaremos seus mandamentos, sem que isto represente um fardo para nós. Venceremos o mundo!

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 01.12.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.