domingo, 28 de abril de 2013

Sermão/Manoela Malta/O SACRIFÍCIO QUE DEUS REQUER DE NÓS: GRATIDÃO!

O SACRIFÍCIO QUE DEUS REQUER DE NÓS: GRATIDÃO!
“Oferece a Deus sacrifício de ações de graças!”
Salmo 50:14a


INTRODUÇÃO
Quantas vezes fizemos sacrifícios em nome do nosso amor ao Senhor? Doamos aos pobres, fazemos jejuns das nossas comidas preferidas, da TV e de tantas outras coisas como sacrifício oferecido a Deus. Vamos deixar uma coisa bem clara: não há problema algum com nenhum desses jejuns, eles são muito bem-vindos, por sinal, quando precisamos matar de fome a nossa carne que nos leva a fazer “o mal que não queremos”. Porém, eu gostaria de convidá-lo a pensar um pouco a respeito do sacrifício que Deus requer: o sacrifício de Gratidão.

O QUE É SACRIFÍCIO DE GRATIDÃO?
Sacrifício: remete a algo que traz em si uma dificuldade, uma abnegação, uma morte literal ou simbólica, um sofrimento.
Na palavra de Deus, vemos algumas passagens que falam em “Sacrifício de Gratidão” ou “Sacrifício de Ações de Graças” num contexto em que havia um sofrimento, como o salmista no Salmo 116, que fala de muitos sofrimentos pelos quais passou, ou como no Capítulo 2 de Jonas, onde o encontramos orando ao Senhor de dentro da barriga do peixe e ofertando a Deus um cântico de gratidão como sacrifício.

Ser grato a Deus quando tudo vai bem, não exige esforço, não exige coração contrito. Somos gratos a qualquer um que nos faz algo que alegre o nosso coração!

Mas, oferecer ao Senhor um “Sacrifício de Gratidão” significa elevar seu coração em gratidão no meio da dor, da tormenta, da angústia e fixar nossos olhos nos olhos do Cristo vivo que não nos desampara nunca.

Mas, por que devemos oferecer a Deus “Sacrifícios de Gratidão”? Por que não posso simplesmente sentar e chorar? Por que eu não posso simplesmente viver a minha revolta diante da dor ou da angústia que me acomete?

Podemos chorar, podemos perguntar a Deus o que está acontecendo, podemos espernear na presença de Deus como crianças que não conseguem ver a situação de forma macro. Mas nada disso, de maneira alguma, pode nos tirar do altar do Sacrifício da Gratidão.

VEJAMOS ALGUMAS DAS RAZÕES PELAS QUAIS DEVEMOS OFERECER A DEUS SACRIFÍCIOS DE GRATIDÃO:

1. Porque agrada ao Senhor (Salmo 50:7-15): Aqui, o Senhor fala de vários tipos de sacrifícios e ofertas que o homem pode fazer a Ele, mas que nenhuma delas consegue satisfazer o coração de Deus. Então, depois de discorrer sobre as ofertas que não tocam o coração de Deus, ele diz: “Oferece a Deus sacrifícios de ações de graças...”

2. Porque é um testemunho que glorifica/honra ao Senhor (Salmo 50:23a): “O que me oferece sacrifícios de ações de graças, esse me glorificará” ou, como diz na NVI: “Quem me oferece sua gratidão como sacrifício, honra-me”. Ser grato quando tudo vai bem não testemunha acerca da nossa fé. Mas, ser grato até quando tudo vai aparentemente mal e sofrido, é um testemunho de que nós sabemos em quem temos crido e que nossa paz não depende das circunstâncias, mas, depende do Senhor e Rei que governa todas as circunstâncias! Sacrifício de gratidão é um sermão vivo de fé e amor a Deus. Um coração grato não passa despercebido, ele transborda, ele contagia por onde passa. Ele grita: Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os lugares altos” (Habacuque 3:17-19).

3. Porque é um exercício de fé: “Fé é a certeza do que se espera e a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11:1).

Temos duas promessas que fortalecem nossa prática de Sacrifício de Gratidão e precisamos CRER nelas:

a) Jeremias 29:11: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”.
b) Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”.

Diante dessas promessas percebemos que por maior que seja a tormenta, o nosso Deus está agindo em nosso favor, para o nosso bem! Portanto, nossa gratidão sacrificial acontece no meio do sofrimento não porque gostamos de sofrer, mas porque sabemos em quem temos crido e que Ele é fiel para cumprir todas as Suas promessas! Porque sabemos que em todas as coisas Deus tem um propósito santo para forjar em nós o caráter de Cristo e trazer-nos para mais perto Dele.

4. Porque “a nossa tribulação produz para nós eterno peso de Glória, acima de toda comparação” (I Coríntios 4:16-17): Somos renovados de dia em dia através do peso de Glória que a tribulação produz para nós! Somos refinados por Deus e se estamos sendo refinados por Ele, significa que algum propósito o Senhor tem para nós!

Mas, o Sacrifício da Gratidão é tão difícil, como podemos conseguir, se muitas vezes o sofrimento nos convida apenas à murmuração?

TRAZENDO À MEMÓRIA O QUE NOS DÁ ESPERENÇA:
Que o Senhor, em todos os momentos das nossas vidas, nos ouviu, nos socorreu e nos livrou (Salmo 50:15 e Salmo 116:1-8).

CONCLUSÃO
Por que nós, cristãos, devemos oferecer a Deus Sacrifícios de Gratidão?
1. Porque agrada ao Senhor.
2. Porque assim estamos glorificando e honrando o nome do Senhor.
3. Porque exercitamos nossa fé e isso nos fortalece.

O que nos ajuda a conseguirmos oferecer a Deus esse Sacrifício de Gratidão?
Trazer à memória o que nos pode dar esperança: Nosso Deus não muda, Ele continua ouvindo o nosso clamor, nos dando livramento, nos conduzindo em triunfo e cooperando em todas as coisas para o nosso bem!

Manoela Malta

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/PEDINDO E AGRADECENDO SEMPRE!

PEDINDO E AGRADECENDO SEMPRE!
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. O Senhor é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido. Salva o teu povo e abençoa a tua herança; apascenta-o e exalta-o para sempre”. Sl. 28.7-9


Objetivo: Trazer encorajamento ao povo de Deus em suas lutas e ao mesmo tempo levá-lo à prática da súplica com ações de graças.

Ideia Central do Texto (ICT):
O salmo 28 mostra O salmista Davi mais uma vez numa situação difícil, pedindo socorro a Deus.
A razão do problema que o levou a clamar ao Senhor é desconhecida, mas envolve pessoas ímpias, dissimuladas, que fingem ser amigas e na verdade procuravam arruiná-lo.

Os versículos lidos encerram o salmo onde Davi ensina a prática da oração paciente, já acompanhada de ações de graças. O Senhor ouviu as vozes súplices do salmista v.6.

Introdução:
Como filhos de Deus, precisamos aprender a seguir pedindo e agradecendo sempre. Esta parece ser uma prática daqueles que confiam no Senhor, tanto no passado como nos dias atuais.

Temos falado muitas vezes sobre a fé e a esperança que andam juntas formando o que chamamos de confiança ou fé em ação. Os que confiam no Senhor não são envergonhados.

Em Jr. 17.7,8 diz: Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar frutos”.

Confiar no Senhor não significa apatia ou inação, mas a certeza que cada passo dado está debaixo da vontade de Deus. Por isso que o salmista estimula seus leitores a já agradecer mesmo antes da vitória ser visível.

Por causa dessa esperança viva o apóstolo Paulo em Fp. 4.6,7 diz: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo porém, sejam conhecidas diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.

Algo tem nos chamado a atenção nos últimos tempos, cada vez que lemos a Palavra de Deus: a incidência de atitudes de ações de graças naqueles que experimentaram um agir efetivo de Deus em suas vidas, bem como, o impacto dessa gratidão no coração do Pai celestial. Vivemos um tempo onde as pessoas se esquecem com muita facilidade dos agires de Deus nas horas difíceis. Não há palavra mais feia que ingratidão. Quando Jesus curou os dez leprosos, dos quais nove eram judeus, se admirou que só um estrangeiro (samaritano) tivesse voltado para agradecer -  Lc.17.17. Rendamos, pois, graças a Deus em tudo!

DAVI EXPERIMENTA ESSA CONFIANÇA VIVA E ENCERRA O SALMO FAZENDO ALGUMAS DESCOBERTAS:
  1. O Senhor é a sua força v.7 a:
  • Ele fortaleceu o salmista quando ele se achava sem coragem para o combate. A luta de Davi possivelmente era contra inimigos visíveis e o Senhor o assistiu em sua fraqueza. Quantas vezes nos sentimos assim: desanimados, sem combustível celestial para continuar as nossas lutas diárias? Em Deus somos fortalecidos para continuar a jornada. O Senhor tem sido a nossa força diante das demandas diárias, são muitas as dificuldades que nos cercam, no entanto ele tem se feito presente e precisamos declarar isso aos que estão à nossa volta. Que as nossas vitórias sejam credenciadas ao Senhor. Em Dt.8. 17, 18 esta idéia é ratificada, ali o Senhor diz assim ao seu povo:Não digam, pois, em seu coração: "A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza". Mas, lembrem-se do Senhor, do seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê”. (NVI). A nossa força e suficiência vem de Deus, tudo é dele, por ele e para ele. Davi nos revela a fonte de nosso fortalecimento. E o apóstolo Paulo ordena em Ef. 6.10 diz “Sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”.
  1. O Senhor é o seu escudo v. 7 b:
  • A proteção e a defesa que o salmista precisava vinha de Deus. Assim como o Senhor é a defesa, o esconderijo de todos os que o buscam em verdade. Há situações em que não nos resta saída nenhuma do ponto de vista humano, contudo, o Senhor é a porta, é a saída, é a possibilidade. Jamais vi alguém recorrer a ele com sinceridade de coração e voltar com as mãos vazias.
  1. No Senhor Davi confia v.7 c:
  • Confiar é mais que simplesmente ter fé. É fé em ação, fé que espera. Fé que se move, que sustenta, que alimenta e dá conforto àquele que recorreu ao Senhor. Davi sabe que do Senhor virá o socorro, por isso ele se alegra e louva o seu nome. A palavra da fé precisa ser internalizada em nossos corações a fim de gerar vida em nós, visto que fé é uma certeza daquilo que se espera, é a convicção de fatos que ainda não são vistos.
  1. Deus não fortaleceu apenas o salmista, mas é a força do seu povo escolhido v.8 a:
  • O salmista aqui chama atenção dos seus leitores para o fato de poderem contar com o Senhor sempre, em toda e qualquer situação. O mesmo Deus que agiu no passado age hoje. Busquemos ao Senhor.
  1. O Senhor é o refúgio salvador do seu ungido v.8 b:
  • Não há o que temer. Estamos escondidos em Cristo. Esse refúgio maravilhoso está à nossa disposição. Aqui o salmista encerra o salmo com uma oração pelo povo de Deus ele diz no v.9: Salva o teu povo e abençoa a tua herança, apascenta-o e exalta-o para sempre!”.
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Não importa o tamanho da situação que nos aflige. O Senhor sempre socorre os que nele se refugiam. Rendamos graças ao Senhor!
  2. O Senhor é força, escudo e refúgio dos seus escolhidos. Rendamos graças ao Senhor!
  3. Os inimigos estão sempre ao derredor esperando a nossa queda. Busquemos o Senhor, confiemos e esperemos nele. Rendamos graças ao Senhor!
  4. O Senhor é especialista em fazer caminhos na tormenta e transformar lamento em júbilo. Rendamos graças ao Senhor!
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 25.04.13 www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/ O MEU SOCORRO VEM DO SENHOR!

O MEU SOCORRO VEM DO SENHOR!
Salmo 121


Objetivo: Encorajar a igreja, sobretudo os abatidos a perseverar em sua confiança em Deus.

Ideia Central do Texto:

A ideia central deste salmo é a proteção de Deus sobre o seu povo.

A segurança para os que viajavam pelas perigosas estradas de Israel era algo preocupante. Os perigos eram muitos: o tempo frio ou quente demais, a escassez de água e a presença constante de salteadores. Tantos os peregrinos do passado quanto os de hoje precisam desesperadamente da proteção do Senhor!

Introdução:
Hoje vivemos em um mundo no qual a segurança está cada vez mais deficiente. O mal tem se tornado cada vez mais sofisticado e somos ameaçados e assolados de todas as formas. Como peregrinos de Deus, em nossa jornada por esta vida carecemos nos sentir seguros, porque os perigos que nos cercam são tão reais e ameaçadores quanto os enfrentados pelos peregrinos que viajavam pela região montanhosa de Israel, naqueles dias.

Deus é o nosso único refúgio e fortaleza, consolo bem presente nas tribulações.

Temos vivido dias de muitas angustias ante as circunstancias que se nos apresentam, as saídas para as situações difíceis ficam cada vez mais escassas. As pessoas anseiam por respostas para as tantas dificuldades que as assolam. São perdas irreparáveis, enfermidades graves, separações sem explicações, os relacionamentos ficam cada vez mais descartáveis. São tantos flagelos que não dá para descrevê-los todos. Contudo, é exatamente nessas horas quando tudo parece não ter saída que contamos com os infinitos recursos de Deus. Recorramos, pois, a ele!


A EXPERIENCIA DO SALMISTA APONTA PARA A ALGUNS PRINCÍPIOS:


1.    Precisamos aprender a olhar acima dos montes – vs. 1,2
·        Os apóstatas e os gentios confiavam nos “deuses” estranhos, adorados nos montes.
·        O povo fiel olhava e olha acima dos montes, para o Grande e Todo Poderoso Deus que criou os céus e a terra e tudo o que neles há.
·        Isto significa que o Senhor tem e sempre terá o controle soberano de todas as coisas. Ousemos confiar nele em todas as situações!

2.    O Senhor não dorme e está atento ao nosso sofrimento – vs. 3,4
·        O Senhor se preocupa com os nossos pés, isto significa que ele não quer que tropecemos, mas que façamos caminhos retos para os nossos passos para que não sejamos extraviados.
·        Mesmo quando dormimos Deus nos guarda, porque ele não dorme. Ele nos cerca pela frente e por detrás com alegres cantos de livramento.
·        No Sl 32.8 lemos: Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho”.

3.    O Senhor é o nosso abrigo seguro – vs. 5,6
·        Deus não está apenas sentado num alto e sublime trono, nos assistindo de longe; ele interage conosco e interfere sempre que for necessário. No Sl.34.7 diz: “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”.
·        Isto não significa que não passamos por dificuldades e aflições; quando ele permite tais situações, é para um fim proveitoso.

4.    Contamos com o cuidado amoroso do nosso Pai celestial – vs. 7,8
·        Não precisamos temer a nada, porque o cuidado amoroso de Deus está ao nosso redor.
·        O apóstolo Pedro em I Pe 5.7 diz: “... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade porque ele tem cuidado de vós”.
·        Quem pode se queixar da jornada quando o caminho nos conduz ao lar?”. Meditemos neste pensamento!

CONCLUSÃO: O QUE APRENDEMOS AQUI SOBRE A PRESENÇA E O CUIDADO DE DEUS PARA CONOSCO?

1.     Ele está continuamente adiante de nós, muito acima e além dos montes.
2.     Os olhos dele estão permanentemente sobre nós.
3.     A presença dele está junto de nós, nos guardando moral, física e espiritualmente.
4.     O cuidado dele está ao nosso redor em todo o tempo.

Aleluia, Amém! 18.04.13 www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado par fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.

domingo, 14 de abril de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/ O SENHOR CONFUNDE OS CRITÉRIOS E VALORES HUMANOS!

O SENHOR CONFUNDE OS CRITÉRIOS E VALORES HUMANOS!
I Co 1.26-31


Objetivo: Chamar a atenção da igreja para a vocação dos santos, bem como para o fato de que os critérios e valores de Deus são diferentes do mundo.

Idéia Central do Texto:
O texto em apreço procura chamar a atenção dos coríntios quanto a verdadeira vocação dos santos e aos critérios e padrões de Deus.

Enquanto o mundo atenta para os sábios, para os de alta posição social e financeira, nada disso tem importância para Cristo.

O mais incrível é que os métodos, critérios e valores de Cristo confundem os mais proeminentes do ponto de vista do mundo.

Introdução:
É comum hoje o culto a personalidades, mesmo no meio cristão, há os que se acham melhores, mais preparados. Percebemos que esta era uma inclinação antiga. Jesus não pode sair do foco de nossa visão e ele não divide a sua glória com ninguém.

Os coríntios eram jactanciosos, vaidosos (I Co 4.6,18, 19; 5.2). No entanto, a vanglória pessoal não está no rol dos propósitos do Evangelho da graça.

Deus não se impressiona com as nossas exterioridades, nem com todos os nossos títulos acadêmicos que possamos ter.

O próprio texto revela que não foram muitos, os chamados dentre os poderosos e de nobre nascimento. Na verdade, foram bem poucos aqueles, que tinham uma cultura respeitável ou uma situação financeira privilegiada. A começar pelo próprio colegiado apostólico formado em sua maioria por homens incultos. O Senhor sempre teve uma predileção toda especial por aqueles que eram considerados imprestáveis e rejeitados pelo mundo. É assim que Deus faz: confunde o critério e os valores dos homens.

PAULO PROCURA LEMBRAR OS SEUS “FILHOS ESPIRITUAIS” EM CORINTO QUE ELES FORAM ALCANÇADOS POR PURA GRAÇA DE DEUS:

1.      Eles não poderiam esquecer que foram chamados por Deus apesar deles – v.26: “Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento”.
·         Eles deveriam lembrar que não eram sábios, nem poderosos, nem nobres. Nenhuma obra meritória havia neles. Contudo, Deus os chamou apesar disso. Havia naquela época uma tendência na igreja de Corinto a partidarismos e de culto a personalidades, semelhante ao que acontece hoje. I Co 3.1-9. A vocação e identidade do santo de Deus é ser vaso, para ser usado quando e como ele quer. O próprio Paulo é um exemplo de alguém que mesmo tendo sido um luminar dentro do judaísmo, não se envergonhava de ter perdido tudo por amor a Cristo.  Fp 3.7-9. No Reino de Deus não há lugar para estrelismos humanos, porque a única Estrela é Jesus Cristo. Tudo o que somos, temos e fazemos é para glorificá-lo.
2.      Eles não poderiam esquecer que apesar deles, Deus os usaria para a sua excelsa glória  – VS. 27-29: “Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele”.
·         Eles foram chamados para serem os mais estranhos instrumentos de Deus. Aquilo que para o mundo é imprestável, para Deus é precioso e útil. Deus escolheu propositalmente as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios. Ele escolheu as coisas fracas para envergonhar as fortes. II Co 12.10. E Ele escolheu as coisas humildes e desprezíveis e aquelas que não são para reduzir a nada as que são. No v. 19 diz: “Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos”.  A própria mensagem da cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Ver I Co 1.20-25. O Senhor na sua soberania usou homens iletrados para impactar o mundo com a sua Palavra de vida. Por que será que o Senhor usa valores e critérios tão estranhos? O v. 29 responde essa questão: “a fim de que ninguém se glorie na presença do Senhor”. Ser pequeno, ser humilde, não ter títulos, nem nobre nascimento não é defeito nem vergonha. Alias, a Bíblia como fonte inesgotável de sabedoria nos ensina isso através de pequenos e insignificantes animais em Pv 30.24-28: “Há quatro coisas mui pequenas na terra que, porém são mais sábias que os sábios: as formigas, povo sem força; todavia, no verão preparam a sua comida; os arganazes (coelhos), povo não poderoso; contudo, fazem a sua casa nas rochas; os gafanhotos, não têm rei; contudo, marcham todos em bandos; o geco (lagartixa), que se apanha com as mãos; contudo, está nos palácios dos reis”. Com as formigas aprendemos a poupar para os dias difíceis; com os arganazes aprendemos a nos defender, nos abrigando na Rocha que é Jesus; com os gafanhotos aprendemos a trabalhar em equipe, porque ninguém faz nada sozinho; e com o geco aprendemos a ser úteis (as lagartixas comem as moscas e os insetos causadores de enfermidades). Assim, mesmo sendo insignificantes, Deus os usa para nos ensinar lições preciosas. Se Deus usa esses animais quanto mais a cada um de nós!
3.      Eles também não poderiam se esquecer de trazer à memória tudo que receberam de Deus – vs.30,31: “É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: Quem se gloriar, glorie-se no Senhor".
·         Os que receberam a Cristo como Senhor e salvador e tiveram seus corações regenerados pelo Espírito de Deus, também foram capacitados para a sua obra. Cada um permaneça na vocação a que foi chamado por Deus. Cada um tem um papel único no reino de Deus. Cada um de nós é precioso para Deus porque foi chamado para glorificá-lo através da nossa vocação que é ser instrumento em suas mãos. O Senhor fez todas as coisas esplendidamente. Ele é a grande força motriz que aciona seus instrumentos, por mais insignificantes que possam parecer, para realizarem a sua obra sobre a terra. Jesus se tornou para nós: sabedoria, justiça, santificação e redenção – Cl 2.3; II Co 5.21; Jo 17.19; Rm 3.24; tudo vem dele, é por ele e para ele – Rm 11.33-36. Portanto, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor– v.31; II Co 10.17; Jr 9.24

CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
1.       A maior das vocações do santo de Deus é ser instrumento em suas mãos. O instrumento é um agente mecânico na execução de qualquer trabalho e precisa de uma mão que o utilize. Na oficina de Deus tem o instrumento certo para cada tipo de obra a realizar. Portanto, nos alegremos em sermos instrumentos e canais nas mãos do nosso Deus.
2.       O instrumento não tem vontade própria, ele se deixa usar pelas mãos que o maneja.
3.       Não se super valorize como instrumento. Ao Senhor toda honra e toda glória!
4.       Lembre-se: o critério de escolha de Deus é diferente do homem. Ele usa as coisas loucas, fracas, humildes e desprezíveis para envergonhar os sábios e os fortes, e para reduzir a nada os que pensam ser grande coisa.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 14.04.07  www.ocolodopai.com  
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/ DAS PROFUNDEZAS, CLAMEMOS AO SENHOR!

DAS PROFUNDEZAS, CLAMEMOS AO SENHOR!
Salmo 130


Objetivo: Levar encorajamento aos que se encontram em vales profundos.

Ideia Central do Texto (ICT):
O salmo 130 é um dos salmos penitenciais, está também no rol dos cânticos de romagens, que era o hinário de bolso dos israelitas. Esses cânticos sobre variadíssimos assuntos eram entoados em suas peregrinações para Jerusalém para adorar ao Senhor.

A idéia central aqui é o clamor contínuo de alguém que se encontra em um profundo abismo interior, mas que invoca o Senhor e é ouvido por ele. Muitos estão experimentando isto em nosso meio!

Introdução:
Estamos vivendo em um tempo em que não é incomum encontrarmos pessoas abatidas, vivendo em verdadeiros abismos emocionais. O que tem levado essas pessoas a experimentarem tais estados de alma? As razões são múltiplas, mas não queremos entrar no mérito dessa questão.

O texto lido nos mostra a realidade desse problema, sobretudo, no meio do povo escolhido. E é precisamente aqui que muitos em nosso meio experimentam o aparente silêncio de Deus. Como vencer tais vales? A resposta é uma só: Buscando ao Senhor com absoluta sinceridade de coração e nos dispor a fazer o que ele ordena em sua Santa Palavra. Quando o buscamos em verdade, com uma disposição obediente, ele nos ouve e opera as mudanças que são necessárias em nossas vidas. Foi isso que o salmista fez e nós precisamos aprender a fazer.

Antes de olharmos para o salmo mais profundamente, gostaria de lembrar que muitos servos de Deus experimentaram momentos nos quais se sentiram abandonados por Deus, como se estivessem no fundo de um abismo. Gostaria também de lembrar que não estamos falando daquela depressão patológica que muitos têm e por puro preconceito não procuram um psiquiatra e se recusam a tomar remédios, mas daquelas situações ou momentos depressivos, até podemos chamar assim, que qualquer um de nós está sujeito a experimentar.

Vale lembrar que os servos que experimentaram esse sentimento, não estavam em pecado, mas fazendo a vontade de Deus. Aprendemos aqui, que estar no centro da vontade de Deus não nos isenta de atravessarmos vales sombrios.

Em Mateus 26.38 – Encontramos Jesus dizendo: “Minha alma está profundamente triste; até a morte”; em Números 11.15 – encontramos o legislador Moisés pedindo ao Senhor que o mate de uma vez, tal era o seu fardo; em Jeremias 20.14-17 – O profeta amaldiçoa o dia do seu nascimento; em I Reis 19.4  – Elias pediu para si a morte; em Jó 17.13-15 – o velho sofredor nada mais espera da vida; e quando chegamos em II Coríntios 1.8 – encontramos o apóstolo Paulo falando da natureza da tribulação que ele enfrentou na Ásia, ao ponto de desesperar da própria vida. Todas essas situações e outras tantas foram vividas por servos de Deus de grande envergadura espiritual. O autor deste salmo também viveu um momento assim.

OLHANDO PARA EXPERIENCIA DO SALMISTA PERCEBEMOS QUE ELA APONTA PARA SITUAÇÕES QUE TAMBÉM EXPERIMENTAMOS:
  1. A incômoda sensação de abismo – VS. 1, 2:
  • A sensação no vale é de morte, de sepultura. A Bíblia diz que somos levados a morte o dia todo. A situação aqui retrata a imagem de alguém que se encontra no fundo de um abismo clamando ao Senhor. Podemos clamar ao Senhor dos abismos que encarceram a nossa alma. São abismos de medo, de desesperança, de profunda perplexidade diante da realidade caótica à nossa volta, de rejeição familiar, de derrota, de apatia, de depressão, de pecados dos quais não conseguimos nos libertar e até mesmo de situações que nos tiram o chão, que são aquelas mudanças inevitáveis pelas quais passamos. Ciclos que se completam e outros que se iniciam e que embora não sejam maus em si mesmos, nos assustam. Toda mudança assusta! Quantas vezes passamos por pequenas mortes em nosso dia a dia! Não importa o que nos levou ao abismo, desde que busquemos ao Senhor com sinceridade de coração, num clamor contínuo e com o desejo de mudar de vida, só aí, seremos ouvidos e acudidos. Deus não se agrada de mentiras ou hipocrisia. Por isso nossas orações devem ser absolutamente sinceras. Na verdade, essas situações têm o propósito de nos puxar para baixo, mas Deus nos criou para as alturas. Por isso somos comparados em Is. 40.30 com águias do Senhor.
  1. A espera pelo alento do céu – VS. 3,4:
  • Precisamos nos livrar da ação devastadora e também do registro do pecado que tenazmente nos assedia e irmos à presença de Deus rasgando o nosso coração, confessando a ele o nosso pecado. Quando tomamos posse desse perdão de Deus toda culpa nos é tirada e um estado de leveza é experimentado.  Temos perdido a capacidade de nos arrepender e confessar pecados. Os olhos do povo de Deus têm secado e grandes têm sido os prejuízos espirituais dessa falta de quebrantamento. Confessemos nossos pecados, busquemos o perdão do Pai Celestial. Se a situação à nossa volta não muda, mudemos nós! Deus é rico em misericórdia e concede seu perdão por meio de Cristo Jesus a sua graça encarnada. No Sl 32.1 o salmista diz: “Bem- aventurado aquele, cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto”.
  1. O desejo que amanheça e se veja a luz – VS. 5,6:
  • O salmista agora nos transporta para as torres de vigia, onde os guardas aguardavam ansiosos pelo amanhecer. A luz além de dissipar as trevas tem a finalidade de revelar os inimigos. Aguardamos ansiosos que o dia amanheça para nós. Ansiamos pela vinda do Senhor! Mesmo sendo esse acontecimento, algo iminente, não sabemos quando se dará, precisamos andar na Luz, que é o próprio Cristo vivo. Como também, ser luz para os que estão à nossa volta. Cabe a nós não permitir que o pecado com todos os seus espectros e tentáculos nos arraste para as profundezas. Em nossa indolência espiritual, deixamos que tantas coisas nos aprisionem, que tantas ataduras nos amarrem. Precisamos acordar dessa triste realidade. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã – Sl. 30.5 b
  1. Um anseio por liberdade – VS. 7,8:
  • Por último, o anseio do salmista é a sua completa libertação. Aqui, ele evoca, traz à memória os feitos de Deus no passado. O Senhor é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Nele não há variação ou sombra de mudanças. Precisamos enquanto servos de Deus aprender a olhar as bênçãos já recebidas e as poderosas intervenções do Senhor em nossa própria vida. Essa prática nos ajuda a revigorar o ânimo e a vontade de lutar e vencer! Como cristãos já alcançamos a liberdade, por que nos temos deixado enredar em outros jugos de escravidão? Aprendamos a gozar da liberdade dos filhos de Deus! Gl. 5.1

CONCLUSÃO: O que aqueles que buscam ao Senhor encontram?
  1. O Senhor nos ouve quando clamamos a ele mesmo que pareça distante e alheio às nossas súplicas.
  2. O Alento que tanto necessitamos está a caminho. Experimentaremos um novo recomeço.
  3. Por mais difícil que seja a escuridão da nossa noite, vai amanhecer.
  4. Ergamos as nossas cabeças porque a nossa redenção se aproxima.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 10.04.13 - www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus. 

domingo, 7 de abril de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/FIDELIDADE AO SENHOR É PRERROGATIVA DE GRANDES VITÓRIAS!

FIDELIDADE AO SENHOR É PRERROGATIVA DE GRANDES VITÓRIAS!
Salmo 18:28-45


Objetivo: Ministrar a igreja sujeição, fidelidade e obediência a Deus, pois só assim será possível alcançar vitória sobre os adversários.

Idéia Central do Texto:
Este salmo de Davi é um cântico de triunfo, louvor e gratidão ao Senhor. É uma grande celebração em testemunho por todas as vitórias dadas pelo Senhor sobre os seus inimigos. Assim, o Cântico mescla louvor, gratidão e testemunho. Sempre tributando ao Senhor toda honra e toda glória.
A mensagem trazida aqui chama a nossa atenção para a necessidade de uma sujeição sincera ao Senhor. Fidelidade é fé mais obediência. É também inegociável, foi assim no passado é assim hoje. Aliás, graça de Deus não nos isenta de obedecê-lo, muito pelo contrário, nos capacita a fazer a sua vontade. Em Gálatas 5.1, 13 o apóstolo Paulo diz: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”.
O salmo tem ao todo 50 versículos, vale a pena lê-lo todo em atitude reverente e responsiva de fé e adoração.
Hoje falaremos apenas sobre os vs. 28-45 que têm como ideia central a obediência e sujeição em fidelidade ao Senhor como chave de vitória na vida dos seus eleitos.

Introdução:
Os anos que antecederam a coroação de Davi, que já havia sido escolhido e ungido foi um tempo de preparação. Ele atravessou desertos e vales áridos, se escondeu em cavernas, se refugiou em terras estranhas, enfrentou gigantes e exércitos inteiros de opositores, contudo aquele era um treinamento de Deus para algo maior. Ele seria rei de todo o Israel.
O Senhor é especialista em nos preparar para aquilo que ele tem para nós. O Senhor não pula etapas quando o que está em jogo é a nossa preparação e capacitação e ele é implacável no seu intento, até que estejamos prontos. Foi assim com os servos do passado e é assim hoje.
Quanto mais endurecemos o nosso coração para o que Deus quer nos ensinar, mais tempo passaremos no vale e nos desertos. No entanto, todas as pessoas que frequentaram a escola de preparação de Deus que são os vales e os desertos da vida aprenderam a erigir altares ao Senhor. Altar é lugar de sacrifício, de despojamento, de esvaziamento, de entrega, de rendição, lugar de morte.
No deserto, estamos apenas nós e Deus, mais ninguém. Ali precisamos aprender a nos render. Levar ao altar do sacrifício nossas vontades e desejos. Deus quer que nos esvaziemos para que ele possa nos encher.
A shekinnah de Deus não ocupa o mesmo lugar que o “velho homem” com as suas velhas práticas malignas.

AQUI NESSE TRECHO DO SALMO DAVÍ NOS LEVA A PERCEPÇÃO DE ALGUNS PRINCÍPIOS QUE GOSTARIA DE COMPARTILHAR:

1. Obediência e fidelidade geram testemunho - recebemos da luz que vem de Deus e nos tornamos luz para os que estão à nossa volta – v.28:

*Paulo falando aos filipenses diz que precisamos ser luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta. Será que temos sido? O Senhor derrama luz em nossas trevas, mas muitas vezes sofremos de um tipo de miopia espiritual que tem nos impedido de ver essa luz resplandecer em nossas vidas. Muitos têm andado por caminhos contrários à vontade de Deus achando que não estão sendo vistos, mas a Luz do Senhor é especialista em desmascarar pecados ocultos. Jesus disse em Mt 6.22, 23: São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se porém os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”. Obediência a Deus e sujeição à sua vontade manifesta através de sua Santa Palavra, traz luz às nossas trevas. Quando nos exercitamos na obediência e não resistimos ao trabalhar do Senhor certamente experimentaremos um fluir generoso de suas bênçãos sobre nós.

2. Quando recebemos essa luz somos capacitados para fazer coisas fora do nosso alcance natural – um só com Deus é maioria vs.29-34; 37-41:

*Quando nos sujeitamos a Deus, somos visitados com as estratégias e capacitações celestiais, bem como com o discernimento que necessitamos para prevalecer contra os ataques do adversário. A Palavra do Senhor é perfeita e provada. Aqui, o Senhor mais uma vez nos desafia a fazer aquilo que a sua palavra ordena como caminho perfeito para os nossos passos. Davi teve essa percepção já no final de sua vida, quando olhou para trás e viu os erros e acertos. Cada erro e tropeço se deram exatamente quando ele estava fora da vontade de Deus. É exatamente aqui que muitos perdem o rumo, pois deixam que o desespero os aconselhe e acaba indo buscar fora do Senhor o que só ele tem para dar. O Senhor aperfeiçoa o caminho do obediente. Dá-lhe a ligeireza das corças para saltar montanha acima e ainda adentrar o território inimigo, saquear o seu despojo e libertar os cativos em nome de Jesus.  No entanto os pés que correm atrás de outros deuses de forma contumaz e obstinada sem arrependimento, tropeçam sem ter quem os levante.

3. Precisamos olhar para a salvação como um escudo – vs. 35,36:

*Paulo em Efésios associa a salvação com um capacete e Davi com um escudo. Escudo ou capacete falam de proteção. Os salvos, escolhidos de Deus recebem a cobertura do sangue de Jesus Cristo, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.  Esse sangue é uma blindagem santa sobre os eleitos de Deus. O Senhor nos protege e alarga nossos caminhos para que nossos pés não vacilem. Ele mesmo está ao nosso redor como um muro de fogo.

4. Quando andamos em fidelidade, somos livrados dos inimigos que nos assolam – o Senhor coloca terror no coração dos que nos oprimem vs.42-45:

*Em Dt 2.25 o Senhor diz: Hoje começarei a meter terror e o medo de ti aos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão”. O próprio Senhor vem lutar por nós quando lhe obedecemos às ordenanças. O inimigo vem contra nós por um caminho e por sete ele foge de nós. O Senhor ainda fará “que o inimigo nos dirija súplicas no dia da calamidade e no tempo da aflição”.

Conclusão: O que aprendemos com Davi neste salmo?
  1. Deus está requerendo do seu povo unidade, obediência, fidelidade e rendição à sua soberana vontade. Fomos chamados para ser luz.
  2. Um coração dividido que serve ao Senhor e a outros deuses não alcançará nada dele. O Senhor não divide a sua glória com ninguém. No entanto, em fidelidade ao Senhor poderemos desbaratar exércitos e saltar muralhas porque um só com Deus é maioria.
  3. Quando estivermos nele e ele em nós, pediremos o que quisermos e assim será feito em nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador! A salvação para nós é capacete e escudo.
  4. O Senhor luta as batalhas dos fiéis e coloca terror no coração dos nossos adversários.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 07.04.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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